‘GELECA’ ATIVIDADE EXPERIMENTAL PARA PRODUÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DOS POLÍMEROS.

ISBN 978-85-85905-21-7

Área

Ambiental

Autores

Costa, F.A. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS) ; Souza, R.S. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS) ; Soares, G.B. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS) ; Silva, F.P. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS) ; Paula, D.G.A. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS) ; Viroli, S.L.M. (IFTO: CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS)

Resumo

O objetivo deste trabalho foi apresentar uma atividade experimental para produção de um polímero desenvolvida no estande do IFTO por acadêmicos do Curso de Licenciatura em Química do IFTO Campus Paraíso do Tocantins aos participantes da 69ª SBPC Jovem realizada na Universidade Federal de Minas Gerais. As atividades da oficina foram desenvolvidas em dois turnos com duração de 2 horas. Participaram das oficinas estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Belo Horizonte. Os participantes da oficina desconheciam o termo técnico para os plásticos, mas que possuíam uma consciência de que um uso excessivo dos plásticos causaria impactos severos ao meio ambiente, além de que a prática da reciclagem é fundamental para o controle desses impactos e melhoria da qualidade de vida.

Palavras chaves

Polímero; Conscientização ambiental; geleca

Introdução

A SBPC Jovem é uma exposição voltada para estudantes do ensino básico e público em geral que aconteceu na 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizada em 16 a 22 de julho de 2017, no Campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, MG. A programação científica é voltada para estudantes do ensino básico composta por oficinas, minicursos e atividades experimentais. Sendo a química uma ciência experimental, devem ser elaboradas ações experimentais que desenvolva a aprendizagem dinâmica vinculada com situações cotidianas para assimilação e compreensão dos conteúdos abordados (SOUSA; BARICCATTI, 2013). As atividades práticas podem ser realizadas com materiais de baixo custo em espaços não formais, pois a utilização de materiais cotidiano do aluno concede uma maior facilidade de entendimento do conteúdo abordado pelo professor (BUENO, 2008). Em muitas escolas da rede pública de ensino possuem dificuldade na realização de aulas práticas devido à falta de estrutura e materiais, entretanto, a experimentação desperta o interesse dos alunos, auxilia a enfocar a atenção no comportamento e propriedades de substâncias químicas e auxiliam no processo de aquisição de conhecimento científico do estudante de Química (PENAFORTE e SANTOS, 2014). Assim o objetivo deste trabalho foi apresentar uma atividade experimental para produção de um polímero desenvolvida no estande do IFTO por acadêmicos do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins IFTO Campus Paraíso do Tocantins aos participantes da 69ª SBPC Jovem realizada na Universidade Federal de Minas Gerais.

Material e métodos

A oficina foi realizada durante a realização de SBPC Jovem entre os dias 16 a 22 de julho de 2017 na UFMG. As atividades da oficina foram desenvolvidas em dois turnos com duração de 2 horas. Participaram das oficinas estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Belo Horizonte. No primeiro momento da oficina de modo a refletir sobre medidas alternativas para sanar problemas ambientais causados pelo uso inconsequente dos materiais plásticos, os alunos responderam ao um questionário que continham as seguintes perguntas: 1) Você já ouviu falar em polímeros? 2) Você sabe do que é constituído um plástico? 3) Você acha importante o uso dos plásticos na sociedade? 4) Você acredita que os plásticos podem causar algum dano ao meio ambiente? 5) Para você é importante à reciclagem? No segundo momento a fim de promover a compreensão dos estudantes acerca de conceitos científicos relacionados a importância dos polímeros e problemas ambientais gerados pelo mau uso dos plásticos, os discentes desenvolveram uma aula expositiva e dialogada de 40 minutos utilizando textos, filmes e slides como ferramenta auxiliar. No terceiro momento para a produção do polímero chamado de “geleca”(THENORIO, 2017), foram utilizados cola de isopor (acetato de etila), álcool em gel, água, copo plástico e colher.

Resultado e discussão

A figura 01 demostra o resultado da análise das respostas ao questionário aplicado antes do inicio da oficina. O resultado mostra o desconhecimento dos participantes da oficina sobre a constituição, classificação, tipos e natureza dos plásticos e decorrentemente, os mesmos nunca ouviram falar quando indagados sobre polímeros. Isso comprova que a maioria dos estudantes não conseguiu correlacionar à denominação plástico a denominação polímero, não sabendo que se trata do mesmo material. Acham o uso do plástico importante na sociedade atual, entretanto têm consciência que o excesso pode impactar o meio ambiente causando sérios problemas ambientais e que conscientização ambiental através do reduzir, reusar e reciclagem seria a melhor opção diminuir o impacto ao meio ambiente causado pelo uso excessivo dos plásticos Os participantes da oficina realizada ficaram estimulados e queriam saber mais sobre a ciência, mais sobre a experimentação. Campos (2013) obteve o mesmo resultado realizando oficina realizada no Paraná. Dessa forma, foi mediado um ensinamento estimulando o questionamento, em que se transforma o senso comum. Conseguiu-se o também um crescimento didático pedagógico dos acadêmicos do Curso Superior de Licenciatura em química do IFTO participantes das oficinas que através do planejamento dos experimentos é possível estreitar a ligação entre motivação e aprendizagem desenvolvendo a evolução dos conceitos científicos de uma forma contextualizada com a realidade.

Análise das respostas as perguntas do questionário

FIGURA 01. Analises das respostas as perguntas da sondagem sobre problemas ambientais

Conclusões

Os participantes da oficina desconheciam o termo técnico para os plásticos, mas que possuam uma consciência de que um uso excessivo dos plásticos causaria impactos severos ao meio ambiente, além de que a prática da reciclagem é fundamental para o controle desses impactos e melhoria da qualidade de vida. A oficina realizada permitiu a contextualização dos conteúdos, a abordagem interdisciplinar, a participação e compreensão dos estudantes e um momento de formação para os acadêmicos que atuaram no processo ensino e aprendizagem em um ambiente não formal de ensino.

Agradecimentos

A DEUS AO IFTO CAMPUS PARAÍSO DO TOCANTINS

Referências

BUENO, L., et al. O Ensino de Química por Meio de Atividades Experimentais: a Realidade do Ensino nas Escolas.Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2008.

CAMPOS, R. et.al. ‘Geleca’: uma forma de abordar o conceito de polímeros no ensino fundamental. In: II Encontro PIBID/UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná – Campus de União da Vitória, 2013.Disponível: http:https://biopibid.files.wordpress.com/2013/08/poster-ramiro.pdf

PENAFORTE, G. S.; SANTOS, V. S. O Ensino de Química por meio de atividades experimentais: aplicação de um novo indicador natural de pH como alternativa no processo de construção do conhecimento no ensino de ácidos e bases. [b]Revista EDUCAmazônia[/b], v. 13, n. 2, p. 8-21, 2014.

SOUSA, S. I. M; BARICCATTI, R. A. Utilização de reagentes do cotidiano no ensino das propriedades coligativas nas práticas de laboratório no ensino de química no ensino médio. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2423-8.pdf>

THENÓRIO I. Geleca. Disponível em: manualdomundo.com.br/2014/09/faca-geleca-100-caseira-sem-borax/ Acessado no dia: 23/06/2017

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