A ARTE NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA: ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

Nunes, D.J.S. (ABQ/CRQ) ; Moradillo, E.F. (UFBA) ; Sá, L.V. (UFBA) ; Messeder Neto, H.S. (UFBA) ; Santos, M.S. (UFRB) ; Pinheiro, B.C.S. (UFBA) ; Carvalho, J.R.M. (UFBA) ; Pimentel, H.O. (UFBA) ; Andrade, C.J. (UFBA) ; Jesus, P.C.S. (UFBA)

Resumo

Esse trabalho relata parte da pesquisa que vem sendo realizada por integrantes do Núcleo de Pesquisa e Ensino de Química (Nupequi) da Ufba sobre a formação de professores na perspectiva sócio-histórica. Apresentaremos os princípios gerais que tem norteado a nossa concepção de formação integral na educação escolar, que tem como base a premissa de que o trabalho é fundante do ser social, transformando-o em um ser de práxis social, que produz conhecimento para dar conta da sua existência, tendo a filosofia, ciência e arte como os três pilares que sustentam essa produção de conhecimento. Assim, nesta comunicação, iremos dar ênfase a questão da arte e os resultados para incorpora-la na formação de professores de química, através da criação de um componente curricular de Tópicos Especiais.

Palavras chaves

Licenciatura em Química; Formação integral; Arte

Introdução

Nesta comunicação temos como objetivo principal apresentar os princípios filosóficos gerais e educacionais para uma formação integral e, tratar da arte como um dos pilares dessa formação, junto com a ciência e filosofia, com a meta de ampliar e consolidar as pesquisas e as práticas pedagógica referenciadas no Materialismo Histórico-dialético, assim como contribuir para as propostas de currículos e projetos político-pedagógicos (PPP) de formação de professores de Ciências/Química na perspectiva crítico- dialética. Nos últimos anos temos procurado trabalhar com Projetos Político- Pedagógicos pautados na categoria trabalho como fundamento ontológico do ser social, buscando com isso sedimentar uma proposta inovadora, que leve em consideração uma nova forma de tratar e organizar o conhecimento, e consequentemente o currículo, proporcionando aos educandos uma visão crítica de mundo, — para além do cotidiano, do imediato —, capaz de propiciar um agir e pensar de acordo com as categorias da totalidade e da contradição dialética, mediadas pelo ato educativo. Partimos do pressuposto de que o ser humano é um ser que tem como característica, para dar conta da sua existência, produzir o novo permanentemente, isto é, produzir a realidade objetiva, a realidade sócio- histórica, que chamamos genericamente de cultura. E a esse processo de produzir cultura chamamos de práxis social. Assim, a educação passa a ser uma atividade social que procura garantir para as novas gerações os conhecimentos, habilidades e valores sociais – o legado sócio-histórico - produzidos ao longo do processo do homem (ser social) se tornar homem. A nossa humanidade não está dada geneticamente, ela é conquistada no processo social de produzir a nossa existência. Portanto, a educação é um complexo social (LUKÁCS, 2010) que tem como função garantir para as novas gerações os conhecimentos, habilidades e valores sociais conquistados historicamente pela humanidade para garantir a sua reprodução. Sendo assim, defendemos uma prática educativa que parte da realidade objetiva existente e, através de instrumentos teóricos e práticos adequados, radicaliza na análise da realidade social. Por isso, para nós, o grande mediador do ato educativo, principalmente quando se trata da educação escolar, é a prática social global (SAVIANI, 1995; 2006), a realidade posta, não de forma estática, mas no seu processo permanente de devir histórico, com suas múltiplas determinações sociais, onde partes e totalidade social se articulam, onde o lógico/categorial e o histórico são fundamentos do conhecimento produzido. Desta forma, entendemos que três grandes dimensões do conhecimento humano devem estar sempre presentes no processo educativo escolar: a filosofia, a ciência e a arte. É a partir deles, dentro de uma abordagem materialista, histórica e dialética, trazendo as máximas generalizações humanas produzidas historicamente, que acreditamos formar um sujeito social rico de conhecimento e de potencial transformador, tendo sempre em vista a emancipação humana. É a isto que denominamos de formação integral. Com base nessas três dimensões, nesta comunicação, daremos destaque a arte na formação de professores, como parte das nossas pesquisas envolvendo filosofia, ciência e arte na formação humana. Para início da nossa exposição, achamos necessário trazer a concepção de arte que temos trabalhado, que tem como fio condutor, assim como na filosofia e na ciência, o solo fértil da reprodução social para dar conta da nossa existência ao longo do processo histórico, a partir do trabalho. Esta é base material necessária para entender como o sujeito (sempre o sujeito social e não o sujeito individual) e a natureza vão se imbricando, tornando-nos cada vez mais indivíduos-sociais (e não indivíduos- individuais) através das objetivações humanas (a nossa subjetividade é forjada nesse processo) - o recuo das barreiras naturais -, enquanto a natureza é humanizada, passa ser uma natureza-social, passa a ser o nosso corpo inorgânico (MARX; ENGELS, 2007). Para Vigotski (1998), a arte é uma técnica criada por seres humanos, por dentro de relações sociais, que configura e objetiva os sentimentos humanos. A catarse é uma categoria fundamental na arte, pois possibilita ao indivíduo incorporar ao seu “eu” (processo psíquico de internalização/interiorização) através da mesma (a arte) os sentimentos expressos artisticamente, dando existência social objetiva aos sentimentos. Assim, entendemos a arte como mediadora entre o indivíduo e a realidade objetiva, como um sentimento que transcende os sentimentos dos artistas que elaboraram a arte, pois a arte remete sempre, assim como a ciência, para as nossas generalizações humanas, só que com finalidade social diferente da ciência (DUARTE, 2016).

