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60º COngresso Brasileiro de Química

O ensino de funções orgânicas a partir dos princípios ativos encontrados em plantas medicinais - Uma abordagem científica com a inclusão social da terceira idade e a valorização da cultura popular


ÁREA

Ensino de Química

Autores

Machado, M.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Moraes, A.R.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS) ; Auler, L.T.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Rufino, A.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

RESUMO

A química ainda é vista como uma ciência muito abstrata, portanto é importante o uso da contextualização para facilitar a aprendizagem. Neste trabalho foram aplicadas as teorias de Vygotsky e Freire para o ensino de funções orgânicas, usando os princípios ativos dos chás medicinais conhecidos pelos idosos e que fazem parte do cotidiano dos alunos, promovendo interação entre gerações e valorização do conhecimento popular que vem se perdendo ao longo dos anos. Este trabalho foi desenvolvido com 2 turmas do 3º ano, em uma escola estadual (Barra Mansa-RJ). Foram confeccionados cartazes e panfletos, com informações das plantas medicinais, usados como recurso didático em sala de aula e para apresentação na Feira de Ciências da escola, que foi aberta à comunidade.

Palavras Chaves

Ensino de Funções Orgânic; Plantas Medicinais; Inclusão social

Introdução

A Química ainda é vista como um grande obstáculo pelos alunos do ensino médio, um conhecimento distante de sua compreensão. Isso ocorre devido aos seus conteúdos serem ofertados de forma abstrata, mecanizada e descontextualizada. Uma das formas de alcançar uma aprendizagem que faça sentido para o aluno é relacionar a ciência com o seu mundo, com o desenvolvimento da sociedade, fazendo-os compreender os fenômenos ao seu redor. O ensino de funções orgânicas a partir do princípio ativo das plantas medicinais, presentes nos chás inseridos no cotidiano do aluno e seus familiares, permite uma ligação entre o saber popular e o saber científico, despertando o interesse do aluno pelo tema, visto que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de plantas medicinais é realizado por 85% da população mundial (LUZ, 2006). O desenvolvimento cognitivo do homem, segundo Vygotsky, ocorre através do contato com o seu meio social, enfatizando a importância do papel das relações sociais e da linguagem no desenvolvimento intelectual (OLIVEIRA, 1993; REGO 1998). Neste trabalho, foi evidenciado a importância da relação entre jovens e idosos, valorizando a cultura popular, trocando experiências e informações e utilizando os conhecimentos prévios referentes ao uso das plantas medicinais. Estes conhecimentos populares, por meio de pesquisas, foram confrontados com os dados científicos e utilizados para abordagem dos conteúdos programáticos da química, introduzido pela professora, que atuou como intermediadora no processo de aprendizagem. Partindo do conhecimento popular sobre as plantas medicinais, para o ensino de funções orgânicas, através do estudo das estruturas de seus princípios ativos, foi possível alcançar o desenvolvimento potencial dos alunos. Segundo Rocha e Vasconcelos (2016), para Freire, uma educação humanizadora requer cultivar o conhecimento de forma interdisciplinar articulando dialeticamente a experiência da vida prática com a sistematização rigorosa e crítica. É a partir dessa perspectiva que a pedagogia de Freire propõe a discussão do tema gerador em sua fundamentação dialógica e radicalmente comprometida com a troca de saberes num círculo de cultura. Neste trabalho buscou-se estabelecer a relação entre o saber popular dos idosos com o uso de chás caseiros utilizados como fitoterápicos, que é uma prática comum entre os idosos e avós, no cotidiano dos educandos. No Estatuto do Idoso (BRASIL, 2004) em seu artigo 3º nos lembra que: É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Nesse sentido, é importante salientar a necessidade de incentivar a interação entre os jovens e os idosos desenvolvendo assim as habilidades socioemocionais tornando-os aptos para enfrentar os desafios futuros. A construção de uma racionalidade dialógica é possível a partir do uso dos temas geradores, sustentados pelos ensinamentos de Paulo Freire, que propõe articular e dimensionar epistemologicamente a existência humana com a totalidade da vida em sociedade (ZITKOSKI; LEMES, 2015). Aplicando a pedagogia de Freire (FREIRE, 2005) e partindo do tema gerador sobre o uso de plantas com fins medicinais, foi realizada uma sequência de metodologia ativa por aprendizagem baseada em projetos (BACICH; MORAN, 2018), que iniciou com uma pesquisa realizada pelos alunos, com idosos do núcleo familiar, vizinhança e residentes em casa de longa permanência, sobre os conhecimentos dos respectivos idosos referente às plantas medicinais. As plantas coletadas, foram selecionadas e posteriormente pesquisadas em sites científicos com a assistência da professora, para conhecimentos taxonômicos das mesmas, estrutura das moléculas responsáveis pelas atividades biológicas entre outras propriedades. Assim, o uso de fitoterápicos, as ações dos seus princípios ativos e efeitos colaterais foram utilizados como tema gerador para inserir o conteúdo de funções orgânicas, mesclando teoria e prática. O uso de tema gerador foi o caminho para tornar o conhecimento de funções orgânicas mais interativo e dinâmico, proporcionando aos alunos uma visão mais contextualizada da química que, além de ganhar uma dinâmica diferenciada, permitiu a interação entre gerações e a inclusão social dos idosos, por meio da valorização dos conhecimentos adquiridos pelos mesmos ao longo de suas vidas. Para finalizar esta sequência de metodologia ativa por aprendizagem baseada em projetos, foram produzidos cartazes e panfletos, utilizados como recurso didático na sala de aula e também para interação do público presente na feira de ciências da escola. Após todo o processo foi aplicado uma avaliação de caráter qualitativo e quantitativo evidenciando que a aprendizagem se deu de maneira eficaz.

