Composição fenólica e Capacidade Antioxidante da polpa de cajarana (Spondias dulcis Parkinson) em dois diferentes estádios de maturação do fruto

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Alimentos

Autores

Durães, M.C.O. (IFNMG/UFMG) ; Silvério, F.O. (UFMG) ; Pinho, G.P. (UFMG) ; Oliveira, G.R.A. (UFJM) ; Barbosa, (UFMG)

Resumo

O presente estudo tem como objetivo quantificar o teor de compostos fenólicos e avaliar a atividade antioxidante da polpa de cajarana(Spondias dulcis)nos estádios do fruto totalmente verde e totalmente amarelo, em processo avançado de maturação. A atividade de radical livre foi avaliada pelo método DPPH e os teores de compostos compostos fenólicos foram quantificados por método espectrofotométrico com o reagente Folin-Ciocalteu. Os maiores teores de compostos fenólicos foram encontrados na polpa da cajarana no estádio avançado de maturação (686 mg EAG 100g-1) e os menores teores de compostos fenólicos foram encontrados na polpa da fruta totalmente verde (466 mg EAG 100g-1). Houve aumento da capacidade de sequestro do DPPH e em função do aumento no teor de fenólicos.

Palavras chaves

Fenólicos; Antioxidantes; Cajarana

Introdução

A demanda de estudos com plantas está crescendo mundialmente durante as últimas décadas, devido ao fato de que estas constituem uma das mais ricas fontes de compostos químicos versáteis e promotores da saúde (ISLAM et al., 2013). Os frutos constituem alimentos ricos em compostos bioativos que apresentam poder benéfico. O efeito protetor exercido por estes alimentos tem sido atribuído à presença de fitoquímicos com potente atividade antioxidante no organismo humano (MENEZES et al., 2016). Dentre os frutos mais consumidos no mundo estão em destaque os tropicais, que por apresentarem sabor exótico, são consumidas tanto in natura quanto na forma de alimentos processados. É cada vez mais crescente a demanda por produtos processados de frutos tropicais de qualidade no mercado (CARVALHO et al., 2017). No Brasil, os frutos de Spondias, dentre estas a cajarana (Spondias dulcis Parkinson), graças a seu característico flavour, é matéria prima de produtos cuja demanda é crescente. Exploradas extrativamente ou em pomares domésticos, estas espécies não fazem parte das estatísticas oficiais, entretanto vem cada vez mais ganhando importância socioeconômica no cenário nacional e com perspectivas até no internacional. (SANTOS et al., 2010). Evidências do papel de frutas na prevenção de certas doenças têm conduzido ao desenvolvimento de métodos para determinar a sua capacidade antioxidante (RUFINO et al., 2007). Entre estes, um dos mais aceitos atualmente, está o método baseado na captura do radical DPPH (2,2-difenil-1- picril-hidrazil), produzindo um decréscimo da absorbância a 515 nm (BRAND-WILLIAMS et al., 1995). O método DPPH constitui um dos métodos mais usados atualmente e tem sido muito utilizado para analisar a capacidade antioxidante de frutas (SUCUPIRA et al., 2012). Os compostos fenólicos têm atraído o interesse de pesquisadores, por apresentarem resultados promissores como poderosos antioxidantes. Nas frutas, os compostos fenólicos se encontram em toda a matriz, entretanto se diferenciam em quantidades nas diferentes estruturas do vegetal e podem ainda sofrer variações de acordo com os estádios de maturação do fruto (COSTA et al., 2013). É importante o conhecimento de como a maturação afeta a composição nutritiva e funcional dos frutos, pois se sabe que ocorrem mudanças durante essas fases, ocorrendo a conversão de diversos constituintes químicos existentes (CARVALHO et al., 2014). Desta forma, faz-se necessário o desenvolvimento de estudos que promovam o aprofundamento de conhecimentos sobre a composição dos biativos do fruto de cajarana, bem como compreender a variação destes compostos em diferentes estádios de maturação do fruto. Neste sentido, este estudo teve como objetivo realizar a quantificação dos compostos fenólicos e avaliar a atividade antioxidante da polpa de cajarana em dois estádios de maturação fruto totalmente verde (FTV) e fruto totalmente amarelo (FTA), estádio avançado de maturação. A disponibilização destas informações poderá contribuir para a escolha da melhor fase de maturação do fruto para consumo, de forma a garantir uma melhor qualidade nutricional.

