• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

Fotoestabilidade, capacidade antioxidante e fotoprotetora de nanopartículas de selênio estabilizadas em PVA

Autores

da Silva Neta, M.F.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Guimarães, A.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Barbosa, C.D.E.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Anunciação, D.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS)

Resumo

As nanopartículas de selênio (SeNPs) têm sido utilizadas como agentes antioxidante, anticâncer, anti-inflamatório, antimicrobiano e antidiabético, trazendo novas perspectivas quanto ao campo terapêutico, medicinal e biotecnológico. Este trabalho avaliou a capacidade antioxidante, fotoprotetora e a fotoestabilidade de SeNPs estabilizadas em PVA (SeNPs_PVA). As SeNPs_PVA exibiram IC de 0,28 e 0,51µg mL para os métodos ABTS e DPPH, respectivamente e para o método FRAP uma sensibilidade de 1,62. As SeNPs_PVA também exibiram boa fotoestabilidade (por um período de 120 minutos) e propriedades fotoprotetoras cerca de 5 a 6 vezes maior que o do padrão estabelecido. Os dados evidenciaram o potencial desse material para aplicações em cosméticos fotoprotetores.

Palavras chaves

Nanopartículas de selênio; Fotoproteção; Capacidade antioxidante

Introdução

A nanotecnologia é um campo da ciência que se encontra em constante desenvolvimento, em especial a área de nanomateriais, os quais possuem características únicas quando comparados com seus materiais macroscópicos, como maior área superficial, alta reatividade e sensibilidade (EALIAS, SARAVANAKUMAR, 2017; KHAN, et al., 2019). Esses materiais têm despertado interesse de pesquisadores devido às suas contribuições no desenvolvimento científico e tecnológico, com propriedades que proporcionam uma diversidade de aplicações, que vão desde os campos ópticoeletrônico, catalítico, eletroquímico, ambiental, biomédico até o alimentício (DHAN, et al., 2015; EALIAS, SARAVANAKUMAR, 2017; JEEVANANDAM, et al., 2018). Dentre esses materiais, as nanopartículas de selênio (SeNPs) merecem atenção especial, pelo seu potencial biotecnológico (KHURANA, et al., 2019). O selênio é um micronutriente presente em proteínas e enzimas essenciais para o crescimento e manutenção do corpo humano (QIU, et al., 2015; SKALICKOVA, 2017). Seus efeitos biológicos se devem à sua presença como grupo prostético em algumas metaloproteínas. Nas proteínas glutationa peroxidase (GPx), tiorredoxina redutase-1 (TrxR-1) e selenoproteína P, atua como centro redox, desempenhando uma de suas principais funções, a capacidade antioxidante, relacionada ao estímulo do sistema imune e à prevenção e/ou auxílio no tratamento de doenças associadas ao estresse oxidativo (SIGUERO, 2016; ZHU, et al., 2017; KHURANA, et al., 2019). O selênio pode ser encontrado sob as formas inorgânicas como seleneto (Se(II)), selenito (Se(IV)) e selenato (Se(VI)), sob as formas orgânicas, a exemplo da selenometionina (-2), metilselenometionina (-2) e selenocisteína (-2), dentre outros e ainda, sob a forma de nanopartículas (como o nox 0, para nanopartúculas monoelementares) (SAKR, KORANY, KATTI, 2018). As características singulares das SeNPs como baixa toxicidade, biocompatibilidade e biodisponibilidade têm sido exploradas para diversas finalidades terapêuticas em doenças como câncer, diabetes e distúrbios inflamatórios (SAKR, KORANY, KATTI, 2018; KHURANA, et al., 2019). Essa versatilidade se deve em grande parte aos seus efeitos pró e antioxidantes (MATES, et al., 2019; KHURANA, et al., 2019). Além disso, são avaliadas para utilização como carreadores de fármacos (MENON, et al., 2018) e estão presentes em alguns estudos sobre suplementação e segurança alimentar (BARTŮNĚK, et al., 2015; SKALICKOVA, 2017; HOSNEDLOVA, et al., 2018). A despeito do vasto uso na área da saúde, a temática de fotoproteção relacionada à SeNPs ainda é pouquíssimo explorada, sendo encontrado apenas um estudo envolvendo um cosmético com efeito fotoprotetor contendo selênio (KAUR, RATH, 2019) revelando assim a necessidade de estudos como o apresentado nesse trabalho. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi sintetizar e caracterizar nanopartículas de selênio estabilizadas em PVA, avaliando suas fotoestabilidade e seus potenciais antioxidante e fotoprotetor, tendo em vista as possíveis aplicações biotecnológicas. Estudos dessa natureza são imprescindíveis, uma vez que focam em novas possibilidades de aplicação de um nanomaterial, de forma a contribuir para o desenvolvimento da área de cosméticos com vistas à obtenção de um produto de ampla utilização para proteção da saúde da população.