Material e métodos

Este trabalho foi desenvolvido em uma escola estadual, CIEP 493 - Professora Antonieta Salinas de Castro, no bairro Vista Alegre, na cidade de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro e contou com o apoio de 108 alunos com idade média entre 16 e 18 anos, cursando o terceiro ano do Ensino Médio Integral em Eletrotécnica. Inicialmente foi definido o uso de fitoterápicos como tema gerador, visto tratar-se de uma escola da zona rural onde este tema está inserido no cotidiano dos alunos. Foram destacadas as pesquisas em produtos naturais, aliados aos conhecimentos populares sobre o uso medicinal das plantas. Posteriormente, foi transmitido para a turma, os conteúdos pertinentes ao ensino de funções orgânicas. A próxima atividade consistiu em uma pesquisa envolvendo o conhecimento popular dos idosos, relacionados ao uso de plantas medicinais, que ocorreu no âmbito familiar e em pesquisas com idosos residentes no Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Terminada a pesquisa, os alunos retornaram para a escola e foram divididos em times contendo de 3 a 4 integrantes. Cada time escolheu uma planta medicinal a ser pesquisada, totalizando 18 plantas. A atividade foi desenvolvida no laboratório de informática da escola, onde foram orientados a pesquisar em sites confiáveis e revistas científicas. A próxima etapa consistiu na elaboração do panfleto e do cartaz com informações sobre a planta e a função orgânica relativa ao seu princípio ativo. Após as pesquisas, foram confeccionados panfletos e cartazes, que foram os materiais pedagógicos, produzidos pelos próprios alunos, para apresentação na feira de ciências e em atividades de sala de aula. Nos panfletos encontravam-se os nomes e fotos das plantas medicinais, acrescido do princípio ativo, posologia e toxicologia. Nos cartazes, elaborados em folha A4, de um lado são apresentadas as fotos das plantas e nomes científicos, do outro a estrutura química responsável pelo princípio ativo, com as funções orgânicas destacadas para interagir com o público na Feira de Ciências. Como foi trabalhado com público diverso, uma planilha com as funções orgânicas ficou à disposição dos visitantes presentes na Feira de Ciências, porém foi solicitado aos alunos do terceiro ano que tentassem identificar, no cartaz, as funções orgânicas presentes em cada estrutura química dos princípios ativos das plantas, sem consultar a planilha com a identificação das funções. Os cartazes foram plastificados para permitir o uso de uma caneta de escrever em quadro branco para circular as funções e possibilitar que as marcações fossem posteriormente apagadas, para que os próximos alunos pudessem participar da atividade. Finalizando a sequência proposta, foi realizado um teste com conteúdos de funções orgânicas para avaliar a metodologia desenvolvida.

