Autores
Gramosa, N.V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)  ; Moura, S.B.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)  ; Monte, M.T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)  ; Valentino, J.A.V. (COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA)  ; Machado, G.V. (COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA)  ; de Andrade, J.L. (ESCOLA POLIVALENTE MODELO DE FORTALEZA)  ; Monteiro, I.C.C. (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGI)  ; Freitas, A.L.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)  ; Baracho, P.H.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)  ; Ribeiro, M.E.N.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)
Resumo
Metodologias ativas de ensino, como o POGIL (Process Oriented Guided 
Inquiry 
Learning – Processo de Aprendizagem Orientado por Investigação Guiada), 
mostram-se 
como práticas pedagógicas de grande aplicabilidade para atingir o objetivo de 
formação de um cidadão integral. Este trabalho aborda o relato de experiência 
quanto ao uso da metodologia ativa POGIL no ensino do conteúdo de Forças 
Intermoleculares a um grupo de estudantes olímpicos de escolas públicas 
contemplados com bolsas de Iniciação Científica Júnior (CNPq Jr) vinculadas ao 
Projeto do Programa Nacional Olimpíadas de Química fomentado pelo CNPq. Tivemos 
boa aceitação da metodologia, engajamento dos estudantes e a e a intervenção foi 
avaliada, tanto pelo professor como pelos discentes, de forma positiva.
Palavras chaves
Tema gerador; Polímeros; Metodologia ativa
Introdução
No ensino da Química, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do 
Ensino Médio (PCNEM), os conteúdos devem ser apresentados de forma a promover 
uma formação geral com preparação científica, bem como capacidade de utilização 
das diferentes tecnologias formando, portanto, um cidadão mais integral (BRASIL, 
2000). No entanto, neste processo formativo, nos deparamos com a dificuldade do 
ensino e aprendizagem da química devido à ausência de compreensão dos níveis 
macroscópico, microscópico e simbólico, que são, inegavelmente, necessários para 
a aprendizagem (SOUZA; CARDOSO, 2008). A presença de uma linguagem formal e 
técnica, afeta e reduz a aprendizagem da química, pois os estudantes não 
conseguem compreender os conteúdos e realizar análises de processos simples que, 
muitas vezes, ocorrem dentro da realidade deles, a qual é interligada por meio 
desta linguagem (PAULETTI; FENNER; ROSA, 2013). 
Nesse contexto, torna-se visível que o ensino da Química para ser efetivo deve 
ser questionador, estimulante, desafiador e problematizador e assim tornar a 
linguagem química compreensível (PAULETTI, F. FENNER, R. S. F. ROSA, M. P. A, 
2013). Um dos maiores desafios da educação é promover reformas que, de fato, 
acompanhem o desenvolvimento cientifico, tecnológico, ambiental e social (SOUZA; 
DOURADO, 2015). Para que isso de fato aconteça é necessário desenvolver um 
ensino de Química no qual o aluno, passe de passivo no processo educacional, 
para o ativo, deixando de ser um mero receptor de informações para se 
transformar no construtor de seus conhecimentos, os quais devem auxiliar na sua 
vida e nas situações sócio interativas (LIMA; LEITE, 2012). Por meio desse 
conceito pode-se incluir que as metodologias ativas de ensino são boas medidas a 
serem aplicadas durante a processo de ensino de Química, pois além de se 
diferenciarem do método tradicional, elas também conseguem analisar as 
dificuldades dos discentes nessa matéria. 
Entende-se que as metodologias ativas estimulam o aprendizado e a 
responsabilidade do aluno no seu próprio processo educacional. Entre as 
metodologias ativas destaca-se o POGIL (Process Oriented Guided Inquiry 
Learning 
– Processo de Aprendizagem Orientado por Investigação Guiada) que se dá pela 
execução de atividades em grupos e o professor age como um agente facilitador, 
tirando as dúvidas e monitorando a execução da atividade. Nesta metodologia, os 
discentes são divididos em grupos de 3 ou 4 pessoas, onde cada membro do grupo 
possui uma função como apresentador (pode ter até 2), coordenador e secretário. 
A utilização dessa metodologia desenvolve habilidades sociais, além de facilitar 
a construção do conhecimento dos estudantes, através da utilização de perguntas 
que consideram seus conhecimentos prévios, permitem discussões durante a 
atividade, bem como a realização de feedback por parte do professor na sua 
finalização (PEREIRA, 2019). 
