ANÁLISE DO ENSINO DE QUIMICA EM ESCOLA DE REDE PUBLICA E PRIVADA NO MUNICIPIO DE BATALHA- PI

ISBN 978-85-85905-10-1

Área

Ensino de Química

Autores

Ferreira de Castro, N. (UESPI) ; e Silva Alves, P. (UESPI) ; Pereira de Sousa, L. (UESPI) ; Karenina Bacelar Santana, P. (UESPI) ; dos Santos Lima, M. (UESPI) ; Gonzaga Sousa, H. (UESPI)

Resumo

A química possui uma grande importância na vida dos discentes, por está presente em todo momento, porém, os estudantes têm uma visão errada dessa ciência, acreditando ser uma matéria sem interesse e de difícil compreensão. Nota-se que um dos motivos para isso é o fato de que o ensino dessa matéria, em muitos casos, é realizado de forma mecânica, o que desestimula o seu aprendizado e, conseqüentemente, o seu aproveitamento. Contudo o presente trabalho teve por finalidade analisar o ensino de química no ensino médio em escola de rede publica e privada no município de Batalha- PI.

Palavras chaves

Ensino Público; Rede Privada; Ensino de Química

Introdução

Tem-se constatado, nos últimos anos, significativas diferenças nos resultados das avaliações a favor dos estudantes brasileiros de escolas privadas em relação aos de escolas públicas baseadas no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e no Programme for International Student Assessment (PISA). Isso pode estar refletindo, tanto a fuga da classe média do ensino público, que busca nas escolas particulares um sistema de ensino mais eficiente, como o maior acesso à educação pública das famílias mais carentes. (AAKVIK, 2001) Não obstante, a química muitas vezes tem sido vista pelos alunos como uma inimiga, pois não conseguem compreendê-la, não a entendem, e na maioria das vezes culpam os professores por toda essa impressão negativa frente à disciplina, pois alguns professores tornam a aula e, por conseguinte, a química como algo incompreensível e cansativo. (ROSA, 2008) Diante de tais fatos, as aulas de química têm que ser mudadas, a partir da implantação de novos métodos que despertem o interesse dos alunos, tornando o ensino de química agradável ou mais interessante. (CARRERI, 2007). O aprendizado de Química depende de muitas variáveis, como o lúdico que pode propiciar ao aluno um interesse e uma motivação pelos conteúdos de Química de maneira a facilitar a sua compreensão. (DARON, 2012)

Material e métodos

Foi realizado no período de Julho, nas salas de 1º, 2º e 3º ano do ensino médio de uma escola de rede publica e em outra de rede privada no município de Batalha- PI uma entrevista com os alunos referente ao ensino de Química em suas escolas, abordando nessas entrevistas perguntas como: Como você qualifica o ensino de Química em sua escola? ; Que métodos seu professor utiliza em sala de aula? ; Qual a sua maior dificuldade nessa matéria? ; Quais os fatores que influenciam no aprendizado? , dentre outras perguntas. Após a realização das entrevistas verificou onde se encontrava os maiores problemas e dificuldades dos alunos em química em ambas as escolas.

Resultado e discussão

Foi realizada primeiramente a entrevista na escola de rede privada que apresenta sala de aulas pequenas com poucos alunos, onde após a análise das respostas recebidas as maiores reclamações foram o fato de ser uma aluna monótona tornando-se uma aula chata, a falta de didática, a não utilização de novas metodologias como brincadeiras. Em seguida foi realizada na escola de rede publica demonstrando uma realidade diferente em relação ao ambiente escolar, com salas de tamanho mediando e grande quantidade de alunos onde de acordo com as respostas dos alunos um dos fatores que mais influenciam no aprendizado foi o ambiente em sala de aula, ou seja, salas lotadas alem da falta de laboratório, de aulas mais interessantes e dinamizadas, melhores materiais didáticos. Em geral a qualificação do ensino de Química tanto pelos alunos de escola privada quanto de rede publica mesmo diante as diferenças qualifica-se como um péssimo ensino, isto se dá pelo fato de que em escolas de cidades interioranas os professores não apresentarem uma formação adequada para o desempenho e desenvolvimento dessa disciplina em sala de aula, ou seja, não apresenta uma boa didática, o que ocasiona a falta interesse dos alunos pela matéria. Contudo a realidade do ensino de Química não se diferiu de forma demasiada com a comparação das escolas da referida localidade, isso por que o professor não desenvolve trabalhos atraentes acarretando a evasão das aulas, pois o aluno sente a falta de compromisso com o que está sendo oferecida, como atividades que o destacam a importância de inovação da aula com a utilização de novas metodologias como aulas dinâmicas, jogos, o lúdico como método de ensinar dito pelos alunos.

Figura 01:

Representa a sala de aula da escola de rede publica em Batalha- PI.

Conclusões

Portanto, ao analisar o ensino de Química na rede publica e privada no município de Batalha, foi notória a ineficiência no ensino dessa matéria de acordo com as entrevistas realizadas. A partir disso pode-se perceber que a realidade do ensino mesmo diante as diferenças escolares se manifesta de forma parecida, o que torna de suma importância à implantação de novas metodologias nessas escolas pelos professores a fim de tornar as aulas mais atrativas, alem de despertar o interesse nos alunos favorecendo um melhor ambiente escolar.

Agradecimentos

Agradeço a DEUS, a meus pais e escolas por disponibilizarem o espaço para o estudo.

Referências

AAKVIK, A. Bounding a matching estimator: the case of a Norwegian training program. Oxford Bulletin of Economics and Statistics, v. 63, n. 1, p. 115–143, 2001.

CARRERI, A, V. Cotidiano escolar e políticas curriculares: táticas entre professores consumidores. 2007. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2007.

DARON, Érika. O Lúdico como Estratégia de Motivação e Aprendizagem de Química Orgânica no Ensino Médio. 2012. 17 f. Trabalho de Conclusão de Curso, no Curso de Pós-graduação de Metodologia do Ensino de Biologia Química da Faculdade Internacional de Curitiba. FACINTER, 9-2012, Cuiabá, MT, 2012.

ROSA, M. I. P.; ROSSI, A. V. Educação química no Brasil: memórias, políticas e tendências. Campinas: Átomo, 2008.

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