PREVENÇÃO E COMBATE À OBESIDADE E AO SEDENTARISMO EM AULAS DE QUÍMICA

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

Torres Vieira da Costa, A. (IFRJ-NILÓPOLIS) ; Messeder, J.C. (IFRJ-NILÓPOLIS)

Resumo

Este texto apresenta relatos de uma atividade de pesquisa realizada em sala de aula, que teve como objetivo relacionar a importância da abordagem da temática obesidade na adolescência no ensino de química no ensino médio. Foram verificados o Índice de Massa Corporal (IMC) de 86 alunos, e realizadas quatro intervenções, onde estudantes e a professora pesquisadora são os protagonistas. Foi utilizado o método qualitativo, com o uso da técnica da roda de conversa e questionários para obtenção dos dados. Os resultados mostraram que temas químicos orgânicos quando aliados a temas sociais despertam o desenvolvimento crítico dos alunos, possibilitando que o ensino de química seja mais humanístico, numa proposta de ensino CTS.

Palavras chaves

Química Orgânica; Obesidade; Transdisciplinaridade

Introdução

A escola deve estimular a relação entre distintas áreas do saber e também estabelecer relações entre os campos de conhecimento, almejando eliminar obstáculos que prejudicam a aprendizagem. A transdisciplinaridade é a prática do que une e não separa o múltiplo e o diverso no processo de construção do conhecimento, visando a unidade do conhecimento (SCHNETZLER; ARAGÃO, 1995). Na forma tradicional de ensino, a prioridade está em conseguir que a fixação dos conteúdos e conhecimentos ocorra através de uma rotina, onde fica evidenciada a preocupação apenas com a forma acabada, sendo as tarefas de aprendizagem quase sempre submetidas a uma forma padronizada (MIZUKAMI, 1986). Durante o processo de ensino é mister que o docente promova interação entre ele e o aluno, na busca para entender os fenômenos existentes no cotidiano do aluno. O professor precisa respeitar os saberes do aluno, estabelecendo relação entre esses saberes e os conteúdos estudados em sala de aula, permitindo que ocorra familiaridade entre os alunos e os conteúdos apresentados. O professor é um formado de opinião e, desta maneira, possui um papel ético no processo de aprendizagem, sendo importante que considere a formação moral do aluno (FREIRE, 1996). A ideia de que a função da educação é a formação do indivíduo é defendida pela legislação do ensino, onde o ensino de ciências contribui no processo da cidadania possibilitando uma maior participação desses indivíduos na sociedade e no meio em que estão inseridos (ALTARUGIO et al., 2010). Como exemplo, em documentos oficiais, para esta humanização do ensino de ciências, pode-se citar a Química, que se configura entre as chamadas Ciências da Natureza e suas Tecnologias (BRASIL, 2000), e tem como foco possibilitar uma formação mais humanista dos estudantes, no exercício da cidadania. Esta relação humanística da Química é fortemente buscada em pesquisas da área de ensino das ciências. Contextualizar o conhecimento de Química com ênfase nas atividades habituais de uma sociedade é uma tarefa complicada, o que faz com que o professor tenha dificuldades na hora de encontrar uma metodologia que seja eficaz no processo de facilitação de aprendizagem (SANTOS; SCHNETZLER, 2010). De acordo as investigações de Wartha, Silva e Bejarano (2013) verifica-se que o termo cotidiano e contextualização são polissêmicos, e devem ser bem conduzidos numa investigação em sala de aula, caso contrário, “[...] uma prática pedagógica baseada na utilização de fatos do dia a dia para ensinar conteúdos científicos pode carac¬terizar o cotidiano em um papel secundário, ou seja, este servindo como mera exemplificação ou ilus¬tração para ensinar conhecimentos químicos” (p. 85). Em muitos campos do ensino de ciências tem- se buscado encontrar consonâncias entre os diversos saberes científicos, como por exemplo, nas interfaces com as ciências da saúde. A obesidade é considerada atualmente como um problema de saúde pública tanto na população jovem como na adulta (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1997), tornando-se um tema relevante para ser trabalhado na escola, em aulas de diferentes disciplinas. Em trabalhos sobre educação em saúde podemos encontrar a definição trazida por Schall e Struchiner (1999) como sendo “[...] um campo multifacetado, para o qual convergem diversas concepções, das áreas tanto da educação, quanto da saúde, as quais espelham diferentes compreensões do mundo, demarcadas por distintas posições político-filosóficas sobre o homem e a sociedade” (p. 4). Na busca de relacionar temas da Educação em Saúde com o Ensino de Química é que se fundamenta o trabalho de pesquisa relatado neste texto. Sabendo-se que os adolescentes estão em uma época de formação, onde ainda não atingiram a maturidade, sendo bombardeados por propagandas de alimentos ricos em carboidratos simples e gorduras saturadas, e que em 2004, a estimativa de excesso de peso entre crianças e adolescentes era de 10% e que destes, 25% eram jovens obesos (LOBSTEIN, et al., 2004) conjeturou-se a abordagem do tema obesidade e saúde, relacionando com a prática de atividade física, como forma de orientar os estudantes sobre riscos decorrentes da má alimentação e da obesidade, e de debater os impactos negativos na saúde, decorrentes da obesidade e do sedentarismo. Feijó e colaboradores (1997) chamam a atenção para a importância da consolidação de hábitos alimentares e de estilo de vida saudáveis na adolescência. Segundo os autores, é nessa fase que esses hábitos são estabelecidos e muitas vezes mantidos na vida adulta (p. 259). Pesquisas corroboram a importância da identificação precoce do excesso de peso em crianças para diminuir o risco de se tornarem adultos obesos (WHITAKER et al. 1997). Igualmente, é um tema que deve ser trazido para as aulas de química, pois propicia que conteúdos químicos, possam ser dinamizados no enfoque de um ensino com ênfase em Ciência, Tecnologia, Sociedade (CTS), na procura pelo letramento ou alfabetização científica (CACHAPUZ, et. al., 2005).