A metodologia POGIL foi desenvolvido na década de 90 para o ensino da superior 
de química geral, mas vem sendo empregada com êxito na graduação de outras áreas 
como também no nível médio (CASCOLAN, 2019; PEREIRA, 2019). O intuito do 
desenvolvimento desta metodologia é substituir a transmissão de conteúdo em sala 
de aula, de modo a envolver o estudante na discussão sobre o que se está 
estudando (EBERLEIN et al. 2008). O POGIL é marcado pela colaboração, a qual é 
fundamentação no sócio construtivismo (CHASE, PAKHIRA, STAINS, 2013). Um dos 
elementos importantes na aplicação dessa metodologia é um bom modelo de estudo 
abordando o conteúdo, que pode ser um texto, imagem, tabela, gráfico ou a junção 
desses. Os tipos de questões que podem ser abordadas na atividade POGIL também 
têm função fundamental para bom desenvolvimento da atividade. As questões são 
chamadas de questões de exploração (QE), questões de criação de conceito (QCC) e 
questões de aplicação (QA), pois esses elementos vão de acordo com o ciclo de 
aprendizado de Karplus, o qual envolve três fases: a exploração, a introdução do 
conceito e a aplicação do conceito (KARPLUS, BUTTS, 1977). O diferencial dessa 
metodologia está no foco de questões críticas e na divisão de funções entre os 
estudantes, assim promovendo além do aprendizado do conteúdo um desenvolvimento 
das habilidades sociais e cognitivas. É importante lembrar que a aplicação dessa 
metodologia não exclui o uso de outras ou da metodologia tradicional, pois o 
equilíbrio entre as metodologias é que gera uma melhor eficiência no aprendizado 
(EBERLEIN et al. 2008).
Portanto, este trabalho visou observar as vantagens e/ou dificuldades com a 
aplicação da Metodologia Ativa POGIL no ensino do conteúdo de forças 
intermoleculares a estudantes bolsistas de Iniciação Cientifica Jr do CNPq (CNPq 
Jr) do Programa Nacional Olímpiadas de Química funcionando como piloto para 
aplicação em sala de aula das escolas públicas de Fortaleza.
Material e métodos
- Objetivos e Amostra
	Utilizamos a metodologia ativa POGIL e o assunto polímeros como tema 
gerador para a abordagem e aprofundamento dos conceitos de forças 
intermoleculares, tendo como amostra 6 bolsistas de Iniciação Científica Junior 
vinculados ao Projeto do Programa Nacional de Olímpiadas de Química do CNPq da 
Universidade Federal do Ceará – tais bolsistas são alunos do 1° ao 3° ano do 
ensino médio de escolas públicas da cidade de Fortaleza–CE. Este grupo de alunos 
serviu como piloto para estímulo desta atividade em aulas do mesmo tema ou até 
outros temas no Ensino Médio de suas escolas.
- Elaboração das atividades
Foram elaboradas três atividades para abordagem do conteúdo de forças 
intermoleculares que foram aplicadas em 3 encontros. Cada atividade desenvolveu 
um tópico específico e foram subdivididas em dois modelos, um modelo apresenta 
os conceitos necessários para o entendimento e desenvolvimento do tópico e o 
outro modelo contextualizam os conceitos desenvolvidos com o tema gerador 
escolhido (polímeros). Ou seja, em cada atividade, tem-se a seguinte 
organização: Modelo 1 (Quadro Informativo), seguido de Questões de Exploração 
(QE–1° Fase), Questões de Criação de Conceito (QCC – 2° Fase) e Modelo 2 (Quadro 
Informativo) e Questões de Aplicação (QA – 3° Fase). 
- Dados de pós-aplicação
Já esses dados se referem aos resultados obtidos pelas etapas após a aplicação 
da atividade POGIL seguindo as seguintes etapas: 
1.	As respostas atribuídas pelos grupos participantes da atividade, sendo 
recolhidas logo após o término de cada aula em que a metodologia foi aplicada e 
seus dados identificam se os alunos atingiram os objetivos de aprendizado 
estabelecidos.
2.	 Um questionário aplicado no fim das aulas de aplicação da proposta, os 
alunos o responderam que foi estruturado com escalas de Likert com objetivo de 
identificar as opiniões dos estudantes quanto a metodologia e o método de 
apresentação dos conceitos de forças intermoleculares.
3.	As principais dúvidas dos alunos observadas pelo professor durante o 
período da atividade, para analisar a eficiência das atividades projetadas e se 
estão como esperado para o ensino médio e compará-las com os resultados obtidos.
Entre essas etapas a segunda (2°) foi analisada entre os dados dessa categoria.
- Elaboração do questionário de concepção dos alunos
Utilizou-se a escala de Likert como método de avaliação de opinião dos alunos 
participantes das aulas de aplicação da metodologia, devido sua clareza nos 
resultados e facilidade de aplicação. O questionário se baseou em quatorze (14) 
afirmações auto-descritivas onde os estudantes deveriam escolher apenas um dos 
cincos níveis de grau de concordância. As opções de resposta possuem descrições 
verbais que contemplam os extremos. Variaram de “concordo totalmente” a 
“discordo totalmente”. Criou-se também um espaço aberto e não obrigatório para 
que cada aluno exponha sugestões, comentários e considerações acerca da 
metodologia adotada.
