A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE VITAMINA C EM SUCOS DE FRUTAS NATURAIS E ARTIFICIAIS

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

Lima, D, C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Araujo, L., J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; França, S, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Silva, S, A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Silva, S, W. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Silva, G, L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Oliveira, G, T.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Rocha, A, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO)

Resumo

Este trabalho foi realizado com intuito de trazer uma metodologia diferente da vivenciada pelos alunos em sala de aula, através de aulas práticas. Com o auxílio dos acadêmicos os alunos calcularam o teor de vitamina C em amostras de sucos naturais de laranja, limão, maracujá e goiaba e amostras de sucos artificiais. Os resultados mostraram que através desta técnica foi possível observar diferente quantidade de vitamina C nos sucos analisados, principalmente entre os naturais e artificiais, abrindo a discussão para o uso racional de bebidas industrializadas.

Palavras chaves

Ensino de Química; Vitamina C; Titulação

Introdução

Desde o final do século passado, as aulas práticas tem sido consideradas um importante meio instrucional no ensino de ciências (BLOSSER1988). Atualmente com a grande variedade de recursos didáticos, métodos de ensino e tecnologias avançadas para a educação, à abordagem dos conteúdos não deve está restrita apenas a aulas expositivas e com foco voltado para memorização de conceitos e teorias, pois isso faz com que os alunos percam o interesse pela disciplina e fiquem desmotivados a aprender. Assim é preciso que os professores busquem técnicas de ensino novas a fim de tornar as suas aulas mais atrativas (DANTAS e SANTOS 2014). Portanto, a realização de práticas de experimentais desperta no aluno o interesse e motivação pelas Ciências da natureza, pois tais atividades irão estimular a curiosidade e consequentemente o espírito investigador do aluno, onde ele deixa de ser apenas o ouvinte e assimilador das informações transmitidas e passa ser sujeito do conhecimento (BOMBONATO 2011). Objetivou-se com este trabalho determinar o teor de vitamina C em amostras de sucos naturais de laranja, limão, maracujá e acerola e amostras de sucos industrializados, utilizando uma adaptação da titulação, voltada para o Ensino Médio. Sabendo que os alunos da educação básica possuem certa dificuldade em entender ciências, o principal motivo da realização desse trabalho, será mostrar que desde cedo os alunos devem habituar-se a discutir, perguntar, testar e, principalmente, buscar respostas para suas perguntas.

Material e métodos

A realização do experimento se deu a partir da determinação do teor de vitamina C em sucos naturais, laranja, limão, maracujá e goiaba e em sucos artificiais dos mesmos sabores. A parte experimental consistiu em que os próprios alunos desenvolvessem cada analise apenas com orientações dos acadêmicos. Os materiais utilizados foram, água destilada, amido de milho, iodo a 2%, as frutas mencionadas acima e os sucos artificiais de mesmo sabores das frutas. A princípio foi preparado a amostra de vitamina C, foi pesado 0,125 g de suco artificial e natural em um béquer com capacidade de 25 mL, logo após pipetou 5 ml de água natural e agitou a amostra até a diluição completa. Em seguida acrescentou 20 mL da solução de amido que serviu como indicador. Logo após foi realizado a titulação com iodo, pingou gota a gota o iodo a 2%, na solução da amostra de vitamina C (suco natural e artificial respectivamente), agitou constantemente, até que apareceu uma coloração azul(SILVA; FEREIRA; SILVA, 1995). Este mesmo processo foi realizado para todas as amostras de sucos naturais e artificiais.

Resultado e discussão

O experimento realizado em cada turma demonstrou-se eficaz, com usos de materiais e reagentes simples e alternativos, provando que é fácil desenvolver experimentos didáticos mesmo com as dificuldades estruturais que a escola se encontra, estimulando os discentes a buscarem pelo conhecimento cientifico. Os discentes encontraram os seguintes resultados, onde não houve discrepância nos valores ao compararmos os resultados turma por turma, a quantidade de vitamina C presente nos sucos naturais e artificiais está descrita tabela 1.0, onde seus valores é a média ponderada dos resultados encontrados nas três turmas trabalhadas. Com os resultados das analises, observamos que os sucos naturais consomem mais gotas de iodo a 2% que os sucos artificiais. Notamos que os sucos naturais de goiaba e laranja consomem cada um, 10 gotas do titulante, mas seus sucos artificiais são os que mais apresentaram déficits da quantidade de vitamina C dentre todos os demais sucos artificiais analisados, tendo sua coloração mudada com apenas 3 gotas de iodo a 2%. É importante salientar a importância de criar projetos que despertem nos nossos alunos interesse pela pesquisa e pelo mundo cientifico, desenvolvendo técnicas laboratoriais, proporcionando aos alunos experiência e vivência do que chega mais próximo de um ambiente acadêmico, melhorando o ensino e aprendizagem. (Paulo Freire, 2001)

Tabela 01. .

Quantidade de vitamina c presente em cada suco testado.

Conclusões

O experimento realizados através deste projeto foi adaptado da literatura e desenvolvido na prática, como forma de contribuição para a formação do pensamento científico do aluno. Devido às atividades realizadas acerca do teor de vitamina C podemos dizer que a contextualização do conhecimento e a aprendizagem dos conteúdos abrem precedentes para uma divulgação contínua da ciência que presumimos ser importante para a formação dos alunos.

Agradecimentos

Referências

BLOSSE, Patrícia E. Matérias em pesquisa de ensino de física: o papel do laboratório no ensino de ciências. Florianópolis, 5: 74-78 ago. 1988.

BOMBONATO, Luciana Gladis Garcia. O uso do laboratório nas aulas de ciências, 2011. 49 páginas. Monografia Especialização no Ensino de Ciências. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Medianeira, 2011.

DANTAS, Sandra Maria Mendes de Moura e SANTOS, Juelina Oliveira, ESTRUTURA E UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIASEM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO DE TERESINA-PI. Revista SBEnBIO – Número 7 – Outubro de 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 30.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

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