Material e métodos

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) do curso de Licenciatura em Química da Ufba foi estruturado em 2007, com base nos princípios filosóficos e educacionais tratados acima. Avançamos, ao trazer para o currículo, através da Dimensão Prática, a discussão da ontologia do ser social e da economia política, articulada com a filosofia e história da ciência e educação (MORADILLO, 2010); entretanto, ainda sentíamos falta da discussão, de forma estruturada, da arte. Recentemente, a luz das novas diretrizes para formação de professores, uma comissão foi constituída em 2017 pelo Colegiado dos Cursos de Química do Instituto de Química da Ufba, para apresentar o ”novo” Projeto Político-Pedagógico do curso de Licenciatura em Química. Várias inovações foram introduzidas. Trataremos aqui da proposta, oriunda das nossas pesquisas e das discussões na comissão, que trata da arte na formação de professores, através de um novo componente curricular de Tópicos Especiais. Partimos do pressuposto de que o ser humano precisa diuturnamente dar conta da sua existência através da necessária e insuprimível relação dele com a natureza através do trabalho, ato fundante da nossa sociabilidade, para extrair os meios diretos e indiretos para sua sobrevivência. Este é o solo fértil de onde a nossa subjetividade brota, e que sempre remete para além do ato de trabalho com a natureza, produzindo novos complexos sociais para além do trabalho (LUKÁCS, 2010), produzindo novas subjetivações humanas, como por exemplo, a ciência, filosofia e arte. Assim, a arte será tratada, nesse componente curricular, tendo como base a concepção crítico-dialética de que a nossa subjetividade tem como lastro as objetivações humanas produzidas ao longo da história para dar conta da nossa existência. Por isso, tanto para Lukács como para Vigotski “as relações entre o objetivo e o subjetivo são abordadas por meio da dialética entre os processos de objetivação e apropriação da cultura material e não material” (DUARTE, 2008, p. 1), assim, podemos afirmar, que essa dialética está presente “desde os utensílios e a linguagem na vida cotidiana, até a ciência, a arte e a filosofia” (DUARTE, 2008, p. 1). Por isso, podemos afirmar, junto com Marx e Engels (2007), que a consciência é sempre a consciência de um ser consciente, ou, dito de uma outra forma: não é a consciência que determina a nossa vida, mas, ao contrário, é a vida que determina a nossa consciência. Desta forma, este componente tem como pressuposto educacional e pedagógico que a prática social é o grande mediador do ato educativo, conforme já afirmamos antes e iremos retomar nos resultados. O movimento educativo realizado dentro da prática social se dá mediado por um aporte teórico, de modo que se estabelece uma dinâmica dialética entre teoria e prática. Esse aporte teórico tem como método a relação do singular, particular e universal no seu movimento histórico, ou, dito de uma outra forma, é um método materialista-histórico-dialético.

