Efeitos de diferentes métodos de secagem sobre os parâmetros de cor do cefalotórax de camarão rosa em pó e sobre a extração de astaxantina

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Alimentos

Autores

Silva, M.V.C. (UFPA) ; Santos, S.J.L. (UFPA) ; Ramos, W.R.S. (UFPA) ; Carvalho, A.R.B. (UFPA) ; Silva, L.H.M. (UFPA) ; Rodrigues, A.M.C. (UFPA)

Resumo

Resíduos do processamento do camarão rosa foram desidratados por Refractance Window (60, 70 e 80°C), liofilização e secagem em estufa (60°C). Foram determinados a umidade, Aw e parâmetros de cor. Foram realizadas extrações de astaxantina utilizando os produtos secos, através de maceração dinâmica com oleína de palma. Os produtos mais vermelhos (maiores valores de a*) foram o liofilizado e o desidratado por Refractance Window a 60°C, os quais também apresentaram os maiores valores de teor de astaxantina (que possui coloração vermelho-alaranjada), e os resultados foram semelhantes entre si. Os materiais em pó podem ser utilizados em indústrias de ração animal (aquicultura) e os extratos ricos em astaxantina obtidos podem ser usados nas indústrias alimentícias no geral, como aditivos.

Palavras chaves

camarão rosa; Refractance Window; astaxantina

Introdução

A cabeça, as cascas e a extremidade da cauda do camarão rosa são removidas na maioria das vezes durante seu processamento. E o descarte inadequado desses subprodutos pode causar um grande impacto ambiental, pois são geralmente jogados em rios e mares ou enterrados em aterros sanitários (BESSA-JUNIOR; GONÇALVES, 2013). Esses subprodutos possuem a astaxantina em sua composição, a qual é um carotenoide que possui elevada atividade antioxidante e tem demonstrado efeitos benéficos em pacientes com câncer e hipertensão (HUSSEIN et al., 2005). Uma boa alternativa para o aproveitamento desses materiais é a produção de produtos em pó através de técnicas de secagem para o uso, por exemplo, em indústrias de ração animal (astaxantina atuando como uma fonte de pigmentação na aquicultura). A seleção do secador mais adequado é uma questão muito importante e deve-se levar em consideração vários fatores, como por exemplo, o custo do equipamento e do processo, facilidade de uso do equipamento, tempo do processo, tamanho da unidade de processamento, facilidade de manuseio do produto, bem como a qualidade do mesmo (KIRANOUDIS; MAROULIS; MARINOS-KOURIS, 1996; HONORATO, 2006). Neste sentido, é de grande importância o estudo comparativo de diferentes secadores e a avaliação da possibilidade de uso de secadores alternativos aos tradicionais. As técnicas de secagem geralmente empregadas para resíduos de camarão são a secagem em estufa (MEZZOMO et al., 2011, 2013; CORREA et al., 2012; SEABRA et al., 2014) e liofilização (HANDAYANI; INDRASWATI; ISMADJI, 2008; SÁNCHEZ-CAMARGO et al., 2011a, 2011b, 2012; PARJIKOLAEI et al., 2015; TSIAKA et al., 2015). A secagem em estufa e a liofilização demandam muito tempo, sendo esta última um processo muito caro (KOROSHI, 2005). Um processo alternativo de remoção de água é a secagem por Refractance Window, que é uma técnica relativamente simples, de baixo custo e com tempos de secagem bem inferiores aos processos de liofilização e secagem em estufa. Para a secagem de uma quantidade semelhante de produto, por exemplo, o custo de um equipamento de Refractance Window é cerca de um terço do custo de um liofilizador, e seu consumo de energia é inferior à metade (OCHOA-MARTÍNEZ et al., 2012). Outra alternativa de grande agregação de valor para estes resíduos é a sua utilização para extração de astaxantina, gerando extratos concentrados ricos desse carotenoide, que podem ser utilizados nas indústrias alimentícias no geral, atuando como aditivos. Devido a questões econômicas, ambientais e de saúde pública, os solventes orgânicos, que são os mais utilizados em processos de extração, estão sendo gradativamente substituídos por solventes alternativos, surgindo a chamada extração verde, com o objetivo de obtenção de um extrato ou produto seguro e de elevada qualidade. Dentre esses solventes alternativos, destacam-se os óleos vegetais (LI et al., 2013). Diante do exposto, objetiva-se avaliar o efeito de três tipos de secagem (Refractance Window, liofilização e secagem em estufa) sobre os parâmetros de cor do cefalotórax de camarão rosa e sobre a extração de astaxantina utilizando oleína de palma.

