UTILIZAÇÃO DO EXTRATO DAS SEMENTES DE URUCUM (Bixa Orellana) COMO INDICADOR NATURAL ÁCIDO - BASE. UMA ALTERNATIVA PARA O ESTUDO SOBRE FUNÇÕES INORGÂNICAS NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO.

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Química Inorgânica

Autores

Vieira, R.S. (UEA) ; Chagas, H.O. (UEA) ; Zanelato, A.I. (UEA) ; Souza, J.M. (UEA) ; Ramos, S.S. (UEA) ; Pinheiro, K.Y. (UEA) ; Muniz, J.A. (UEA) ; Pimentel, M.R.S. (UEA) ; Tavares, M.E.M. (SEDUC)

Resumo

O urucum, é o fruto do urucuzeiro ou urucueiro (Bixa orellana), é uma arvoreta da família das bixáceas, nativa na América tropical, que chega a atingir altura de até seis metros. Seus frutos são cápsulas armadas por espinhos maleáveis, que se tornam vermelhas quando ficam maduras. Então se abrem e revelam pequenas sementes dispostas em série, de trinta a cinquenta por fruto, envoltas em arilo também vermelho. Este trabalho trata-se da “Utilização do extrato das sementes de urucum (bixa orellana) como indicador natural ácido-base. uma alternativa para o estudo sobre funções inorgânicas no 1º Ano do Ensino Médio. Esta prática experimental foi desenvolvida pelo PIBD na Escola Estadual Irmã Sá, facilitando o processo ensino-aprendizagem do ensino da química.

Palavras chaves

Urucum; ensino de química; função Inorgânica.

Introdução

A utilização de substâncias naturais para abordar assuntos de química tem sido trabalhada como uma grande e importante alternativa metodológica para o ensino desta disciplina. Segundo CARVALHO et all (1999) Utilizar experimentos como ponto de partida, para desenvolver a compreensão de conceitos, é uma forma de levar o aluno a participar de seu processo de aprendizagem, sair de uma postura passiva e começar a agir sobre o seu objeto de estudo, relacionando o objeto com acontecimentos e buscando as causas dessa relação, procurando, portanto, uma explicação causal para o resultado de suas ações e/ou interações. Isso torna-se as aulas experimetais significativas para o ensino da disciplina, por apresentarem materiais de fáil aquisição dos aluno para a realização de experimentos que se enquadram na realidade das escolas A essência da Química segundo AMARAL (1996) nos revela a importância de introduzir este tipo de atividade ao aluno, esta ciência se relaciona com a natureza, sendo assim os experimentos propiciam ao estudante uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem. Uma das alternativas para despertar o interesse dos alunos para a disciplina é sem dúvida as aulas práticas, os experimentos propiciam ao aluno uma compreensão mais científica das transformações que ocorrem durante as práticas realizadas. Desta maneira, o uso de extratos vegetais, como o extrato das sementes de urucum( Bixa Orellana) nos experimentos de química, passa a ser, também, mais uma contribuição na preservação e na educação ambiental. Proporcionando aos alunos o conhecimento sobre ácidos e bases, além de contribuir para o ensino-aprendizagem doa mesmos para a química inorgânica.

Material e métodos

O presente trabalho desenvolveu-se em duas etapas. Os materiais utilizados foram sementes de urucum, tubos de ensaio, supostes para tudos de ensaios, água destilada, bandejas, cápsula de porcelana,béquer, pisseta, hipoclorito de sódio, ácido acético, bicarbonato de sódio, sabão líquido, suco de limão. No primeiramente momento,foi realizado o estudo investigativo à procura de informações necessárias para a elaboração do conhecimento acerca do tema abordado. Em seguida, foi realizada o estudo sobre ácidos e bases na sala de aula, para que os alunos possam conhecer os conceitos químicos e aplicações. Em terceiro momento, os alunos foram divididos em pequenas equipes para a elaboração da aula experimental, para isso, os frutos de urucum foram coletados em locais próximos as dependencias da escola, onde possuia arvores de urucum e recolhidos os frutos maduros para o experimento de ácido-base. Em ultimo momento foram feitos os extratos, despolpando as sementes, afim de, serem utilizados para a aplicaçãos durante aula experimental de ácido-bases, descrevendo-se o trabalho e registrando-se as mudanças de coloração de substancias conhecidas do cotidiano do aluno, como o Hipoclorito de sódio, ácido acético, sabão líquido, bicarbonato de sódio, sucos de limão, etc. Preparadas e depositadas em tubos de ensaios para serem observadas as mudanças de cores, para que os alunos identificassem se as substancias presentes são ácidos ou bases. Contribuindo para com o conhecimento adquirido em sala de aula.

Resultado e discussão

Os resultados demonstraram satisfatório, que utilizando materiais do cotidiano dos alunos, como o urucum (Bixa Orellana) como indicador natural de ácido-base, ajudaram os alunos a compreender melhor o conteúdo sobre função. Com issso, demonstrou que utilizar práticas experimentais que utilizem materiais presentes no cotidiano como um auxílio para que os alunos compreendam melhor sobre os assuntos de química inorgânica, e entender como se identifica uma substancia básica de uma substancia ácidas. Notou-se a motivação e o interrese dos alunos para a aula de química, tornando-os mais atentos para os conteúdos ministrados pelo professor em sala de aula.

Conclusões

Esta experiência comprovou que é possível utiliza o extrato das sementes de urucum (Baixa Orellana) como indicador natural ácido-base, como alternativa para o estudo sobre funções inorgânicas motivou mais os alunos do 1º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Irmã Sá, ajudando-os a compreender os assuntos sobre ácidos e bases, assim, como ajudá-los a perceber como estão presentes no seu cotidiano, de como a química pode ser compreendidas em durante práticas simples mais significativas.

Agradecimentos

À Escola Estadual Irmã Sá, ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docencia-PIBID e a coordenação do Curso de Química do CESP/UEA

Referências

AMARAL, L. Trabalhos práticos de química. São Paulo, 1996.
CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PÉREZ, D.Formação de professores de ciências. São Paulo: Cortez, 2000. 120p.
GUIMARÃES, P. I. C.; OLIVEIRA, R. E. C.; ABREU, R. G. Extraindo óleos essenciais de plantas. Química nova na escola, nº 11, 45-46, 2000

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