Resultado e discussão

Esse novo componente curricular, para tratar principalmente da arte, foi estruturado levando em consideração a principal proposta pedagógica que temos utilizados no nosso curso de Licenciatura em Química, que é a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC) (SAVIANI, 1995; 2006; PINHEIRO, 2016), articulada com a Psicologia Histórico-Cultural (PsiHC) da Escola de Vigotski (VIGOTSKI, 2009; MARTINS, 2013; MESSEDER NETO, 2016). A PHC, através dos passos/momentos propostos por seu principal formulador, o Professor Demerval Saviani, em sintonia com o que afirmamos na introdução desse trabalho e na metodologia, tem como pressuposto maior que a prática social é o grande mediador do processo educativo, pois a prática educativa é uma prática inserida na prática social global (SAVIANI, 1995; 2006). A PHC é uma pedagogia que mantém uma intima relação com a vida cotidiana, porém, com o objetivo de superar o cotidiano através da apropriação dos conhecimentos sócio-históricos, sistematizados e de relevância social. Deste modo, o método da PHC propõe partir de uma concepção desestruturada da prática social (a prática global) para estudar os conhecimentos científicos, filosófico e artísticos na sua dinâmica sócio- histórica - a dialética do singular, particular e universal - e, tendo estes sido estudados, retorna-se à discussão acerca da prática social com uma concepção menos espontânea e mais elaborada do ponto de vista científico, filosófico e artístico. Podemos assim dizer, que a PHC está estruturada em cinco momentos/passos, que são: partir da prática social que estamos imersos; detectar um problema relevante de interesse social e educacional (no nosso caso em foco nessa comunicação: a arte); decompô-lo nas suas partes constitutivas, no qual a realidade sócio-histórica é o pano de fundo (o lógico e o histórico se articulam), mobilizando para isso os conhecimentos relacionados com o problema (as máximas generalizações produzidas pela humanidade); produzir uma síntese do problema que rompe com o cotidiano, com as aparências; passando para o último momento que é elevar a consciência para apreender o problema pelas suas múltiplas determinações, elevando a explicação e compreensão da prática social a um patamar superior (SAVIANI, 1995; 2006). Assim, no componente curricular proposto para tratar da arte, a PHC vai ser um instrumento pedagógico de fundamental importância para dar conta das manifestações artístico-culturais a serem discutidas, que nesta primeira versão desse componente terá a música/samba como objeto principal de análise. Desta forma, o componente foi estruturado e é constituído do seguinte programa: NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: Ciência e Arte na formação humana: uma abordagem sócio-histórica. EMENTA: Gênese, desenvolvimento e organização do ser social: a sociedade. Análise imanente da realidade social: a dialética singular, particular e universal. Concepção sócio-histórica de ciência e arte. A sociedade moderna: a questão social e cultural. Ciência e arte na formação de professores de ciências. Ciência e arte na escola e sua importância para a formação integral: contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica e da Psicologia Histórico-Cultural. Análise de práxis artístico-culturais. OBJETIVOS: Desenvolver uma compreensão de sociedade na perspectiva sócio- histórica. Desenvolver instrumentos de pensamento que compreenda a realidade social como totalidade, através da dialética do singular, particular e universal. Entender a ciência e a arte como atividades humanas, fruto da práxis social. Compreender a ciência e a arte como partes de uma totalidade social, que são condicionadas, de forma reflexiva, pela economia política em um determinado tempo histórico. Compreender a ciência e a arte como generalizações humanas, que tem papeis diferentes na reprodução humana. Compreender o papel da ciência e da arte na formação humana, principalmente na educação escolar, utilizando para isso a Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico-Cultural. Analisar modalidades de práxis artístico- culturais. CONTEÚDOS: Tendo em vista que o currículo da Licenciatura em Química da Ufba não contempla discussões sobre a arte e seu papel na formação humana, nesse Tópico, nas discussões da ciência e da arte, daremos ênfase as questões artísticas. No campo artístico, a prioridade deste Tópico, nessa sua primeira versão, será a música/samba (outras modalidades de práxis artístico-culturais poderão ser trabalhadas em outras versões desse Tópico). PARTE I – Sociedade, Ciência e Arte: pressupostos filosóficos. 1. Gênese, desenvolvimento e organização do ser social: a sociedade, uma abordagem sócio-histórica. 2. Análise imanente da realidade social: a dialética singular, particular e universal. 3. Concepção de ciência e arte na perspectiva sócio-histórica. 4. A sociedade moderna: a questão social e cultural. 5. Elementos para uma concepção crítica da questão social. 6. Cultura e sociedade no Brasil. 7. Práxis-artístico-cultural. PARTE II – Sociedade, Ciência e Arte: pressupostos educacionais e pedagógicos. 1. Ciência e arte na formação de professores de ciências. 2. Ciência e arte na escola e sua importância para a formação integral: contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica e da Psicologia Histórico- Cultural. PARTE III – Analise de Práxis-artístico-culturais: o caso do samba (primeira versão deste tópico). 1. O samba e a questão social e cultural no Brasil. 2. Samba: gênese e desenvolvimento no Brasil. 3. Os sambas de Noel Rosa e Wilson Batista: uma análise sócio-histórica. 4. Samba e roda de samba: vamos praticar? METODOLOGIA / AVALIAÇÃO: Através de uma abordagem sócio-histórica serão discutidos durante o curso os princípios e pressupostos filosóficos, educacionais e pedagógicos que estruturam uma concepção de arte e ciência na perspectiva crítico-dialética. A avaliação será processual, podendo ser utilizados instrumentos como resenhas, resumos, artigo, apresentações orais e outros. Além da realização das atividades previstas, a avaliação incluirá a assiduidade, pontualidade, interesse, colaboração e domínio dos assuntos abordados. BIBLIOGRAFIA: PRINCIPAL: BRAS, Marcelo (org.). Samba, cultura e sociedade: sambistas e trabalhadores entre a questão social e a questão cultural no Brasil. 1. Ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013. TINHORÃO. José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Editora 34, 1998. SACCOMANi, Maria Cláudia da Silva A criatividade na arte e na educação escolar: uma contribuição à pedagogia histórico-crítica à luz de Georg Lukács e Lev Vigotski. Dissertação de Mestrado-Unesp-Araraquara. 2014. COMPLEMENTAR: BERNAL, J. Ciência na História. Volumes de 1 a 7. Lisboa: Livros Horizonte, 1965. CABRAL, S. As escolas de samba do Rio de Janeiro. São Paulo: Lazuli: Companhia Editora Nacional, 2011. DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas, SP: Autores Associados, 2016. ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. HOBSBAWN, Eric John Ernest. A Era das Revoluções: 1789-1848. A Era do Capital: 1848-1875. A Era dos Impérios. 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2010. HOBSBAWN, Eric John Ernest. A Era dos extremos: o breve século XX, 1914- 1991, São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LEITÃO, Luiz Ricardo. Noel Rosa: poeta da vila, cronista do Brasil. 2. Ed. São Paulo: Expressão Popular. MARX, K.; ENGELS, F. Cultura, arte e literatura. Textos escolhidos. São Paulo: Expressão Popular, 2010. MATTHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 12(3), 164-214. 1995. VIGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia da arte. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1998.

