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60º COngresso Brasileiro de Química

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DAS FOLHAS DE ESPÉCIES DE MYRTACEAE DO MUNICÍPIO DE BAIÃO, REGIÃO DO BAIXO RIO TOCANTINS, PARÁ


ÁREA

Química de Produtos Naturais

Autores

Andrade, W.M.S. (UEPA) ; Costa, J.S. (UFPA) ; Figueiredo, P.L.B. (UEPA) ; Cruz, E.N.S. (UFPA) ; Peixoto, L.S. (UEPA)

RESUMO

Este estudo buscou analisar a composição química dos óleos essenciais de espécies de Myrtaceae da cidade de Baião, no Baixo Rio Tocantins. Os óleos foram extraídos por hidrodestilação (3h) e a composição foi analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. Foram coletados espécimes de Psidium guineense (4), Eugenia patrisii (1), Myrcia sylvatica (2) e Myrciaria tenella (1). As amostras de P. guineense, mostraram-se ricas em limoneno, α-pineno e ácido 2E,6E-farnesoico; E. patrisii exibiu alto teor de espatulenol e óxido de cariofileno; M. sylvatica apresentou maior teor de α- pineno, β-pineno e óxido de cariofileno; M. tenella foi rico em E-cariofileno. Portanto, esta pesquisa fornece dados científicos que podem ser de grande interesse para a indústria.

Palavras Chaves

Voláteis; Óleos essenciais; Composição química

Introdução

Desde antes de Cristo há relatos sobre o conhecimento dos óleos essenciais (VITTI; BRITO, 2003). A obtenção e utilização desses óleos voláteis surgiram principalmente nos países orientais, com ênfase na Índia, Pérsia, Japão, Egito e China. Por volta do século XVIII, receberam uma maior importância para a pesquisa científica, impulsionado pelo interesse em suas características químicas (VITTI; BRITO, 2003). Os OEs são líquidos aromáticos e voláteis extraídos de materiais vegetais, como flores, raízes, cascas, folhas, sementes, frutos, madeira e plantas inteiras (HYLDGAARD; MYGIND; MEYER, 2012). Atualmente, existe um grande interesse pelos OEs por seu alto valor agregado, a lém de possuírem muitas atividades biológicas e serem um produto de origem n atural, logo biodegradável e renovável, ajudando assim na preservação do meio a mbiente (SILVA et al., 2019). Além disso, os OEs vão muito além da visibilidade nas indústrias de cosméticos, essências, perfumes e medicamentos, tendo grande i mportância também em estudos terapêuticos (ANDRADE et al., 2012). Esse produto natural pode ser extraído de plantas através da técnica de arraste a vapor, na grande maioria das vezes, também pela prensagem do pericarpo de frutos cítricos, que no Brasil dominam o mercado de exportação. São compostos principalmente de monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanoides, metabólitos que conferem suas características organolépticas (BIZZO; HOVELL; REZENDE, 2009). Numerosos fatores podem fazer com que ocorra uma grande modificação na composição química dos óleos essenciais, que vão desde o solo em que a planta é cultivada, sua acidez, temperatura, sazonalidade a data de cultivo (FEITOSA et al., 2014; SANTOS et al., 2012). Ainda, muitas vezes, as variações podem ser decorrentes do desenvolvimento foliar e/ou surgimento de novos órgãos (GOBBO-NETO; LOPES, 2007). Com imensa variedade biológica, o Brasil é reconhecido como um dos países mais ricos em biodiversidade, tendo sua flora considerada como um dos centros g enéticos mais relevantes, com grande parte de espécies ainda desconhecidas. N este contexto, táxons da família Myrtaceae ganha destaque por apresentar p otencial alimentício e econômico (PEREIRA; ZOGHBI; BASTOS, 2010). Além do mais, diversas espécies dessa família botânica vêm despertando grande interesse para a pesquisa científica sobre os óleos essenciais, tanto por ocorrer em vários biomas quanto por possuírem grande quantidade de árvores lenhosas (STEFANELLO; PASCOAL; SALVADOR, 2011). Essa dispõe de cerca de 121 gêneros e 3800 a 5800 espécies de arbustos ou árvores, que geralmente produzem frutos comestíveis, com isso ajudam a fauna local, além de possuírem grande importância na medicina popular para o tratamento de várias enfermidades (STEFANELLO; PASCOAL; SALVADOR, 2011).Devido à importância química, biológica, econômica e visando contribuir com estudos científicos tão pouco explorado sobre as espécies nativas de Myrtaceae no Baixo Rio Tocantins, este estudo buscou explorar a composição química dos óleos essenciais de algumas espécies de Myrtaceae, como Psidium guineense, Eugenia patrisii, Myrcia sylvatica e Myrciaria tenella, que ocorrem no município de Baião, situado no Baixo Rio Tocantins, no estado do Pará.

