Determinação das Propriedades Físico-Química da Água de Poço no Distrito de Base Física da Cidade de Ipanguaçu/RN

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Iniciação Científica

Autores

Oliveira, A.C. (IFRN) ; Bezerra, D.P. (IFRN) ; Silva, W. (IFRN)

Resumo

A maior parte das águas doces do nosso planeta não são potáveis, ou seja, impropria ao consumo humano, com pouquíssima quantidade em condições de ingestão. Diante dessa cenário, esse estudo foi desenvolvido com o objetivo de determinar os parâmetros físico-químicos da água de poço do distrito de Base Física no Município de Ipanguaçu/RN. Foram realizadas as seguintes análises dos parâmetros da água: pH, Alcalinidade; turbidez; condutividade elétrica e cloretos. E posterior foram comparadas com os regimentos com os limites estabelecidos pela legislação.

Palavras chaves

Água; Analises; paramento físico-quimico

Introdução

A maior parte da reserva de água doce em nosso planeta não é encontrada em forma potável. As águas subterrâneas, na maioria das vezes provenientes de poços, geralmente são menos contaminadas por fatores biológicos e químicos do que os mananciais, pois não ficam expostas aos diversos agentes poluentes (ECKHARDT et al., 2008). Contudo, é importante salientar que quando se trata da qualidade de água para consumo humano é preciso tomar medidas que garantam que a mesma apresente determinações que a classifiquem como de boa qualidade. Este estudo apresenta-se como proposta de analisar a água utilizada para consumo humano no distrito de Base Física no município de Ipanguaçu/RN. Após análise laboratorial dos parâmetros é realizada a comparação dos resultados obtidos e confrontados com os parâmetros exigidos pelo CONAMA 357/2005 (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Material e métodos

Foram realizadas duas coletas de um poço artesiano localizado em uma instituição de ensino público localizada no distrito de base física no município de Ipanguaçu/RN. A coleta foi dividida em duas etapas: uma diretamente do poço e a outra a partir do sistema de filtração. As coletas foram realizadas no dia 20 de Julho de 2016. Primeiramente foram realizadas as análises de pH, turbidez e condutividade elétrica em laboratório, em seguida deu-se continuidade aos procedimentos com as analises de alcalinidade e cloreto. O pH foi medido com o PHmetro intrumetherm PH-2100, a condutividade elétrica foi determinada pelo condutivimetro lutron CD-4303, e a turbidez pelo turbidimetro intrutherm TD-200. Para a realização das análises em laboratório foram coletadas amostras de água em garrafas PET de 2L devidamente lavadas e desinfetadas com água destilada. Para manter a propriedades das amostras foram armazenadas em uma geladeira com temperatura abaixo dos 10 °C. As análises de alcalinidade seguiram os procedimentos propostos por American Public Health Association (APHA, 2012), com método titulométrico.

Resultado e discussão

De acordo com o resultado das análises e cálculos foi possível obter uma tabela com os valores obtidos (Tabela 1). O pH obtido não atingiu grandes diferenças, o maior valor foi da primeira amostra, com valor de 6,8. O pH é muito influenciado pela quantidade de matéria morta a ser decomposta, pois para haver decomposição de matérias muito ácido são produzidos, como o ácido húmico (TUCCI, 2001). A alcalinidade não obteve grandes diferenças, atingindo média de 5,7 mg/L de CaCO3. O Ministério da Saúde estabelece o valor limite de 40 NTU para turbidez de água subterrâneas potáveis para uso humano, a amostra 1 (poço) e 2 (pós filtração) estão dentro dos parâmetros exigidos. Condutividade elétrica medida ficou com valores entre 325 e 345 µS/cm. A condutividade elétrica mede a capacidade que a água tem de transmitir corrente elétrica e está diretamente relacionada à concentração de espécies iônicas dissolvidas, principalmente inorgânica. Na análise de cloretos, os valores ficaram bem abaixo do exigido, com valor médio de 17 mg/L de Cl.

prioridades físico-quimicas

Tabela 1: resultado dos parâmetros analisados

Conclusões

Ao termino das análises conclui-se, que a qualidade físico-química da água do poço analisado está dentro das especificações dos padrões exigidos para o uso da água por seres humanos.

Agradecimentos

agradeço a Deus primeiramente, ao orientador Diogo Bezerra, a Ronison Inocêncio, e a Bruna Rafaela.

Referências

APHA. American Public Health Association; American Water Work Association (AWWA); Water Environment Federation (WEF). Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. Rodger B. BAIRD, Andrew D. CLESCERI; Amer Public Health Assn: Washington, 22 ed. 2012.
BRASIL. RESOLUÇÃO 357/2005: RESOLUÇÃO N o 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005. 053 ed. Brasilia, 2005. 63 p.
BRASIL. GESTAO DE AGUAS NO BRASIL: GESTAO DE AGUAS NO BRASIL. UNICA ed. Brasilia: Unesco, 2001. 189 p.
CONGRESSO BRASILEIRO DE QUIMICA, 2015, Goiania. AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DAS ÁGUAS DE POÇOS ARTESIANOS DO MUNICÍPIO DE SOURE, ILHA DO MARAJÓ (PA). Goiania: Abq, 2015. 01 p.
BRASIL. RESOLUÇÃO 909/2013: ANA. Rio de Janeiro, 2013. 10 p.

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