Material e métodos

A síntese das nanopartículas de selênio estabilizadas em PVA (SeNPs_PVA) foi realizada com base na adaptação de um procedimento já estabelecido na literatura (KHALID, et al., 2016), na qual uma solução de selenito de sódio (50 mmol L ) e uma solução de PVA 20 mg mL, foram misturadas em uma proporção 1:1 (v v). Em seguida, sob agitação, acrescentou-se uma solução de ácido ascórbico (100 mmol L), numa proporção 3:20 (v v). A suspensão de NPs foi mantida sob agitação à temperatura de 25 °C por 2 horas para a redução completa do selenito pelo ácido ascórbico. Após a síntese, foi feita uma diálise durante 8 h, para remover o excesso de ácido ascórbico. A cada 4 horas a água de diálise foi trocada, e foram realizadas medidas de pH antes e após a síntese, para confirmar a remoção do ácido. Posteriormente, o material foi caracterizado por meio da técnica de microscopia eletrônica de transmissão (TEM), a fim de investigar o tamanho médio e forma do material. Juntamente com as análises de microscopia foi utilizada a espectrometria de raios X por energia dispersiva (EDX), para investigar a composição das SeNPs_PVA. Para verificar a distribuição e tamanho do raio hidrodinâmico das nanopartículas sintetizadas, utilizou-se a técnica de espalhamento dinâmico de luz (DLS). A fim de investigar as possíveis interações entre as SeNPs e o polímero estabilizante utilizado (PVA), bem como determinar a presença dos grupos funcionais em sua superfície, foram registrados espectros de FTIR. Por fim, o comprimento de onda de máxima absorção das SeNPs_PVA foi avaliado por meio da espectroscopia de absorção molecular no UV-vis. Após a caracterização, a capacidade antioxidante (CAO) das SeNPs_PVA foi determinada pelos métodos ABTS (GRANJA et al., 2016), DPPH (OLIVEIRA, et al., 2020) e FRAP (YEFRIDA, et al., 2018), utilizando como padrões o ácido ascórbico, trolox® e quercetina. Para os métodos DPPH e ABTS , a determinação da CAO foi realizada a partir da construção de curvas analíticas das NPs e dos padrões em triplicata e os valores foram expressos em função do IC (em µg L), para o método FRAP, a avaliação foi feita em função da sensibilidade das curvas analíticas. A capacidade fotoprotetora das SeNPs_PVA, foi avaliada com base nos valores do fator de proteção solar na região UVB (FPS_UVB), determinado mediante o método de Mansur e colaboradores (1986), utilizando como padrão a 2-hidroxi-4-metoxibenzofenona (BZF-3), composto fotoprotetor presente em formulações comerciais. A fim de avaliar a estabilidade das NPs quando expostas à radiação ultravioleta, foi realizado o ensaio de fotoestabilidade, onde as SeNPs_PVA foram submetidas à radiação UVA/UVB em uma câmara de simulação da radiação solar nos tempos de exposição de 30, 60, 90 e 120 minutos (FREITAS, et al., 2015; OLIVEIRA, 2019).

