ESTUDOS SOBRE CIENTISTAS NEGRAS NAS EXATAS E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTIFICO: INVESTIGA MENINA!

ISBN 978-85-85905-25-5

Área

Ensino de Química

Autores

Faustino, G.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Quintanilha, A.F.T. (INSTITUTO FEDERAL GOIANO - TRINDADE) ; Bernardes, C.A.C. (COLÉGIO ESTADUAL SOLON AMARAL) ; Lima, G.L.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Ruela, B.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Bastos, M.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Vargas, R.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Oliveira, M.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Silva, L.R. (COLÉGIO ESTADUAL SOLON AMARAL) ; Benite, C.R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) ; Benite, A.M.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS)

Resumo

A escola reproduz estereótipos e crenças que resultam no distanciamento feminino do universo científico e tecnológico. Quando se faz um recorte racial às mulheres negras que ocupam estes lugares sofrem com o sexismo e racismo e são a todo o momento silenciadas e suas trajetórias na produção científica invisibilizadas. Dessa forma, o presente trabalho, que possui elementos de uma pesquisa participante e, tem como objetivo de desmistificar a presença da mulher negra neste espaço. Nossos resultados apresentam que as mulheres são subjugadas e mesmo sem perceber desconhecem seu próprio potencial. A divulgação da trajetória de cientistas negras, de suas histórias de vida e sua pesquisa tem por finalidade a aproximação de nossas alunas com as práticas científicas.

Palavras chaves

Mulheres Negras; Cientistas Negras; Investiga Menina!

Introdução

A ciência e a tecnologia foram construídas em consonância com parâmetros masculinos, e tendo excluído historicamente as mulheres (CARVALHO, 2012), essas áreas se consolidaram como espaços hostis a elas e a seu destaque. Entretanto, tal problemática começa ainda no seio familiar, lugar em que a atribuição de brinquedos de acordo com o sexo biológico da criança determina para ela quais atividades pertencem ou não aos domínios do masculino e do feminino (KISHIMOTO e ONO, 2008; PEREIRA e OLIVEIRA, 2016). Uma consequência disto é a divisão entre disciplinas consideradas ‘masculinas’ e ‘femininas’ no ambiente escolar, como a matemática que por ser tida como masculina, logo cedo tem seu aprendizado desestimulado para as meninas (VELHO, 1998). Como resultado, as mulheres são estimuladas a procurarem por atividades ligadas ao cuidado (BENITE et al., 2018), além disso, o seu distanciamento é um resultado das barreiras culturais que foram construídas junto a história da humanidade (ICHIKAWA et al., 2008) e como consequência disto temos os baixos índices de mulheres negras nas áreas das ciências exatas, fato que apenas confirma a dominância dos sujeito universal: masculino, branco e heterossexual. Outro aspecto que influencia as mulheres a não escolherem carreiras nessa área é a dificuldade em conciliar família (as atividades domésticas – que não tem sua divisão de maneira igualitária quando se trata do quesito gênero) e a profissão, uma vez que a responsabilidade do lar ainda é restringida apenas à mulher. Quando atrelamos ao recorte de gênero o recorte racial também podemos analisar as marcas que caracterizam a mulher negra. A mulher negra traz consigo as marcas do racismo e do sexismo, o que torna as suas chances de sucesso ainda menores. A todo o momento é imposto a ela os lugares subalternizados e de baixa remuneração, onde não será valorizada e muito menos reconhecida, distanciando-a assim de uma carreira de sucesso, renome, boa remuneração e de grandes oportunidades (OLINTO, 2011; ANISTIA INTERNACIONAL, 2017). Deste modo, as barreiras no mundo científico para as mulheres negras maiores e as chances de sucesso menores uma vez que a visão de Ciência que se encontra instaurada nas instituições escolares (ocasionada pelas escolhas didáticas adotadas pelo/a professor/a em sala) e nos meios de comunicação de massa não especializados reproduzem imagens distorcidas sobre a atividade científica e aqueles que a exercem (KOSMINSKY e GIORDAN, 2002: TOMAZI et al., 2009). Deste modo, o uso das mídias digitais se faz necessário para romper com esta influência e dar visibilidade às/aos cientistas negra/os que fazem parte do universo científico, uma vez que a comunicação pode instituir o mundo, criar a realidade e construir o imaginário dos indivíduos e da realidade (SODRÉ, 2003) Nessa perspectiva em 2016 surge o Projeto Investiga Menina! (figura 01) uma parceria do movimento negro (feminista) Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, do Coletivo Negro/a Ciata (um coletivo negro da área de exatas) no Laboratório de Pesquisa em Educação Química e Inclusão do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás e do Colégio Estadual Solon Amaral que busca instigar meninas negras a seguirem a carreira das exatas mostrando a elas uma ciência que também é negra, feminina e brasileira. Com o propósito de disseminar uma ciência que difere da ciência hegemônica disposta nos currículos em 2016 e 2017 o Investiga Menina! tendo como base o conteúdo de matriz curricular do ensino médio e as temáticas da cultura afro- brasileira e africana, atuou diretamente em sala de aula com os/as estudantes desenvolvendo intervenções pedagógicas (IPs) estabelecendo o diálogo entre o corpo negro e o conhecimento químico de modo a contemplar o ensino de química a partir de matriz cultural não eurocêntrica. Os temas nomeados foram: i. a Química dos cabelos; ii. a composição e mecanismo de protetores solares; iii. a composição e o uso de maquiagens (BENITE et al, 2018; VARGAS et al, 2018; VARGAS, 2018). Já em 2018 o Investiga Menina! atuou em vivências interculturais apresentando as cientistas negras da contemporaneidade para os/as alunos/as do Ensino Médio e para as mulheres negras participantes da ONG. Tendo isto em vista o presente trabalho tem como objetivo o planejamento, design e desenvolvimento da produção na historiografia de uma pesquisadora negra brasileira da contemporaneidade para as/os alunas/os de ensino médio. Objetivando assim divulgar uma Ciência que não está voltada para o sujeito universal, ou seja, que não é branca, europeia nem masculina.

