• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

Uso da casca de banana modificada com surfactantes para a remoção do corante turquesa direto de matrizes aquosas

Autores

Barboza, J.A.T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA)) ; Ferreira, G.M.D. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA))

Resumo

Cascas de banana oxidada à sombra (B-OXI) foram submetidas à modificação com os surfactantes dodecilsulfato de sódio (SDS), brometo de dodeciltrimetilamônio (DTAB) e brometo de hexadeciltrimetilamônio (CTAB), produzindo os biossorvente B- SDS, B-DTAB e B-CTAB, respectivamente, para adsorção de turquesa direto (TD). Análises de FTIR e determinação do ponto de carga zero (pHpcz) foram realizadas. A modificação com os surfactantes não alterou de forma importante os grupos funcionais de superfície, mas reduziu o pHpcz. A porcentagem de remoção de TD foi avaliada como função do pH, sendo que B-OXI e B-CTAB apresentaram melhores porcentagens de remoção: 96,2 (pH = 2) e 91.70 (pH = 6), respectivamente. Assim, a modificação com CTAB permitiu melhorar a performance de adsorção em meio neutro.

Palavras chaves

Resíduo agroindustrial; Biossorvente; Adsorção

Introdução

A água é um recurso de primordial importância para o desenvolvimento socioeconômico mundial, uma vez que há uma dependência intrínseca desse recurso nas diversas ramificações da indústria e da agropecuária. A disponibilidade de água tratada e segura para uso é uma questão de saúde pública e a sua qualidade deve ser assegurada independentemente da destinação final deste recurso (TAMJIDI; AMERI, 2020; GOMES et al., 2022). Apesar das indústrias serem uma parte vital para o desenvolvimento da economia de um país, o fato de que muitos processos empregados utilizam substâncias nocivas, geram subprodutos e resíduos de igual ou maior periculosidade, somado ao lançamento de efluentes sem tratamento prévio ou adequado, têm impactos diretos sobre o ambiente e a biota local. (BULGARIU; BULGARIU, 2018; SARAVANAN et al., 2021). Dentre os setores industriais, o têxtil se destaca pelo volume elevado de água utilizado em seus processos, desde a fiação até o acabamento do tecido. Como consequência do alto consumo desse recurso, um grande volume de efluente é gerado contendo uma alta carga de compostos orgânicos, sais, ácidos, oxidantes, detergentes, sólidos em suspensão, corantes, entre outros. Os corantes são uma grade compostos, de origem natural ou sintética, cujo objetivo é conferir cor a um substrato. Dentre os corantes disponíveis há o Turquesa Direto (TD), que é um corante aniônico da classe das ftalocianinas, utilizado pela indústria no tingimento de algodão, viscose, seda e papel (MELLO et al., 2013). A remoção de compostos tóxicos de matrizes aquosas, em geral, utiliza uma variedade de processos, como a flotação, coagulação, troca iônica, precipitação química, osmose reversa, degradação biológica, processos oxidativos avançados e adsorção. Entretanto, alguns dessas técnicas envolvem um alto custo energético e grande volume de reagentes químicos, além de não apresentarem uma eficiência satisfatória na remoção de determinados contaminantes e geração de lodo biológico e químico, demandando tratamentos adicionais (FABRE et al., 2021; SARAVANAN et al., 2022) Nesse contexto, os processos adsortivos são métodos bem estabelecidos e de grande aceitabilidade para aplicação na descontaminação de águas residuais devido a sua facilidade operacional e alta eficiência (GULER; SOLMAZ, 2022). Dentre os materiais adsorventes comercialmente disponíveis, o carvão ativado é o mais conhecido devido a sua alta capacidade de remoção de contaminantes. Entretanto, o seu alto custo de produção e valor comercial, dificultam sua utilização em larga escala. Nesse sentido, o uso de compostos naturais, como os resíduos agroindustriais, que normalmente não têm destinação final adequada ou valor comercial agregado, mostraram-se promissores para o desenvolvimento de novos adsorventes, os quais são denominados biossorventes (VENCESLAU et al., 2021; FABRE et al., 2021). Os biossorventes apresentam como vantagem a possibilidade de modular as propriedades destes materiais por meio de modificações físicas e químicas, que podem resultar em um aumento de porosidade e remoção de compostos inicialmente adsorvidos sobre o material, resultando em uma maior área superficial. Além disso, as modificações químicas geram mudanças nos grupos funcionais localizados sobre a superfície do biossorvente, que são responsáveis por se ligar aos contaminantes (RAJCZYKOWSKI; SALASINSKA; LOSKA, 2018). A utilização de biossorventes no tratamento de água apresenta diversas vantagens quando comparados aos adsorventes químicos convencionais, dentre as quais estão incluídas a biodegradabilidade em condições naturais, alta disponibilidade e abundância, além de coleta e preparo simples. São passíveis de serem utilizadas como matéria prima para a produção de biossorventes uma alta gama de biomassas, como bactérias, fungos, algas, resíduos industriais, naturais, agrícolas, entre outros materiais (ANASTOPOULOS et al., 2019). As bananas fazem parte da família Musaceae, sendo as da espécie Musa accuminata disponíveis para consumo humano, da qual as Musa cavendishii (banana nanica), Musa paradisiaca (banana da terra) e Musa sapientum (banana prata) são as mais cultivadas no mundo. A banana é a segunda fruta mais consumida no Brasil, perdendo apenas para a laranja. Em média, as cascas correspondem de 30 a 40% do peso da fruta, sendo esta uma biomassa não aproveitada e geralmente descartada como resíduo (ALBARELLI et al., 2011; AHMAD; DANISH, 2018). Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo principal propor uma metodologia de modificação superficial da casca de banana, utilizando os surfactantes dodecilsulfato de sódio (SDS), brometo de dodeciltrimetilamônio (DTAB) e brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), a fim de otimizar a capacidade sortiva do biossorvente para a remoção do corante turquesa direto de uma matriz aquosa.

