Feira de ciência, com abordagem em impactos ambientais, saúde e meio Ambiente da cidade de Araguaína.

ISBN 978-85-85905-15-6

Área

Ambiental

Autores

Macêdo, L.P.R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Costa, K.J.C.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Alves, M.R.A.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Paiva, J.A.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS)

Resumo

A Feira de Ciências é uma ferramenta importante para desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, que proporciona a contextualização dos temas, utilizando-se de diversos artifícios para aquisição de aprendizagem significativa. Sendo que o objetivo deste trabalho elaborado pelo PIBID é, implantar junto ao calendário acadêmico do colégio a Feira de Ciências, para que se torne uma atividade educacional extraclasse. Procurando envolver atividades que proporcionassem aos educandos a elaboração de trabalhos envolvendo pesquisa investigativa. As atividades realizaram-se no Colégio Estadual Paulo Freire do ensino Médio de Araguaína-TO. A Feira de Ciência cujo título, Impactos Ambientais: Saúde e meio Ambiente na cidade de Araguaína, foi feita com os discentes do 2º Ano do ensino médio.

Palavras chaves

feira de ciência; meio ambiente; aprendizagemsignificativa

Introdução

Sendo que o objetivo deste trabalho elaborado pelo PIBID é, implantar junto ao calendário acadêmico do colégio a Feira de Ciências, para que se torne uma atividade educacional extraclasse. Procurando envolver atividades que proporcionassem aos educandos a elaboração de trabalhos envolvendo pesquisa investigativa. O evento possibilitou que todos os envolvidos no fato socializassem seus saberes, que os Pibidianos se inserissem efetivamente na escola e que os alunos ampliassem, entre outras habilidades, a criticidade, a autonomia e a oralidade. Por conseguinte, a Feira de Ciências caracterizou-se um incentivo à investigação científica, que pode ser empregada para ampliar habilidades, e que os alunos pesquisassem e expusessem seus saberes, promovendo a participação no processo de construção do conhecimento. Como resultado observou-se entre os discentes criatividade na troca de informações, desenvoltura e o reconhecimento do trabalho do outro como complemento para estruturação dos subtemas. Neste sentido observou-se entre os discentes, aprendizagem do conteúdo que estava sendo explanado, pensamento crítico, autoconfiança, estímulo à reflexão. Em síntese a Feira de ciência trabalhou a pluralidade de saberes, diferentes formas de ver e interpretar o temas e os subtemas solicitados, neste sentido a feria contribuiu para educar nossos alunos a conviver os diferentes diálogos de saberes trabalhando informações a respeito de sua região, afim de proporcionar um olhar particular em relação aos acontecimentos que o acercam.É importante trabalhar a feira de ciências na perspectiva da relação entre as experiências dos alunos, realidade vivenciada interligada com os conteúdos estudados na escola, proporcionando uma aprendizagem significativa.

Material e métodos

As atividades foram realizadas com os alunos do 2º Ano do ensino médio do turno tarde e amanhã no Colégio Estadual Paulo Freire Araguaína-TO. A feira foi realizada no dia 22 de novembro de 2014. O tema da feira foi determinado em reunião do grupo PIBID, e posteriormente apresentada para os alunos no colégio e solicitados a eles que desenvolvessem subtemas ao tema explanado, onde os bolsistas orientaram os alunos aos possíveis tópicos que teriam que ser pesquisados e desenvolvidos. Por conseguinte, dividimos cada sala em subtemas, que seriam responsáveis por gerar projetos que contemplassem de várias formas a temática. Desse modo, os desenvolvimentos dos projetos envolveram o período de 27/10 a 17/11, sempre no período vespertino, com duração de quatro horas cada explanação sobre os conteúdos envolvidos em cada projeto. Assim, os temas retratados foram poluição das águas, poluição dos solos, poluição atmosférica, doenças tropicais da região Araguaína Tocantins e desmatamento. Os alunos forma orientados pelos bolsistas do PIBID a utilizarem formas diferenciadas de apresentação dos conteúdos, neste sentido o grupo discutiu as várias metodologias que poderiam ser utilizadas como: maquetes, vídeos, painéis, coleções, dentre outras metodologias, e tendo como pensamento principal contextualização dos temas retratados.

Resultado e discussão

Os trabalhos desenvolvidos para a Feira foram inicialmente acompanhados e corrigidos pelo professor supervisor do programa vinculado ao colégio, pelo coordenador do PIBID de Química vinculado à UFT, e pelos bolsistas do PIBID, que levaram em consideração como ponto fundamental à inovação, dando preferência à criatividade, o conhecimento que foi adquirido a respeito dos conteúdos explanados. Os projetos que foram desenvolvidos e geraram material didático, permaneceram na escola para serem utilizados pelos professores quando necessário. Cada sala de aula envolvia um subtemas, sendo que a mesma apresentava vários projetos que utilizavam de metodologias distintas para explanar sobre a temática em seus vários aspectos sejam, sociais ou tecnológicos, neste sentido os projetos apresentaram um caráter interdisciplinar, pois no desenvolvimento das temáticas os alunos perceberam a interligação dos seus respectivos projetos e as demais áreas de ensino além da química. Os projetos apresentados passaram por avaliação do supervisor e bolsistas do programa durante a feira, onde foram observados em: interesse na organização, criatividade, domínio do conteúdo e estrutura do projeto que envolvia introdução, justificativa, objetivo. Esta avalição gerou nota na disciplina de química, sendo relevante, pois os alunos participantes envolveram-se no projeto durante um tempo de dois meses, onde foi possível acompanhar o desenvolvimento de cada grupo. Neste aspecto o tempo de trabalho junto com os grupos foi fundamental no processo de orientação para os bolsistas do programa, assim como também pôde-se acompanhar a leitura, autonomia, e formação do conhecimento por parte do alunado.

Conclusões

A ação do grupo PIBID-Química-UFT junto a Escola CEM Paulo Freire propiciou um ambiente que promoveu reflexões e discussões acerca dos temas explanados, visto de uma perspectiva interdisciplinar e enriquecedora, destacando a contextualização como ferramentas fundamentalmente importantes no processo de ensino e aprendizagem da disciplina de Química e suas correlações com as demais áreas do ensino. Em síntese, observamos que a Feira de ciências foi bem organizada e desenvolvida, possibilitando alunos serem sujeitos ativos na construção de seus conhecimentos.

Agradecimentos

Agradecimento a capes

Referências

GODIM, M. S. C.; MÓL, S. Saberes populares e ensino de Ciências: possibilidades para um trabalho interdisciplinar. Química Nova na Escola. Química e Sociedade. 30 v, n. 30, nov. 2008. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/02-QS-6208.pdf>. Acesso em: 15 março 2015.
GÓES, Joana e BAROLLI, Elizabeth. A Feira de Ciências: O grupo de professores e a sustentação de uma proposta curricular, (SD). Disponível em: Acesso em: 22 fervereiro 2015.
MANCUSO, R. Feira de Ciências: produção estudantil, avaliação, conseqüências. Contexto Educativo Revista Digital de Educación y Nuevas Tecnologías, Buenos Aires, v. 6, n. 1, p. 1-5, 2000.
NETTO, Luíz F. Feira de Ciências. Disponível em: Acesso em: 29 março 2015.

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