ÁREA: Química Tecnológica

TÍTULO: COMPARAÇÃO DA DIFUSIVIDADE TÉRMICA DA MASSA DE TOMATE POR DIFERENTES TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO

AUTORES: SILVA, S. A. (UNUCET/UEG) ; BARBOSA, H. R. (UNUCET/UEG) ; BORGES, J. A. S. (UNUCET/UEG) ; SILVA, W. R. (UNUCET/UEG) ; MARTINS, F. F. (UNUCET/UEG) ; SOUZA, T. N. (UNUCET/UEG) ; SILVA, V. H. C. (UNUCET/UEG) ; SALES, J. S. (UNUCET/UEG) ; COSTA, O. S. (UNUCET/UEG)

RESUMO: RESUMO: Este trabalho teve como objetivo comparar os valores de difusividade térmica
da
massa de tomate por meio de diferentes técnicas. A difusividade () da massa
de tomate
foi determinada por meio de um sistema de transferência de calor por condução
unidirecional, em regime transiente e ajuste do modelo matemático não linear
desenvolvido por Sousa, Silva, Sales e Costa (2008), professores e alunos do curso de
Química Industrial da UnUCET/UEG. O valor de  obtido para massa de tomate
(1,86.10-7
m².s-1) pelo método Sousa-Silva-Sales-Costa foi comparado com os valores de 
reportados na literatura (método I = 1,52.10-7 m².s-1; método II = 1,63.10-7 m².s-1;
e
método III = 1,30.10-7 m².s-1).

PALAVRAS CHAVES: palavras chave: massa de tomate, calor, difusividade.

INTRODUÇÃO: INTRODUÇÃO: Propriedades como a condutividade térmica (k), calor específico (cp) e
massa específica () têm uma importante função na análise de alimentos processados. A
razão entre k/ cp informa a capacidade do material em conduzir energia e a sua
capacidade de acumular calor denominada de difusividade térmica (), prevista na
equação de distribuição de temperatura ou equação tridimensional de condução do calor,
obtida a partir do balanço de energia. Muitos alimentos possuem características físicas
que tornam a condução o modo primário de transferência de calor. Estes alimentos são
mais difíceis de aquecer, pois o corpo do alimento serve como isolante entre a fonte de
calor e o centro do alimento, por esta é importante a determinação das propriedades
termofísicas dos alimentos (SIMÕES, MURR, 2000; INCROPERA, 1992).

MATERIAL E MÉTODOS: MATERIAL E MÉTODOS: Um tubo de pvc, dotado de 4 furos, foi isolado termicamente nas
paredes laterais com cortiça; na base foi fixado parafilm M; e o topo permaneceram
aberto para inserção da massa de tomate. O tubo cheio de massa de tomate foi posto na
superfície de um banho termostatizado a temperatura constante de 40 °C (Figura 1). As
leituras das temperaturas foram registradas, a cada 5 min, ao longo do eixo do
cilindro, com termômetro de mercúrio. Os dados de temperatura, tempo e posição dos
termômetros foram dispostos em gráfico tridimensional. Um modelo matemático não
linear, obtido da resolução da equação de transferência de calor em coordenadas
cilíndrica para fluxo de calor unidimensional, sem geração de energia e em regime
transiente, foi ajustado pelo método de Müller, método computacional, a fim de obter
 da massa de tomate. Assim, estimou-se difusividade térmica da massa de
tomate pelo
método Sousa-Silva-Sales-Costa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Tabela 1 apresenta os valores da difusividade térmica da
massa de tomate estimada neste trabalho pelo método de Sousa-Silva-Sales-Costa e os
valores encontrados na literatura. Os erros relativos entre o valor determinado nesta
investigação e os valores informados na literatura foram: 18,3 %, 12,4 % e 31,1 %,
respectivamente.]





CONCLUSÕES: CONCLUSÃO: O método desenvolvido pelos professores e alunos do curso de Química
Industrial da UnUCET-UEG é bastante promissor, por se tratar de uma técnica simples, de
baixo custo e de fácil tratamento dos dados, uma vez que, os valores da difusividade
térmica para massa de tomate estimada (1,86.10-7 m².s-1) encontra-se na mesma ordem de
grandeza dos valores reportados na literatura (1,52.10-7, 1,63.10-7 e 1,30.10-7 m².s-
1).

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARBONERA, L. et al. Determinação experimental da difusividade térmica de uma massa de tomate comercial. Brazilian Journal of Food Technology, v.6, n.2, p. 285-90, 2003.
INCROPERA F. P. e WITT D. P. Fundamentos da Transferência de Calor e de Massa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
SIMÕES, M. R.; MURR, F. E. X. Determinação da difusividade térmica da polpa de manga. Acta Scientiarum. n.22, v.5, p.1225-28. 2000.