Quantificação de Ácido Elágico na casca do caule de Hancornia speciosa Gomes (Mangabeira)

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Produtos Naturais

Autores

Barros, A.S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Penido, A.B. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO) ; Rodrigues, A.L.M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Pinto, C.C.C. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Morais, S.M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)

Resumo

Uma série de compostos bioativos é relatada na composição da Hancornia speciosa G., dentre estes compostos destacam-se os compostos fenólicos, os flavonóides e triterpenos. Desta forma neste trabalho buscou-se identificar e quantificar o ácido elágico em fração do extrato de cascas de H. speciosa por analises de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O ácido elágico (AE) foi identificado e quantificado por comparação com o tempo de retenção do padrão e curva de calibração.O AE é um importante composto com bioativo e foi observado no pico em 7,051 min. no cromatograma da fração e o teor de EA encontrado foi de 45,35 mg de AE/g da fração. Assim, a fração pode ser considerada uma fonte rica em AE e este contribui em parte pelas ações biológicas da mangabeira.

Palavras chaves

Hancornia speciosa; Ácido Elágico; CLAE-DAD

Introdução

O Nordeste brasileiro, assim como o Brasil na sua totalidade, possui uma larga variedade de espécies vegetais tropicais reconhecidamente utilizadas como plantas medicinais (MACEDO e FERREIRA, p. 45, 2005). Grande parte da população de países em desenvolvimento faz o uso de medicamentos populares à base de plantas como linha primária no tratamento de doenças. Um levantamento etnobotânico das principais plantas utilizadas no nordeste do brasileiro demonstrou que as plantas medicinais utilizadas pela população da região são potenciais fontes terapêuticas para uma série de doenças. (MACÊDO et al, p. 506, 2016; PENIDO et al, p. 2, 2017). Plantas são fontes promissoras de novos compostos bioativos, uma vasta diversidade de compostos químicos podem ser encontrados em uma série de plantas. Estimativas apontam que cerca de 60% dos fármacos utilizados como antimicrobianos e pouco mais de 50% dos compostos bioativos utilizados como drogas no combate ao câncer tem origem em produtos naturais (RIBEIRO et al, p. 1601, 2012; SANTOS et al, p. 2, 2016). Dentre as plantas medicinais encontradas no Brasil a Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae), popularmente conhecida como mangabeira, é uma árvore de tamanho médio, de 3 a 10 m, muito comum no bioma cerrado e em parte do Nordeste brasileiro. Os frutos da mangabeira são uma importante fonte nutricional ricos em vitamina C, apresentando mais vitamina C que o limão. De um modo geral, são usados para fazer sorvete, biscoitos, xarope, suco, vinho, álcool e vinagre. Na H. speciosa Gomes, as raízes têm ação antihipertensiva e atividades de cicatrização de feridas. Para as cascas são relatadas a ação anti-diabética, anti-obesidade, antimicrobiana distúrbios estomacais e atividade gastroprotetora a partir de suas infusões. No látex é reportada a sua atividade antiinflamatória. Já os extratos das folhas apresentam ação anti-hipertensiva, vasodilatadora, anti-inflamatória e anti- diabética, e também são usadas para o tratamento da dismenorréia. Outros usos para esta espécie estão relacionados com doenças pulmonares, tuberculose, perda de peso, dermatite, doença hepática e como adstringente (MORAES et al, p. 161, 2008; SILVA et al, p. 709, 2011; De LIMA et al, p. 217, 2015; SANTOS et al, p. 2, 2016). Uma série de compostos bioativos é relatada na composição das diferentes partes de H. speciosa G., dentre estes compostos destacam-se os compostos fenólicos (taninos e ácidos fenólicos), os flavonóides e triterpenos. Compostos reconhecidamente detentores de várias atividades biológicas como ação antioxidantes, antimicrobiana e citotóxica em células tumorais (ENDRINGER, PEZZUTO e BRAGA, p. 1064, 2009; De LIMA et al, p. 216, 2015; SANTOS et al, p. 2, 2016; BASTOS et al, p. 2, 2017). As pesquisas envolvendo compostos fenólicos e saúde tem se destacado nas últimas décadas devido às suas atividades biológicas, dentre estes compostos, os polifenóis, em particular, são relacionados a vários efeitos benéficos à saúde humana (FRACASSETTI et al, p. 579, 2012). O ácido elágico (EA) é um polifenol que existe naturalmente em plantas. Devido a seus grupamentos oxigenados conjugados com ligações duplas torna-se altamente reativo à radicais livres do oxigênio molecular. O ácido elágico pode ocorrer em diferentes formas: na sua forma livre; na glicosilada, via seus grupos hidroxila; ou, como polímeros esterificados com um açúcar, conhecidos como elagitaninos (ETs), uma de suas formas mais comuns. São relatados para o ácido elágico uma série de diferentes atividades farmacológicas, incluindo a ação anti-inflamatória, antioxidante e quimioprotetora da formação de tumores (WILLIAMS et al, p. 100, 2014; AKDEMIR et al, p. 114, 2016). Dessa forma o presente trabalho objetivou identificar e quantificar o ácido elágico (EA) na fração metanólica Hs - 5 obtida a partir do extrato hidro-etanólico das cascas de Hancornia speciosa Gomes por meio de analises cromatográficas em cromatógrafo liquido de alta eficiência (CLAE –DAD) utilizando curva de calibração de padrão de ácido elágico.