Conclusões

O componente curricular denominado “Ciência e Arte na formação Humana: abordagem sócio-histórica”, tem como pressuposto que a formação escolar dos sujeitos sociais deve contemplar as três dimensões fundamentais do conhecimento humano: filosofia, ciência e arte. Uma formação integral em contraposição a uma formação unilateral, geralmente voltada para o mercado de trabalho/profissão. Assim, nos cursos de formação de professores de ciências/química pretendemos apresentar e discutir os princípios filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ciência e a arte numa perspectiva sócio-histórica, explicitando as suas diferenças e princípios que as tornam uma atividade humana, fruto da práxis social para dar conta da nossa existência, expressão cultural. Com isto, esperamos que os futuros professores tenham instrumento teórico-metodológico-pedagógico suficiente para trabalhar a ciência, incorporando a arte como uma dimensão da nossa existência social, podendo trabalhá-la diretamente ou com projetos multi/interdisciplinares nas escolas do Ensino Básico. A educação formal como um dos espaços coletivo para produção/reflexão de conhecimentos se torna hoje, mais do que nunca, desafiada para inserir nas suas práticas pedagógicas a análise crítica da realidade social, através da filosofia, ciência a arte com o objetivo de construir significados que possam levar à superação do atual contexto sócio- histórico de degradação e exploração do homem e da natureza, visando a emancipação humana.

Agradecimentos

Referências

DUARTE, N. Arte e Formação Humana em Lukács e Vigotski. UNESP: GT-17: Filosofia da Educação, Agência Financiadora: CNPq, 2008.
DUARTE, N. Os conteúdos escolares e a ressurreição dos mortos: contribuição à teoria histórico-crítica do currículo. Campinas, SP: Autores Associados, 2016.
LUKÁCS, G. Prolegômeros para uma ontologia do ser social: questões de princípios para uma ontologia hoje tornada possível. São Paulo: Boitempo, 2010.
MARTINS, L. M. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico cultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. 1. ed. reimpressa. São Paulo: Boitempo, 2006.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Local: Coletivo Marx, 1998.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
MARX, K.; ENGELS, F. Cultura, arte e literatura. Textos escolhidos. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
MESSEDER NETO, H. S. O lúdico no ensino de química na perspectiva histórico-cultural: além do espetáculo, além da aparência. 1. ed. Curitiba: Editora Prismas, 2016.
MORADILLO, E. F. A dimensão prática na licenciatura em química da UFBA: possibilidades para além da formação empírico-analítica. Tese (doutorado) – Universidade Federal da Bahia/Universidade Estadual de Feira de Santana. Instituto de Física, 2010.
PINHEIRO, B. C. S. Pedagogia Histórico-Crítica na Formação de professores de Ciências. 1 ed. Curitiba: Appris, 2016.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 1995.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 2006.
VIGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia da arte. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1998.
VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. 2ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Patrocinadores

CapesUFMA PSIU Lui Água Mineral FAPEMA CFQ CRQ 11 ASTRO 34 CAMISETA FEITA DE PET

Apoio

IFMA

Realização

ABQ