Resultado e discussão
É importante destacar que em relação as questões aplicadas, usou-se o ciclo de 
Karplus como base, assim elaborando questões com finalidades distintas e com uma 
organização definida. Quanto ao significado destes conceitos, é importante 
destacar que as Questões de Exploração (QE – 1° Fase) são perguntas as quais o 
estudante deve retirar do modelo informações para encontrar uma resposta. As 
Questões de Criação de Conceito (QC – 2° Fase) são aquelas em que a partir da 
leitura do texto e dos conhecimentos prévios é possível entender uma parte mais 
profunda ou específica do conteúdo e por último, as Questões de Aplicação (QA – 
3° fase) são aquelas as quais são perguntas sobre um problema teórico ou 
cotidiano em que o conhecimento do assunto pode ser aplicado.
	Quanto as atividades, elas foram assim organizadas:
A atividade 1 correspondeu ao tópico de introdução ao tema, delimitando os 
conceitos de forças intermoleculares e forças intramoleculares por meio de uma 
comparação dos diferentes estados de agregação da matéria e da intensidade 
dessas forças e parte de contextualização se destinou a analisar as diferentes 
características apresentadas por materiais poliméricos que estão presentes em 
automóveis (PU, PET, PC e PP).
A atividade 2 correspondeu ao tópico de tipos de forças intermoleculares, assim 
conceituando cada um dos diferentes tipos de força intermolecular por meio de 
uma definição, variação de parâmetro energético e representação da interação com 
estruturas moleculares. O modelo 2 (parte de aprofundamento) se destinou a 
descrever as características e estrutura da borracha natural antes e após o 
processo de vulcanização.
A atividade 3 correspondeu ao tópico de influência das forças intermoleculares 
no ponto de fusão e ebulição, examinando como ocorre essa influência por meio da 
comparação de valores presentes em uma tabela com exemplos de moléculas sob 
forças intermoleculares distintas e, uma outra, com moléculas que estão sujeitas 
ao mesmo tipo de força. O modelo de contextualização destinou-se a classificar 
em termoplástico ou termofixo os polímeros até então apresentados e presentes 
nos automóveis (PC, PP, PET, PU e borracha vulcanizada) a partir de suas 
características estruturais e comportamento.
No geral, não se percebeu dificuldade em compreender e aplicar os conceitos por 
parte dos alunos durante a realização das três atividades supracitadas, mesmo 
considerando os diferentes níveis dos bolsistas na época da realização do estudo 
(1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio). Os assuntos abordados na atividade eram 
discutidos com o professor ao final de cada encontro. Vale ressaltar que as 
funções atribuídas a cada aluno, bem como o grupo mudava a cada aplicação da 
atividade para manter sempre o dinamismo da metodologia, bem como promover a 
socialização entre eles, atingindo assim o objetivo desta proposta ativa de 
ensino. 
Quanto a análise do questionário pós-realização das atividades, temos os 
seguintes achados:  
A 1° afirmativa tratou que “A formação de grupos estimulou a participação de 
todos na resolução das atividades propostas.” e obteve-se 16,6% que concordam 
totalmente, 66,7% concordam e 16,6% que foram imparciais quanto a essa 
afirmativa. A 2° afirmativa abordou o mesmo aspecto de forma diferenciada da 1° 
afirmativa visando observar a atenção do estudante na resposta do questionário. 
A sentença foi “A formação de grupos não estimulou a participação de todos e 
apenas alguns integrantes do grupo realmente participaram das atividades 
propostas.” Obteve-se 16,6% que concordou, 66,7 % que discordou e 16,6% que 
discordou totalmente.  A 3° afirmativa foi “A metodologia POGIL contribuiu para 
a aprendizagem do conteúdo tratado como também permite o desenvolvimento de 
habilidades como, por exemplo, trabalho em grupo, comunicação, autoavaliação e 
pensamento crítico. 50% dos alunos concordaram totalmente com essa afirmativa e 
os outros 50% concordaram. Na 4° sentença afirmou-se que “A metodologia POGIL 
contribuiu apenas para a aprendizagem do conteúdo tratado.” 50% discorda dessa 
afirmação, enquanto 33,3% foi imparcial e 16,7% concordaram. A 5° afirmativa foi 
“A divisão em grupos tornou a sala de aula bagunçada e desordeira enquanto que a 
atribuição de funções não teve êxito.” 50% discorda dessa afirmação e os outros 
50% discordaram totalmente, o que nos leva a concluir que todos (100%) não 
visualizaram a atividade de forma negativa. A 6° sentença abordou se “A divisão 
em grupos e atribuição de funções para cada integrante permitiu maior interação 
entre alunos e professor.” 83,3 % Concordam com essa afirmativa somado aos 16,7% 
que concordam totalmente.