Material e métodos

Cascas de banana, obtidas em comércio local, foram separadas da polpa, cortadas e enxaguadas com água e água deionizada. Separaram-se três frações do material, às quais foram submetidas a diferentes pré-tratamentos: i) lavagem com solução de hipoclorito 1% e secagem ao sol; ii) oxidação da biomassa à sombra; iii) sem modificação. Então, os materiais foram secos em estufa a 60 ºC por 72 h, triturados e peneirados (≤150 µm), sendo nomeados BSS, B-OXI e BMF, respectivamente. A capacidade sortiva desses materiais foi avaliada, misturando-se 0,0250 g dos biossorventes com 25,00 mL de soluções de turquesa direto na concentração de 10,0 mg L-1, com pH ajustado para 3 ou sem ajuste, sob agitação por 1 h. Após este período, o sistema foi centrifugado e o sobrenadante foi analisado em espectrofotômetro UV-Vis nos comprimentos de onda de 628 ou 666 nm. O biossorvente B-OXI foi utilizado para modificação com os surfactantes dodecilsulfato de sódio (SDS), brometo de dodeciltrimetilamônio (DTAB) e brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB). Para isso, pesaram-se 3,3000 g do biossorvente, aos quais se adicionaram 25,00 mL de solução de surfactante 0,300 mol L-1 sob agitação por 24 h. Após este período, os materiais foram filtrados a vácuo e lavados abundantemente com água para a remoção do surfactante residual. Por fim, os materiais foram secos em estufa por 24h a 80 ºC e denominados B-SDS, B-DTAB e B-CTAB. Espectros de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) foram obtidos para os biossorventes in natura e modificados, bem como dos surfactantes puros, a fim de se analisar a incorporação dos surfactantes ao material. As análises foram feitas em um espectrofotômetro Varian 600-IR Series no modo ATR. Cada espectro foi obtido na faixa de 400 a 4000 cm-1, com resolução de 4 cm-1, em um total de 32 exames. As medidas dos pHpcz foram realizadas para os biossorventes B-SDS, B-DTAB, B- CTAB, B-OXI. Para isso, misturou-se 0,0100 g dos biossorventes com 10,00 mL de soluções de NaCl 0,100 mol L-1, com pH inicial ajustado entre 2 e 10. Os sistemas foram agitados por 24 h, sendo então centrifugados a 3200 rpm por 5 min. Os valores de pH dos sobrenadantes foram então medidos em um pHmetro. O efeito do pH sobre a capacidade de adsorção dos materiais foi avaliado para os biossorventes B-SDS, B-DTAB e B-CTAB. Para isso, 0,0250 g dos biossorventes foram misturados com 25,00 mL de solução 10,0 mg L-1 de TD, com pH inicial ajustado entre 2 e 10. A quantidade de corante adsorvido foi calculada pela equação 1, R=C_f/C_i x100 (1) onde R é a porcentagem de remoção do corante e Cf e Ci são as concentrações final e inicial do corante (mg L-1), respectivamente.

