Autores
Lobato, A.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Nery, T.V.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Barreto, D.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Santos, G.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Ferro, J.J.G. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Trindade, A.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Sa, J.V.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Santos, Y.C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Sousa, A.C.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)  ; Silva, F.D. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)
Resumo
A importância do professor no processo de aprendizagem do aluno é primordial, 
por conta dessa  responsabilidade que o docente precisa de usar métodos de 
ensino que incentivam o aluno a aprender e desenvolver suas atividades 
cognitivas. Por esse motivo, o presente trabalho tem como objetivo analisar o 
grau de dificuldade que as turmas do 1º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual 
Augusto dos Anjos, têm com os assuntos de química da sua matriz e com base no 
resultado propor uma metodologia através de um material de apoio, que os 
auxiliem nas avaliações com consulta. O material se mostrou  eficaz, uma vez que 
64,3% dos alunos que o utilizaram na avaliação com consulta afirmaram ter 
ajudado bastante, enquanto que 35,7 afirmaram que os ajudaram parcialmente. 
78,6% dos alunos que não utilizaram.
Palavras chaves
Aprendizagem; Metodologia; Química
Introdução
A importância do professor no processo de aprendizagem do aluno é primordial, 
por conta dessa responsabilidade que o docente precisa de usar métodos de ensino 
que incentivam o aluno a aprender e desenvolver suas atividades cognitivas. As 
ciências exatas são vistas pelos alunos como uma barreira, antes mesmo do 
discente conhecer a componente curricular, essas dificuldades segundo Schossler 
e Dullius (2012), relacionam-se principalmente ao fato de que  estas componentes 
curriculares envolvem o raciocínio lógico, onde o aluno precisa relacionar os 
conteúdos para uma melhor compreensão. 
O método tradicional do uso dos livros e resoluções de problemas não estão 
errados, é importante que o professor incentive o aluno a ser habituado com o 
livro didático, no entanto o problema está quando o docente torna esse método 
monótono e sem flexibilidade, refletindo no  grau de entendimento do aluno, por 
exemplo, a química possui sua linguagem própria, utilizando sinais e símbolos um 
tanto incomuns para os que se deparam com ela de princípio, além de que ela é 
fragmentada envolvendo conceitos abstratos bastante específico, e não buscar                                          
metodologias que auxilie o aluno a compreender essa linguagem, resulta na evasão 
dele para com a disciplina. (BARBOSA, JÓFTILI e SILVA, 2005).
Por esse motivo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta 
metodológica através de um material que auxiliará os alunos  do 1º ano do Ensino 
Médio, da Escola Estadual Augusto dos Anjos, ademais, realizar a coletas de 
dados quanto a sua eficiência.
       
Material e métodos
 Foram selecionadas todas as turmas do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual 
Augusto dos Anjos, neste momento vale ressaltar que houve apenas a participação 
de 36 alunos, distribuídos em 5 turmas (1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºF). Foi utilizado 
de um formulário, na plataforma do Google Forms, para coletar os dados sobre o 
grau de dificuldade das turmas sobre os assuntos de química. Após a coleta de 
dados concluiu- se que os alunos possuíam mais dificuldades nos cálculos e seus 
desenvolvimentos, seguido da  linguagem da química e a falta de experimentos e 
jogos. No mesmo questionário, os alunos demostraram entusiasmo sobre a criação 
de um material de apoio que os auxiliassem em atividades avaliativas, 98% deles 
acreditaram que seria eficaz.
Após a coleta de dados foi questionado a professora, supervisora do PIBID,  
sobre qual assunto, no decorrer dos bimestres, os alunos tiveram mais 
dificuldades, e o assunto apontado foi sobre modelos atômicos, com base nisso 
foi criado um material de apoio. Para o uso do material foi proposta uma 
avaliação onde foram selecionados 36 alunos e os mesmos foram separados em dois 
grupo com 18 alunos cada, o grupo A e B. O grupo A utilizaram do material e o 
grupo B não utilizaram dele. Após isso houve a coleta de dados quanto a 
eficiência do material de apoio, através de outro formulário.
Resultado e discussão
Para avaliarmos a valência do material de apoio, também foi criado um formulário 
na plataforma Google Forms, o mesmo foi aplicado tanto para os alunos que 
utilizaram do material quanto aos que não utilizaram. A figura 1 mostra um 
gráfico com a porcentagem por alternativas, onde 64,3% dos alunos que utilizaram 
do material  (grupo A) afirmaram que ele ajudou bastante, enquanto que 35,7% 
responderam que ajudou parcialmente. Na figura 2 a relação é quanto a 
expectativa do uso do material para os alunos que não utilizaram dele (gurpo B), 
uma vez que durante a aplicação deste formulário, eles tiveram acesso a ele. 
Concluísse que 78,6% dos alunos que acreditavam que se estivesse com o material 
durante uma avaliação com consulta ele ajudaria muito, já 21,4% dos alunos 
acreditavam que ajudaria parcialmente. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 
LDB-9394/96 (BRASIL, 1996) dispõem que “a educação básica  tem por finalidades 
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em 
estudos posteriores”. Os meios de ensino estão voltados para as metodologias do 
docente, elas refletem diretamente no modo como o professor está disposto a 
ensinar. Segundo Zabalda (2006) o professor precisa de ter competências, tais 
como planejar, organizar, separar os assuntos disciplinares e de ensino 
aprendizagem, além de estar disponível sempre que o aluno precisa de 
esclarecimentos. Libâneo (1994) diz que o professor é fundamental para construir 
um ambiente agradável em sala de aulas, a partir do momento em que ele enxerga 
as falhas nos alunos e trabalha para minimizar as consequências dessas 
barreiras. 

Relação das respostas sobre “Somente para QUEM USOU DO MATERIAL DE APOIO. O material foi útil para lhe auxiliar na prova?”

Relação das respostas sobre “Somente para quem NÃO USOU DO MATERIAL DE APOIO. Analise o material e responda, ele iria ser útil para o auxílio da prova
Conclusões
No momento em que conseguimos identificar as dificuldades da turma foi possível 
construir um material que os auxiliassem. Uma vez que o docente cria um ambiente 
favorável para o desenvolvimento do aluno, o mesmo se sentirá mais a vontade com 
disciplina O material auxiliou tanto o aluno quanto ao professor, pois os alunos 
mostram-se satisfeitos quanto a efetividade do material, uma vez que 64,3% dos que 
o utilizaram afirmaram ter os auxiliados bastantes, já 78,6% dos alunos que não o 
utilizaram afirmaram que ele teria os ajudado muito.
Agradecimentos
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
UEAP - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
Referências
BARBOSA, R.M.S.N; JÓFILI, Z.M.S; SILVA, J.M. O FALADO E O ENTENDIDO: UM ESTUDO DA LINGUAGEM QUÍMICA NA SALA DE AULA E DA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE SUA IMPORTÂNCIA PARA A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS. IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. 2005, Pernambuco.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL.
LIBÂNEO, J. C. Didática. – São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2º grau. Série formação do professor).PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES. 1ª ed / Uberlândia–MG: Edibrás, 2018.
SCHOSSLER, A; DULLIUS, M. M. Tendências para o ensino de ciências exatas. 2012.
ZABALZA, M. A. Competencias docentes del profesorado universitário: calidad y desarrollo profesional. Madrid: Narcea, 2006.








