53º Congresso Brasileiro de Quimica
Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4

ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: ZINCO: BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS PARA O ORGANISMO HUMANO

AUTORES: Sousa, P.S. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Valadares, M.C. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Sousa, J.P. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Santos, S.S. (IFMT-CAMPUS CONFRESA)

RESUMO: Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia. Mas, entre tantos nutrientes, um deles assume papel de destaque: o zinco. "Esse mineral é essencial para que nosso corpo continue funcionando de maneira eficiente. Ele nos protege de um número grande de doenças e ajuda a combater outras que já se instalaram em nosso organismo (MINHA VIDA). Este estudo apresenta os benefícios e malefícios, além da importância do zinco para o organismo humano, uma vez que este mineral está presente em todos os tecidos e órgãos, e ocupa o segundo lugar em abundância na massa corpórea. O Zinco atua como cofator para aproximadamente 200 enzimas e proteínas, que realizam entre outras funções a síntese de DNA e RNA. Porém a sua ingestão em excesso não é benéfica, pois sendo um metal o zinco pode provocar intoxicações.

PALAVRAS CHAVES: Zinco; Benefícios; Malefícios

INTRODUÇÃO: O zinco foi descoberto na Alemanha em 1746, pelo cientista Andreas Marggraf. Na classificação periódica dos elementos possui o símbolo Zn e pertence ao grupo 12, período 4, possui número atômico 30 e massa atômica 65,409. É um dos elementos mais comuns na crosta terrestre, o zinco é encontrado na atmosfera, solo, água e está presente em todos os alimentos (INFOESCOLA).  É um elemento considerado traço (quantidades pequenas) no organismo humano, mas se encontra presente em todos os tecidos e órgãos, e ocupa o segundo lugar em abundância, com aproximadamente 1,5 a 2,5 mg do peso corporal (PERSON 2005). A ingestão deste mineral se da exclusivamente através da dieta, as proteínas como carnes vermelhas, frutos do mar e cereais são os alimentos com maior concentração. A quantidade diária recomendada de zinco é de 3 a 14 mg, dependendo da faixa etária. A deficiência deste mineral é preocupante. Em todo o mundo, os déficit de ingestão de zinco são altos, chegando a menos de 80% do recomendado nos EUA. Afetando mais de dois bilhões de pessoas, em especial as crianças, idosos e mulheres gravidas que são mais suscetíveis aos problemas causados pela ausência deste micronutriente (RIBEIRO 2008). Atua como cofator de aproximadamente 200 enzimas e proteínas que, realizam entre outras funções, a síntese de DNA e RNA. O zinco previne a formação de radicais livres e inibe a oxidação celular e o desenvolvimento das células cancerígenas.

MATERIAL E MÉTODOS: A proposta desse trabalho é o resultado de uma pesquisa bibliográfica sobre a importância, os benefícios e os malefícios do zinco para o organismo humano, desse modo, foram identificados e analisadas algumas das principais contribuições teóricas existentes, sendo o estudo dividido em duas etapas: a primeira etapa consistiu na procura dos artigos publicados nos sites; SCIELO, Google Acadêmico, Google books e revistas. A segunda parte da pesquisa deu-se com a leitura e analise dos artigos selecionados. Todas as buscas foram realizadas no período de janeiro a abril de 2013. O desenvolvimento do trabalho é amparado por discussão/reflexão de artigos e textos de autores como: PERSON (2005), LEVY (2001) e RIBEIRO (2008), essas obras expressam como é necessário e importante esse micronutriente para o organismo humano.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A deficiência deste mineral é preocupante. De acordo com RIBEIRO (2008), em todo o mundo e em todas as classes sociais, os déficits de ingestão de zinco são altos, afetando em especial as crianças, idosos e mulheres gravidas, pois é responsável por processos biológicos essenciais do organismo. Sua função vai desde a síntese de DNA e RNA, ação enzimática catalítica, aumento da imunidade, ativador da memoria até o crescimento celular. A falta de zinco no organismo provoca distúrbios alimentares, retardo no desenvolvimento corporal e sexual, disfunções cognitivas e alterações no sistema imunológico. Por ser um metal, a ingestão em excesso pode provocar intoxicação, causando serias doenças e até a morte (LEVY 2001). Quando metabolizado pelo organismo em altas concentrações, o zinco continua normalmente seu transporte, saturando as proteínas, impedido a distribuição dos outros minerais, como o ferro e o cromo e provocando o estresse oxidativo das células e a morte neuronal (SIZER 2003). Este micronutriente demonstra tambem importância no desenvolvimento infantil, atuando nos processos enzimáticos de crescimento celular, modulador oxidativo e de maturação sexual, além de proteger o organismo contra as doenças hipozincemica, como a acrodermatite enteropática, que são hereditárias e causadas por um distúrbio do organismo que condiciona deficiência na absorção de zinco. Estudos comprovam que a quantidade de zinco no organismo, pode ser usada ainda como um marcador na avaliação do câncer, pois quanto mais avançado o estagio da doença, menor é a concentração de zinco nesse organismo. Porém a sua ingestão em excesso não é benéfica, pois sendo um metal o zinco pode provocar intoxicações, causando serias doenças como a elevação do Vírus HIV para à AIDS e até a morte (LEVY 2001).

CONCLUSÕES: O estudo realizado demostrou que a quantidade adequada de Zinco é indispensável ao pleno funcionamento organismo humano. Sendo um elemento traço, presente em todos os tecidos e órgão é responsável por processos biológicos essenciais com, a síntese de DNA e RNA. Ficando clara sua importância para a sobrevivência do ser humano. Verificou-se que, no organismo é necessário que exista um completo equilíbrio no metabolismo do zinco de maneira que não exista falta ou excesso, pois, sendo o Zinco um metal, a sua ingestão em excesso pode provocar intoxicação, causando serias doenças e até a morte.

AGRADECIMENTOS: A Deus!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: MINHA VIDA - Consuma mais zinco e deixe sua saúde protegida – disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/13078-consuma-mais-zinco-e-deixe-sua-saude-protegida#.UeA6h6wueX8. Acesso em; 12/07/2013
INFOESCOLA – zinco – disponível em: http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/zinco/. Acesso em; 12/07/2013.
PERSON, O. C. et al. A fisiologia do zinco no sistema auditivo e suas implicações no zumbido. Rev. SIBI Portal de Revistas. 2005. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/429/430. Acesso em: 25/03/2013
TORAL, N. et al. O papel do zinco na infância e adolescência. Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA). 2005. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3057&fase=imprime. Acesso em: 25/03/2013.
RIBEIRO, C. M. et al. Avaliação das necessidades nutricionais do vegetariano na prática desportiva. Rev. E-Scientia. 2008. Disponível em: http://revistas.unibh.br/index.php/dcbas/article/view/116. Acesso em: 27/03/2013.
LEVY, E. et al. Os 10 Mandamentos do Sistema Imunológico. 2ª ed. São Paulo, pag. 84. 2001. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=iAcYbvrefQC&pg=PA84&dq=zinco&hl=ptPT&sa=X&ei=xdReUa2nBZXI4AOtYH4Bw&ved=0CFQQ6AEwBg#v=onepage&q=zinco&f=false. Acesso em: 02/04/2013.
SIZER, F. et al. Nutrição Conceitos e Controvérsias. Oitava edição, Cap. 8 pag. 290. 2003. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=5SAsxSpZ5gIC&printsec=frontcover&hl=ptPT#v=onepage&q&f=false. Acesso em 02/04/2013.