ÁREA: Iniciação Científica

TÍTULO: QUALIDADE FÍSICO – QUÍMICA DE REFRIGERANTES PRODUZIDOS NO PIAUÍ

AUTORES: Gomes, I.C.C.S. (UNIVERSIDADE ESTADULA DO PIAUÍ - UESPI) ; Aparecida Alencar da Silva, C. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Alves de Oliveira, J. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Valéria Silva Duarte, D. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Michele Barros Memóriaa, A. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Raquel Ribamar Costa Silva, T. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Rodrigues de Brito, R. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI) ; Roberto de Oliveira Torres, J. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI)

RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo a avaliação da qualidade de diferentes amostras de refrigerantes produzidos no Piauí no tocante a alguns parâmetros de natureza físico-química, como Brix, acidez e pH, no sentido de verificar a qualidade dos produtos encontrados no mercado no que concerne aos parâmetros de qualidade exigidos pela legislação brasileira em vigor. Para as determinações de Brix utilizou-se a medida direta por imersão do densímetro em 250 mL da amostra resfriada até 20 oC e transferida para uma proveta de 250 mL, a acidez foi determinada pelo método de titulométrico com Hidróxido de sódio padronizado a 0,1 mol. L-1. Foram encontrados valores de pH que variam de 2,9 a 3,3, o Brix na faixa de 12% a 28% , a acidez de 0,202 a 0,239 % , demonstrando em alguns casos uma considerável variação destes parâmetros.

PALAVRAS CHAVES: Refrigerante ; Brix ; Acidez

INTRODUÇÃO: A posição ocupada pelo Brasil como produtor de refrigerantes, bem como o aparecimento de indústrias regionais, particularmente no Estado do Piauí, tem despertado a atenção de pesquisadores, sobretudo no que diz respeito à qualidade final destes produtos, tendo em vista que o país também apresenta um consumo per/capita de 67 litros/por habitante por ano. (PALHA, 2005, ROSA et al, 2006). Nesta pesquisa procurou-se caracterizar com base nos parâmetros físico-químicos Brix, acidez e pH de três marcas de refrigerantes em diferentes sabores, escolhidas entre as mais consumidas dentre as produzidas no estado do Piauí, visando atesta a qualidade destes produtos consumidos pela população, bem como a comparação dos valores encontrados com os previstos pela legislação brasileira. O projeto tem como meta conscientizar o consumidor do respeito ao padrão de qualidades de produtos colocados no mercado, sobretudo aqueles de interesse alimentício. Para atingir esta meta é necessário que a divulgação dos resultados obtidos no meio acadêmico seja efetuado em simpósios e congressos de natureza científica e mesmo disponibilizando as informações aos setores ligados da área de produção das bebidas em estudo.

MATERIAL E MÉTODOS: Inicialmente determinou-se o brix pelo método direto no densímetro. As amostras adquiridas foram resfriadas á 20 ºC. Para a determinação da acidez titulável, padronizou-se a solução titulante de NaOH pelo biftalato de potássio seco, Realizou-se a titulação de 10 mL de cada amostra de refrigerante em triplicata utilizando como indicador a fenolftaleína 1%. A determinação do pH fez-se pelo uso do pH metro Tecnopon mPA 210, onde após a desgaseificação das amostras. Os valores obtidos foram expressos em porcentagem de ácido cítrico por 100 mL da amostra.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados das análises físico-químicas para as amostras de refrigerantes sabor guaraná e laranja adquiridas junto ao comércio varejista de Teresina, José de Freitas e Floriano estão apresentados na tabela 1. Os resultados encontrados para o Brix foram superiores a (10%), valor este mínimo exigido pela a legislação. Da mesma forma a acidez titulável das amostras pesquisadas apresentou-se também superior ao mínimo exigido que afirma que esta deve ser de (0,1%). Quanto as demais parâmetros estudados tem-se como objetivo um conhecimento mais abrangente das amostras em estudo.

Tabela 1

Teores de Brix, acidez e pH obtidos nas diferentes amostras de refrigerantes

CONCLUSÕES: Portanto, a partir dos resultados encontrados pode-se depreender que os refrigerantes produzidos estão de acordo com a legislação vigente segundo os aspectos físico-químicos pesquisados. Dessa forma o incremento do estudo desses produtos com respeito a outros parâmetros físico –químicos e microbiológicos lhes serão bastante úteis, para o crescimento de sua participação no mercado consumidor.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Portaria n. 544, de 16 de novembro de 1998. Aprova os regulamentos técnicos para fixação dos padrões de identidade e qualidade, para refresco, refrigerante, preparado ou concentrado líquido para refresco ou refrigerante, preparado sólido para refresco, xarope e chá pronto para o consumo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 de novembro de 1998.
PALHA, P. G. Tecnologia de refrigerantes. Rio de Janeiro: Ambev, 2005.
ROSA, S. E. S.: COSENZA, J. P. e LEÃO, L. T. S. Panorama do setor de bebidas no Brasil. BNDES Setorial, v. 23, p. 101-149, 2006.