Material e métodos

Os espécimes foram coletados no município de Baião, na região do Baixo Rio Tocantins, no estado do Pará, no período de outubro de 2020 a janeiro de 2021. Cadastro de acesso ao patrimônio genético AE7930C Sisgen. A identificação botânica foi feita por comparação morfológica com amostras autênticas do Herbário “João Murça Pires”, do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, Pará. Os dados das espécies coletadas são mostrados na Tabela 1. As folhas foram moídas e submetidas à hidrodestilação em aparelho do tipo Clevenger (3 h). Os óleos foram desidratados com sulfato de sódio anidro. Os rendimentos (%) dos óleos essenciais extraídos da biomassa vegetal foram calculados das amostras livres de umidade (BLU), através da relação entre massa, óleo e umidade. A determinação da umidade residual das amostras foi realizada por por secagem em estufa a 110ºC até massa constante, concomitantemente à extração. Os óleos foram analisados por cromatografia de fase gasosa acoplada a um espectrômetro de massas em um sistema GCMS-QP2010 Ultra (Shimadzu Corporation, Tóquio, Japão), equipado com um auto-injetor AOC-20i e o software GCMS-Solution contendo as bibliotecas Adams (2007), NIST (NIST, 2011) e FFNSC 2 (MONDELLO, 2011). Foi utilizada uma coluna capilar de sílica de 30 m x 0,25 mm; 0,25 μm de espessura de filme (Restek Corporation, Bellefonte, PA, EUA). As condições de análise foram: temperatura do injetor de 250 °C; Programação de temperatura do forno de 60-240 °C (3 °C/min); Hélio como gás de arraste, ajustado a uma velocidade linear de 36,5 cm/s (1,0 mL/min); injeção no modo split de 1 μL de amostra (óleo 5 μL : hexano 500 μL); divisão de fluxo de 1:20; ionização por impacto eletrônico a 70 eV; fonte de ionização e linha de transferência de 200 e 250 °C, respectivamente. Os espectros de massa foram obtidos por escaneamento automático a cada 0,3 s-1, com fragmentos de massa na faixa de 35-400 m/z. Os índices de retenção foram calculados para todos os componentes voláteis usando uma série homóloga de n-alcanos C8-C20 (Sigma-Aldrich, EUA), de acordo com a equação linear de Van den Dool e Kratz (1963). Os dados quantitativos relativos aos constituintes voláteis foram obtidos pela normalização da área de pico utilizando um GC 2010 Plus (Shimadzu Corporation, Tóquio, Japão), acoplado ao Detector FID, operado sob condições semelhantes do sistema GC-MS. Os componentes dos óleos foram identificados comparando seus índices de retenção e espectros de massa (massa molecular e padrão de fragmentação) com dados armazenados nas bibliotecas do sistema.