Material e métodos

Este trabalho apresenta elementos de uma pesquisa participante, pois, discutindo sobre o processo histórico e cultural em que a população negra, e principalmente as mulheres negras, foram excluídas do meio científico, se busca o envolvimento dessa população na compreensão de sua realidade e no enfrentamento de problemas, de forma a promover a tomada de decisão dos sujeitos envolvidos. Esse trabalho se desenvolveu em parceria entre um colégio público periférico da Região Oeste de Goiânia, o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado - ONG Feminista Negra e a Universidade Federal de Goiás (Coletivo CIATA do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão – LPEQI, do Instituto de Química). A pesquisa foi desenvolvida com todos/as os/as estudantes do turno matutino do colégio, composto por 12 turmas do Ensino Médio: cinco do 1º Ano (A, B, C, D e E), quatro do 2° Ano (A, B, C e D) e três do 3° Ano (A, B e C). A IP, denominada “Vivências Interculturais com cientistas negras: estudos sobre a construção e a produção do conhecimento científico”, correspondente a 180 minutos, foi desenvolvida em período matutino, tendo como critério de participação dos/as alunos/as a volitividade.

Resultado e discussão

A IP utilizada neste trabalho foi desenvolvida em 26 de abril de 2018 e foi construída através de três momentos. No primeiro momento as cientistas negras da contemporaneidade Drª Sônia Guimarães (ITA) e Drª Vera Lúcia Gomes Klein (UFG) foram convidadas a protagonizar a I Vivência Intercultural no Colégio Estadual Solon Amaral parceiro do projeto Investiga Menina! para os/as alunos/as do Ensino Médio. No segundo momento as cientistas negras contemporâneas foram convidadas a protagonizar a I Vivência Intercultural no Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado parceiro do projeto Investiga Menina! para as mulheres negras participantes da ONG. No terceiro momento foi construída a historiografia oral das pesquisadoras (em formato de vídeo) para a divulgação nos canais do Projeto Investiga Menina! para a divulgação científica. O presente trabalho discutirá sobre o primeiro momento da IP, acerca da fala da Dra. Sônia Guimarães do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA no Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA. Importante considerar que os outros momentos da IP serão disponibilizados nos canais de divulgação do projeto e ao longo do andamento da pesquisa. Passamos agora para análise dos discursos produzidos no processo de ensino aprendizagem e, por falta de espaço, apresentaremos aqui apenas o Extrato 1, onde a construção do diálogo se remete à discussão sobre a presença de mulheres negras no meio científico. Figura 02: Extrato 1 - E EU, UMA CIENTISTA NEGRA NA FÍSICA. O feminismo surge no contexto em que as mulheres passam a lutar por direitos iguais, já que fora dos limites de suas casas, onde tinham o dever de serem mães e donas de casa, só lhes restavam à igreja ou serem acusadas de bruxaria, sendo punidas com a morte. Cansadas dessa situação, passam a reivindicar de maneira mais ou menos organizada a luta pelo direito a cidadania e uma existência legal fora de casa, podendo estudar e trabalhar sem serem punidas (PINTO, 2003). As mulheres sempre tiveram seu potencial menosprezado e no turno 5 é possível perceber A1 inicia sua fala relatando sobre como as mulheres são subjugadas e mesmo sem perceber desconhecem seu próprio potencial. Existe na ciência uma resistência a presença de mulheres, visto anos de exclusão uma vez que o trabalho feminino era desvalorizado e elas eram encaradas como auxiliares, não lhes sendo permitido executar grandes trabalhos, pois não se acreditam que eram capazes de produzir algo de fato relevante (TRINDADE et al, 2016). Pela dicotomia, homens e mulheres tem sim vivências diferentes, baseadas também pela ideia do que é feminino e o que é masculino, e sabemos que quem o/a pesquisador/a é, como é visto/a socialmente, influencia sim no seu trabalho. Sempre se esperou que dos homens viessem as grandes descobertas, não dando chance às mulheres de apenas tentarem. A2 traz isso no turno 6 ao salientar que para ter alguma chance de conseguir sucesso em sua carreira, a cientista sabia que precisaria mostrar talento e dedicação para que pudesse ser percebida como capaz, sendo imprescindível que demonstrasse habilidade. As mulheres já escolhem a área