PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DA REDE DE ENSINO PÚBLICA EM LECIONAR OS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA NA CIDADE DE CAXIAS-MA

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Ensino de Química

Autores

Nascimento, C.S. (UEMA) ; Ferreira, L.S.M. (UEMA) ; Rodrigues, L.T.A. (UEMA) ; Nascimento, M.C. (UEMA) ; Guimarães, A.S.S. (UEMA) ; Souza, M.G. (IFPI)

Resumo

Para muitos professores o ensino de química possui muitas dificuldades que impedem o desenvolvimento dos estudantes, tais como, indisciplina dos estudantes, falta de estrutura física das escolas, dentre outros. A partir deste contexto surgiu a necessidade de conhecer as principais dificuldades no ensino de química vivida pelos professores da rede de publica de ensino de Caxias-MA. A pesquisa teve como público alvo professores de química do ensino publica. Percebeu-se que a maioria dos professores entrevistados demonstrou insatisfação com a carreira docente por vários motivos, dentre eles, desinteresse dos estudantes nas aulas de química, a falta de laboratórios para aulas práticas.

Palavras chaves

Professor; Ensino; Químico

Introdução

O ensino médio é a ultima etapa da educação básica no Brasil, e este tem duração de três anos. O docente apto a lecionar a disciplina de química no ensino médio deve ser graduado em curso superior de licenciatura, e como todo profissional deve está preparado para superar todas as dificuldades que possam eclodir durante sua jornada de trabalho. O professor tem fundamental importância no processo educacional dos alunos e por enfrentar diariamente problemas este apropriam-se de novos instrumentos como a tecnologia para associar os conteúdos ao cotidiano buscando melhorar o processo de ensino aprendizagem. Como exposto por ZAGURY1 (2006) é preciso analisar o fracasso do ensino, esse papel é uma preocupação que cabe a todos. De acordo com LIMA e VASCONCELOS (2006), fatores como superlotação nas salas de aula, desvalorização do profissional da educação, estrutura física defasada da escola, metodologia e didática dos professores, como também, problemas familiares, limitação no acesso ao livro didático e outras fontes de conhecimento como sites interferem na construção do conhecimento. Para AUGUSTO, CALDEIRA e MARIA (2005) outro aspecto de dificuldade encontrada pelo professor no ensino de ciências é a interdisciplinaridade, pois o professor não é preparado na universidade para trabalhar com disciplinas que diferem da que ele leciona, gerando um desconforto e insegurança no momento de trabalhar com outras matérias. A partir dessa realidade, surgiu à necessidade de conhecer as principais dificuldades no ensino de química vividas pelos professores da rede publica de ensino de Caxias - ma.

Material e métodos

Com intuito de averiguar o ensino de química na Cidade de Caxias - MA este trabalho fará um levantamento do panorama do Ensino Médio. Em um primeiro momento será entregue uma lista de questões para os professores, no qual irá relatar as dificuldades encontradas por ele em lecionar os conteúdos de química. Em seguida, será observada a metodologia de ensino dos professores em sala de aula com intuito de associar as dificuldades pelas quais se encontra os docentes e suas respostas. Será utilizado um questionário para obtenção de informação a respeito da forma de lecionar de cada docente, a fim de atinar as lacunas a cerca do ensino de química.O desenvolvimento deste trabalho tem como finalidade contribuir com o ensino-aprendizagem dos alunos, buscando nos docentes as dificuldades encontradas em transmitir os conteúdos da disciplina de química.

Resultado e discussão

Os principais resultados dessa pesquisa partiram da analise de um questionário de perguntas subjetivas aplicado a alguns professores da rede publica de ensino da cidade de Caxias-Maranhão. O questionário apresentava perguntas diversificadas, mas a pergunta norteadora do questionário se referia a dificulta apresentada na aprendizagem dos alunos em relação à disciplina de química a qual a maioria dos docentes relevou que estão associadas a uma base do ensino fundamental fraca, principalmente em relação à matemática, estes ainda apontam que isso leva aos alunos pensarem que a disciplina é complicada. Um problema também destacado pelos professores em relação ao fracasso da educação pública ressalta que todos são responsáveis pela frustração da rede publica de ensino, pois além do descaso dessas por parte da administração publica, a ausência da família na escola e a desmotivação dos professores são fatores primordiais do insucesso da rede pública de ensino que corrobora com resultados SANTOS2 (2013).

Conclusões

Através da aplicação desse questionário aos professores de química da rede publica de ensino concluiu-se que muitos são os empecilhos que dificultam o processo de ensino-aprendizagem. Contudo, não se pode culpar apenas um órgão por isso, pois, a desunião entre família e a escola, e a desmotivação dos professores são o fator chave. E para mudar o panorama da educação do nosso país e angariar cada dia melhorias e qualidade para o ensino é necessária à interação de todos.

Agradecimentos

Agradecemos aos professores que se dispuseram a participar de nossa pesquisa, como também, aos diretores das escolas pelo apoio e disponibilidade em receber os pesqui

Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Nº 9394/96. De 20 de dezembro de 1996. Brasilia.
_______, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: 1999.
_______, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio: Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 2002.
Fernanda Gabriely Andrade; Lindeberg Ventura de Sousa; Antônio GautierFalconiere. Principais dificuldades enfrentadas pelos professores de química do ceipev. E contribuição do pibid para superá-las.
Rose Neubauer (Coord.); Cláudia Davis; Gisela Lobo B. P. Tartuce; Marina M. R. NunesEnsino médio no Brasil: uma análisede melhores práticas e de políticaspúblicas.R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 92, n. 230, p. 11-33, jan./abr. 2011.

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