UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS PARA O 9° ANO

ISBN 978-85-85905-21-7

Área

Ensino de Química

Autores

Campelo Filho, V.C.C. (UEMA) ; Cirqueira, F.P.A. (UEMA) ; Lemos, M.D.L. (UEMA) ; Menezes, L.C. (UFMA) ; Lima, J.B. (UFMA) ; Viegas, H.D.C. (UEMA)

Resumo

Devido a necessidade do uso de metodologias como suporte no ensino de ciências que proporcionem uma aula agradável e diversificada para que os conteúdos sejam assimilados de forma simples e proveitosa. Propôs-se a execução de aulas acompanhadas de experimentos, possibilitando ao educando uma melhor forma de aprender. A pesquisa foi realizada com discentes da disciplina de Ciências do 9° da U. I. Alice Mendes em Bacabal-MA. Foram executados experimentos químicos básicos em sala de aula no ensino fundamental com aplicação de questionários e análise dos dados coletados. A aplicação das atividades estimulou o aluno a refletir, investigar e argumentar despertando o conhecimento dos alunos com a participação efetiva nas atividades práticas realizadas.

Palavras chaves

Material alternativo; Ensino de Ciências; Ferramentas de ensino

Introdução

No 9 º ano, a disciplina de ciências passa a ter um direcionamento mais aprofundado dando início a temas um pouco mais complexos do que os alunos estão acostumados a ver. Sendo necessário o uso de metodologias que possam dar um maior suporte no ensino de ciências, proporcionando uma aula agradável e diversificada em que estes assimilem o conteúdo de forma simples e proveitosa. Os ensinamentos práticos bem elaborados colaboram muito para compreensão da produção do conhecimento de ciências, o professor conjuntamente com a escola deve buscar alternativas para consolidar aplicação desses experimentos, visto que, na maioria das escolas públicas não possui laboratório adequado, onde o professor possa está desempenhando os experimentos dentro do ambiente escolar (SANTANA et al., 2016). É fato que as aulas práticas dos conteúdos estudados em sala de aula possuem sua parcela de contribuição para fixação a construção do conhecimento. A escola enquanto instituição mediadora do conhecimento deveria possuir ou propiciar ambientes onde as aulas práticas pudessem ocorrer de forma efetiva proporcionando aos discentes vivenciar os conteúdos abordados através de práticas educativas no âmbito escolar. Segundo Bueno e Kovaliczn (2012), teoria e prática andam juntas no ensino de ciências, como também o conhecimento científico e o senso comum. A utilização de aulas com experiências é uma das melhores estratégias para o ensino/aprendizagem, porém a realização dessas práticas em sala de aula deve estar relacionada na medida do possível à realidade do aluno. Diante disso, este trabalho objetiva propor uma nova metodologia no ensino de Ciências, com a execução de aulas acompanhadas de experimentos, em que essas ações possibilitem ao educando uma melhor forma de aprender.

Material e métodos

A pesquisa foi realizada no município de Bacabal-MA, com discentes da disciplina de Ciências do 9° da Escola Alice Mendes. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica para dar o embasamento teórico e para atender aos objetivos propostos na pesquisa utilizou-se a pesquisa de campo com aplicação de experimentos químicos básicos em sala de aula no ensino fundamental, ao qual a instituição de ensino disponibilizou as turmas do 9º ano no período vespertino, sendo elas: 9° A e B. Ao término das práticas os discentes responderam questionários para avaliação da proposta. As etapas dos experimentos aconteceram em quatro momentos diferentes na instituição de ensino, sendo o primeiro encontro de observação e diálogo com o corpo docente. As outras etapas se deram com execução de práticas experimentais auxiliadas com aulas e finalizando com a aplicação dos questionários na quarta etapa. As práticas experimentais foram realizadas com experimentos fundamentais, bastante relevantes na química, além disso, são considerados simples, de baixo custo, com utilização de alguns materiais alternativos e outros de laboratório, envolveram manuseio de reagentes não tóxicos. Os experimentos foram executados na seguinte ordem: •Teste da condução de corrente elétrica através de soluções; •Medição de densidade de diferentes materiais; •Teste da chama; e •Demonstração do funcionamento de um mine motor elétrico caseiro. Durante as atividades experimentais, nas aulas de química, estimulou-se para que os alunos anotassem as observações e deixassem registrado seu ponto vista sobre suas observações, diante do que estava acontecendo com os experimentos, fornecendo assim, uma espécie de mine “relatório” sobre as práticas realizadas na aula, contribuindo para a avaliação da aplicação da proposta.

