Atividades experimentais na Escola Estadual Dom Idílio José Soares: Uma abordagem reflexiva e metodológica no ensino de química

ISBN 978-85-85905-15-6

Área

Ensino de Química

Autores

Silva, J.L.A.J.B.M. (IF SERTÃO-PE) ; Delmondes, A.S. (IF SERTÃO-PE) ; Marques, V.S. (IF SERTÃO-PE)

Resumo

Este trabalho consiste em possibilitar aos alunos do nono ano e professores da Escola Estadual Dom Idílio José Soares a compreensão do quanto é importante às aulas experimentais. As aulas experimentais despertam no aluno o interesse e motivação pela disciplina, pois tais atividades estimulam a curiosidade dos alunos e como consequência o seu espírito investigativo. Com base na relevância do tema, este trabalho busca a participação de todos os envolvidos nas atividades, do processo de preparação e execução de aulas que possa adequar o espaço de sala de aula para a realização de experimentos com materiais alternativos encontrados no nosso cotidiano. Os alunos participaram ativamente das atividades propostas, sendo elas: quatro experimentos e uma atividade.

Palavras chaves

Experimento; Motivação; Aprendizagem

Introdução

Todos nos sabemos que aulas experimentais despertam no aluno o interesse e motivação pela disciplina, pois tais atividades estimular a curiosidade dos alunos e como consequência o seu espírito investigativo, fazendo o deixa de ser apenas o ouvinte e passa a ser o sujeito do conhecimento. A disciplina de ciências do nono ano apresentar uma variedade de conteúdos que muitas vezes requer dos professores algo mais do que apenas aulas expositivas. Dessa forma uma boa alternativa seria a realização de aulas experimentais nos Laboratórios de Ciências, que é considerada uma importante estratégia no processo de ensino e aprendizagem. Com base nisso, o presente artigo tenta mostrar aos alunos e professores da turma de nono ano da Escola Estadual Dom Idílio José Soares, que mesmo a escola não tendo um laboratório de ciências, isso não é motivo para a não preparação de aulas experimentais pelos professores. Nesse sentido, nosso principal objetivo é mostra que se pode adequar o espaço de sala de aula para a realização de experimentos e atividades bem interativas com materiais alternativos encontrados no nosso cotidiano. Esse trabalho é de grande importância, até porque, a escola é um espaço privilegiado para se propor mudanças, uma vez que os hábitos de crianças e adolescentes não estão tão arraigados como os dos adultos. Vale ressalta que devemos ter em mente que aulas experimentais são ferramenta para aprimorar o ensino de ciências nas escolas e tornar a aprendizagem mais atrativa, então o projeto buscar maximiza está situação e se possível incentivar os professores a trabalharem mais aulas experimentais em sala de aula, que é algo de total relevância para o ensino aprendizagem.

Material e métodos

Esse trabalho tem como processo metodológico a realização de uma aula pratica sobre o tema propriedades das substancias, que tem como objetivo introduzir os conceitos de densidade, fases, misturas homogêneas e heterogêneas. Para a realização desse trabalho, foi utilizado os seguintes materiais alternativos: no lugar de béqueres de 100 ml utilizamos copos de vidro de 200 ml , substituímos o funil de decantação por frasco transparente cilíndrico e substituímos as provetas de 100 ml e 50 ml por frascos transparente de gargalo estreito. Para fazer a gradua as provetas utilizamos uma seringa de 10 ml e adicionamos água ao frasco de 10 ml em 10 ml, marcando com caneta cada adição. Os reagentes utilizados foram: álcool etílico, gelo e água liquida, corantes alimentício, óleo de cozinha e objetos pequenos. Para a realização da aula pratica a turma ficou dividida em 5 equipes, como bancada usamos as próprios mesas que os alunos usam para escrever. No total foram realizados quatro experimentos. No primeiro foram colocado cerca de 50 ml de água em um copo e igual volume de álcool em outro copo. Logo após foi acrescentado um pedaço de gelo a cada um dos frascos. No segundo foi medido 50 ml de água num frasco de molho inglês e em outro 50 ml de álcool, logo após misturamos os dois líquidos em um dos frascos. No terceiro foi adicionado água a o frasco cilíndrico que utilizamos no lugar do funil de decantação, a uma altura aproximada de 4 cm. Para um melhor efeito visual, acrescentamos cor às fases por meio dos corantes alimentares. Em seguida, acrescentamos a mesma quantidade de óleo e por cima do óleo o álcool. E logo após colocamos os pequenos objetos no sistema preparado anterior mente. Por fim, foi feita uma atividade sobre os experimentos realizados.

Resultado e discussão

Com base na relevância do tema, este trabalho buscava a participação de todos os alunos do nono ano e que todos os alunos tivesse o entendimento do que acontece em cada etapa dos experimentos e a participação do professor regente da turma nas atividades propostas. No primeiro experimento como esperado os alunos concluíram que o gelo flutua na água porque ele é menos denso que a mesma e afunda no álcool por é mais denso que o mesmo. No experimento número 2 o conceito trabalhado foi o de mistura. Muitos responderam da seguinte forma: água e álcool formam apenas uma fase formando assim uma mistura homogênea. E como esperado, com base em suas respostas podemos perceber que eles entenderam bem o conceito de misturas homogênea e heterogênea. No experimento numero três e quatro pode ser observado tanto o conceito de densidade como o de misturas, além disso, os alunos compreenderam que o funil de decantação tem a vantagem de facilitar a separação de líquidos heterogêneos. Ao final foi observado que os alunos realmente compreenderam os conteúdos abordados na aula experimental pois os mesmos responderam a uma atividade proposta sobre os experimentos. Esta experiência nos dá a certeza de que os e alunos acompanhados na turma se sensibilizaram quanto ao tema abordado nos experimentos e que a proposta de intervenção a ser continuada pelos professores foi bem entendida. Por isso, esse trabalho nos foi bastante significativo, pois conseguimos cumprir todos objetivos esperados na sua elaboração.

Conclusões

Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que este trabalho foi bastante significativo, pois os alunos participaram de todas as atividades previstas, mantendo – se motivados do início ao fim e com isso todos os nossos objetivos foram alcançados. A partir deste sucesso, podemos afirmar que os métodos utilizados eram eficazes e a metodologia adotada foi importante para percebemos o quanto é essencial a existência de aulas extra classes e dinâmicas para a motivação dos alunos no tema a ser tratado.

Agradecimentos

A CAPES pela concessão das bolsas, a ABQ pela realização do evento, a Escola Estadual Dom Idílio José Soares pela parceria e ao IF SERTÃO-PE pelo incentivo.

Referências

MORTMER, E. Construindo conhecimento cientifico em sala de aula. Química Nova na Escola, n. 9, p.31- 40, 1999.

CARDOSO, S. P.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova, v. 23, n. 3, p. 401 – 404, 2000.

RUBINGER, mayura M. M; BRAATHEN, Per Christian. Ação e Reação: Ideais para Aulas Especiais de Química. Belo Horizonte: RHJ, 2012.

MARCONATO, J. C.; FRANCHETTI, S. M, M.; PEDRO, R. J. Soluçao tampão: uma proposta experimental usando materiais de baixo custo. Quimica Nova na Escola, v. 20, p. 59 – 62, 2004.

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