Material e métodos

Como matéria-prima foram utilizadas amostras do cefalotórax do camarão rosa, geradas pelo seu processamento, que foram obtidas sob a forma de blocos congelados, junto à indústria processadora de pescado Amasa S/A, localizada em Belém-PA. As amostras foram transportadas para o Laboratório de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Pará e armazenados em freezer a -20°C. Para as extrações, foram utilizados oleína de palma refinada, fornecida pela empresa Agropalma S/A, localizada em Belém-PA, e óleos comerciais refinados de soja e castanha-do-pará, adquiridos no comércio local de Belém-PA. Os resíduos de camarão rosa foram descongelados à temperatura ambiente e em seguida submetidos a um processo de cozimento em autoclave a 100°C por 10 minutos, seguindo a metodologia de Mezzomo et al. (2011). Posteriormente, os materiais foram triturados e homogeneizados em dois processadores de alimentos por aproximadamente 5 minutos, em cada, sem adição de água; gerando uma pasta. - PROCESSOS DE SECAGEM: O aparato para a secagem por Refractance Window que foi utilizado consiste em um reservatório com água quente circulante, sobre o qual foi preso o filme transparente de Mylar, com 0,25 mm de espessura. A água quente circulante é proveniente de um banho termostático. Os processos de secagem foram realizados baseados na metodologia de Castoldi (2012). Em cada experimento, 800 g da pasta do resíduo do camarão foram espalhadas sobre o filme transparente. As secagens da pasta foram realizadas em três temperaturas: 60, 70 e 80°C, com tempos de secagem de 60, 45 e 35 minutos, respectivamente. Os materiais também foram submetidos à liofilização (30h) e secagem em estufa (60°C; 10h). Os produtos desidratados (produtos RW, produto L e produto E) foram submetidos a um processo de moagem e em seguida foram classificados em peneira de 60/80 mesh. Foram determinados a umidade, atividade de água e parâmetros de cor da pasta e dos materiais desidratados. - EXTRAÇÃO DE ASTAXANTINA Os produtos desidratados foram submetidos a um método de extração de astaxantina desenvolvido por Handayani, Indraswati e Ismadji (2008). A metodologia consiste de uma maceração dinâmica, na qual o resíduo de camarão em pó foi misturado com a oleína de palma em um balão de vidro com uma razão solvente/amostra de 6 mL/g. O sistema permaneceu sob agitação mecânica (400 rpm) a uma temperatura de 70°C por 2 horas. A separação da solução de extrato da matriz sólida foi realizada por centrifugação, durante 20 minutos a uma rotação de 1000 rpm. Após a centrifugação, o sobrenadante (extrato oleoso enriquecido em astaxantina) foi adicionado em uma cubeta para medida da absorbância (em 485 nm) através da técnica de espectrofotometria na região do UV-VIS. O teor de astaxantina foi calculado por uma equação desenvolvida por Sachindra e Mahendrakar (2005).