Resultado e discussão

Após a coleta dos dados e análise dos questionários com 54 alunos (26 do sexo feminino e 28 masculino) de 13 a 17 anos. Iniciou-se avaliando se os alunos gostavam de estudar Química e o porquê assim estimou-se a média de discentes que apreciam a disciplina. Onde foi constatado que 83% dos entrevistados gostam de química, 15% “às vezes” e 2% não gostam. A opinião dos alunos quanto às atividades experimentais executadas na proposta (Gráfico 1A) demonstram excelente aceitação (Gráfico 1B). Após a aplicação avaliou-se uma boa aceitação no desenvolvimento e aplicação da mesma (Gráfico 1C). O Gráfico 1D demonstra que a aula de laboratório, foi a mais escolhida, para melhorar o ensino de ciências e tornar a aula interessante seguido da aplicação de experimentos. Com isso, pode-se verificar que ainda que o professor detenha desses recursos, dessas ferramentas pedagógicas, é preciso que ele saiba o momento certo de usa-los, para contextualizar sua aula com o conteúdo atual (OLIVEIRA, 2010). A aplicação desta proposta mudou a metodologia de modo interessante com 94% (Gráfico 2A). A notas atribuídas pelos discentes sobre a aceitação e resultado da aplicação da proposta é mostrada no Gráfico 2B. A última questão do questionário foi subjetiva, afim de que os alunos expusessem suas ideias como sugestão para melhorar o processo de ensino aprendizagem num processo democrático. Procurando saber, a partir do dialogo descritivo dos discentes, o que melhoraria as aulas de ciências. Sugestões como: gincana, vídeo aulas, jogos para testar conhecimento, aula em laboratório, experimentos químicos, viagens e etc. Apesar de muitas dessas ideias apontadas repetir ou confundir com as do questionário, presume-se que para eles essas são de grande valia no âmbito do aprendizado.

Figura 1

(A) aceitação das atividades (B) interesse pelo conteúdo e disciplina (C) Avaliação das aulas com experimentos (D) Tornaria a aula mais interessante.

Figura 2

(A) Opinião dos alunos em relação às aulas de Química com experimentos (B) Notas atribuídas para a aula com experimentos.

Conclusões

Assim, portanto, propôs-se uma nova com a metodologia aplicada no ensino de Ciências, com a execução de aulas acompanhadas de por experimentos, em que essas ações possibilitaram possibilitando ao educando aluno uma melhor forma de aprender. , seguindo os conteúdos que estavam sendo abordados em sala de aula durante aplicação da proposta. As ações desenvolvidas durante este trabalho possibilitaram uma melhor forma de aprender. Espera-se que esta pesquisa possa servir de apoio para demonstrar a importância do uso de experimentos no ensino de ciências. Onde auxilie na construção do conhecimento.

Agradecimentos

Ao programa Darcy Ribeiro da Universidade Federal do Maranhão e a Universidade Federal do Maranhão.

Referências

SANTANA, S. L. C; MENEZES JR, J, A, M; FOLMER, V; PUNTEL R, L; SOARES, M. C. Sugestão para planejamento de atividades experimentais. Disponível em: <http://w3.ufsm.br/ppgecqv/Producao/atividades_experimentais.pdf>. Acesso em 10 de maio de 2016.
BUENO, R. D. S. M.; KOVALICZN, R. A. O ensino de ciências e as dificuldades das atividades experimentais, 2012. Disponível em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/23-4>. Acesso em: 29 de maio de 2016.
DE OLIVEIRA, J. R. S. Contribuições e abordagens das atividades experimentais no ensino de ciências: reunindo elementos para a prática docente. Acta Scientiae, v.12, n.1, jan./jun. 2010. Disponível em: <http://w3.ufsm.br/laequi/wp-content/uploads/2015/03/contribui%C3%A7%C3%B5es-e-abordagens-de-atividades-experimentais.pdf> Acesso em: 05 de novembro de 2016.

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