PROJETO SUSTENTÁVEL: A RECICLAGEM DE MATERIAIS PARA O ENSINO DE QUÍMICA.

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ambiental

Autores

Soares, R.M.J. (FAP) ; Mattos, R.R.R. (SEDUC) ; Druzian, Q.B.A. (CRQ 14°) ; Alves, A.L.V. (SAAE) ; Preato, D.O. (EFA)

Resumo

O projeto sustentável apresentado nesse trabalho foi ministrado na escola como método de ensino diferenciado para ensinar a importância da preservação do meio ambiente e desenvolver atividades para que os alunos possam compreender o conteúdo de Educação Ambiental (EA), Química Ambiental (QA) e principalmente a Sustentabilidade, podendo analisar e aprender a manusear, separar e reutilizar os materiais recicláveis na escola. A E.E.E.F. M Escola Carlos Drummond de Andrade que está situado no município de Cacoal/RO, juntamente com os professores e os alunos do ensino fundamental desenvolveram aulas práticas de EA e QA durante o ano letivo de 2016, na utilização de materiais recicláveis, como por exemplo, garrafa pet, bandeja de isopor, como prática pedagógica.

Palavras chaves

Sustentabilidade;; Química Ambiental;; Materiais Recicláveis

Introdução

Ao descrever os contextos relacionados à educação ambiental e a química ambiental no processo de ensino em escolas públicas e privadas,, as ações pedagógicas facilitam esse desenvolvimento, podendo haver a criação de uma disciplina na área de educação ambiental sendo ministrada na instituição educacional do ensino regular, como um exemplo positivo, está a fixação da escola integral no estado de Rondônia, que disponibiliza uma disciplina com métodos e materiais didáticos diferenciados e alternativos favorecendo o conhecimento dos alunados e aumentar a ação educativa na preservação dos recursos naturais e não só serem lembradas em datas comemorativas, mas desenvolvendo atividades no ano letivo escolar para fortalecer as ideias e as redes ambientais. Segundo ProNEA (2005, Constituição Federal 1988, p.22) estabeleceu, no inciso VI do artigo 225, a necessidade de “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”´ Então devido as necessidades de aprimorar o conteúdo e contexto da Educação Ambiental, e a Química Ambiental os docentes foram importantes na valorização de ensinar de maneira rápida e abrangente, tornando o conteúdo mais simples e eficaz para compreensão dos discentes e obtendo significativa e trazendo bons resultados. Notou-se o benefício de lecionar a educação ambiental mediante o fato de que os alunos da escola produziam uma quantidade exagerada de lixo e não se preocupavam com o destino que o mesmo teria. Dentro das aulas de Química verificou-se uma ancora para implantar a educação ambiental com os alunos, incentivando a importância da preservação do ambiente que eles habitam. Foi observado durante o projeto, a necessidade de palestrar a EA e QA e elaborar atividades em sala de aula.

Material e métodos

Os métodos utilizados inicialmente foram pesquisas nas fundamentações teóricas o conceito de Educação Ambiental e a Química Ambiental, antes serem ministradas em classe para os alunos do ensino fundamental da escola Carlos Drummond de Andrade, com objetivo de aprimorar o conceito entre os discentes e mostrar na teoria e na prática como observar e diagnosticar os impactos ambientais no decorrer do dia a dia dos alunos. Após esse preparo dos professores, foi realizada as ministrações das aulas aos alunos que puderam aprender a reutilização dos materiais recicláveis, também entendendo sobre o método de separação dos materiais, separando os materiais recicláveis de sua casa para trazerem para sala de aula para a confecção de alguns artesanatos. Esse processo foi divido e três etapas: Na primeira etapa os alunos separam os materiais recicláveis como, por exemplo: garrafa pet, bandeja de isopor, caixa de leite, e rolo de papel higiênico, devidamente higienizado e aguardado para próxima etapa. Na segunda etapa os alunos foram divididos em 4 grupos, cada equipe foi para o laboratório de informática pesquisar que tipo de artesanato eles iriam fazer. Na terceira etapa a primeira equipe começou a confeccionar os artesanatos como flores de papel utilizando rolo de papel higiênico. As equipes iniciaram o processo artesanal utilizando então, as caixas de leite para fazer sacolas decoradas para presentes (Figura 1), as bandejas de isopor foram utilizadas para confeccionar as artes mosaicas (Figura 2), porta caneta e vasos natalinos para colocar flores com as garrafas pet (Figura 3).

