ÁREA: Ambiental

TÍTULO: A QUÍMICA AMBIENTAL NA PRÁTICA EDUCATIVA: RECICLANDO O LIXO.

AUTORES: SANTOS, J. R. D. (UEPB) ; SOUZA, J. M. A. (UEPB) ; LIMA, J. F. (UEPB) ; TAVARES FILHA, M. J. V. (UEPB) ; PEREIRA, R. G. (UEPB) ; CHAVES, S. R. (UEPB) ; SANTOS, T. M. (UEPB)

RESUMO: Educação Ambiental surge da necessidade da implementação de uma educação de caráter interdisciplinar, voltada para os problemas atuais como: o lixo.A solução para tal questão não depende apenas de atitudes governamentais ou decisões de empresas; deve ser fruto também do empenho de cada cidadão, que tem o poder de recusar produtos potencialmente impactantes, participar de organizações não-governamentais ou simplesmente segregar resíduos dentro de casa, facilitando assim processos de reciclagem. O conhecimento da questão do lixo é a única maneira de se iniciar um ciclo de decisões e atitudes que possam resultar em uma efetiva melhoria de nossa qualidade ambiental e de vida.

PALAVRAS CHAVES: química ambiental –reciclagem do lixo– prática educativa

INTRODUÇÃO: Nas questões ambientais as ações educativas vêm sendo bastante discutidas no contexto atual, visando à relação homem x natureza sendo fundamental para o desenvolvimento da sociedade compreendendo o processo educativo como um ato político na prática social de formação de cidadania.
O lixo constitui-se de uma vasta diversidade de resíduos sólidos de diferentes procedências,

incluindo o resíduo sólido urbano gerado em nossas residências. A taxa de geração de resíduos

sólidos urbanos está relacionada aos hábitos de consumo de cada cultura, onde se nota uma

correlação estreita entre a produção de lixo e o poder econômico de uma dada população.Para o

IPT/CEMPRE (1995), o lixo define-se como restos das atividades humanas, consideradas pelos

geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram feitas inicialmente leituras sobre Educação Ambiental e pesquisas sobre a reciclagem do lixo . O foco da pesquisa foram as práticas educativas e como são percebidas no contexto atual.
A educação ambiental na sua proposta abrangente, transformadora, está intimamente associada à cultura, um educador ambiental precisa ter clara compreensão da realidade e partir da percepção do educando para que se envolvam e assumam como suas as melhorias ambientais (BERNA, 2004).
A taxa de geração de resíduos sólidos urbanos está relacionada aos hábitos de consumo de

cada cultura, onde se nota uma correlação estreita entre a produção de lixo e o poder econômico

de uma dada população.
A química ambiental surgiu de forma interdisciplinar envolvendo não só a química, mais áreas como biologia, geologia, ecologia e engenharia sanitária. Tendo uma característica ampla de aplicação ambiental, tornando se ótimo instrumento pra aplicação e desenvolvimento de temas para educação ambiental.


RESULTADOS E DISCUSSÃO: A taxa de geração de resíduos sólidos urbanos está relacionada aos hábitos de consumo de

cada cultura, onde se nota uma correlação estreita entre a produção de lixo e o poder econômico

de uma dada população.
A definição de Educação Ambiental é de natureza complexa. Por ser aplicada de forma interdisciplinar e transversal e seu conceito ainda estar em formação, a maioria dos educadores tende a direcionar os ensinamentos à disciplinas específicas como a ciência,química e geografia, sem a interdisciplinaridade sistematizada, sem ações voltadas para o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias à harmonia homem-ambiente não há como progredir com a educação em questão.
Para que o processo de formação tenha êxito é necessário o envolvimento do professor através de suas práticas dos conceitos sobre a Educação Ambiental. Se devemos mudar pela educação, a primeira coisa que precisamos fazer é capacitar o professor, que é o principal agente dessa mudança (LOUREIRO, 2002).
Quanto à química ambiental, as principais literaturas encontradas foram livros, os quais abordam sua aplicação e teoria. Alguns artigos tratando sobre química ambiental, suas aplicações foi encontrado, e grande maioria publicados nos congressos de química e química ambiental (MOZETO & JARDIM, 2002). A aplicação da química ambiental nas escolas como parte da educação ambiental, não se observou na literatura.


CONCLUSÕES: Gerenciar o lixo é adotar um conjunto articulado de ações normativas, operacionais,
financeiras e de planejamento, com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos para
coletar, tratar e dispor o resíduo sólido municipal urbano. A execução de ações planejadas, de forma
racional e integrada, leva ao gerenciamento adequado do lixo, assegurando saúde, bem-estar
e economia de recursos públicos, além de ir ao encontro de um desejo maior que é a melhoria da
qualidade de vida das gerações atuais e futuras.


AGRADECIMENTOS: A DEUS PELA SABEDORIA, A TODOS OS NOSSOS PAIS QUE SEMPRE ENXERGARAM VIRTUDES EM NÓS, A TODOS OS NOSSOS COLEGAS DE CURSO E AO CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5. ed. São Paulo: Gaia, 1988.
DISINGER, J. F. Current trends in environmental education. Journal of Environmental Education, V. 17, n. 2, p. 1 - 3, 1985/1986.

MOZETO, A. A., JARDIM, W. F.. A Química Ambiental no Brasil. in Química Nova vol.25 suppl.1 São Paulo Maio 2002. 7-11.
IPT/CEMPRE, Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 1 ed.:Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo, Publicação IPT 2163, 1995.
JÚNIOR, A.; PELICIONI, M. C. F. (Eds). Educação Ambiental: desenvolvimento de cursos e projetos. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Núcleo de Informações em Saúde Ambiental, Signus Editora, 2000.