Resultado e discussão

Ao partir do saber empírico sobre o uso destas plantas, a metodologia utilizada neste trabalho permitiu ao aluno alcançar o conhecimento acerca de seus princípios ativos, com a habilidade de identificar suas respectivas funções orgânicas, proporcionando a estes alunos um desenvolvimento potencial sobre o assunto, em acordo com Vygotsky, para quem a aprendizagem é adquirida pela interação do indivíduo com o meio social em que ele vive. Embora o uso dos chás faça parte do cotidiano de alguns alunos, os conhecimentos sobre as ações da maioria das plantas medicinais ainda estão sob o domínio dos mais idosos, o que levou os alunos a buscar as informações por meio de entrevistas realizadas tanto no âmbito familiar como em uma instituição de longa permanência para idosos. Estas entrevistas tiveram como finalidade incentivar a interação entre jovens e idosos, desenvolvendo o conhecimento, as habilidades, as atitudes, os valores e também as emoções, em outras palavras, o desenvolvimento integral do aluno que também é parte da aprendizagem baseada em projeto. Essa interação trabalhou com a valorização da cultura popular para iniciar um processo de aprendizagem. Segundo Freire, a educação tem caráter libertador (PEROZA, 2018). Assim, os resultados colhidos desta pesquisa ultrapassaram a restrita informação sobre as plantas. Foi observado um grande entusiasmo dos alunos e uma inclusão social com os idosos, que responderam também com muita alegria, além de contarem histórias de suas vidas. Um dado importante que precisamos avaliar com esse levantamento é que, embora os idosos tenham conhecimento sobre o princípio ativo da planta, eles não tinham consciência do risco de superdosagem. Por isso, foi importante a última etapa da metodologia, que consistiu em distribuir os panfletos para que eles pudessem ter um conhecimento melhor sobre as plantas e principalmente sobre os riscos de superdosagem. Além de estabelecer a relação entre o saber popular fitoterápico e o ensino das funções orgânicas, a ideia de colocar os alunos em contato com os idosos da ILPI , da cidade de Barra Mansa e os idosos da família, propiciou uma imensa interação entre os envolvidos valorizando a sabedoria popular e proporcionando uma inclusão e participação maior dos idosos, que se sentiram prestigiados por poderem auxiliar os jovens alunos e transmitir um pouco do conhecimento, agregado ao longo de suas vidas. Após o levantamento das 48 plantas medicinais citadas por todos os idosos, a turma foi dividida em times, que escolheram 18 plantas que foram pesquisadas, uma planta por time, oportunizando a formação de debates, ideias, organização e reflexão a partir da vivência e experiência de cada indivíduo. A pesquisa sobre as 18 plantas selecionadas, iniciou os alunos na pesquisa científica, fazendo com que os mesmos valorizassem a cultura popular investigando o princípio ativo da planta medicinal citada pelos idosos. Nesta etapa a presença pedagógica foi muito importante pois permitiu construir uma relação de confiança com os alunos para explorar o seu potencial e promover a aprendizagem, além de ensiná-los o caminho para que futuras dúvidas venham a ser sanadas com base em argumentos científicos. Algumas das plantas medicinais pesquisadas pelos times foram alfavaca, boldo, camomila, erva cidreira, erva- doce e hortelã e foram confeccionados panfletos e cartazes com as informações pertinentes à utilização da planta escolhida pelo time. Visando uma aprendizagem mais efetiva e, segundo argumentou Freire (1996), em Pedagogia da Autonomia, “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Esta construção do conhecimento foi observada em cada panfleto e cartaz elaborados pelos alunos, nos quais os mesmos desenhavam as estruturas químicas dos princípios ativos, encontrados nas plantas, já correlacionando-os com as funções orgânicas ensinadas na sala de aula, ao mesmo tempo que, através das pesquisas científicas, puderam constatar o valor da cultura popular e o quanto podiam aprender com os idosos sobre o uso das plantas, visto que não foram observadas discordâncias entre as aplicações das plantas enunciadas pelos idosos, quando as mesmas eram validadas cientificamente. Um dos exemplos dos cartazes confeccionados é o da camomila, conforme modelo na figura 1. De acordo com o Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica (FENACEB) (BRASIL, 2006, p.20), Os trabalhos apresentados nas feiras deverão ser realizados pelos alunos, mediados por um ou mais professores, sob a tutela da escola e voltados para a comunidade que gravita em torno dela. Nesse sentido os cartazes e panfletos produzidos e apresentados pelos alunos na Feira de Ciências da escola, corroboram com a proposta da FENACEB pois trata-se de um momento onde se pode verificar a aplicação do conhecimento e interação entre educando e sociedade. Os times fizeram um excelente trabalho. A maioria preparou chás das plantas medicinais e ofereceram aos visitantes, bem como distribuíram panfletos explicativos, contendo a planta, posologia, dosagem segura, possíveis efeitos colaterais e contra indicações. Através do modelo de cartaz produzido foi possível realizar a interação deixando-os identificarem as funções orgânicas presentes no princípio ativo da planta medicinal. Após estas etapas ocorreu a avaliação do 3º bimestre em que foi trabalhado o conteúdo de funções orgânicas nas turmas 3001 e 3002 - Ensino Médio Articulado (EMA) - que aconteceu de forma processual, ou seja, deu-se durante todo o processo desde a coleta de dados com os idosos, a pesquisa científica, a elaboração de material didático, a aplicação do produto na feira de Ciências até a avaliação escrita no final do bimestre, onde foram aplicadas cinco questões de verificação das funções orgânicas trabalhadas, que além de marcar a opção correta na avaliação, o aluno deveria circular cada função na estrutura e nomeá-las. Dessa forma, foi possível identificar as funções que os alunos tiveram mais dificuldade e assim poder realizar os ajustes necessários para sanar as dúvidas identificadas através do resultado da avaliação. A avaliação formativa é utilizada em processo contínuo visando redefinir os ajustes necessários na aprendizagem, bem como a prática pedagógica (Gil, 2006). Nas turmas 3001 e 3002 Parcial, o projeto não foi aplicado para que fosse possível fazer o comparativo com as turmas 3001 e 3002 EMA, objeto deste trabalho. Percebeu-se que nas turmas onde o projeto não foi aplicado houve um quantitativo de alunos abaixo da média de 50% conforme podemos observar no gráfico, enquanto que, nas turmas onde o projeto foi aplicado nenhum aluno obteve rendimento menor que 50% e mais de 60% obtiveram rendimentos acima de 80%. Ao final do trabalho foi realizada uma pesquisa com os alunos para saber a opinião a respeito da metodologia aplicada para o estudo de funções orgânicas. Pelas respostas obtidas foi possível observar que os mesmos se sentiram motivados em todas as atividades, desde as pesquisas com os familiares e a visita aos idosos da ILPI, até o momento de construir o material didático e apresentá-lo na Feira de Ciências, que foi essencial para expressar os conceitos adquiridos. Esta metodologia despertou o interesse dos alunos, além da socialização e interação com a sociedade, que foram muito importantes para o desenvolvimento deste trabalho e na formação de indivíduos protagonistas e críticos.