Material e métodos

Este trabalho foi realizado em uma escola estadual da cidade de Mesquita (RJ), com estudantes do 3º ano do ensino médio. No total, participaram das intervenções didáticas, 86 alunos. Foi utilizado o método qualitativo que segundo Lakatos e Marconi (2010), é utilizado quando percepções e entendimentos são buscados sobre a natureza geral de uma questão e o espaço para interpretação é aberto. Para que as intervenções didáticas sejam compreendidas, torna-se necessário enumerar as atividades que foram realizadas em sala de aula. Durante dois dias consecutivos a professora verificou o Índice de Massa Corporal (IMC) dos alunos participantes que foram informados, antes da verificação, do que esse valor representa. Com base no cálculo do IMC (peso em quilos dividido pela estatura em metros ao quadrado), define-se como sobrepeso crianças com IMC entre os percentis 85 e 95, e obesas, crianças com IMC acima do percentil 95 (BALABAN, SILVA, 2001). Os resultados foram disponibilizados aos alunos individualmente para evitar constrangimentos. Após o encerramento das verificações, no primeiro encontro, a professora iniciou um debate sobre obesidade, caracterizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença. Neste momento os alunos expuseram suas opiniões, foram lançadas questões para que os estudantes refletissem sobre os motivos que geram a obesidade, e também levantados questionamentos sobre saúde e qualidade de vida e alimentação, seguindo-se os pressupostos teóricos trazidos por Maria Michela Marzano-Parisoli (2004). No segundo encontro, como forma de identificar que tipo de informação sobre alimentação, obesidade e sedentarismo, a professora aplicou um questionário contendo questões relacionadas ao tema. Após o preenchimento do questionário, foi aberto um momento para que os alunos falassem sobre o tema de maneira aberta. Para coleta de dados, durante este momento da intervenção didática, foi utilizada a técnica da roda de conversa, que, segundo Moura e Lima (2014), “[...] sendo um instrumento de produção de dados que tem como matéria-prima a memória despertada pela conversa com os pares, favorece os achados científicos” (p. 98). No terceiro encontro, a professora, numa aula expositivo-dialogada, onde apresentou aos estudantes a importância da alimentação saudável na qualidade de vida e na saúde. Foram exibidas estruturas orgânicas de carboidratos e lipídeos, as diferenças entre carboidratos simples e complexos estruturalmente e as relações com o acúmulo de gordura corporal (Figura 1). As estruturas dos lipídeos também foram apresentadas aos alunos, e relacionadas às funções no organismo humano e aos impactos na saúde (Figura 2). No quarto encontro, os estudantes apresentaram trabalhos com os tipos de carboidratos e gorduras presentes em diversos alimentos, com informações químicas de suas estruturas, as reações químicas que levam ao aumento de gordura corporal e as que decorrem da prática de atividade física levando à redução de gordura corporal.