Resultado e discussão

A formação SeNPs_PVA foi comprovada, inicialmente, por meio da mudança de coloração, SeNPs possuem coloração laranja avermelhado conforme tem sido relatado na literatura (ZHANG, et al., 2015; XIAO, et al., 2017; SINGH, et al., 2019). De acordo com as imagens de TEM, foi possível verificar que as SeNPs_PVA possuem formato esférico e distribuição uniforme de tamanho, com um tamanho médio de partícula de 78 nm (Figura 1a), o qual está de acordo com outros trabalhos da literatura para esta nanopartícula (Cao, et al., 2019; Boroumand, et al., 2019). Conforme os histogramas de DLS (Figura 1c), verificou-se que as SeNPs apresentam uma distribuição uniforme de tamanho, assim como observado nos dados de TEM, as SeNPs_PVA exibem raio hidrodinâmico médio de 97,7 nm. De acordo com o gráfico de EDX, constatou-se a presença de selênio nas SeNPs_PVA (Figura 1b), os sinais característicos do Se encontrados foram semelhantes aos encontrados por Chen e colaboradores (2015) e Cavalu e colaboradores (2018) ao caracterizar SeNPs. Também foram observados, alguns sinais de C e O, devido ao agente estabilizante presentes nas NPs e os picos de Ni e Fe, são oriundos do grid e da estrutura metálica do próprio equipamento. Foram feitos espectros de FTIR tanto para o PVA quanto para as SeNPs_PVA, a fim de confirmar sua presença na superfície das NPs e averiguar as possíveis interações dos grupos funcionais presentes no polímero com esse material. O PVA e as SeNPs_PVA, Figura 1d, exibiram bandas de estiramento O-H em 3745, 3730 e 3720 cm, estiramento C-H em 3220 cm, estiramento C-C em 1890 cm, deformação C-H metilênico em 1390 cm, conforme verificado na literatura (RAHIMAN, SETHUMANICKAM, 2017). Os espectros obtidos para as SeNPs_PVA apresentaram as mesmas bandas características dos principais grupos funcionais presentes no polímero, indicando a presença desses grupos na superfície das SeNPs. Outrossim, as SeNPs_PVA exibiram um deslocamento nas bandas de O-H em comparação ao PVA, de 3750 para 3730 cm, tal deslocamento é relatado na literatura (CHEN, et al., 2015; QIU, et al., 2018; BOROUMAND, et al., 2019), e sugerem a interação entre os grupos O-H de estabilizantes na superfície de NPs, sendo importante para a estabilização e dispersão desses materiais. Segundo Khan e colaboradores (2019), grupos hidroxila impedem a agregação de NPs por interações intermoleculares de hidrogênio. Ao avaliar o espectro de absorção, verificou-se que o comprimento de onda de máxima absorção das SeNPs_PVA (Figura 1e) é 250 nm. O comprimento de onda de máxima absorção obtido está de acordo com dados da literatura, onde são reportados uma máxima absorção em comprimentos de onda de 212 nm (SHEN, et al., 2008), 260 nm (QIU, et al., 2018), 261 nm (KOKILA, et al., 2017), 263 nm (KHIRALLA, EL-DEEB, 2015) e 267 nm (CHEN, et al., 2015). Com relação a capacidade antioxidante, as SeNPs_PVA demonstraram alto potencial antioxidante. Para o método do ABTS, observou-se que as SeNPs_PVA foram de 82 a 86% mais eficientes que os padrões trolox® e ácido ascórbico, já para a quercetina os valores de IC foram próximos, 0,28 ± 0,03 µg mL e 0,33 ± 0,01 µg mL, para as SeNPs_PVA e a quercetina, respectivamente. Dessa maneira, a CAO das nanopartículas é comparável à do padrão quercetina, para o método ABTS (Figura 2a). No trabalho desenvolvido por Chen e colaboradores (2015), SeNPs estabilizadas com quitosana e carboximetilquitosana em uma concentração de 1 mmol L inibiram 40% do radical ABTS . No ensaio do DPPH as SeNPs_PVA apresentaram capacidade antioxidante superior aos padrões, de 75 a 83% ((Figura 2b). Kong e colaboradores (2014), obtiveram uma inibição de 85%, utilizando uma concentração de 4 µg mL de SeNPs estabilizadas com goma arábica. Qiu e colaboradores (2018), ao sintetizarem SeNPs estabilizadas com pectina, em uma proporção de 1:2 (Se:pectina), atingiram uma inibição de cerca de 92% com uma concentração de 400 μg mL. Dumore e Mukhopadhyay (2020) obtiveram valores de IC≅ 54 µg mL, utilizando nanopartículas de selênio aquosas. Para o ensaio do potencial de redução de Fe (FRAP), as SeNPs_PVA apresentaram maior sensibilidade que os padrões, cerca de 3 a 9,5 vezes maior (Figura 2c). Vale ressaltar que, o estabilizante (PVA) e o precursor das NPs (selenito de sódio), também foram avaliados, de forma individual, em todos os métodos, entretanto, não apresentaram alterações com relação ao sinal de referência a uma concentração de 200 mg L. Para a avaliação do FPS das SeNPs_PVA, as concentrações utilizadas foram determinadas considerando o que é preconizado pela legislação brasileira, que permite o máximo de 10 % de BZF-3 e 25 % de filtros inorgânicos, que é o caso das NPs, sendo assim, as concentrações utilizadas no ensaio de fotoproteção foram de 10 µg mL para o BZF-3 e de 15 e 25 µg mL para as SeNPs_PVA. De acordo com os resultados, verificou-se que as nanopartículas exibiram valores de FPS expressivos quando comparadas ao padrão (Figura 2d). Em ambas concentrações as SeNPs_PVA apresentaram valores de FPS-UVB de aproximadamente 5 a 6 vezes maior que o do padrão estabelecido. Comparando os resultados obtidos com os valores preconizados pelos órgãos reguladores, as nanopartículas exibiram valores superiores, constatando assim sua elevada atividade fotoprotetora. De acordo com as normas da ANVISA, que regulamenta acerca dos fotoprotetores em cosméticos, os protetores solares devem possuir um fator de proteção solar mínimo de 6 (ANVISA, 2012). No ensaio de fotoestabilidade (Figura 2e), observou-se que os valores de FPS apresentaram discretas alterações após a irradiação das amostras por um período de 120 minutos, do T0 min ao T120 min a variação foi de 13,6% para a concentração de 15 µg mL-1 e de 9,5% para a concentração de 25 µg mL-1. Tais resultados indicam que as SeNPs_PVA apresentam um certo grau de estabilidade. A fotoestabilidade é um parâmetro fundamental para garantir a qualidade dos filtros presentes em um fotoprotetor pois, além da eficácia, a fotoestabilidade insuficiente pode promover a formação de produtos tóxicos e/ou indesejados no tecido cutâneo (NASCIMENTO, et al., 2014) o que pode causar sérios danos à saúde do indivíduo que faz uso desse protetor.