Como cada membro do grupo assume uma função, simulando um ambiente de trabalho 
percebe-se que os grupos se tornam autogerenciáveis ao longo das atividades (ou 
seja, seus membros tornam-se mais participativos, autônomos e críticos) fato 
observado também no estudo de caso sobre a compreensão do conceito de Equilíbrio 
Químico (PEREIRA, BARROSO, OLIVEIRA, 2021).
Na 7° sentença afirmou-se que “O professor teve papel central na construção do 
conhecimento e na exposição dos assuntos tratados.” Aqui tivemos um resultado 
que foge do esperado, pois apenas 16,7% discordou desta afirmativa, 33,3% foi 
imparcial a esta afirmativa, enquanto que 33,3 % concordaram e os 16,7% 
concordaram totalmente. No entanto, o professor só mediava a atividade. Não 
houve exposição do conteúdo. Portanto, não se sabe em que contexto os alunos 
possam ter compreendido essa afirmativa, se relativa à atuação do professor 
ativamente monitorando a atividade ou se relacionado à explicação do assunto, o 
qual só ocorria ao final da atividade, na forma de feedback.  Percebe-se essa 
possível confusão quando analisamos a 8° sentença, na qual afirma-se que “Os 
alunos, de forma colaborativa e participativa, tiveram papel de protagonismo na 
construção do conhecimento.”, pois 66,7% concordaram totalmente somado aos 33,3% 
que concordaram com a sentença, o que perfaz 100%.  Alunos envolvidos no estudo 
piloto de ensino de programação relataram estarem motivados durante as aulas 
(PINTO et al., 2022). Isso torna-se possível, pois o professor assume o papel de 
facilitador, mediador, enquanto os alunos colaboram na construção dos conceitos, 
no comprimento das funções e interações sociais com seu grupo (SIMPLÍCIO, SOUSA, 
DOS ANJOS, 2020).
Na afirmativa 9 ao afirmar que “Tive dificuldades em interagir com o grupo pois 
não me senti integrado nem encorajado a socializar ideias.” obteve-se 16,7% de 
imparcialidade, 16,7% de discordância total e 66,6% de discordância. Enquanto a 
afirmativa 10 abordou sobre “Senti-me encorajado a socializar as ideias o que 
reforçou o aprendizado e contribuiu para a construção correta do conceito 
estudado.” trazendo16,7% de imparcialidade, 16,7% de discordância e 66,6% de 
concordância.
Na sentença 11 afirmou-se que “As informações fornecidas nas atividades foram 
suficientes para a permitir uma discussão em grupo, gerar os questionamentos 
necessários para a compreensão do assunto tratado e resolver as questões de 
aplicação do conceito propostas.” Mostrando 100% de concordância, seja ela total 
ou não. Na sentença 12 foi abordado que “O assunto seria melhor compreendido se 
o professor tivesse exposto o assunto no quadro, solicitado que os alunos 
copiassem e fornecidos questões para a resolução individual.” E os alunos 
mostraram 100% imparciais a esta afirmativa. Na sentença 13 abordou-se que “As 
aulas foram chatas e cansativas.” e embora 16,7% tenha sido imparcial, teve-se 
66,6% de discordância total juntamente com 16,7% de discordância, o que 
demonstra que metodologias ativas promovem bem estar físico e mental durante as 
atividades, como relatado em alguns estudos (PEREIRA et al., 2019, PINTO et al., 
2022). Na sentença 14 afirmou-se que “Gostaria de ter mais aulas com a 
metodologia POGIL.” Obtendo-se 66,6% de concordância juntamente com 16,7% de 
concordância total embora 16,7% tenha sido imparcial. 
Conclusões
A metodologia foi bem aceita pelos bolsistas. Percebeu-se que ocorreu o 
engajamento dos estudantes e a intervenção foi avaliada, tanto pelo professor como 
pelos discentes, de forma positiva, demonstrando a importância da prática docente 
por meio de metodologias ativas de ensino como o POGIL. Acredita-se que o POGIL é 
útil para abordagem qualitativa e conceitual de outros temas da Química. 
No caso especifico deste estudo de caso, observamos ser possível aplicar esta 
metodologia ativa para ensino de conceitos de Ciências e Química nos diferentes 
anos do Ensino Fundamental e Médio e que os bolsistas de Iniciação Científica 
Júnior do Projeto vinculado ao Programa Nacional Olímpiadas de Química podem ser 
os agentes mediadores junto aos professores de suas escolas.   
Agradecimentos
Os autores agradecem ao CNPq pelo fomento dos bolsistas de Iniciação Científica Jr 
do Projeto vinculado ao Programa Nacional Olímpiadas de Química. 
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