Resultado e discussão

A Figura 1a apresenta os espectros de FTIR obtidos para os biossorventes BSS, B- OXI e BMF. Os espectros apresentaram muitas similaridades, com várias bandas cujas intensidades foram semelhantes e nos mesmos números de onda. A banda alargada em 3276 cm-1, correspondente ao estiramento vibracional de grupos hidroxila (O-H) na superfície dos materiais, foi atribuída à presença de celulose, pectina, hemiceluloses, água adsorvida e lignina (MONDAL; KAR, 2018). As bandas em 2916 e 2849 cm-1 foram atribuídas aos estiramentos vibracionais simétrico e assimétrico da ligação C-H dos grupos metoxilo na celulose, hemicelulose, lignina e ácidos alifáticos (STAVRINOU; AGGELOPOULOS; TSAKIROGLOU, 2018). A banda em 1601 cm-1 foi relacionada à presença de ligações C=C de compostos aromáticos (MONDAL; KAR, 2018). A banda em 1027 cm-1 foi relacionada ao estiramento vibracional da ligação C-O-C de grupos álcoois, éteres alifáticos e deformação da ligação O-H da ligação glicosídica na celulose e hemicelulose (FABRE et al., 2020). As bandas em 1733 e 1715 cm-1 foram associadas ao estiramento da ligação C=O, indicando a presença de ácidos carboxílicos protonados e ésteres. Os grupos carboxilatos foram identificados pelas bandas intensas de estiramento simétrico e assimétrico em 1590 e 1439 cm-1. Para o material BSS, a banda de estiramento simétrico teve maior intensidade relativa, enquanto aquela de estiramento assimétrico sofreu um deslocamento para 1601 cm-1. Da mesma forma, foi observado um aumento da intensidade da banda em 1715 cm-1 para este material, indicando que a presença de um número maior de grupos carboxílicos de superfície, resultado da oxidação durante a lavagem das cascas de banana com a solução de hipoclorito, sugerindo que essa modificação pode modular a adsorção do corante TD. Os materiais foram submetidos a testes de adsorção de TD em solução com pH 3 ou pH sem ajuste (~ 6), na concentração inicial de 10 mg L-1 do corante. Em solução sem ajuste de pH, BSS, B-OXI e BMF apresentaram porcentagens de remoção de 5,9, 7,1 e 6,1%, respectivamente, indicando que a superfície do material apresenta grupos funcionais negativamente carregados em sua superfície, de forma que a adsorção do corante na interface é dificultada devido a repulsão eletrostática, uma vez que o TD é um corante de natureza aniônica. Nos experimentos realizados em pH 3, BSS, B-OXI e BMF apresentaram remoções de 71,1, 75,3 e 63,8%, respectivamente. Dessa forma, pode-se inferir que a diminuição do pH do meio favoreceu a remoção do corante devido à protonação de alguns grupos superficiais dos materiais, possibilitando que as moléculas de corante pudessem ser sorvidas por meio de interações eletrostáticas. Com base na eficiência de remoção dos materiais, o biossorvente B-OXI foi escolhido para as modificações posteriores. Durante a filtração dos sobrenadantes no processo de modificação, observou-se que a coloração das soluções mudou para amarelo-claro, indicando que houve extração de compostos coloridos provenientes de B-OXI. Os materiais modificados foram caracterizados por FTIR (Figura 1b) e os espectros comparados com aqueles dos respectivos surfactantes modificadores. Foram observadas algumas alterações nos espectros dos biossorventes modificados em comparação ao biossorvente in natura (B-OXI), como redução de intensidade relativa de algumas bandas e deslocamento no número de onda de outras. Dessa forma, sugere-se que houve uma modificação estrutural ou de composição dos materiais causado pela modificação com os surfactantes. Entretanto, dada as sutis alterações de intensidade e posição das bandas, bem como o fato de nenhuma banda correspondente aos surfactantes ser identificada no espectro dos biossorventes modificados, não foi possível confirmar, por FTIR, a incorporação dos surfactantes nas amostras. Entretanto, a efetiva modificação com os surfactantes DTAB e CTAB foi confirmada quando o material foi colocado em contato com água deionizada em meios fortemente ácidos. Após agitação dos tubos, foi verificada a formação de espuma persistente no sistema, indicando a presença dos surfactantes nos materiais que foram liberados em baixo valor de pH. O pHpcz obtido para B-OXI foi de 6,99 enquanto para B-SDS, B-DTAB e B-CTAB foram de 5,78, 4,74 e 4,49, respectivamente (Figura 2a). A diminuição nos valores de pHpcz pode estar relacionada à interação entre os surfactantes e os grupos ácidos e básicos que compõem a superfície do biossorvente, impedindo que estes estabeleçam equilíbrios ácido-base na superfície do material quando em meio aquoso. O pH ótimo para a adsorção de TD pelos biossorventes modificados com e sem surfactante são apresentados na Figura 2b. O biossorvente B-OXI apresentou uma remoção de 91,3% em pH 2. Porém, observa-se uma diminuição abrupta da porcentagem de remoção a partir de pH 4, mantendo um patamar próximo de zero, indicando que a interação eletrostática tem papel importante para a remoção do corante, como já discutido. O biossorvente B-SDS apresentou porcentagem de remoção reduzida em relação ao B- OXI, sendo de 78,2% em pH 2. Essa redução pode ser relacionada à repulsão eletrostática entre o surfactante aniônico SDS retido na superfície do material e o corante TD aniônico bem como uma competição dos monômeros de SDS pelos sítios de adsorção do biossorvente. Comportamento semelhante ao B-SDS foi observado nos demais valores de pH. O biossorvente B-DTAB apresentou a maior porcentagem de remoção dentre os materiais obtidos nos valores de pH mais baixos, com remoção de 96,2% em pH 2, 40,3% em pH 4 e de 49,4% em pH 6, mostrando que o surfactante incorporado ao material apresentou impacto positivo sobre o processo sortivo, com uma remoção importante em uma ampla faixa de pH. O biossorvente B-CTAB apresentou comportamento diferente das apresentadas pelos outros materiais, com uma remoção de 41,4% em pH 2, que aumentou com o aumento de pH, atingindo um valor experimental máximo em pH 6, com remoção de 91,7%. Esse resultado sugere que a incorporação do surfactante catiônico CTAB permitiu carregar positivamente a superfície do biossorvente, contribuindo para interações eletrostáticas favoráveis com o TD mesmo em valores de pH mais próximos à neutralidade.