Resultado e discussão

A confecção do artesanato com reutilização dos materiais recicláveis estimulou nos alunos um trabalho coletivo onde puderem trabalhar em equipe de maneira responsável se relacionando de forma educativa para juntos se conscientizarem sobre a importância do uso sustentável dos materiais utilizados demonstrando para as outras classes a importâncias da sustentabilidade e a educação ambiental para sociedade e respeitando o meio ambiente de forma sustentável. Segundo a constituição Federal (1988, Cap. VI DO MEIO AMBIENTE/ ART. 225) relatasse que, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações” A satisfação dos professores é que os alunos puderam compreender a importância da EA e a QA podendo levar esse conceito para vida toda e buscando mais conhecimento sobre o tema para o desenvolvimento da prática reciclável no seu cotidiano. E como papel importante, a participação da escola a orientar e estimular os alunos a preservar dos recursos naturais e começarem a colocar em prática tudo o que foi ministrado em sala de aula, buscando desenvolver atividade sustentável seu convívio natural. Os resultados foram satisfatórios para ambos a partes, e importantes para os alunos e para os professores, tanto na explicação, quanto nas práticas no conhecimento e entendimento da contextualização do mesmo.

Figura 2:Artes utilizando material reciclavél.

Fonte:Autora ,2016.

figura 1:Confecção de porta canetas e vasos de flores com garrafas pet

Fonte:Autora,2016.

Conclusões

No decorrer deste trabalho usamos estratégias diferenciadas para que se possa mudar o conceito de preservação ambiental e que os alunos entendam uma nova mudança para sua vida cotidiana, a partir do conhecimento em produzir artesanatos como os lixos recicláveis coletados em suas residências realizando até oficinas e podendo até mesmo obter algum lucro trazendo uma vantagem para a econômica familiar.A mudança do comportamento dos alunos foi de suma importância para refletir como a sociedade está cada vez mais capitalista e não se importando com o seu próprio consumo diário e entendendo problema

Agradecimentos

Agradecemos a Escolas Carlos Drummond de Andrade do município de Cacoal/RO, e também toda equipe pedagógica e os professores e principalmente a participação dos aluno

Referências

_______CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988. Capítulo VI - DO MEIO AMBIENTE (ART. 225). Disponível<em:http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/constfed.nsf/16adba33b2e5149e032568f60071600f/62e3ee4d23ca92ca0325656200708dde?OpenDocument. ACESSO 28/02/2018, ás 21h21min.

LOPES, Flavio Marques e NUNES, Andréia Neves. Reutilização De Matérias Recicláveis Para Incentivo A Educação Ambiental E Auxílio Ao Ensino Didático De Ciências Em Um Colégio Estadual De Anápolis-Go. Revista De Educação.Vol.13, N°.15, Ano 2010.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programa Nacional De Educação Ambiental- (PronEa). 3ª edição. Ano 2005, Brasília. Disponível<em:http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental/programa-nacional-de-educacao-ambiental.ACESSO 28/02/2018, ás 21h17min.

MOURA, Confúcio Aires; LUZ, Isabel de Fátima Projeto Guaporé de Educação Integral em Rondônia. 1 edição .2013.

TEIXEIRA, Robson da Silva, SOUZA, Rodrigo Otavio Lopes de e VASCONCELLOS, Carlos Alexandre Bastos de. Percepção De Alunos De Escolas Públicas Sobre Reciclagem: Ferramentas De Iniciação A Educação Ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria, v. 19, n. 2, mai - ago. 2015, p. 1174-1182 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas – UFSM.

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