Material e métodos

Material vegetal: A espécie vegetal de Hancornia speciosa Gomes (Mangabeira) foi coletada no município de Imperatriz – MA, identificada morfologicamente no Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão e depositada no Atticus Seabra Herbário. As cascas do caule da planta foram secas, maceradas e percoladas com etanol 70% por 7 dias. O extrato foi então filtrado, concentrado em evaporador rotativo sob pressão reduzida, congelado e liofilizado. Produtos químicos, aparelhos e procedimentos gerais: O padrão de ácido elágico foi adquirido da Sigma Chemical Co. (St. Louis, MO, EUA). Os solventes utilizados para a extração foram de grau analítico (Vetec ®), e na CLAE foram utilizados solventes de grau HPLC (JT BAKER®). A água foi purificada com um sistema Milli- Q (UV Direct3). Todas as amostras e soluções preparadas para análises por CLAE foram filtradas através de uma membrana de nylon de 0,45 µm e filtro de membrana de 0,22 µm (Millipore), respectivamente. Cromatografia em Coluna: A cromatografia em coluna do extrato de H. speciosa G. foi realizada utilizando sílica gel como fase estacionária e diferentes solventes orgânicos (hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol) como fase móvel, seguindo a ordem crescente de polaridade. As frações foram agrupadas em função de seus semelhantes perfis de Rfs (fator de retenção) na cromatografia em camada delgada (CCD). Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE-DAD): A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-DAD) foi realizada com um sistema de HPLC Shimadzu Prominence Auto Sampler (SIL-20A). As análises cromatográficas foram realizadas utilizando uma coluna de fase reversa (Phenomenex®) Luna C18 (4,6 x 250mm, 5µm). As fases móveis C e D foram acetonitrila e água Milli-Q acidificada para pH 2,8 com ácido fosfórico, respectivamente. Foi utilizado o gradiente de solvente como se segue: 0-17 min, uma eluição isocrática com C: D (20:80 v/v) ; 17-25min, variação linear até C: D (40:60 v/v); 25-40 min, uma eluição isocrática com C: D (20:80 v/v). A vazão da fase móvel foi de 1,0 mL/min, com um volume de injeção de 20 μL de solução contendo as amostras e o comprimento de onda de detecção foi de 254 nm. Soluções stock do padrão foram preparadas utilizando metanol/HPLC em concentrações que variaram de 0,00032 a 1,0 mg/mL de ácido elágico. O pico cromatográfico do ácido elágico foi confirmado comparando o seu tempo de retenção e seu espectro UV-Visível de 190 a 800 nm. A curva de calibração para o ácido elágico foi Y = 8.10-9X - 0,015 (r = 0,9998). A fração foi analisada na concentração de 20 mg/mL, em metanol. Analise Estatística: As analises foram realizadas em triplicata e os dados foram descritos como média ± o desvio padrão. Foram considerados valores quando p < 0,05.