Resultado e discussão

Ao todo foram coletados 8 espécimes sendo: 4 de Psidium guineense (Pguin-1, Pguin-2, Pguin-3, Pguin-4), 2 de Myrcia sylvatica (Msylv-1, Msylv-2), 1 de Eugenia patrisii (Epatr), e 1 de Myrciaria tenella (Mtell). Dentre os espécimes do gênero Psidium, Pguin-3 apresentou o maior rendimento (1,29%), em oposição Pguin-4 exibiu o menor (0,85%). O teor em óleo da amostra do gênero Eugenia, Epatr, foi de 0,35%. Dentre os espécimes de Myrcia, Msylv-1 apresentou maior teor (1,03%), enquanto Msylv-2 o menor (0,96%). Por outro lado, Mtell mostrou maior rendimento dentre todos os espécimes coletados (1,90%). O óleo essencial das folhas e caules de um espécime de P. guineense, coletado em Belém-PA, foi 0,1% (DA SILVA, J. D et al., 2003), inferior ao apresentado pelas amostras Pguin-1 (0,84%), -2 (1,09%), -3 (1,29%) e -4 (0,85%) deste trabalho. Em outro estudo, os rendimentos de 12 espécimes de P. guineense, coletados nos municípios de Curuçá, Monte Alegre, Santarém e Ponta de Pedras do estado do Pará, variaram entre 0,1 a 0,9% (FIGUEIREDO et al., 2018). Tais rendimentos compreenderam o exibido por Pguin-1 (0,84%) e Pguin-4 (0,85%), porém foi inferior ao apresentado por Pguin-2 (1,09%) e Pguin-3 (1,29%). O rendimento em óleo essencial observado em um espécime de Eugenia patrisii, coletado em São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará, foi de 0,7% (DA SILVA, J. K. R et al., 2017), superior ao valor obtido em Epatr (0,35%). O teor em óleo de Myrcia sylvatica de Belém-PA, foi de 0,7% (JERONIMO et al, 2021), inferior aos espécimes de Msylv-1 (1,03%) e -2 (0,96%). O rendimento obtido em um estudo com Myrciaria tenella, coletado no estado de São Paulo, foi de 0,4% (APEL et al., 2010), inferior ao espécime deste trabalho (1,90%). Ao todo 179 compostos foram identificados por Cromatografia Gasosa Acoplada a Detector de Ionização de Chama (CG-DIC) e Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massas (CG-EM), representando em média 87,4% da composição total dos óleos (Tabela 2). Os monoterpenos hidrocarbonetos apresentaram-se predominantes nos espécimes Msylv-1 (63,6%), Pguin-1 (46,4%), Pguin-2 (66,0%) e Pguin-4 (46,6%). Os sesquiterpenos hidrocarbonetos foram majoritários na amostra Mtell (60,8%) e os sesquiterpenos oxigenados exibiram-se alto teor nos espécimes Epatr (76,1%), Msylv-2 (33,2%), Pguin-3 (34,2%). Os compostos majoritários (>5,0%) dos espécimes estudados foram α-pineno (0,2- 29,1%), β-pineno (0,0-7,2%), limoneno (0,1-38,0%), α-terpineol, (0,1-7,7%), α- copaeno (0,3-8,1%), E-cariofileno (0,0-43,2%), α-humuleno (0,0-5,3%), espatulenol (0,0-26,1%), óxido de cariofileno (0,0-31,8%), epóxido de humuleno II (0,0-8,9%) e ácido 2E,6E-farnesoico (0,0-11,5%). Os espécimes de P. guineense (Pguin-1, -2 e -4), mostraram-se ricos em monoterpenos hidrocarbonetos limoneno (22,6-38,0%) e α-pineno (13,7-23,1%). Contudo, o espécime Pguin-3 foi caracterizado por limoneno (21,6%) e ácido 2E,6E-farnesoico (11,5%). Doze amostras de P. guineense, coletadas nos municípios de Curuçá, Monte Alegre, Santarém e Ponta de Pedras, do estado do Pará, apresentaram alto teor de limoneno (0,3-47,4%), α-pineno (0,1-35,6%), β-cariofileno (0,1-24,0%), epi-β- bisabolol (6,5-18,1%), óxido de cariofileno (0,3-14,1%), β-bisaboleno (0,1-8,9%) e α-copaeno (0,3-8,1%) (FIGUEIREDO et al., 2018). No presente trabalho, com exceção do epi-β-bisabolol, esses constituintes também foram identificados, porém em menor teor: β-cariofileno (0,0-3,5%), óxido de cariofileno (0,0-0,8%), β-bisaboleno (0,0-0,1%), α-copaeno (4,5-8,1%). O espécime de Eugenia patrisii (Epatr) exibiu alto teor dos sesquiterpenos oxigenados espatulenol (26,1%) e óxido de cariofileno (31,8%). O óleo essencial das folhas dessa mesma espécie, coletadas em São Geraldo do Araguaia (Pará), foi caracterizado por 2E,6Z-Farnesal (23,2%), 2E,6E-Farnesal (34,5%) e cariofila- 4(12),8(13)-dien5-β-ol (15,6%) (DA SILVA, J. K. R et al., 2017). Ainda, outro espécime coletado em Belém foi caracterizado por E-cariofileno (32,0%) e biciclogermacreno (10,0%) (JERONIMO et al, 2021). Contudo, no espécime deste estudo os compostos cariofila-4(12),8(13)-dien5-β-ol, 2E,6Z-Farnesal, 2E,6E- farnesal e biciclogermacreno não foram identificados. Porém, E-cariofileno foi identificado em baixo teor (1,5%). A composição química dos óleos essenciais dos espécimes de Myrcia sylvatica apresentou maior teor dos monoterpenos hidrocarbonetos α-pineno (16,0-29,1%), β- pineno (9,0-17,2%) e do sesquiterpeno oxigenado óxido de cariofileno (0,0- 25,9%). O óleo de Myrcia sylvatica do município de Santarém, do estado do Pará, foi caracterizado por β-selineno (6,2–10,5%) e 1-epi-cubenol (5,9–9,8%) (RAPOSO et al, 2018). Em uma análise de um espécime coletada em Belém-PA, relatou-se a presença de germacreno B (24,5%) e γ-elemeno (12,5%) (JERONIMO et al, 2021). Os espécimes Msylv-1 e Msylv-2 não apresentaram os compostos γ-elemeno e β-selineno em sua composição. No entanto, exibiu em menor teor o germacreno B (0,1-0,4%) e 1-epi-cubenol (0,1-0,2%). O óleo essencial de Myrciaria tenella (Mtell) foi rico do sesquiterpeno hidrocarboneto E-cariofileno (43,2%). A composição química do OE da mesma espécie, coletada em São Paulo, mostrou E-cariofileno (25,1%) e espatulenol (9,7%) como compostos majoritários (APEL et al., 2010). O composto espatulenol não foi identificado na amostra Mtell, desta forma sendo o segundo perfil químico relatado acerca do óleo de Myrciaria tenella.