Figura 1 -

Caracterização das SeNPs_PVA: a) TEM, b) EDX, c) DLS, d) FTIR e e) UV-vis.

Figura 2 -

Capacidade antioxidante das SeNPs_PVA: a) ABTS●+, b) DPPH● e c) FRAP; d) FPS-UVB das SeNPs_PVA e do BZF- 3; e e) Fotoestabilidade das SeNPs_PVA.

Conclusões

As SeNPs_PVA possuem forma esférica e um tamanho médio de partícula de 78 nm. Seu raio hidrodinâmico médio (97,7 nm) apresentou valor coerente para a técnica utilizada. A presença dos estabilizantes PVA, na superfície das nanopartículas, bem como a possível interação dos grupos OH com as NPs foi confirmada com o auxílio da técnica de FTIR. As SeNPs_PVA exibiram uma banda de absorção em 250 nm. Em se tratando da capacidade antioxidante, as nanopartículas apresentaram um elevado potencial, com resultados equivalentes e, em sua maioria, superiores aos padrões estabelecidos (trolox®, ácido ascórbico e quercetina). A resposta positiva aos três métodos avaliados (ABTS●+, DPPH● e FRAP) indica que os possíveis mecanismos de ação das NPs ocorrem via transferência de elétrons e de átomos de hidrogênio. As nanopartículas sintetizadas apresentaram índices de FPS superiores ao padrão e dentro das normas estabelecidas pelo órgão regulador brasileiro, a ANVISA. No ensaio de fotoestabilidade foi possível comprovar que as NPs demostraram estabilidade, frente a radiação UV. Sendo assim, o procedimento de síntese simples, relativamente rápido e eficiente aliado às propriedades promissoras comprovadas impulsionam estudos para além da química básica com vistas à química aplicada de modo a avançar no nível de maturação tecnológica desta temática envolvendo cosméticos fotoprotetores contendo SeNPs_PVA.

Agradecimentos

Ao Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia (PPGQB) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).

Referências

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