REFLEXÃO: Professor de Química & Educação Básica

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Ensino de Química

Autores

Maciel, C. (IFRN) ; Medeiros, D. (IFRN) ; Fonseca, L. (IFRN)

Resumo

Preparar professores para a ação docente no ensino básico tem sido uma questão muito discutida por diversos autores, tanto pela importância da temática, quanto pelo fato dessa formação, invariavelmente, ser classificada como insuficiente pela sociedade e pelos próprios estudiosos da área. Em muitos casos a formação de um professor de Química não está sendo vista como uma preparação específica para o exercício de uma atividade profissional, o que difere da atividade profissional de um químico. Com isso, esse trabalho tem como objetivo fazer uma breve discussão a respeito do comportamento profissional de alguns professores de Química na educação básica.

Palavras chaves

formação de professores; educação básica ; Química

Introdução

A formação de professores para a educação básica ultimamente vem sendo debatido por vários autores, principalmente quando essa formação envolve a área das ciências exatas. Os cursos de licenciatura, responsáveis pela formação de professores para a educação básica datam da década de trinta, mas é a partir de 1968, com a criação das faculdades de educação nas universidades brasileiras, que a formação de professores tornou-se objeto das pesquisas (Pereira, 1999). Partindo da hipótese que a formação de professores dá-se em processo permanente que se inicia desde a formação inicial elementar, ou seja, quando o indivíduo tem seu primeiro contato com um professor, formando na vivência as primeiras ideias ou conceito primitivo do que é o “ser professor”. Evoluindo esse conceito para o “ser professor de Química”, muitos se decidem por essa profissão pelo simples fato de gostar da disciplina ou até mesmo por admirar algum professor de Química que passou por sua carreira acadêmica. Já outros acabam optando a fazer o curso por falta de opção ou até mesmo por influência de alguém, mas que na verdade não tem nenhuma vocação para a docência. Isso é bastante preocupante, pois a educação básica acaba tendo profissionais desmotivados e inseguros para atuarem no âmbito escolar. Com isso, esse trabalho tem como objetivo fazer uma breve discursão a respeito do comportamento profissional de alguns professores de Química na educação básica.

Material e métodos

O desenvolvimento dessa pesquisa envolve a investigação através de levantamentos de trabalhos pesquisados (artigos) na internet relacionando a problemática tanto da formação de professores para a educação básica como das dificuldades que os docentes têm de lecionar conteúdos químicos. 07 (sete) artigos foram lidos para um melhor entendimento da problemática abordada, porém só formam utilizados 03(três) artigos para enriquecer a escrita desse resumo expandido. Após a leitura minuciosamente dos mesmos obteve-se um conhecimento para debater o tema trabalhado na analise.

Resultado e discussão

Preparar professores para a ação docente no ensino básico tem sido uma questão muito discutida por diversos autores, tanto pela importância da temática, quanto pelo fato dessa formação, invariavelmente, ser classificada como insuficiente pela sociedade e pelos próprios estudiosos da área. A aprendizagem é algo fundamental na vida do ser humano, por isso ela deve ser construída e reconstruída na companhia de profissionais da educação capacitados e qualificados, capazes de propiciar aos seus, receptores competências e habilidades necessárias para a sua formação (MACHADO 2012). Pensando nessa questão, é relevante discutir o despreparo de alguns professores para a ação educativa, enfocando esse problema como um dos causadores da dificuldade dos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem. Para muitos a formação do professor não é vista como uma preparação específica para a produção da própria atividade profissional. Principalmente quando o licenciando não consegue se adaptar a uma sociedade organizada com base no conhecimento em rápida mudança, ou seja, o contexto educacional necessita de professores que saibam lidar com o novo. Segundo Vygotsky (2001), a aprendizagem precede o desenvolvimento. Cada qual acha que pode ser professor sabendo, apenas, a matéria que vai lecionar. Isso é bastante inquietante, pois os alunos identificam facilmente esse professor quando dizem que sabe a matéria, mas não consegue "transmiti-la". Infelizmente muitos professores continuarão a desenvolver o ensino de Química do jeito que o vivenciaram e acreditam ter aprendido Química.

Conclusões

Na análise feita com os alunos, os resultados obtidos a partir do questionário avaliativo do jogo, pode-se perceber que este recurso apresentou ser uma excelente ferramenta no processo de ensino e aprendizagem de uma maneira geral, pois segundo os alunos a aula se torna mais dinâmica e interessante contribuindo para a melhoria da aprendizagem.

Agradecimentos

Agradeço ao IFRN - Campus Ipanguaçu e aos autores do artigo pela colaboração.

Referências

MACHADO, A. H.; SOUZA, G.; ZANON, L. B., O Livro didático como Possibilidade de Mediação de Inovação na Sala de Aula. p. 27-64. In: Ensino de Química: Visões e Reflexões. Unijuí, 2012.

PEREIRA, J.E.D., As licenciaturas e as novas políticas educacionais para a formação docente. Educação & Sociedade, ano XX, nº 68, 1999.


VIGOTSKI, L. S., A Construção do Pensamento e da Linguagem. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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