VISITA PLANEJADA E AULAS TEMÁTICAS: UMA ALTERNATIVA NO ESTUDO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS NO ENSINO MÉDIO

ISBN 978-85-85905-21-7

Área

Ensino de Química

Autores

Gomes, L.C.A. (IFRJ) ; Moreira, M.C.A. (IFRJ)

Resumo

Este trabalho foi realizado numa escola pública, na cidade do Rio de Janeiro e teve como referencial teórico a pedagogia de Paulo Freire e a abordagem CTS de ensino. O objetivo foi que através do tema gerador feira-livre, os alunos pudessem associar seu cotidiano, com questões sociocientíficas e o ensino de química no estudo das funções orgânicas. Nesse contexto, foram desenvolvidas duas aulas temáticas com a intenção de que o aluno pudesse verificar o conteúdo trabalhado em sala de aula com questões científicas e tecnológicas contemporâneas. Ao final do trabalho pudemos concluir que os alunos conseguiram fazer estas associações bem variadas apontando aspectos sociais, ambientais, químicos entre outros, e desta forma, observaram que as aulas de química podem ser contextualizadas.

Palavras chaves

Ensino de Química; Visita Planejada; Aulas temáticas

Introdução

Qualquer um que tenha prática de magistério voltado ao ensino de disciplinas científicas, sobretudo no ensino médio, percebe que os alunos não gostam muito das “aulas formais”, nas quais ocorre uma massificação dos conteúdos, e ênfase na memorização de nomes e fórmulas, que não fazem muito sentido para eles. Santana e Rezende (2008) corroboram com essas ideias em seus estudos mostrando, que no caso do ensino de química (EQ), têm-se majoritariamente centralizado na repetição de nomes, fórmulas e cálculos como formas de aprendizagem, o que, muitas vezes, torna desinteressante seu estudo. Segundo Freire (2001) a memorização dos conteúdos faz dos alunos vasilhas, que vão sendo preenchidas pelas narrativas do professor. Nesse contexto, entende-se que possível, deve-se levar os alunos a ter uma aula diferenciada, utilizando de aulas práticas, vídeo-simulação, instrumentos alternativos (jogos, modelos-kits) e aulas em espaços não formais de ensino (museus, feiras, visitas técnicas) em consonância com a sala de aula. A intenção sempre será a de mostrar ao aluno que a química está presente em seu cotidiano. A geração atual de estudantes chega à escola com uma gama de conhecimentos diferenciados, devido não só as informações obtidas (informalmente) em seu meio social, como no uso de tecnologias e outras possibilidades. Por isto, consideramos a necessidade de aulas que, além de proporcionarem o conhecimento específico da química, possam também trazer o aprendizado informal de conhecimentos comuns, de forma a promover um ensino interdisciplinar, que envolva o cotidiano do aluno, suas concepções comuns, questões sociocientíficas (QSC) e questões de contextualização confluindo para uma formação cidadã. Podemos considerar diversos motivos, para que o ensino de química continue descontextualizado, tais como problemas na formação inicial, ausência de formação continuada, ou seja, investimento limitado por parte do governo, de forma que o professor possa realizar cursos de pós-graduação; planos de carreira sem estímulo, baixos salários, o que de certa forma obriga o professor a trabalhar em diversos colégios, e assim não tem tempo para realizar cursos de extensão. Por outro lado, é possível identificar iniciativas diferenciadas e inovadoras em escolas por professores que tentam realizar um trabalho de forma interdisciplinar, transdisciplinar, levando os alunos a relacionarem assuntos do cotidiano com o conhecimento estudado, ajudando-os a fazerem correlações entre a química e outras disciplinas e com os fatos do seu dia a dia. (ZOLLER, 1982; RUBBA e WIESENMAYER, 1988; YAGER, 1990; SOLOMON, 1993; AIKENHEAD, 1994; IGLESIA, 1995; HOLMAN, 1998). Nos dias atuais, só é possível se falar em educação de qualidade na perspectiva interdisciplinar, com a inclusão de temas sociais, aspectos que vão ao encontro das considerações de Paulo Freire e da abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade de ensino (Chassot, 2003). Fatos estes que vêm sendo apontados nos inúmeros simpósios, encontros, atividades e projetos que vinculam, por exemplo, a ciência e a arte, a linguagem e a ciência, a ciência à tecnologia entre outros no contexto da pesquisa em ensino. O trabalho pedagógico com temas geradores, com fundamentos ancorados na pedagogia freireana, já é bem difundido no ensino, em vários segmentos da educação nas diversas disciplinas (FREIRE, 2001). Porém, nem sempre os professores de química usam esse recurso por desconhecimento, ou por falta de formação continuada, apesar de ser uma perspectiva metodológica interessante na articulação de disciplinas afins ou, aparentemente nem tão afins em termos curriculares. Muitos estudos nessa vertente têm sido realizados para investigar como os professores de química fazem o uso de temas geradores em suas aulas, e como se beneficiam com essa metodologia de abordagem dialógica-problematizadora (SANTOS, MACHADO e SOBRAL, 2016). Com base nesses pressupostos, procuramos desenvolver uma ação pedagógica a partir de um espaço de ensino não formal, utilizando tema gerador feira- livre. A feira-livre, como tema gerador, já foi objeto de estudo de outros trabalhos com ênfase no ensino de química (MATTOS, OLIVEIRA JÚNIOR e MESSEDER, 2010; MESSEDER e PIRES, 2013). O estudo que realizamos procurou aproximar eventos do cotidiano dos estudantes (relações humanas, alimentos, agrotóxicos, lixo, etc.) com debates voltados as questões sociocientíficas (uso de agrotóxico, conservação e escolha de alimentos) e o ensino de química (funções orgânicas), instigando os alunos à realização de uma visita planejada, que os possibilitasse fazer articulações com o conteúdo das funções orgânicas, seguido de aulas temáticas, com debates de questões sociocientíficas. O trabalho foi desenvolvido obedecendo aos protocolos de autorização, junto à direção da escola, aos responsáveis pelos alunos e o comitê de ética em pesquisa (parecer 1.736.755).