Material e métodos

Os frutos de cajarana foram obtidos no mercado de Montes Claros/MG. Foram escolhidos frutos em dois diferentes estádios de maturação, de acordo com a coloração da casca. Fruto totalmente verde (FTV) e fruto totalmente amarelo (FTA). As amostras foram transportadas em sacos de polietileno para o Laboratório de Pesquisa em Agroquímica, onde foram selecionados frutos com ausência de injúrias. As amostras foram lavadas e despolpadas manualmente em seguida congeladas (-18ºC) até o momento das determinações analíticas. O procedimento de extração utilizado foi o descrito por Larrauri et al., (1997). Os extratos foram preparados a partir de 5g das amostras da polpa em dois estádios de maturação, aos quais foram adicionadas 40 mL de metanol 50%, homogeneizadas e incubadas a 60 minutos a temperatura ambiente em banho de agitação. Em seguida foram centrifugados a 2000 rpm por 15 minutos e o sobrenadante foi recolhido, filtrado e cada um dos extratos obtidos foi armazenado. O mesmo processo foi repetido com a utilização da acetona 70%. Ao final, os extratos de metanol a 50% e de acetona 70% foram misturados e o volume final foi aferido para 100 mL com água destilada e armazenados ao abrigo da luz. Após a extração, para a obtenção da massa dos extratos secos foi realizada a remoção dos solventes sob pressão reduzida num evaporador rotativo a 40 ° C. Os extratos obtidos foram submetidos à determinação do teor de fenólicos totais utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, segundo metodologia descrita por Singleton e Rossi (1965). O teor de fenóis totais foi determinado por interpolação da absorbância das amostras contra uma curva de calibração construída com ácido gálico (1 a 5 mg. L-1), e os resultados foram expressos em mg de equivalente de ácido gálico (mg EAG).100g-1 de polpa. A leitura das absorbâncias foi realizada em espectrofotômetro UV-VIS em 750 nm. Todas as determinações do teor de fenólicos foram efetuadas em triplicata, conduzidas ao abrigo da luz, e os resultados submetidos à análise de variância e teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa R Studio (R CORE TEAM, 2014). A avaliação da atividade antioxidante foi realizada pelo método de captura do radical DPPH (2,2 difenil-1-picril-hidrazil) que se baseia no sequestro do radical produzindo uma diminuição da absorção em 515 nm (BRAND- WILLIAMS et al., 1995). Foi utilizada no presente estudo a proposta de metodologia adaptada por Rufino et al, (2007) para a determinação da atividade antio¬xidante a partir de uma solução metanólica de DPPH• 0,06mM (10 a 60 µM). Em ambiente escuro foi transferido uma alíquota de 0,1mL de cada extrato, para tubos com 3,9 mL do radical DPPH (0,06mM). Após 30 minutos de reação,procedeu-se à leitura de absorbância em espectrofotômetro a 515 nm. Todas as leituras foram feitas em triplica¬ta. A capacidade de sequestro foi calculada e expressa como percentual de inibição de oxidação do radical conforme proposto por Boroski e colaboradores (2015).

