ÁREA: Ambiental

TÍTULO: Avaliação do Sistema de Tratamento de Água da UFPE

AUTORES: CALADO,S.C.S. (UFPE) ; MENDONÇA,C.A (UFPE) ; DUARTE,G.M. (UFPE) ; QUEIROZ,M.G. (UFPE) ; SOUZA,R.A.M. (UFPE) ; NOGUEIRA,L.S. (UFPE)

RESUMO: O Campus da UFPE é abastecido por cinco poços artesianos. A água oriunda dos poços é levada até a Estação de Tratamento de Água(ETA) da UFPE, cujo o sistema é composto de aeração, cloração, decantação, filtração e cloração.Análises físico-químicas da água foram realizadas na ETA no período de agosto de 2006 a abril de 2007.Para isso foram analisadas amostras de águas coletadas na entrada(água bruta)e saída do tratamento(água tratada).Os parâmetros analisados,foram: Fe,Cl,condutividade,pH,sólidos totais dissolvidos,salinidade e temperatura.Nos resultados obtidos verifica-se que há uma diminuição no teor de ferro na água tratada, porém ficou fora dos padrões da legislação.

PALAVRAS CHAVES: água, tratamento. qualidade

INTRODUÇÃO: O OBJETIVO FOI AVALIAR A EFICIÊNICA DO TRATAMENTO DA ÁGUA FRONECIDA AO CAMPUS DA UFPE ATRAVÉS DAS ANÁLISES DE pH,CONDUTIVIDADE,CLORO E FERRO. A IMPORTÂNCIA É DE VERIFICAR ESTES PARÂMETROS PARA SUGERIR UMA MAIOR EFICIÊNCIA DE TRATAMENTO.JUSTIFICA-SE ESTA PESQUISA POIS IRÁ CONTRIBUIR PARA MELHORAR A QUALIDADE DA ÁGUA QUE É FORNECIDA PARA PESQUISAS DE LABORATÓRIOS DA UFPE.

MATERIAL E MÉTODOS: A amostragem de águas na ETA-UFPE foi realizada duas vezes diariamente, sendo acondicionadas em garrafas de polietileno para as determinações. As análises foram realizadas nas amostras de água imediatamente a coleta e seguiram a metodologia determinada no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (2005).

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Portaria GM 518 /2004 em seu Capitulo IV Art.13 estabelece que o teor mínimo de Cloro Residual Livre na rede de distribuição deve ser de no mínimo 0,2 ppm e o valor máximo de 2,0 ppm. Entre os meses de agosto a abril as concentrações de Cloro residual na saída da ETA, ou seja, após processo de tratamento variou entre 0,5 e 2,2 ppm. A referida Portaria em seu Art. 16 sancionou que o Valor Máximo Permitido (VMP) de Ferro em água para o consumo humano é 0,3 mg/L, o resultado obtido na água tratado neste período variou entre 0,39 e 1,03 mg/L, ou seja, fora do padrão recomendado.Os Sólidos Totais Dissolvidos oscilou na água bruta entre 165 a 218 mg/L, enquanto que na água tratada apresentou-se entre 149 a 233 mg/L, o que demonstra um aumento deste teor na água tratada podendo-se atribuir-se a um sistema de remoção ineficiente, porém dentro dos padrões estabelecidos pela mencionada Portaria do Ministério da Saúde que é de 500 mg/L.O pH manteve-se em torno de 6,0 na água bruta e após tratamento atingiu um valor de 7,5, o que está de acordo com os padrões de potabilidade.Quanto a salinidade, condutividade e temperatura, o controle é eficiente ficando dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

CONCLUSÕES: As análises físico-químicas que foram realizadas nas águas brutas e tratadas da ETA-UFPE nos meses de agosto de 2006 a abril de 2007 mostraram que em alguns resultados descumpriram a Portaria GM 518/2004 do Ministério da Saúde.
Observou-se que o teor de cloro residual livre na água tratada oscilou entre 0,5 e 2,2ppm em média, e que está dentro dos padrões estabelecidos pela referida Portaria.
O teor de Sólidos Totais Dissolvidos, o pH, a salinidade e a temperatura na água tratada mostrou que o sistema de tratamento é eficiente ficando dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

AGRADECIMENTOS: PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO DA UFPE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: APHA. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (2005).
BABBIT, Abastecimento de água, 1979.
COULSON, J.M., RICHARDSON, J.F. CHEMICAL ENGINEERING, v. 2, 4ª Edição, Editora HB.
HAMMER, M.J. Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotos, Editora LTC, Rio de Janeiro, 1979.
LEME, F.P. Teoria e técnica de tratamento de água, 1990.
MARK, J.H. Sistema de abastecimento de água e esgotos, 1979.
Portaria do Ministério da Saúde 518/2004.
Resolução CONAMA 357/2005.
SPERLING, M.V. Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.1 e 2, Editora SEGRAC, MG,1995.