FTIR dos biossorventes in natura e modificados

Figura 1 - Espectros de FTIR dos biossorventes (a) in natura e (b) modificados.

pH PCZ e efeito do pH

Figura 2 - Gráficos de (a) pH pcz dos biossorventes modificados e B-OXI e (b) efeito do pH sobre a porcentagem de remoção do corante TD.

Conclusões

Neste trabalho, foi realizada de forma eficiente a modificação da biomassa de casca de banana pelo uso de diferentes surfactantes. Dentre os biossorventes produzidos, o B-DTAB e B-CTAB apresentaram maior eficiência de remoção do corante TD do meio, com remoções de 96,2 (pH = 2) e 91,7% (pH = 6), respectivamente. Devido aos valores de pH diferentes nos quais os máximos de remoção foram obtidos para os dois materiais, a modificação do material possibilita a aplicação desses materiais para sistemas aquosos com diferentes propriedades. O biossorvente B-OXI, sem modificação com surfactante, apresentou eficiência equiparável ao B-DTAB em pH 2. Contudo, em valores mais altos de pH, o material perde sua capacidade adsortiva. Apesar da boa eficiência do material B-DTAB, o surfactante utilizado na modificação é liberado para o meio em baixos valores de pH. Nesse sentido, o método de modificação exige alterações a fim de que os surfactantes sejam incorporados no biossorvente de maneira mais efetiva.

Agradecimentos

Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES (código de financiamento 001), CNPq (406474/2021-4) e FAPEMIG (APQ-00775-21). João Antonio Tavares Barboza agradece à CAPES pela concessão da bolsa de estudos.

Referências

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