Resultado e discussão

Composição de fenólicos Os maiores teores de compostos fenólicos foram encontrados na polpa da cajarana no estádio avançado de maturação, fruto totalmente amarelo (FTA) e os menores teores de compostos fenólicos foram encontrados na polpa da fruta totalmente verde (FTV). Nos resultados obtidos para a polpa da cajarana, observou-se um aumento significativo na composição de fenólicos com o avanço do processo de maturação fisiológica do fruto. As análises estatísticas demonstraram que existe uma diferença significativa da composição de fenólicos totais da polpa de Spondias dulcis no estádio de maturação avançada, fruto totalmente amarelo em relação à polpa da fruta totalmente verde (Tabela 1). Tabela 1 – Teores de fenólicos em mg EAG 100g-1 de polpa da fruta fresca nos estádios de maturação fruto totalmente verde e fruto totalmente amarelo. Silva et al., (2014) em estudo de quantificação de bioativos em polpas de frutas tropicais, encontraram valores mais elevados para a polpa madura do caja amarelo (Spondias mombin) que foi de 925,84 mg EAG/ 100g de polpa, espécie do mesmo gênero que a cajarana. Islam e colaboradores (2013) realizaram estudos de comparação do potencial antioxidante das folhas e frutos de Spondias dulcis encontraram altos teores de fenólicos no extrato metanólico da fruta, 659.74 mg EAG/g de polpa, valores superiores ao encontrado no presente estudo. A cajarana no estádio de fruto totalmente amarelo, apresentou teores de compostos fenólicos comparados ao encontrado para a acerola (Malpighia emarginata) que foi de 835,25 mg EAG/ 100g de polpa, em estudo fitoquímico de frutas tropicais desenvolvido por Vieira et al., (2011) utilizando o método de extração aquosa. Souza et al., (2012) em seus estudos de compostos bioativos e atividade antioxidante de frutos do cerrado, encontrou teor de compostos fenólicos de 739,37 mg EAG/ 100g de polpa do Marolo (Anonna crassiflora), valores próximos ao encontrado para os frutos maduros da cajarana. Rahman et al., (2016) afirmam que a escolha do solvente extrator influencia em maiores ou menores rendimentos de extração de compostos fenólicos. Em seu estudo, o metanol foi usado, assim como no presente trabalho, o que resultou em maiores rendimentos de extração de compostos fenólicos. Em relação ao fruto totalmente verde a composição de compostos fenólicos foi de 466 mg EAG / 100 g de polpa. Foram encontrados na literatura valores diferentes, em espécies do mesmo gênero, conforme os estudos densenvolvidos por Tiburki et al., (2011) sobre as propriedades nutricionais da polpa de cajá (Spondias mombim), onde foram encontrados teores de compostos fenólicos de 260,21mg EAG / 100 g de polpa. Além destes, outros autores analisaram o conteúdo fenólico de Spondias e encontraram valores mais baixos ao encontrado no presente estudo. Vasco et al., (2008) encontraram o valor de 249 mg EAG / 100 g de polpa para cajá (Spondias mombim). Também Rufino et al., (2010) em estudo de frutos tropicais exóticos do Brasil, incluindo espécies do mesmo gênero, cajá (Spondias mombim) e umbu (Spondias tuberosa) encontraram teores de compostos fenólicos de 72 e 90,4 mg EAG/100 g de polpa, respectivamente. Estas informações demonstraram que estas espécies do mesmo gênero apresentam uma variação no teor de compostos fenólicos totais. Maldonado-Astudillo e colaboradores (2014) afirmam que não há um padrão claro de variação no conteúdo fenólico total de frutos. Diversos autores dentre estes Gayosso-Garcia Sancho et al., (2011), Villa-Rodríguez et al., (2010), Vieira et al., (2011) relatam que as discrepâncias nos valores dos teores de compostos fenólicos podem ser influenciadas por diversos fatores, tais como o estádio de desenvolvimento do fruto, espécie em estudo, origem geográfica, práticas de cultivo, condições de colheita, processamento e armazenamento das frutas. Além destes, as metodologias utilizando diferentes tipos de solvente extrator, também podem alterar a quantificação dos compostos fenólicos (RAHMAN et al. 2016). Carvalho et al., (2014) e Canuto et al., (2010) relatam que diferenças no teor de compostos fenólicos são muito provavelmente devido a diferenças nos estádios de maturação. De acordo com estes autores, a maturação afeta a composição nutritiva e funcional dos frutos, devido a mudanças que ocorrem durante essas fases promovendo a conversão de diversos constituintes químicos existentes. Estas informações podem explicar a variação da composição de compostos fenólicos nos diferentes estádios de maturação fisiológica da polpa dos frutos totalmente verde e totalmente amarelos da cajarana. Estudos vêm demonstrando que componentes bioativos, incluindo compostos fenólicos estão naturalmente presentes em frutas e são considerados um dos principais responsáveis pela atividade antioxidante destes alimentos. Muitos trabalhos têm encontrado uma ótima correlação entre o método de determinação de compostos fenólicos e outros testes para a determinação da capacidade antioxidante (SILVA et al., 2014; DUTRA et al., 2017; SHIASSI et al., 2018; ARRUDA et al., 2018). De acordo com Maldonado-Astudillo e colaboradores (2014) a importância dos compostos fenólicos no fruto de Spondias origina-se de sua função como antioxidantes naturais e na proteção que tais compostos proporcionam contra doenças crônico-degenerativas. Vasco et al., (2008) em estudo da composição de fenólicos e da capacidade antioxidante de frutos do Equador, classificaram o conteúdo de compostos fenólicos dos frutos em três categorias: baixo ( <100 mg EAG/100g), médio (100-500 mg EAG/100g) e alto (> 500 mg EAG/100g), de acordo com essa classificação, podemos observar que as polpas de cajarana no estádio de fruto totalmente verde possuem composição fenólicos de 466 mg EAG100g-1 e portanto se enquadra na categoria de média concentração de compostos fenólicos. Já a polpa da fruta em estádio de maturação avançada, fruto totalmente amarelo, apresentou concentração de compostos fenólicos de 686 mg EAG 100g-1 de polpa e portanto entra na categoria de alto teor de compostos fenólicos. Os resultados indicam que os extratos da polpa da cajarana nos dois estádios de maturação, obtidos pelo método de extração metanol e acetona apresentaram um teor de compostos fenólicos superior ao encontrado na maioria dos estudos de quantificação de compostos fenólicos em polpas de frutas. Atividade Antioxidante A polpa do fruto totalmente amarelo, em estádio avançado de maturação foi o que apresentou maiores teores de compostos fenólicos e as maiores porcentagens de inibição do radical DPPH. A atividade antioxidante utilizando o método de captura dos radicais DPPH está apresentada através de uma curva dos valores da % de inibição do DPPH em função da concentração de compostos fenólicos nos extratos, em dois diferentes estádios de maturação do fruto de cajarana (Figuras 1). Figura 1 – Relação entre o teor compostos fenólicos em equivalente EAG mg. L-1 e a capacidade de seqüestrar o radical DPPH (% de inibição) dos extratos do fruto totalmente verde e totalmente maduros da cajarana. Na análise de regressão, evidencia-se que houve aumento linear da capacidade de sequestrar o radical DPPH em função do aumento do teor de compostos fenólicos. Os resultados indicam uma forte relação entre o conteúdo fenólico e o sequestro de DPPH, sugerindo que os compostos fenólicos sejam provavelmente os responsáveis pela atividade antioxidante. Alguns autores como Silva et al., (2012) e Rahman et al., (2016) também evidenciaram relação positiva e significativa entre o teor de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante de frutas e hortaliças. De acordo com Rahman e colaraboradores (2016), o potencial antioxidante é diretamente proporcional à redução do DPPH. Quanto mais antioxidantes forem encontrados nos extratos, mais a redução do DPPH ocorrerá.