Material e métodos

Os protocolos e observações em campo foram analisados a partir da Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). A escolha do local da visita (feira-livre) foi feita pelos alunos, com a mediação do professor-pesquisador, em função do conteúdo de funções orgânicas. No dia programado para a visita os alunos foram organizados em cinco grupos a partir de questões abrangentes: higiene e saúde; conservação dos alimentos; sobras e descarte; escolha dos alimentos e relações humanas. Os alunos ficaram livres na feira, de forma a esclarecer questões próprias do seu grupo. Foi solicitada a realização de um relatório, de forma a listar o que encontraram na feira e como eles pensavam em estabelecer essa relação com a química. A visita foi realizada antes do início do estudo das funções orgânicas, com a ideia de que ao longo das aulas fossem feitas relações entre o conteúdo e as respostas aos relatórios. No estudo das funções orgânicas (ao longo do ano) era feita a articulação com visita à feira. Por exemplo, ao se falar em hidrocarbonetos, o professor comentou que o metano além de ser um dos componentes do gás natural é o principal componente do biogás, que é formado no processo de decomposição do lixo, assunto abordado nos relatórios. Após o estudo das principais funções orgânicas, realizou-se uma reanálise dos relatórios da visita, e foram elaboradas duas aulas temáticas, uma sobre alimentos e outra sobre agrotóxicos, assuntos mais comentados pelos alunos. As aulas temáticas seguiram a mesma formatação. Foram colocadas no quadro negro três frases controversas (relatório) e que de certa forma descentralizassem a discussão. Em seguida foi distribuída, em duplas, uma ficha-roteiro dividida em duas partes. A primeira parte deveria ser respondida em função das frases no quadro negro. Para a segunda parte foi distribuído um texto da Revista Química Nova na Escola, que serviu de base, para a continuidade do debate. Na aula sobre alimentos, foi utilizado o texto de LIMA et al., 2000. O objetivo deste texto é uma proposta de aula experimental com materiais do cotidiano, e comparar a velocidade de deterioração dos alimentos, bem como as formas de conservação dos mesmos. Os alunos conseguiram, de certa forma, entender como se pode acelerar ou retardar uma reação química, que é um conceito da cinética química e ter a oportunidade de ler um artigo científico, o que, em parte, contribuiu para seu letramento científico. Na aula sobre agrotóxicos, utilizamos o texto de CAVALCANTI et al., 2010, onde se apresenta uma proposta de oficina temática para alunos de um colégio localizado em Bonito. O texto retrata o uso excessivo de agrotóxicos. A leitura deste texto os levou ao questionamento sobre a necessidade e o controle da utilização de agrotóxicos na agricultura, o que se configurou como uma QSC envolvendo política pública e educação entre outros.

