ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: PREPARAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS PORTÁTIL A PARTIR DE

AUTORES: MELO, M. S. (IFMA) ; FREITAS, M.C. (CEGEL) ; VASCONCELOS, M.S.L.S. (IFMA) ; OLIVEIRA, A.J.S. (UFMA)

RESUMO: A inexistência de um laboratório que pudesse proporcionar uma ponte entre a escola e o cotidiano dos alunos no que se concerne ao conhecimento das ciências ditas experimentais (física, química e biologia) nos levou a propor este projeto. Aulas que utilizam o recurso da experimentação, o laboratório didático em questão, são ferramentas poderosas para adquirir e testar conhecimentos. O projeto consiste em mostrar aos alunos a natureza experimental das Ciências buscando relacioná-la com aspectos do dia-a-dia. Montar um laboratório de ciências portátil a partir de material de baixo custo. Realizou-se leituras e levantamento bibliográfico com temáticas Terra e Universo, Vida e Ambiente, Ser Humano e Saúde, Tecnologia e Sociedade. Foram inseridas temáticas voltadas para Norma de segurança.

PALAVRAS CHAVES: laboratório de ciência portátil, materiais de baixo custo, experimentação

INTRODUÇÃO: O rápido progresso da Ciência e da Tecnologia requer desenvolvimentos constantes. Mudanças as quais levam ao surgimento de novos cursos, habilitações, modalidades e especializações, gerando por sua vez, uma contínua necessidade de adaptações ou re-direcionamentos dos cursos já existentes. Nesse sentido, a contextualização, a transversalidade e a interdisciplinaridade são pressupostos fundamentais para se operacionalizar o currículo de uma instituição de ensino, visando um alunado cujo desenvolvimento de habilidades e competências como iniciativas, criatividade, capacidade de liderança, relações humanas, conhecimentos sobre impactos ambientais e científicos, entre outros, possibilite sua integração no mundo globalizado. E um dos maiores desafios do ensino de educação ciência e tecnologia, nas escolas de nível fundamental e médio, são construir uma ponte entre o conhecimento escolar formal e suas experiências. A ausência deste vínculo gera apatia e distanciamento entre os alunos e atinge também os próprios professores (VALADARES, E.C. ,20011). A Física, Química e Biologia abordando-se somente no contexto formal, vetam o aluno a oportunidade de se desenvolver com o progresso que atualmente requer desenvolvimento tecnológico, pois sabemos que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino defendem a necessidade de se contextualizar os conteúdos de ensino na realidade vivenciada pelos alunos, a fim de atribuir-lhes sentido e, assim, contribuir para a sua aprendizagem (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Parâmetros curriculares nacionais 1999).

MATERIAL E MÉTODOS: METODOLOGIA: O projeto contempla os alunos do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologias. As atividades serão promovidas em concordância com os conteúdos de ciências do ciclo fundamental: química, física, matemática e biologia. Foram feitas leituras e levantamento bibliográfico dos assuntos abordados nas ciências do ciclo fundamental. Foram feitas leituras e levantamento bibliográfico dos assuntos abordados nas ciências do ciclo fundamental química, física, matemática e biologia. Além disso, foram levantados os temas da experimentação em ciências como ferramenta de ensino-aprendizagem e utilização de materiais alternativos. Levantamento dos tópicos a serem abordados no estudo de ciências. Os tópicos trabalhados foram aplicados em concordância com os Parâmetros Curriculares Nacionais, ciências naturais os quais envolve temas como Terra e Universo, Vida e Ambiente, Ser Humano e Saúde, Tecnologia e Sociedade. Foram inseridas temáticas voltadas para Norma de segurança em atividades experimentais, Trabalho de Campo, Normas de segurança com computadores e outros equipamentos eletrônicos. Escolha dos materiais preparados utilizando materiais alternativos de baixo custo e de fácil aquisição pelos alunos e orientadores tais como garrafas pet, isopor, rolha de borracha, arame, cartolina, balão de festa, fio de náilon ou barbante, canudo de refrigerante, fita crepe, tubo de cobre, alicate, pilhas pequena AA, velas, tesouras, cola de silicone, fósforo ou isqueiro, recipiente com água, palitos, argila, cano de água, tubo flexível fino, seringa, etc. Os roteiros e experimentos foram testados inicialmente para serem aplicados em sala de aula na turma de com a supervisão dos professores de ciências naturais. Os alunos foram incitados ao levantamento de questões e discussão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: O projeto viabilizou a construção de experimentos alternativos permanentes e de baixo custo para as aulas de ciências, abrangendo as disciplinas de física, química e biologia, além da disponibilização de roteiros padronizados para alunos e professores das disciplinas supracitadas. Verificou-se melhoria no alunado referente ao conhecimento científico nas visitas técnicas realizadas ao LDC-Ilha Ciência (UFMA).

CONCLUSÕES: Durante a apresentação dos experimentos nas aulas o aluno ressaltou a importância deste trabalho, pois os mesmos a partir de um modelo e explicações cientificas puderam construir seus próprios experimentos. É importante ressaltar que os experimentos visam fazer com que os alunos aprendam a pensar através da interpretação de dados adquiridos a partir destes experimentos, de modo que possam adotar uma postura ativa de interrogação dos fenômenos naturais. Contudo, é necessário que os professores assumam o compromisso de se atualizarem constantemente, de forma a estarem sempre informados.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BENITE, Ana Maria Canavarro; BENITE, Claudio Roberto Machado. O laboratório didático no ensino de química: uma experiência no ensino público brasileiro. Revista Iberoamericana de Educación ISSN: 1681-5653 n. 48/2 – 10 de enero de 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília, 1999.
VALADARES, Eduardo de Campos. Propostas de experimentos de baixo custo centradas no aluno e na comunidade. Química Nova na Escola, n. 13, p. 38-40,2001.