das ciências sabendo que vão enfrentar obstáculos, para isso precisam ser ainda mais disciplinadas, estudiosas e se preparando muito mais do que um homem precisaria para conseguir o mesmo, com isso pode-se afirmar que para escolher um campo com tamanho preconceito é preciso muito amor (TRINDADE et al, 2016). Como dito acima para escolher o campo da ciência, da pesquisa, a mulher precisa se identificar e amar a área, com isso os alunos destacam no turno 7 o amor da pesquisadora pelas exatas, mais especificamente pela física, uma área hostil para as mulheres, especialmente as mulheres negras, e compreendida como um empreendimento cientifico colaborativo onde se elege quem pode ser cientista. Nesse meio, mulheres negras não são tidas como capazes de desempenhar tal papel, o que representa um pensamento obsoleto, já que o acesso à ciência e tecnologia e o acesso ao ensino de Física de qualidade deve ser oferecido a todos, e não exclusivamente a um grupo majoritariamente branco e masculino, sendo esta uma questão de cidadania (KATEMARI, 2015). Assim, fica evidente que os conceitos de raça e gênero, historicamente construídos, atuam de maneira a delimitar a trajetória dos sujeitos sociais, associando a estes lugares determinados na ordem social (ROMÃO, 2014). O Brasil é um país marcado profundamente pelas desigualdades, estando entre elas a racial e de gênero como umas das mais evidentes. Em 2010, segundo dados do IBGE, de um total de 59.565.188 de pessoas apenas 0,55% da população negra tinha acesso ao ensino superior, enquanto entre a população branca esse percentual era de 6,56%. Conquanto a taxa de acesso ao ensino superior é reduzida, o percentual de formados/as também o é. No turno 8 é posto em foco a baixa representatividade de negro/as nas áreas exatas, tendo em vista o estudo de Tavares et al (2015) que mostra que, para além da escolha de área, a desigualdade racial e de gênero perdura na distribuição das bolsas de formação e de pesquisa. As pesquisadoras sabem da importância de serem tidas como exemplos para a nova geração, como dito pela cientista no turno 9, mas é preciso projetos que promovam apresentação da produção cientifica e das cientistas negras. Um destes projetos é o da professora e pesquisadora Zélia Ludwig, da Universidade Federal de Juiz de Fora, que criou o projeto ”Para Meninas Negras na Ciência”, que tem como objetivo apresentar a ciência para jovens negras, levando palestras e oficinas às escolas da comunidade. No turno 41, a pesquisadora relata como sua família e ela entraram em acordo sobre o inicio de sua graduação em outra cidade e revela que, inicialmente, tinha interesse em cursar Engenharia Civil. Não sendo aprovada neste curso, optou por estudar Física, no qual fora aceita. Importa ressaltar que em ambos, a presença feminina é menor, que trata do percentual de matrículas de mulheres e homens em cursos de graduação presenciais, de acordo com as áreas gerais do conhecimento. Ademais, Queiroz e Santos (2016) constatam que, mesmo que as mulheres invistam mais em suas trajetórias escolares, elas são conduzidas por meio de diversos mecanismos implícitos nas diversas instituições sociais, a lugares estreitamente relacionados à esfera do mundo privado e, portanto, culturalmente reservados a elas. As autoras assinalam também que: a participação dos distintos segmentos raciais nos cursos de alto prestígio é fortemente desigual. Assim, quanto mais elevado o prestígio das carreiras, menos os negros, e particularmente os pretos, se fazem presentes na UFBA [...]. O que se percebe, desse modo, é que a articulação entre gênero e cor determina para as mulheres negras a situação de maior desvantagem, cabendo às mulheres pretas a situação mais desfavorável (p. 76). É a essa situação desfavorável com o seu cotidiano é extremamente caracterizado pela atuação dos marcadores de gênero e raça, exigindo dela esforços adicionais para superar o preconceito e a discriminação presentes na sua vivência, em particular no ambiente acadêmico (QUEIROZ e SANTOS, 2016). Na ciência a exclusão das mulheres negras, vinda de muito tempo não é fácil de mudar, são pensamentos que foram passados de geração em geração, e esta cravado na sociedade, e para mudar isso, investir em jovens meninas com força de vontade que lutam por seus direitos é importante, como também investir em modos de que elas tenham acesso a formação adequada (SCHIEBINGER, 1999).