Resultado e discussão

As imagens dos resíduos de camarão rosa desidratados por Refractance Window (60RW, 70RW e 80RW), por liofilização (L) e em estufa (E) são apresentadas na Figura 1. Os resultados de umidade da pasta do resíduo de camarão rosa e dos materiais desidratados por Refractance Window (60RW, 70RW e 80RW), por liofilização (L) e em estufa (E) foram os seguintes: 65,94; 10,80; 10,63; 9,26; 8,97 e 10,55 %, respectivamente. Os valores de umidade dos produtos desidratados do presente são similares aos reportados por Correa et al. (2012) e por Seabra et al. (2014) para os resíduos do camarão-branco-do-pacífico (Litopenaeus vannamei), que apresentaram valores de 8,75 % e 8,90 %, respectivamente. Após os processos de secagem, houve diminuição dos valores de atividade de água, passando de 0,9737 (pasta) para 0,4987 (produto seco em estufa – E), 0,3137 (produto liofilizado – L), 0,5243 (produto 60RW), 0,5049 (produto 70RW) e 0,4753 (produto 80RW). Todos os produtos desidratados possuem estabilidade microbiológica, pois apresentaram valores de atividade de água menores que 0,6 (SCOTT, 1957). A Tabela 1 apresenta os resultados dos parâmetros de cor da pasta do resíduo de camarão rosa e dos produtos desidratados por Refractance Window (60RW, 70RW e 80RW), por liofilização (L) e em estufa (E). Pode-se verificar na Tabela 1 que os valores de L* não apresentaram diferença significativa (p > 0,05) entre as amostras L (produto liofilizado) e 60RW (produto seco a 60°C por Refractance Window), com valores de 63,60 e 63,43, respectivamente. Já os produtos 70RW e 80RW apresentaram valores de L* diferentes significativamente (p < 0,05) entre si e com relação aos demais produtos também. Pode-se perceber que quanto maior a temperatura de secagem (por Refractance Window), maior foi o valor de L* (maior luminosidade), ou seja, resultando em produtos mais claros. Com relação ao parâmetro a* (Tabela 1), comparando os produtos desidratados, os maiores valores foram para os produtos L (liofilizado) e 60RW, os quais não apresentaram diferença significativa (p > 0,05) entre si, mas apresentaram diferença em relação aos produtos E, 70RW, 80RW (p < 0,05). O parâmetro a* indica a intensidade da cor vermelha e pode-se perceber que quanto maior a temperatura de secagem (por Refractance Window), menor foi o valor de a*. Isso pode estar relacionado com a degradação da astaxantina (que possui coloração vermelho-alaranjada) com o aumento da temperatura, já que esse carotenoide é termosensível. Mesmo que a temperatura da secagem em estufa tenha sido baixa (60°C), o prolongado tempo de exposição (10h) da amostra a essa condição também resultou em um produto com baixo valor de a*, o qual não apresentou diferença significativa (p > 0,05) em relação ao produto 80RW. Os produtos L e 60RW apresentarem os maiores valores de a*, ou seja, são produtos mais avermelhados, com possivelmente maior teor de astaxantina, já que a liofilização mantém a integridade dos alimentos e 60°C foi a menor temperatura empregada nos processos de secagem por Refractance Window. Isso demonstra que a secagem por Refractance Window a 60°C proporciona uma alta manutenção das características do material em relação à cor, sendo similar à liofilização nesse aspecto. A mesma análise realizada para o parâmetro a* pode ser aplicada para o índice Chroma (C), que representa a intensidade da saturação ou intensidade da cor. Como já foi mencionado, a astaxantina possui coloração vermelho-alaranjada, e como a liofilização praticamente não altera as características do produto, o maior valor do índice Chroma para a amostra liofilizada pode ser explicado devido a esse fato, ou seja, resultando em um produto com coloração mais forte (cor mais viva). O produto 60RW também apresentou um alto valor do índice Chroma, não apresentando diferença significativa (p > 0,05) em relação ao produto liofilizado. Os produtos E, 70RW e 80RW apresentaram os menores valores do índice Chroma (Tabela 1), ou seja, são produtos com coloração mais fraca (aspecto fosco). Isso pode ser explicado devido à degradação da astaxantina com o aumento da temperatura (produtos 70RW e 80RW) e com a exposição prolongada a uma temperatura de 60°C (produto E). Os resultados do ângulo de Hue também podem oferecer maior embasamento para as suposições realizadas anteriormente. Entre 0 e 90°, quanto menor o ângulo, a amostra tende mais à coloração vermelho-alaranjada. E justamente os produtos que apresentaram os menores valores de ângulo de Hue foram o L e o 60RW, ou seja, são produtos mais vermelhos que os outros, possivelmente devido ao maior teor de astaxantina presente. Como já foi dito, a secagem por Refractance Window a 60°C proporcionou resultados comparáveis à liofilização, com relação à retenção da cor. Outros autores também observaram resultados semelhantes, comparando as secagens por Refractance Window e liofilização, como Abonyi et al. (2001) na secagem de morangos e Caparino et al. (2012) na secagem de manga. Os resultados de rendimento de extração de astaxantina (utilizando oleína de palma como solvente) para as amostras 60RW, 70RW, 80RW, E e L (todas com a granulometria 60/80 mesh) foram 79,57; 71,33; 66,24; 53,15 e 80,49, respectivamente. Os experimentos foram baseados na metodologia de Handayani, Indraswati e Ismadji (2008): maceração dinâmica, temperatura de 70°C, tempo de 2h e razão solvente/amostra igual a 6 mL/g. Os maiores valores de rendimento de extração de astaxantina foram obtidos pelas amostras L e 60RW, não apresentando diferença significativa entre si (p > 0,05). O alto valor proveniente da amostra 60RW comprova a suposição que foi feita anteriormente, em que foi dito que devido aos elevados valores do parâmetro a* e índice Chroma e menor valor do ângulo de Hue, a amostra 60RW poderia conter maior teor de astaxantina. De fato, com o aumento da temperatura de secagem, houve a degradação da astaxantina, por isso as amostras 70RW e 80RW apresentaram baixos valores de a* e C e altos valores de °H (Tabela 1), e como consequência apresentaram rendimentos de extração de astaxantina menores do que a amostra 60RW. O rendimento de extração de astaxantina para a amostra 60RW (79,57 µg ASX / g resíduo) foi muito próximo ao valor reportado por Handayani, Indraswati e Ismadji (2008), 83,44 µg ASX / g resíduo. Estes autores realizaram a extração de astaxantina de resíduos de camarão-tigre-gigante (Panaeus monodon) nas mesmas condições utilizadas no presente trabalho. O valor ligeiramente superior observado pelos autores pode ser explicado devido à diferença das espécies de camarão, ao tipo de desidratação empregado (os autores utilizaram a liofilização) e ao teor de umidade do produto seco (os autores não informaram o valor). O menor valor de astaxantina foi para a amostra desidratada em estufa (E), mostrando que esse é um método ineficiente de secagem, pois há uma grande degradação do carotenoide no processo. Os dados mostram que o processo de secagem por Refractance Window a 60°C promove elevada retenção das características do produto, sendo comparável ao processo de liofilização. Isso é de grande relevância, pois se trata de mais um trabalho que confirma que a secagem por Refractance Window é uma importante alternativa em relação ao processo de liofilização, que é um processo caro e demorado. A secagem por Refractance Window é um processo simples, de baixo custo e com tempos bem menores do que a liofilização. No presente trabalho, a amostra 60RW foi obtida com 1h de secagem. Já a amostra L foi obtida com 36h de liofilização. E os resultados de rendimentos de extração foram bem semelhantes.

