ÁREA: Produtos Naturais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ESPÉCIE CHENOPODIUM AMBROIOIDES NA ATIVIDADE FUNGICIDA COM CANDIDA SPP E BACTERICIDA COM ESCHERICHIA COLI

AUTORES: RÊGO. L. P. S. (NOVAFAPI) ; GOMES. D. C. V. (NOVAFAPI) ; NOBRE. M. L. (NOVAFAPI) ; PARENTE, D. M. (NOVAFAPI)

RESUMO: A espécie Chenopodium ambrosioides de família (Chenopodíaceae), popularmente conhecida
como “mastruz”, “mentrus”, “mastruço”, ou “erva-de-santamaria”.No qual existe
características desejáveis de plantas medicinais, sua eficácia, baixo risco de uso e
constância de sua qualidade.Sendo uma planta bastante utilizada pela população
resolveu-se avaliar a capacidade fungicida e bactericida.Foram utilizados Escherichia
coli derivada ATCC® 25922 e leveduras de Candida spp de isolados clínicos, e extrato de
Chenopodium ambroioides.Fez-se extrato de mastruz, por maceração e água destilada, foi
misturado em concentrações diferentes com o meio seletivo de crescimento de cada
microrganismo. Os resultados foram evidências satisfatórias. Conclui-se que não houve
crescimento de colônias a olho nu.

PALAVRAS CHAVES: chenopodium ambrosioides, bactericida, fungicida

INTRODUÇÃO: Fitoterápicos ou droga vegetal - produtos exclusivamente da extração da matéria
prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco e outros. É caracterizado
pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada
através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações
tecnocientíficos em publicações ou ensaios clínicos fase 3 (Resolução da Diretoria
Colegiada no.48/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA).
As plantas medicinais podem ser classificadas por categorias, de acordo com
sua ação sobre o organismo: estimulantes, calmantes, emolientes, fortificantes, de
ação coagulante, diuréticas, sudoríferas, hipotensoras, de função reguladora
instestinal, colagogas, depurativas, remineralizantes e reconstituintes (RUDDER,
2002).
A espécie Chenopodium ambrósoides (Chenopodiaceae), popularmente conhecida como
“mastruz”, “mestruz”, “mastruço” ou “Erva - de – Santa- Maria”, é uma erva de até 1 m
de altura, de cheiro forte e pouco agradável. Ocorre em todos os países tropicais e
temperados de forma silvestres ou cultivadas. Possui folhas alongadas de tamanhos
diferentes, e apresenta numerosas sementes pequenas, pretas e ricas em óleo essencial
(MATOS, 1994).
Sabe-se que esta planta tem comprovada ação vermífuga e antimicrobiana,
atribuída ao seu óleo essencial, que contém um peróxido volátil denominado ascaridol
que é seu princípio ativo (MATOS, 2000).
Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo de Avaliar a espécie
Chenopodium ambroioides na Atividade Fungicida com Candida spp e Bactericida com
Escherichia coli, devido ao grande uso empírico pela população, onde há registro
favoráveis em alguns trabalho.

MATERIAL E MÉTODOS: Trata de um estudo descritivo, experimental, com abordagem qualitativa.
Foram utilizados amostras de Escherichia coli derivada ATCC® 25922 e leveduras de
Candida spp de isolados clínicos, e extrato de Chenopodium ambroioides.
Preparação do extrato:, pesou-se 100 g de folhas de mastruz, macerou com auxilio do
almofariz e pistilo, após armazenou no balão de fundo chato no qual acrescentou água
destilada 2 vezes o volume das folhas maceradas. Acondicionou-se na geladeira na
temperatura de 20 ºC. Repouso a 48 horas
Preparação dos meios:
1) ÁGAR SABOURAUD: Pesou-se e hidratou-se conforme instruções do fabricante.
Esterilizou-se em autoclave. Resfriou-se a +/- 0,1. Distribui em 5 placas:
1ª placa: 21 mL de Ágar (placa controle).2ª placa: 20 mL de Ágar mais 1 mL de extrato
puro de mastruz (placa 100% de extrato). 3ª placa: 20 mL de Ágar mais 750 mm3 de
extrato de mastruz e 250 mm3 de água destilada (placa 75% de extrato). 4ª placa:
20 mL de Ágar mais 500 mm3 de extrato de mastruz e 500 mm3 de água destilada
(placa 50% de extrato). 5ª placa: 20 mL de Àgar mais 250 mm3 de extrato de
mastruz mais 750 mm3 de água destilada (placa 25% de extrato).
2) ÀGAR MULLER HINTON: Pesou-se e hidratou-se o meio conforme instruções do
fabricante. Acertou-se o pH (7,2 – 7,4). Retirou-se da autoclave mediu novamente o
pH. Distribui-se em 5 placas: 1ª placa: 21 mL de Ágar (placa controle). 2ª placa: 20
mL de Ágar mais 1 mL de extrato puro de mastruz (placa 100% de extrato). 3ª placa: 20
mL de Ágar mais 750 mm3 de extrato de mastruz e 250 mm3 de água destilada
(placa 75% de extrato). 4ª placa: 20 mL de Ágar mais 500 mm3 de extrato de mastruz e
500 mm3 de água destilada (placa 50% de extrato). 5ª placa: 20 mL de Àgar mais 250
mm3 de água destilada(placa de 25% de extrato).