Investiga Menina!

Investiga Menina!

Figura 02: Extrato 1 - E EU, UMA CIENTISTA NEGRA NA FÍSICA.

Figura 02: Extrato 1 - E EU, UMA CIENTISTA NEGRA NA FÍSICA.

Conclusões

O projeto “Investiga Menina!” trabalha correlacionando o tripé que sustenta a Universidade, usando mecanismos de desconstrução da visão de cientista que impera em nossa sociedade, como sujeito é branco e do sexo masculino. A apresentação de uma ciência enviesada por questões sociais, que se contrapõe à apresentada em outros momentos da vida escolar das estudantes, acompanhou a apresentação de outras referências de cientista, que refutam a ideia de cientista como o sujeito universal, ou seja, o homem branco em seu laboratório. A divulgação da trajetória de cientistas negras, de suas histórias de vida e sua pesquisa tem por finalidade a aproximação de nossas alunas com as práticas científicas, para que elas possam conhecer e optar por carreiras nessa área.

Agradecimentos

Ao Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, ao Colégio Estadual Solon Amaral, ao CNPq e a UFG.

Referências

ANISTIA INTERNACIONAL. Informe 2016/2017: O estado dos direitos humanos no mundo. Rio de Janeiro: AI, 2017. Disponível em: <https://anistia.org.br/wp-content/uploads/2017/02/AIR2017_ONLINE-v.2-2.pdf>. Acesso em: 30 de julho de maio 2019.
BENITE, A. M. C.; BASTOS, M. A.; VARGAS, R. N.; FERNANDES, F. S.; FAUSTINO, G. A. A. Cultura africana e afro-brasileira e o ensino de química: estudos sobre desigualdades de raça e gênero e a produção científica. Educação em Revista (ONLINE), v. 34, p. 1-36, 2018.
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