Resultado e discussão

A fração do extrato das cascas de H. speciosa G. escolhida para o estudo foi selecionada por meio de testes biológicos (fracionamento bioguiado), a fração Hs – 5, obtida em 100% metanol apresentou significativa atividade biológica. Foram obtidos cerca de 132 mg da fração Hs – 5, o que equivaleu a um rendimento de 2,64% em relação à massa de extrato seco utilizado no fracionamento. O perfil cromatográfico da fração observado a 235 nm, mostrado na figura 1 (A), mostra a presença de diferentes componentes nessa fração. Em seu trabalho Gomes e colaboradores (p.7, 2013) identificou para o extrato dos frutos da H. speciosa uma série de compostos fenólicos como o ácido gálico, vanílico, felúrico clorogênico e outros, assim como Santos et al (p. 7, 2016) que além dos ácidos fenólicos identificou flavonóides como a rutina, isoquercetrina e kaempferol em extratos das folhas da espécie. Rodriguez et al (p. 1909, 2007) analisou por meio de cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em sistema ESI-IT-MS infusões das cascas de H. speciosa. No seu trabalho foi identificada na infusão a presença predominante de proantocianidinas do tipo – B, formadas por polimerização de moléculas de catequina e epicatequina ligadas a glicosídeos. Morais e colaboradores (p. 165, 2008) observaram o perfil cromatografico de infusões e do extrato etanólico de cascas de H. speciosa, no estudo foram identificados ácidos fenólicos, catequina e protoantocianidinas do tipo – B. O pico observado no tempo de retenção médio de 7,051 minutos foi identificado. A comparação com o tempo de retenção do padrão (Rt: 7,050 min.), como mostra a figura 1 (B) e seu espectro UV-Visível mostrou-se totalmente compatível com o ácido elágico, com máximos de absorção (λmáx) em 200, 253 e 367 nm , como mostrado na figura 1. A identificação do ácido elágico em extratos das cascas do caule de H. speciosa G. ainda não havia sido reportada na literatura. Uma das possibilidades para a observação disso pode esta relacionada ao modo de preparo do extrato, em ambos os trabalhos anteriores foram utilizadas na preparação dos extratos infusões com água como solvente ou etanol absoluto na extração. Ibrahim et al (p.636, 2015) observaram em seu trabalho que o solvente desempenha um importante papel na extração de constituintes de plantas, dentre estes constituintes é citado o ácido elágico. No presente trabalho foi utilizada solução de etanol 70% em água, o que pode ter favorecido a extração do ácido elágico do material vegetal. Uma vez identificado o ácido elágico, foi determinado por meio da CLAE-DAD o seu teor na fração Hs – 5 de H. speciosa. A quantificação do ácido elágico na fração foi relizada por meio de curva de calibração montada a partir da área do pico do padrão (Áreapico: 1.514.836 – 122.132.980,5) gerada em função das diferentes concentrações de ácido elágico ([ ]: 0,01 – 1,00 mg/mL). A tabela 1 mostra o tempo de retenção, a quantidade de ácido elágico presente em 1 g da fração e o seu percentual (%) em m/m. Por meio das analises quantitativas foi possível observar que o Teor de ácio elágico presente na fração Hs – 5 foi de 45,35 ± 1,03 mg de EA/ g da fração o que equivale a um percentual (%) em massa/massa de 4,53 ± 0.10 %. Os valores encontrados podem ser considerados excelentes, uma vez que Santos et al (p. 9391, 2011) identificou teores de ácido elágico da ordem de 4,95 a 5,08 mg de EA/ g de extrato em frações obtidas do extrato de E. globulus. Já Kamdem e colaboradores (p. 627, 2013) determinaram o teor de ácido elágico em cascas de T. catigua e encontraram teores de 2,69 mg de EA/g de extrato. Estes teores menores podem ser relacionados ao comprimento de onda selecionado para as analises, 340 nm e 325 nm, respectivamente, uma vez que a absorção máxima do ácido elágico é no comprimento de onda de 254 nm. Teores significativos de ácido elágico foram reportados na caracterização de compostos fenólicos presentes nos frutos de espécies de Terminalia, com níveis de 30,50 a 140,20 mg / g de extrato (KONCZAK apud Williams et al, p. 103, 2014). Em outro estudo com extratos do xilopódio de Macrosiphonia longiflora, pertencente à família Apocynaceae, assim como a H. speciosa, foram encontrados teores de ácido elágico da ordem de 26.05 mg de EA / g do extrato (Da SILVA et al, p. 322, 2014). Os resultados deste trabalho associados aos resultados descritos por Da Silva et al (p. 322, 2014) corroboram para a suposição de uma relação entre a produção de consideráveis teores de ácido elágico com metabolismo de espécies da família Apocynaceae. Dessa forma a fração Hs – 5 do extrato das cascas do caule de Hancornia speciosa Gomes pode ser considerada uma fonte rica em ácido elágico, importante metabólito secundário presente em plantas.