Figura 2: Cartaz Camomila (Verso)



Figura 2: Rendimento por turma



Conclusões

O trabalho consistiu na elaboração de novas metodologias para inserir o conteúdo de funções orgânicas aos alunos do terceiro ano do ensino médio do CIEP 493, no bairro Vista Alegre em Barra Mansa, aproximando a teoria da prática através do tema gerador: o uso de fitoterápicos. No estudo dos fitoterápicos foi proporcionada uma aproximação de diferentes gerações, com excelentes trocas de conhecimentos e experiências, resgatando a cultura popular e fazendo um link com o conhecimento científico. Foi possível constatar que esta interação contribuiu significativamente para a absorção dos conteúdos de forma leve e agradável, como observado através da apresentação dos trabalhos desenvolvidos na Feira de Ciências e nos depoimentos realizados pelos alunos. A pesquisa orientada e mediada através da presença pedagógica corroborou com uma aprendizagem potencialmente mais significativa, mostrando aos alunos a importância do estudo de funções orgânicas, além de promover a iniciação ao conhecimento científico baseado no conhecimento popular, com a inclusão e valorização dos idosos. Com base nos resultados da avaliação objetiva constatou-se que o conteúdo de funções orgânicas foi absorvido, visto que os alunos foram capazes de identificar as referidas funções com elevado percentual de acertos.

Agradecimentos

Referências

BACICH, Lilian; MORAN, José. (orgs.). Metodologias Ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BRASIL. Estatuto do idoso. Lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Editora Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª edição.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2006.
LUZ, N. et al. A fitoterapia no SUS e o programa de pesquisas de plantas Medicinais da CEME. Brasília-DF, 2006.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PEROZA, Juliano. Um olhar sobre o ensino de Ciências em Paulo Freire: pressupostos epistemológicos e Considerações político-pedagógicas. IV Simpósio Nacional de ensino de Ciência e Tecnologia. Irati - PR. Anais 2018 - ISSN 2178-6135.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação.5ª edição. Editora Vozes, 1998.
ROCHA, Joselayne Silva; VASCONCELOS, Tatiana Cristina. Dificuldades de aprendizagem no ensino de química: Algumas reflexões. XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química - ENEQ, Florianópolis - SC. Julho de 2016.
ZITKOSKI, J. J.; LEMES, R. K. O Tema Gerador Segundo Freire: base para a interdisciplinaridade. FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara. Anais Paulo Freire, 2015.