ÁREA: IC-Iniciação Científica

TÍTULO: EMPRESAS DA ÁREA DA QUÍMICA NO ESTADO DE GOIÁS

AUTORES: SOUZA, L. M. - UEG; NOBREGA, M. S. - CRQ-XII; SANTOS, J. D. - UEG; LIMA, A. C. B. - UEG; COSTA, O. S. - UEG

RESUMO: Goiás experimentou nos últimos 5 anos um crescimento econômico acelerado. Parte desse desenvolvimento se deve às empresas na área da química. Foram localizadas e identificadas 1.774 empresas instaladas em Goiás, nas quais foram classificadas e quantificadas em função da atividade básica na área da química, resultando em cerca de 33,6% industrias alimentícias; ~15,4% serviços industriais de utilidade pública e ~14,4% indústrias químicas. As cidades de Anápolis e Nazário responderam com 11 indústrias de bebidas e 5 indústrias coureiras, respectivamente. Goiânia concentrou o maior número de indústrias alimentícias e foi responsável pela maior quantidade de ramos de atividade básica na área da química. Constatou-se, também, a criação de novos cursos da área da química oferecidos em Goiás.

PALAVRAS CHAVES: química, empresas, goiás

INTRODUÇÃO: As empresas da área da química têm papel de destaque no desenvolvimento econômico do País, participando ativamente de quase todas as cadeias e complexos industriais, inclusive nos setores de serviços e agricultura (ABIQUIM, 2004). A competitividade entre as empresas no mundo globalizado, gerou uma demanda de mão-de-obra qualificada, promovendo a criação de novos cursos de ensino superior na área da química (NOSE e REBELATTO, 2001; MARQUES e MORENO, 2001; LOBO e JÚNIOR, 2001). O presente trabalho teve como objetivos: localizar, identificar, classificar e quantificar as empresas em função do ramo de atividade básica; determinar os ramos de atividade química existentes; as empresas nos municípios goianos em função da atividade; identificar os municípios que apresentam maior número de empresas químicas em um determinado ramo de atividade; localizar e identificar os cursos de química de nível superior em Goiás.

MATERIAL E MÉTODOS: Os dados foram coletados no Conselho Regional de Química – 12a Região (CRQ-XII), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC). Essas empresas foram localizadas, identificadas, classificadas e quantificadas de acordo com a resolução normativa (RN) no 122 do CFQ. Determinou-se, também, o número de cursos de nível superior na área da química por meio de Internet, contatos telefônicos e cadastro do CRQ-XII.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Verificou-se a existência de 1.774 empresas da área da química instaladas no Estado de Goiás, distribuídas em 24 ramos de atividades. A Tabela 1 apresenta a quantidade de empresas goianas classificadas quanto ao ramo de atividade, sendo ~33,6% de indústrias alimentícias, seguido de ~15,4% de empresas de serviços industriais de utilidade pública e ~14,4% de indústrias químicas. Registrou-se também o maior número de empresas instaladas no município em função do ramo de atividade, onde a Cidade de Goiânia concentrou um maior número de empresas em diferentes ramos de atividade da área da química e, ainda, mostrou estar bem servida nos serviços comunitários e sociais (abastecimento de água e esgoto sanitário; produção e distribuição canalizada de gás e/ou limpeza pública). As Cidades de Nazário e Anápolis se revelaram como forte pólo coureiro e de bebidas, respectivamente. Registrou-se os cursos da área da química oferecidos em Goiás, seus períodos de duração, e valores médios de alunos formador por ano.




CONCLUSÕES: Goiás possui 1.774 empresas na área da química distribuídas em 24 ramos de atividades cadastrados no CRQ-XII. A indústria alimentícia responde com 596 empresas cadastradas, seguida dos serviços industriais de utilidade pública (274), indústrias químicas (256) e demais ramos. Goiânia concentra maior número de empresas, com 72 empresas de alimentos, acompanhado de Anápolis com 11 empresas no setor de Bebidas. O Estado conta atualmente com 7 IES que ministram cursos na área da química, e que formam ~396 de alunos por ano.

AGRADECIMENTOS:Conselho Regional de Química – 12a Região (CRQ-XII), Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) de Goiás.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:ABIQUIM. Associação Brasileira de Indústrias Químicas. 2004. A indústria química brasileira em 2004. Disponível em: . Acessado em novembro de 2005.
CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA. Resolução Normativa n. 122, de 25 de abril de 1974. Dispõe sobre a ampliação da RN no 105 de 17.09.87, sobre a identificação de empresas cuja atividade básica está na área da química. Organização do texto: Miguel Romeu Cuocolo. 2ª. Ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado S. A. Imesp. 1992.
LOBO, M. S. S. H., CUNHA JÚNIOR, H. 2001. Ensino de engenharia: um projeto de estágio supervisionado e diferenciado no setor têxtil. XXIX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. Anais. COBENGE 2001, Porto Alegre, p.1-8.
MARQUES, Z. D.; MORENO, S. S. M. 2001. Tecnologia e desenvolvimento tecnológico: desafios e perspectivas para as indústrias do Estado do Rio de Janeiro. XXIX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. Anais. COBENGE 2001, Porto Alegre, p.1-8.
NOSE, M. M.; REBELATTO, D. A. N. 2001. A atuação do engenheiro de produção: a realidade das empresas. XXIX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia. Anais. COBENGE 2001, Porto Alegre, p.31-39.