Resultado e discussão

RESPOSTAS AO RELATÓRIO DA VISITA PLANEJADA Os trechos dos relatórios entregues pelos alunos, quando da visita planejada à feira-livre foram categorizados e apresentados a seguir. Grupo 1. Higiene e saúde Falta de higiene, pessoas sem camisa, não utilizam luvas, fumo, alimentação e manuseio de alimentos. Comprometimento com a saúde (hábitos). Grupo 2. Conservação dos alimentos Condições de conservação dos alimentos não ideais, exposição ao sol, manuseio com as mãos sujas, armazenamento sem organização, presença de vários insetos. Grupo 3. Lixo Não cuidado com o descarte das sobras ou do lixo produzido, o lixo é jogado no chão, os garis fazem mutirão varrendo tudo, recolhem nos caminhões de lixo. Grupo 4. Escolha dos alimentos Pessoas que frequentam a feira não se preocupam em como aquele alimento foi produzido, ou como ele chegou até a feira. A maioria das pessoas procura o alimento mais barato, mesmo que ele não esteja em tão boas condições, quanto em outra barraca. Grupo 5. Relações humanas Relações humanas muito intensas, entre os feirantes, entre o feirante e o consumidor, entre os consumidores, com os pedintes, os garis e outros. Podemos observar que os alunos se envolvem com a visita, e como consequência a relação entre a química e o cotidiano fica mais evidente. Por exemplo, no quesito alimento onde a preocupação inicial era o tipo de alimento (orgânico, transgênico), agora a relevância parece ser as condições econômicas dos consumidores. Outro exemplo é o grupo que analisou o lixo, pois como muitos dos alunos nunca tinham frequentado uma feira, eles acreditavam que o lixo era descartado com um certo cuidado e ao final da visita concluíram, que o descarte era feito de qualquer forma, no chão, sem nenhum cuidado, ficando todo o trabalho para a COMLURB (Companhia de Limpeza Urbana). Em relação categoria 5 (relações humanas), no início do estudo os alunos se lembraram dos feirantes, depois da visita o grupo identifica que as relações humanas na feira são muito intensas, com diálogos em toda sua extensão. Eles citam, por exemplo, que os diálogos entre os feirantes e os consumidores se dão, principalmente, na questão do preço dos produtos que o feirante oferece em sua barraca (local onde são expostas as mercadorias). RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DAS AULAS TEMÁTICAS As duas aulas temáticas ocorreram, separadamente, num total de 42 alunos participantes. Os alunos responderam às perguntas em dupla, o que nos forneceu 21 fichas-roteiro respondidas, sendo oito com a temática de alimentos e treze com a temática de agrotóxicos. Na temática alimentos, identificamos nas respostas da discussão das controvérsias, que 87,5% das duplas (7/8) concordaram com as frases colocadas no quadro e conseguiram associar as frases com o ensino de química. Por exemplo, a dupla AL1 (AL significa Alimentos) escreveu: “Concordamos, pois, a química está relacionada com as técnicas de conservação dos alimentos”. Podemos observar nesta resposta, que a dupla conseguiu fazer associações entre a conservação dos alimentos e o ensino de química, mais especificamente. Somente a dupla AL6 colocou em sua resposta, que não há relação entre o estudo dos alimentos e a química “Sim. Não há relação com a química”. Na parte 2 do relatório identificamos que as duplas, em função do texto utilizado, entenderam que a química está diretamente, ligada a conservação dos alimentos, como é o caso da dupla AL8: “Uma das formas que a química colabora para a conservação dos alimentos é através dos conservantes. Estes retardam as reações químicas que podem estragar os alimentos, fazendo com que o alimento tenha maior durabilidade”. Na aula cuja temática foi a de agrotóxicos, observamos que 76,9% das duplas (10/13) concordaram em parte com as frases colocadas no quadro, mas conseguiram associar as frases com o conteúdo de química trabalhado em sala de aula ao longo do ano letivo. Como exemplo, temos a dupla AG1 (AG significa agrotóxico): “Nós concordamos com duas frases. A outra está incorreta, tendo em vista que qualquer alimento pode ser orgânico e conter agrotóxico”. Esta resposta nos leva a verificar, que os alunos conseguiram identificar que o alimento independente de levar ou não agrotóxico