ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: A popularização da Química em uma comunidade da zona norte de Manaus.

AUTORES: ASSIS JR, P.C (UNINORTE/SED) ; SOUZA, A.F. (UNINORTE) ; CAMPOS, N. M. M. (UNINORTE) ; SILVA, A. C. A.D (UNINORTE – C) ; SILVA, F.R (UNINORTE) ; SOUZA, A. P. (UNINORTE)

RESUMO: O presente trabalho foi realizado em um bairro da Zona Norte de Manaus, com o intuito de divulgar a química na comunidade, onde foi demonstrado alguns experimentos de química que podem ser feitos com materiais utilizados no cotidiano. Os participantes apresentam idades variadas, que vão de 4 anos a 14 anos, mostrando que podemos trabalhar com o ensino da química em todas as faixas etárias.



PALAVRAS CHAVES: química, experimentos, comunidade

INTRODUÇÃO: A educação é, fundamentalmente, um ato carregado de características lúdicas e estéticas. Nela procura-se que o educando construa sua existência ordenadamente, isto é, harmonizando experiências e significações. Símbolos desconectados de experiências são vazios, são insignificantes para o indivíduo. Quando a educação não leva o sujeito a criar significações fundadas em sua vida, ela se torna simples adestramento: um condicionamento a partir de meros sinais. (Duarte Junior, 1981, p. 56). E cada educador, tem que ter a postura de transmitir conhecimento, seja em sala de aula ou não.” A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivante de qualquer tipo de aula". (Campos,1986, p.111) Uma das ferramentas utilizadas na interação do publico foi através da pratica do experimento, que será realizada com materiais usados na cozinha, transmitindo este conhecimento de forma lúdica onde os participantes visualizam este conhecimento como transformador. Demonstrando as transformações químicas que ocorrem no preparo da massinha de modelar coma a farinha de trigo,óleo, água, vinagre e corantes alimentícios. E o experimento da escala do pH, as soluções utilizadas foram: leite, suco de laranja ,detergente e vinagre.

MATERIAL E MÉTODOS: Os experimentos foram realizados com 25 crianças do bairro da Cidade Nova, Manaus-AM. Num primeiro momento foi apresentado para a turma um pequeno esboço sobre o que são transformações químicas, e como estas estão presentes em nosso cotidiano e podem influenciar na nossa maneira de enxergar o mundo. Em seguida a turma foi dividida em grupos e as atividades foram iniciadas com as crianças, misturando artigos de cozinha e massinha de modelar como a farinha de trigo, óleo, água, vinagre e corantes alimentícios. E no experimento da escala do pH, as soluções utilizadas foram: leite, suco de laranja ,detergente e vinagre. Depois foi distribuído papel indicador de pH, onde cada participante mediu o pH das soluções colocadas nos copos sendo que cada uma das soluções foram trazidas pelos próprios participantes, cada participante levou papel indicador de pH e observaram em suas casas algumas soluções presente em seu cotidiano, onde discutiram o resultado no encontro seguinte.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os experimentos foram realizados com crianças e jovens da comunidade com o intuito de divulgar a química , contribuindo para a ampliar o conhecimento adquirido por meio de experiências. Os resultados foram satisfatório , verificando a compreensão e interação pelos experimentos apresentados, visto que muitos não tiveram oportunidade de participarem de aulas praticas nas escolas.







CONCLUSÕES: A iniciativa de divulgar a química na comunidade, foi bem sucedida visto que temos carência no ensino de química nas escolas. E ações como essa contribuem para o desenvolvimento social ,trazendo uma correlação do ensino cientifico com o cotidiano.

AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos os participantes,e ao professor pelo incentivo a formação de licenciados de química .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: DUARTE JUNIOR, João Francisco. Fundamentos Estéticos da Educação. São Paulo: Cortez, 1981.
CAMPOS, D. M. S. – Psicologia da Aprendizagem , 19º ed., Petrópolis: Vozes,
1996.