Figura 1

Figura 1

Tabela 1

Tabela 1

Conclusões

Todos os produtos desidratados apresentaram estabilidade microbiológica, pois possuem valores de atividade de água menores que 0,6. Os produtos liofilizado e 60RW foram os que apresentaram os maiores valores do parâmetro a* e índice Chroma (C) e os menos valores de ângulo de Hue (°H). Isso demonstra que esses produtos possuem uma coloração vermelha mais intensa, possivelmente devido ao maior teor de astaxantina (que possui coloração vermelho-alaranjada). Dentre os produtos desidratados por RW, o 60RW foi o que apresentou o maior teor de astaxantina, possivelmente devido à degradação deste carotenoide com o aumento da temperatura de secagem, já que o mesmo é termosensível. O rendimento de extração de astaxantina para a amostra 60RW foi similar ao resultado obtido utilizando a amostra liofilizada, e foram maiores do que o resultado utilizando a amostra seca em estufa, mostrando que a secagem por RW a 60°C é um processo que preserva a qualidade do produto, assim como a liofilização. Isso é de grande relevância, pois a secagem por Refractance Window é um processo simples, de baixo custo e com tempos bem menores do que a liofilização e a secagem em estufa.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao PPGCTA-UFPA, CAPES, CNPq (processo 160905/2014-1 e Edital Universal – 14/2013), AMASA S/A e AGROPALMA S/A.