RESULTADOS E DISCUSSÃO: O presente trabalho tem como parâmetros macroscópicos: a forma, coloração, tamanho,
consistência, odor e a presença de colônias visíveis.
FOTOS: Candida spp
FOTO 1: placa controle, sem extrato de mastruz. Crescimento de colônias de Candida.
FOTO 2: placa experimental, com 25% de extrato de mastruz. Ocorreu crescimento de
colônias de Candida.FOTO 3: placa experimental, com 50% de extrato de mastruz.
Ocorreu crescimento de colônias de Candida.FOTO 4: placa experimental, com 75% de
extrato de mastruz. Ocorreu crescimento de colônias de Candida.FOTO 5: placa
experimental, com 100% de extrato de mastruz. Ocorreu crescimento de colônias de
Candida.
FOTOS: E.coli.
FOTO 6: placa de meio Àgar sangue, ativação da ATCC 25922, placa controle.FOTO 7:
placa controle, sem extrato de mastruz. Crescimento de colônias de E.coli.FOTO 8:
placa experimental, com 25% de extrato de mastruz. Não ocorreu crescimento de
colônias de E.coli.FOTO 9: placa experimental, com 50% de extrato de mastruz. Não
ocorreu crescimento de colônias de E.coli.FOTO 10: placa experimental, com 75% de
extrato de mastruz. Não ocorreu crescimento de colônias de E.coli.FOTO 11: placa
experimental, com 100% de extrato de mastruz. Não ocorreu crescimento de colônias de
E.coli.
Inibição de colônias de bactérias de E.coli, relatando resultado favoráveis, e
insatisfatórias pra o fungo Candida spp, por observar crescimento de colônias, forma,
tamanho, consistência e odor.
Essa toxidez, dependente da dose, como na maioria das drogas, é causada por um
monoterpeno constituinte de seu óleo essencial denominado ascaridol, cujo teor no
óleo nunca é inferior a 60% (SOUSA et al., 1991).
Mostrando assim que as concentrações de uso, onde a menor era de 25%, utilizadas nos
experimentos, que inibiu o crescimento.



CONCLUSÕES: Ao término dos procedimentos experimentais foi possível perceber que não houve
crescimento de colônias a olho nu nas placas de E.coli.
O trabalha apresenta, adequado resultado, pois o objetivo do trabalho foi alcançado,
satisfatório e favorável.
É fundamental a busca de mais experimentos, e aprofundamentos para saber o mecanismo de
ação desta ação, para garantir melhor a exatidão das informações e qualificação.


AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC, n° 48, de 16 de maço de 2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos.

MATOS, F.J.A.. Farmácias Vivos; Sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades/ F.J. Abreu Matos. Fortaleza: EUFC, 2 ed., ver e atual, p. 125 – 127, 1994.

MATOS, F. J.. Plantas Medicinais; gula de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. Fortaleza: IV, 2 ed., p. 253 – 255, 2000.

RUDDER, E. A. M. C. Guia Composto das plantas medicinais. Editora Rideel, p. 478, 2002.

SOUSA, M. P., et al., Constituintes químicos de plantas medicinais brasileiras. Fortaleza: EUFC. Craveiro AA, 1991.