Resultado e discussão

A professora de química, regente da turma e também responsável pela pesquisa, realizou as anotações cursivas de todas as falas registradas durantes os quatro encontros em sala de aula. Para este artigo foram escolhidos apenas os resultados encontrados com o uso do questionário aplicado durante o segundo encontro. Este recurso, segundo Gil (1999, p.128), pode ser definido “como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.” O questionário utilizado continha 11 questões. A seguir são apresentados os resultados obtidos mediante a análise dos dados dos questionários aplicados aos estudantes e algumas inferências que puderam ser realizadas. 1. Você se preocupa com sua alimentação? 60% dos entrevistados responderam “não” e 40% responderam “sim”. 2. Você come verduras pelo menos três vezes na semana? 80% dos entrevistados responderam “não”. 3. Você consome doces e pães todos os dias, mais de uma vez ao dia? 85% dos estudantes responderam “sim”. 4. Você bebe refrigerante todos os dias? 90% dos estudantes responderam “sim”. 5. Você considera sua alimentação saudável? 85% dos estudantes responderam que “não”. 6. Você se considera acima do peso? 65% dos estudantes responderam “sim”? 7. Você já foi há um nutricionista? 10% responderam “sim. 8. Você pratica alguma atividade física? Se sim, qual? 55% dos estudantes declararam “sim” e a atividade mais descrita foi “jogar futebol” seguida de “aula de educação física”. Essa informação demonstra que muitos estudantes têm na aula de educação física escolar o único momento de atividade física, sendo a escola um espaço de extrema importância na discussão de temas relacionados à saúde humana. 9. Você gostaria de aprender sobre alimentação saudável na escola? 90% dos estudantes responderam “sim”. 10. Você se sente mais motivado para estudar Química quando o assunto é relacionado com temas do cotidiano, como alimentação saudável no combate à obesidade? 100% dos estudantes responderam “sim”. 11. Você se sente mais motivado a ter aulas com professores que usem temas atuais em suas aulas? 90% dos estudantes responderam “sim”. Durante todos os encontros os alunos se mostraram receptivos, motivados e muito participativos. Durante a verificação do IMC os alunos se mostraram bastante interessados em saber o resultado e a classificação. Os resultados mostraram que 20% dos alunos analisados se encontravam abaixo do peso ideal, 45%com sobrepeso e 10% com obesidade grau 1. Apenas 25% dos estudantes analisados neste estudo apresentaram IMC normal. Dentre os alunos com sobrepeso a maioria é do sexo feminino, o que pode estar relacionado com uma maior ocorrência de sedentarismo entre indivíduos do sexo feminino. Estudos relatam que alunas apresentam maior evasão das aulas de educação física, por não se sentirem motivadas com as propostas apresentadas. Estudo realizado em Niterói, Rio de Janeiro, entre 1997 e 1998, apresentou prevalências de sedentarismo de 85% em meninos e 94% em meninas com idade entre 10 e 19 anos (SILVA; MALINA, 2000). Durante o debate realizado no primeiro encontro, os alunos apresentaram opiniões sobre a relação existente entre obesidade e saúde, onde a professora percebeu que os adolescentes não consideram a obesidade como doença, e que consideram possível o indivíduo obeso ser saudável. A ideia de que ser magro está relacionado à saúde também se mostrou presente na fala dos alunos. Neste debate surgiram relatos de experiências vividas no cotidiano da própria escola, onde os alunos falaram que preferem os alimentos vendidos fora da escola por que são “mais gostosos”. Durante o preenchimento do questionário os alunos mostraram comprometimento com a