em seu processo de produção é considerado orgânico. Uma das duplas que discordou das frases escrevendo: “Não, pois ao visitar uma feira não nos são fornecidas informações necessárias, e não conseguimos diferenciá-los só olhando é preciso um estudo toxicológico” (AG4). Como podemos observar, a dupla consegue associar as frases com termos utilizados nas aulas teóricas, quando fala da necessidade de testes complementares. Depois da leitura do texto, observamos que as duplas conseguiram associar os agrotóxicos com o conteúdo de química (funções orgânicas e suas propriedades) como no exemplo: “Os agrotóxicos são compostos orgânicos, como inseticidas, herbicidas, fungicidas e nematicidas, e fazem parte do ramo da química orgânica que nós estudamos no ensino médio. Ao aprender sobre química entendemos a influência deles no nosso organismo e no alimento, nos fazendo refletir se isto é bom ou ruim” (AG4). A análise das respostas dadas pelos alunos, demonstra que além de perceberem conteúdos de química (funções orgânicas e suas propriedades, solubilidade, pH, ligações químicas e outros) no texto sobre agrotóxicos, eles também conseguiram associar o ensino de química com outras disciplinas (sociologia, geografia e biologia) e com seu dia a dia de maneira contextualizada. Podemos argumentar que a proposta de aulas temáticas com auxílio dos textos fornecidos, complementando a visita planejada foi possível que fizessem correlações, que provavelmente, não conseguiriam realizar numa aula considerada tradicional. Entendemos que, todo o processo, desde a escolha do tema gerador, a visita planejada e o trabalho realizado em sala de aula, possibilitou essa articulação mesmo que, nem sempre da mesma forma e alcançando resultados semelhantes. No entanto, temos clareza de que nem todos aproveitaram essas atividades da mesma maneira. Quando, por exemplo, nas aulas temáticas, uma dupla responde que não identificou a relação entre o estudo dos alimentos e a química, fica evidente que essa relação não se dá de forma simples e nem tão direta na compreensão dos alunos. A escolha do tema gerador com total participação dos alunos se deu conforme indicado por Paulo Freire (2001), que sugere uma pesquisa prévia, de forma a definir as possibilidades de temas geradores, em função do trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, ao longo do ano letivo. Percebemos que através da abordagem CTS, em consonância com a pedagogia libertadora de Paulo Freire, foi possível incluir conteúdos contemporâneos, menos hegemônicos, levando os alunos a associar o ensino de química com seu cotidiano. Quanto à discussão de questões sociocientíficas nas aulas de química, pudemos verificar que as aulas temáticas, foram fundamentais, para levar o aluno a aproximar conceitos de ciência e tecnologia ao seu cotidiano, em consonância com o ensino de química.

gráfico 1

indicação da concordância com as controvérsias na aula temática sobre alimentos

gráfico 2

indicação da concordância com as controvérsias na aula temática sobre agrotóxicos

Conclusões

Podemos considerar que o trabalho desenvolvido levou os alunos a perceberem a importância da ciência química, para a sociedade. Eles também conseguiram associar o ensino de química com questões do seu cotidiano, como o lixo, o consumo de bebidas alcóolicas, os conservantes de alimentos e a utilização de agrotóxicos na agricultura. Acreditamos que a proposta de se utilizar temas geradores nas aulas de química, é um caminho para tornar a disciplina mais atrativa, promotora de interdisciplinaridade, na participação ativa do aluno, tanto nas escolhas como nas discussões. Segundo Freire (2001), os conteúdos não podem ser abordados como se os alunos não os conhecessem. Portanto, deve ocorrer uma “problematização dos homens em sua relação com o mundo”, que para ser alcançada deve levar em conta o cotidiano do aluno. Por fim, a análise dos dados nos demonstrou uma mudança de percepção nos alunos que, por terem participado do estudo. hoje entendem que a química não só está presente em seu dia a dia, como é uma ciência fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico.

Agradecimentos

IFRJ - PROPEC e CPII - PROPGPEC

Referências

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