Tabela 1- Espécies estudadas de Myrtaceae coletadas no estado do Pará



Tabela 2 – Composição química (> 3,0%) dos óleos essenciais de Myrtace



Conclusões

Neste trabalho foi investigado os perfis químicos de oito espécimes de Myrtaceae, com ocorrência na cidade de Baião, do estado do Pará. Dentre as amostras coletadas, os óleos essenciais de Psidium guineense exibiram dois perfis químicos (limoneno+α-pineno; limoneno+ácido 2E,6E-farnesoico), sendo o último descrito pela primeira vez. Além disso, observa-se a existência de pelo menos três quimiotipos de Eugenia patrissi (espatulenol+óxido de cariofileno; 2E,6Z-Farnesal+2E,6E- Farnesal+cariofila-4(12),8(13)-dien5-β-ol; E-cariofileno+biciclogermacreno), no qual o quimiotipo espatulenol+óxido de cariofileno foi descrito pela primeira vez. Myrcia sylvatica foi caracterizada pelos seguintes quimiotipos: α-pineno+β- pineno+óxido de cariofileno; β-selineno+1-epi-cubenol; germacreno B+γ-elemeno) sendo o perfil químico α-pineno+β-pineno+óxido de cariofileno, descritos pela primeira vez. Por outro lado, o óleo essencial de Myrciaria tenella apresentou apenas um perfil (E-cariofileno). Portanto, esta pesquisa contribui para a ampliação dos estudos quimiotaxonômicos das espécies dessa família e para o conhecimento, em razão do seu potencial medicinal e econômico significativo, fornecendo dados científicos que podem ser de grande interesse para a indústria.

Agradecimentos

UEPA, CNPq, APRC

Referências

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