atividade. O questionário foi preenchido em clima de seriedade e os alunos demonstraram dar importância a atividade realizada. O debate sobre obesidade e saúde, com foco na alimentação saudável e prática de atividade física foi interessante para eles. A falta de preocupação com a qualidade da alimentação e os excessos de massas, doces e refrigerantes estiveram foram relatados e os alunos falaram abertamente sobre suas práticas alimentares e de atividade física. Na aula expositiva, onde foram relacionadas moléculas de carboidratos e lipídeos ao conteúdo de funções orgânicas, estudado em aulas teóricas, os alunos se mostraram surpresos ao perceberem que tais funções estão presentes em muitos alimentos consumidos diariamente por eles. Ficou claro neste momento o interesse gerado pela descoberta da relação entre o conteúdo estudado em sala de aula e as substâncias presentes no cotidiano dos alunos. Os alunos se mostraram comprometidos e participativos no trabalho apresentado no último encontro, destacando as estruturas químicas das substâncias abordadas no trabalho, apresentando as diferenças estruturais entre carboidratos simples e complexos, entre gorduras saturadas e insaturadas e relacionando as estruturas com alimentos presentes na alimentação. Os alunos apresentaram a maneira como o tecido adiposo é formado no organismo, apresentando reações químicas e como a prática de atividade física favorece a quebra de moléculas de gordura. As turmas apresentaram maior engajamento e participação crítica na apresentação deste trabalho, em comparação a trabalhos realizados anteriormente na disciplina. Os resultados indicaram que além dos temas obesidade, saúde, alimentação saudável e atividade física, outros devam ser trazidos para discussões. Destarte, de acordo com Santos e Mortimer (2002) a abordagem de temas sociais na sala de aula favorece a alfabetização científica dos alunos por meio de suas vivências sociais que atribuem significado aos conteúdos científicos para além da simples conceitualização. Conforme Cachapuz et al. (2005), uma proposta pedagógica baseadas discussões de temas químicos sociais tendem a desenvolver competências pessoais e sociais que favoreçam aos alunos uma postura mais crítica e, portanto, mais cidadã perante os problemas sociais relativos à Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Dessa forma, com esta atividade foi possível repensar a concepção acerca do ensino de Química para além da simples transmissão de conceitos a serem decorados pelos estudantes.

Figura 1

Relação entre excesso de carboidratos e acúmulo de gordura corporal. Fonte da figura: https://i.pinimg.com/originals/dd/18/63/dd18633 f69877b5d6a75a476

Figura 2

Diferenças estruturais entre tipos de carboidratos.

Conclusões

Os estudantes do ensino médio não possuem informações sobre a importância da alimentação saudável e da prática de atividade física como maneira de combater a obesidade e os danos à saúde decorrentes dessa condição física. A escola é um espaço de grande importância para a formação do pensamento crítico e, sendo o professor um formador de opinião, é fundamental que este busque maneiras de abordar os riscos envolvidos na má alimentação e no sedentarismo, alertando os alunos sobre obesidade e o impacto que essa condição física pode ter na saúde a curto, médio e longo prazo. As aulas de química são um importante momento em que o professor pode abordar esses temas, contextualizando com o conteúdo didático abordado, onde ao mesmo tempo em que os alunos são motivados a estudar química, questões de saúde também sejam abordadas.

Agradecimentos

Referências

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