FEIRA DE CIÊNCIAS COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE QUÍMICA.

ISBN 978-85-85905-15-6

Área

Ensino de Química

Autores

Souza Silva, J. (IFG- CAMPUS URUAÇU) ; Maria Gonçalves, A. (IFG- CAMPUS URUAÇU) ; D. Guimarães, R. (COLÉGIO EST. DR SEBASTIÃO GONÇALVES DE ALMEIDA)

Resumo

As Feiras de Ciências são uma oportunidade de divulgação e aproximação das ciências, uma vez que as atividades envolvidas aliam teoria e prática, permitem a socialização dos alunos e a interação com a comunidade escolar. Nessa perspectiva, o projeto PIBID-IFG-Câmpus Uruaçu, do curso de Licenciatura em química, teve como objetivo promover uma ação na Feira de Ciências da escola parceira. O projeto intitulado como “PROTEÍNAS PRA QUÊ? A QUÍMICA QUE DÁ GOSTO DE APRENDER”. Durante o mês antecedente a realização da feira houve reuniões semanais, para formação dos alunos participantes, testes e preparação dos materiais que seriam utilizados na realização da mesma. O minicurso foi ofertado a toda comunidade buscando conscientizar sobre as dietas ricas em proteínas, aliado ao conhecimento químico.

Palavras chaves

Feira de Ciências; Ensino de Química; Proteínas

Introdução

O ensino de Química é um grande desafio para os professores, pois existem conteúdos abstratos e complexos que o tornam de difícil compreensão. Aliado a esses fatores tem a metodologia predominante, que não é uma das melhores para o ensino de química. Boa parte dos professores não procura alternar as aulas tradicionais com outras metodologias mais atraentes e eficientes que torne o ensino do conteúdo de química mais agradável (1). Uma maneira de tornar o aprendizado do aluno significativo é sair da monotonia e inserir metodologias diferentes. Que pode ser a realização de Feiras de Ciências nas escolas, onde é aliado a teoria e pratica na busca da socialização dos alunos com os demais colegas e a comunidade escolar. As Feiras de Ciências caracterizam-se como eventos que são realizados em escolas ou na comunidade com a intenção de, durante a exposição dos trabalhos, oportunizarem diálogos com os visitantes e discussões acerca dos conhecimentos, das metodologias de pesquisa e da criatividade dos alunos envolvidos (2). Apesar desses eventos serem de grande importância para a comunidade escolar, algumas escolas não o fazer e perdem essa oportunidade de interação que o evento possibilita. Nesse sentido este trabalho mostra a importância da realização da Feira de Ciências e o trabalho de um grupo de alunos sob supervisão do projeto PIBID para a preparação de um minicurso a ser apresentado durante a Feira em uma escola pública estadual na cidade de Uruaçu-GO.

Material e métodos

O trabalho foi desenvolvido com a participação de sete alunos do 6º Período do Ensino Médio durante o Projeto PIBID do Instituo Federal de Goiás – Campus Uruaçu em parceria com a escola-campo, Colégio Estadual Polivalente Dr. Sebastião Gonçalves de Almeida, situada à Rua Domingos Vicente, Qd 4, Vila JK, Uruaçu-GO. O projeto foi construído baseado no tema “Alimentação, com ênfase em Bioquímica”, foi escolhido o tema de Proteínas para a preparação do minicurso. Durante o mês antecedente a realização da feira de ciências houve reuniões semanais, para a formação dos alunos participantes, testes e preparação dos materiais que seriam utilizados na realização da mesma. Depois de definidos todas as etapas do minicurso, foi definido o nome “Proteínas pra quê A química que dá gosto de aprender...”. A Feira de Ciências aconteceu no dia 10 de outubro de 2014, durante o período diurno e noturno, envolvendo toda a comunidade escolar. Iniciamos o minicurso com uma exposição oral do conteúdo (Figura 1), em seguida uma demonstração prática da análise de proteínas nos alimentos, exposição de cardápio para uma dieta equilibrada e finalização com degustação dos alimentos observados durante a prática.

Resultado e discussão

A partir da experiência vivenciada na escola-campo, com base nas atividades para a Feira de Ciências em uma instrução por projetos, buscamos enriquecer nossa experiência docente. A presença dos bolsistas foi de grande auxílio como suporte para o professor de Química para que a feira ocorresse na escola. O projeto PIBID tem se mostrado importante para a formação como docente no Ensino de Química, fazendo uma ressignificação da formação inicial do professor, articulando a teoria e a prática, e acredita-se que em longo prazo poderá proporcionar diferenças não só para a formação pessoal, mas também modificações significativas no sentido de melhoria de qualidade do ensino nas escolas parceiras refletindo em seus professores.

Conclusões

Sempre que se apresentam propostas diferenciadas aos alunos há o receio de participação no projeto, mas ao final do projeto podem-se observar os alunos conseguiram aliar a química ao cotidiano e obtiveram um conhecimento significativo a cerca do conteúdo proposto. Os desafios em se trabalhar projetos nos leva a buscar um trabalho em equipe e fazer o diferente com os alunos. A possibilidade de interação entre os alunos e a busca pelo conhecimento faz com que os alunos se sintam motivados a trabalhar com o diferente, e ao final do trabalho eles se surpreendem com seu próprio desempenho.

Agradecimentos

Aos alunos participantes, a escola-campo e ao professor supervisor da escola- campo. CAPES IFG – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

Referências

(1) SILVA, A. M. da; Proposta Para Tornar o Ensino de Química Mais Atraente. RQI-2º Trimestre. 2011, 7-12.

(2) MANCUSO, R. A. Evolução do Programa de Feiras de Ciências do Rio Grande do Sul. Avaliação Tradicional X Avaliação Participativa. Florianópolis: UFSC, 1993. Dissertação (Mestrado em Educação)- Universidade Federal de Santa Catarina, 1993.

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