CONSTRUÇÃO DE PILHAS NAS AULAS DE QUÍMICA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

de Aviz Oliveira, L. (UFPA) ; Monteiro da Silva, E.E. (UFPA) ; Gomes Dias, B.K. (UFPA) ; Bastos Atíde, A.M. (UFPA) ; Silva, C.M. (UFPA) ; do Rosário Costa, E. (UFPA) ; Serrão da Silva, H. (UFPA) ; Rodrigues Pereira, R.J. (UFPA) ; Gonçalves Rodrigues, M. (UFPA) ; Santos Trindade, N. (UFPA)

Resumo

O trabalho foi aplicado na Cidade de Belém do Pará na Escola Estadual Ruth Rosita, em duas turma do Terceiro ano do Ensino médio. Escolhemos em levar de forma experimental, a confecção de pilhas eletroquímicas de fácil manejo e com materiais que estavam ao alcance dos alunos. No final dos experimentos, foi aplicado uma sondagem com perguntas simples que envolviam a eletroquímica e as pilhas confeccionadas e assim tentar mostrar a eletroquímica aplicada no dia de cada aluno.

Palavras chaves

ESCOLA; PILHAS; ELETROQUÍMICA

Introdução

Levamos pela a primeira vez as duas turma do terceiro ano do ensino médio para o laboratório de ciências que existe na Escola Estadual Ruth Rosita. Neste trabalho tentamos levar para os alunos que a química pode ser entendida totalmente diferente da visão antiga, onde que a disciplina era apenas decoração de fórmulas e regras, sem a preocupação de contextualizar e aplicar os conhecimentos em fenômenos do cotidiano(CARDOSO e COLINVAUX, 2000). Além disso existem os conhecimentos prévios dos estudantes, que em sua maioria faz mais sentido que o conhecimento ministrado em sala de aula. No conteúdo de eletroquímica, por exemplo, é comum os alunos relacionarem o termo redução a diminuição ou perda, quando na verdade se refere ao ganho de elétrons numa reação química. Neste caso o conhecimento prévio não está agindo como uma variável facilitadora e para alguns alunos esse novo conceito se torna, segundo Bachelard (1996), um obstáculo epistemológico. Como percebemos é muito importante que as abordagens dos conhecimentos prévios dentro de uma disciplina como a química deve sempre ser acompanhado com analogias e assim facilitando o entendimento dos alunos.

Material e métodos

No laboratório de ciências da Escola Estadual Ruth Rosita deixamos nas bancadas os materiais a disposição para as seis equipes formadas, pois cada equipe montou a sua pilha. LED, fios de cobre e zinco, solução de hidróxido de sódio (NaOH) e tubos de ensaios foram utilizados para confeccionar pilha. No final quando todas as equipes observaram o funcionamento de suas respectivas pilhas, cada aluno respondeu um questionário com perguntas simples que abordavam conceitos sobre o experimento, o questionário foi utilizado para medir o quanto o experimento ajudou no entendimento de cada aluno.

Resultado e discussão

Usamos um questionário com questões de múltipla escolhas, com a intenção de detectar o quanto os alunos conseguiram absorver o conteúdo não aulas práticas. tivemos a participação de todos alunos na parte experimental, é claro que por falta de material e tempo não conseguimos que cada um pudesse montar a sua própria pilha, mas todos participaram do questionário aplicado. Através das perguntas conseguimos perceber que 79,5% (31 alunos) conseguiram definir o que é eletroquímica, 87,5% (34 alunos) conseguiram entender o que é um cátodo e 89,8% (35 alunos) souberam responder o que seria um ânodo.

ALUNOS MONTANDO A PILHA



RESULTADO DO QUESTIONÁRIO



Conclusões

Mesmo com as dificuldades demonstradas em relação ao conteúdo, o experimento teve um ótimo resultado, o qual foi alcançado por meio de uma explicação inicial referente ao conteúdo de pilhas e como seria realizado o experimento, assim como a interação dos alunos com o experimento. Pode-se ver que os alunos aprenderam bastante sobre eletroquímica por meio dessa aula experimental.

Agradecimentos

O grupo agradece a faculdade de Química da Universidade Federal do Pará e a Escola Estadual Ruth Rosita de Nazaré Gonzales.

Referências

BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

CARDOSO, P. S.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar química. Química Nova, 23 (3), 401-404, 2000.

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