Figura 1

Cromatogramas das analises em CLAE: Fração Hs – 5 (A); Padrão de Ácido Elágico – EA (B). Espectro UV-Visível do Ácido Elágico (EA)

Tabela 1

Quantificação de Ácido Elágico na fração Hs - 5 de H. speciosa determinado a 254 nm.

Conclusões

A fração Hs – 5 obtida do extrato das cascas de Hancornia speciosa Gomes apresentou rendimento de extração baixo em relação a algumas das frações obtidas na cromatografia em coluna, entretanto suas atividades biológicas, não mostradas neste trabalho, foram promissoras. Por meio das análises de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE – DAD) foi possível identifica a presença do ácido elágico, pico com tempo de retenção (Rt) médio em 7,051 minutos. A identificação foi realizada a partir da comparação com o padrão de ácido elágico. A identificação desse componente nas cascas de Hancornia speciosa Gomes ainda não havia sido relatada em literaturas para a espécie, o que destaca a importância do estudo para o conhecimento científico da H. speciosa. Também por meio das analises em CLAE – DAD foi possível quantificar o ácido elágico livre presente na fração Hs – 5, onde foi possível determinar um teor de 45,35 mg de ácido elágico contido em 1 g da fração, o que equivale a um percentual de 4,53 g de ácido elágico em 100 g da fração. O teor de ácido elágico presente na fração Hs – 5 foi elevado quando comparado a teores de EA relatados para extratos cascas de outras espécies, o que caracteriza o ácido elágico como um dos componentes majoritários dessa fração, bem como classifica a fração como fonte rica em EA. Foi posível observar a importância do solvente na extração, haja vista que estudos com extratos de cascas da mesma espécie que utilizaram diferentes métodos de extração e solventes não identificaram a presença do ácido elágico. Observando a correlação dos resultados deste estudo com os de uma outra espécie também pertencente a família Apocynaceae ficou demonstrado que o ácido elágico está presente em ambas as especies da família, o que pode sugerir que a família seja uma importante fonte desse composto polifenólico, que possui significativa atividade biológica e representa grande importância para utilização da espécie como fonte de compostos ativos.

Agradecimentos

À Secretaria de Educação do Governo do Estado do Ceará (SEDUC – CE) pelo incentivo à formação na forma de disponibilidade do autor principal para dedicação total ao desenvolvimento da pesquisa.

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