Referências

ABONYI, B. I.; FENG, H.; TANG, J.; EDWARDS, C. G.; CHEW, B. P.; MATTINSON, D. S.; FELLMAN, J. K. Quality Retention in Strawberry and Carrot Purees Dried with Refractance Window System. Journal of Food Science, v. 67, n. 2, p. 1052-1056, 2001.
BESSA-JUNIOR, A. P.; GONÇALVES, A. L. Análises econômica e produtiva da quitosana extraída do exoesqueleto de camarão. Actapesca, v. 1, n.1, p. 13-28, 2013.
CAPARINO, O. A.; TANG, J.; NINDO, C. I.; SABLANI, S. S.; POWERS, J. R.; FELLMAN, J. K. Effect of drying methods on the physical properties and microstructures of mango (Philippine ‘Carabao’ var.) powder. Journal of Food Engineering, v. 111, p. 135–148, 2012.
CASTOLDI, M. Estudo do processo de secagem de polpa de tomate por Refractance Window. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2012.
CORREA, N. C. F.; MACEDO, C. S.; MORAES, J. F. C.; MACHADO, N. T.; FRANÇA, L. F. Characteristics of the extract of Litopenaeus vannamei shrimp obtained from the cephalothorax using pressurized CO2. The Journal of Supercritical Fluids, v. 66, p. 176–180, 2012.
HANDAYANI, A. D.; INDRASWATI, N.; ISMADJI, S. Extraction of astaxanthin from giant tiger (Panaeus monodon) shrimp waste using palm oil: studies of extraction kinetics and thermodynamic. Bioresource technology, v. 99, n. 10, p. 4414-4419, 2008.
HONORATO, G. C. Concepção de um secador rotatório para secagem do cefalotórax do camarão. Tese (Doutorado em Engenharia Química) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2006.
HUSSEIN, G.; NAKAMURA, N.; ZHAO,Q.; IGUCHI, T.; GOTO, M.; SANKAWA, V.; WATANABE, H. Antihypertensive and neuroprotective effects of astaxanthin in experimental animals. Biological and Pharmaceutical Bulletin, v. 28, p. 47-52, 2005.
KIRANOUDIS, C. T.; MAROULIS, Z. B.; MARINOS-KOURIS, D. Drying of solids: Selection of some continuous operation dryer types. Computers & chemical engineering, v. 20, p. S177-S182, 1996.
KOROSHI, E. T. Estudo do processo de liofilização: aplicação para suco de laranja. Tese (Mestrado em Engenharia Química) - Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2005.
LI, Y.; TIXIER, A. S. F.; TOMAO, V.; CRAVOTTO, G.; CHEMAT, F. Green ultrasound-assisted extraction of carotenoids based on the bio-refinery concept using sunflower oil as an alternative solvent. Ultrasonics Sonochemistry, v. 20, p. 12-18, 2013.
MEZZOMO, N.; MAESTRI, B.; SANTOS, R. L.; MARASCHIN, M.; FERREIRA, S. R. S. Pink shrimp (P. brasiliensis and P. paulensis) residue: Influence of extraction method on carotenoid concentration. Talanta, v. 85, n. 3, p. 1383–1391, 2011.
MEZZOMO, N.; MARTÍNEZ, J.; MARASCHIN, M.; FERREIRA, S. R. S. Pink shrimp (P. brasiliensis and P. paulensis) residue: Supercritical fluid extraction of carotenoid fraction. The Journal of Supercritical Fluids, v. 74, p. 22-33, 2013.
OCHOA-MARTÍNEZ, C. I.; QUINTERO, P. T.; AYALA, A. A.; ORTIZ, M. J. Drying characteristics of mango slices using the Refractance Window™ technique. Journal of Food Engineering, v. 109, p. 69–75, 2012.
PARJIKOLAEI, B. R.; EL-HOURI, R. B.; FRETTÉ, X. C.; CHRISTENSEN, K. V. Influence of green solvent extraction on carotenoid yield from shrimp (Pandalus borealis) processing waste. Journal of Food Engineering, 155, 22-28, 2015.
SACHINDRA, N.M.; MAHENDRAKAR, N. S. Process optimization for extraction of carotenoids from shrimp waste with vegetable oils. Bioresource Technology, v. 96, p. 1195-1200, 2005.
SÁNCHEZ-CAMARGO, A. P.; MEIRELES, M. A. A.; LOPES, B. L. F.; CABRAL, F. A. Proximate composition and extraction of carotenoids and lipids from Brazilian redspotted shrimp waste (Farfantepenaeus paulensis). Journal of Food Engineering, v. 102, n. 1, p. 87–93, 2011a.
SÁNCHEZ-CAMARGO, A. P.; MARTINEZ-CORREA, H. A.; PAVIANI, L. C.; CABRAL, F. A. Supercritical CO2 extraction of lipids and astaxanthin from Brazilian redspotted shrimp waste (Farfantepenaeus paulensis). The Journal of Supercritical Fluids, v. 56, n. 2, p. 164-173, 2011b.
SÁNCHEZ-CAMARGO, A. P.; MEIRELES, M. A. A.; FERREIRA, A. L.; SAITO, E.; CABRAL, F. A. Extraction of ω-3 fatty acids and astaxanthin from Brazilian redspotted shrimp waste using supercritical CO2+ ethanol mixtures. The Journal of Supercritical Fluids, v. 61, p. 71-77, 2012.
SCOTT, W. J. Water relations of food spoilage microorganisms. Advents Food Research, v.7, p. 83-127, 1957.
SEABRA, L. M. A. J.; CHAVES, K. S. F. S.; DAMASCENO, C. R. D. S.; GOMES, C. C.; PEDROSA, L. F. C. Carotenoides totais em resíduos do camarão Litopenaeus vannamei. Revista Ceres, v. 61, n. 1, p. 130-133, 2014.
TSIAKA, T.; ZOUMPOULAKIS, P.; SINANOGLOU, V. J.; MAKRIS, C.; HEROPOULOS, G. A.; CALOKERINOS, A. C. Response surface methodology toward the optimization of high-energy carotenoid extraction from Aristeus antennatus shrimp. Analytica chimica acta, v. 877, p. 100-110, 2015.

Patrocinadores

CAPES CNPQ FAPESPA

Apoio

IF PARÁ UFPA UEPA CRQ 6ª Região INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SEBRAE PARÁ MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI

Realização

ABQ ABQ Pará