Tabela 1 – Teores de fenólicos em mg EAG/100g de polpa da fruta fresc

Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem significativamente pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Figura 1 – Relação entre o teor compostos fenólicos em equivalente EAG

Figura 1 – Relação entre o teor compostos fenólicos em equivalente EAG mg. L-1 e a capacidade de seqüestrar o radical DPPH (% de inibição)

Conclusões

As polpas de frutos de Spondias dulcis maduros analisados contêm maior teor de compostos fenólicos e possuem maior capacidade antioxidante do que a polpa do fruto totalmente verde. O potencial antioxidante dos extratos nos dois estádios de maturação mensurados pelo método de inibição do radical DPPH, indica uma forte relação entre o conteúdo fenólico e o sequestro de DPPH, sugerindo que os compostos fenólicos são provavelmente os responsáveis pela atividade antioxidante de Spondias dulcis. Os resultados da capacidade antioxidante total foram correlacionados com os teores fenólicos. A polpa de carajana nos dois estádios de maturação pode ser considerada como fonte promissora de antioxidantes naturais. O consumo da polpa desta fruta contribui com uma grande quantidade de antioxidantes na dieta. Estudos futuros utilizando técnicas analíticas como a cromatografia podem ser utilizadas para determinar quais os compostos presentes no grupo dos fenólicos da cajarana.

Agradecimentos

Ao Programa de Pós Graduação da UFMG e ao Instituto Federal Norte de Minas Gerais (IFNMG) pela oportunidade de qualificação profissional.

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