Autores
Silva, F.K. (UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA) ; Nunes, J.C. (CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA) ; Saturno, J.S. (UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA)
Resumo
Este trabalho descreve um breve histórico da Olimpíada Catarinense de Química
(OCQ), apresentando uma análise bibliográfica dos resultados da XVII OCQ,
utilizando como instrumento de coleta os exames da Modalidade A e B da edição
realizada no ano de 2021, assim como a análise comparativa com os indicadores da
Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina. Entendemos que a OCQ tem
contribuído para a divulgação da química, revelando novas possibilidades para o
ensino médio e incentivando a busca pelo aprimoramento do ensino de química nas
escolas.
Palavras chaves
Olimpíada de Química; Olimpíada Catarinense; Olimpíada Brasileira
Introdução
Desde 2005 a Olimpíada Catarinense de Química (OCQ) é realizada pela Universidade
do Sul de Santa Catarina (Unisul), em parceria com o Conselho Regional de Química
(CRQ/13ª Região), e tem como objetivo desenvolver o espírito científico,
tecnológico e social em estudantes de ensino médio; descobrir a importância da
ciência química no cotidiano e para a sociedade; incentivar o entrosamento,
através do ensino de química, entre professores e estudantes das instituições de
ensino e; estimular jovens estudantes o despertar de novos talentos na área
química.
A OCQ é dedicada a estudantes matriculados na rede de ensino médio de todo Estado
de Santa Catarina e é realizada em 02 (duas) etapas. Na Etapa I, as provas ocorrem
nas instituições de ensino dos alunos inscritos, sendo classificatória para a
Etapa II. Os estudantes na Etapa II são divididos por modalidades: Modalidade A
(estudantes do 1ª ano/série), Modalidade B (estudantes do 2ª ano/série) e
Modalidade C (estudantes do 3ª ano/série), sendo que as provas são formuladas com
os conteúdos programáticos de cada ano/série, com conceitos teóricos e
experimentais de todos os tópicos envolvidos na Química do Ensino Médio, compostas
de 30 (trinta) questões objetivas de múltipla escolha, valendo 100 (cem) pontos,
aplicadas simultaneamente e de caráter eliminatório e classificatório.
Os alunos com melhores desempenhos nas modalidades A e B da OCQ são selecionados
para a Fase III da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), ou seja, os estudantes
do Estado de Santa Catarina concorrem neste certame com os melhores alunos do
País. A OBQ possui outras Fases, onde é oferecido um curso oficial de preparação,
para então, serem selecionados os alunos que representarão o Brasil nas Olimpíadas
Internacionais, a Olimpíada Ibero-americana de Química (OIAQ) e Olimpíada
Internacional de Química (IChO). Vale destacar que estas olimpíadas estão sob a
coordenação do Programa Nacional Olimpíadas de Química (PNOQ), que se constitui em
um programa que visa promover a aproximação entre as escolas, a academia e a
indústria, pautado na excelência das ações voltadas para a valorização da Química
e capaz de influenciar a política pública, na formação de jovens vocacionados para
essa ciência.
Até o ano de 2019 a OCQ ocorreu de forma presencial, sendo que neste ano contou
com 11.761 estudantes inscritos, abrangendo 82 instituições de ensino, públicas e
privadas, do Estado de Santa Catarina. Em decorrência da Pandemia da COVID-19, que
assolou o Mundo, e no Brasil desde março de 2020, a coordenação nacional do PNOQ
juntamente das coordenações estaduais, realizaram as provas das Olimpíadas de
forma on-line, onde os estudantes foram divididos nas modalidades Modalidade A
(alunos regularmente matriculados no 9o ano do Ensino Fundamental e 1ª ano/série
do Ensino Médio) e Modalidade B (alunos do 2ª ano/série e 3ª ano/série do Ensino
Médio e estudantes na 4ª série do Ensino Técnico), envolvendo 79 instituições de
ensino, tendo a inscrição de 5.961 estudantes.. Na edição 2021, a XVII OCQ ocorreu
neste formato, envolvendo 79 instituições de ensino, tendo a inscrição de 5.961
estudantes.
Neste cenário, é possível observar como as olimpíadas científicas contribuem com o
aprendizado de estudantes do ensino médio e incentiva o estudo de conceitos
científicos, não promovendo a competição, mas sim despertando e estimulando o
interesse pelas Ciências, proporcionando novos desafios aos estudantes, que de
acordo com Silva (2016), as olimpíadas promovem o interesse dos alunos pela
carreira científica e auxiliam no crescimento intelectual, econômico e social
(SILVA, 2016, p.23).
Nos últimos anos, a educação básica no Brasil tem passado por transformações,
desde a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB/1996) e, em seguida com
a divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/1997), que apresentaram
muitas considerações sobre as metodologias e recursos a serem utilizados em sala
de aula. Recentemente, as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica, Ensino
Médio (DNEBEM/2013) e a Proposta Curricular de Santa Catarina (PCSC/2014)
ratificam estas necessidades. De maneira objetiva, apresentam a contextualização
do ensino e a apropriação de novas e prazerosas estratégias como elementos
significativos para a construção do conhecimento. Neste contexto, incentivar os
estudantes a participarem das olimpíadas científicas nas escolas é percebida como
necessária estratégia para auxiliar nesta construção.
Faz-se necessário motivar e despertar o interesse do aluno o que, para Cunha
(2012), passou a ser um desafio, que deve gerar situações estimuladoras para
aprendizagem. É nesse contexto que as olimpíadas científicas podem ser utilizadas
como instrumento motivador para a aprendizagem de conhecimentos químicos, à medida
que propõe estímulo ao interesse do aluno. Diante deste contexto, o objetivo deste
trabalho é mostrar as atividades desenvolvidas na XVII Olimpíada Catarinense de
Química realizada em 2021.
Material e métodos
O plano de ações da Olimpíada Catarinense de Química está em harmonia com a Teoria
de Lev Semenovich Vigotski quando discorre sobre significado e a importância dele
para o desenvolvimento do processo de produção cultural, social e tecnológico. As
Olimpíadas constituem-se no significado descrito por Vigotski, porquanto envolvem
instituições de ensino e alunos inseridos no contexto social. Nesse sentido Aguiar
e Ozella (2006) afirmam que na verdade, o homem transforma a natureza e a si mesmo
na atividade, e é fundamental que se entenda que esse processo de produção
cultural, social e pessoal tem como elemento constitutivo os significados.
Desta forma, as atividades da comissão organizadora da Olimpíada Catarinense de
Química consistem na organização de todo o processo deste certame e colabora com
as demais olimpíadas vinculadas ao PNOQ no Estado de Santa Catarina. A comissão
elabora as provas das etapas I e II da OCQ, sua aplicação, coleta e análise dos
dados, determina o período de inscrições, Regulamento, datas das provas, bem como
a motivação das escolas e estudantes participantes. A divulgação da OCQ se dá em
âmbito estadual, através da divulgação de suas ações que ocorrem através do site,
Instagram (@ocquimica), dentre outras. O site http://sc.obquimica.org é nosso
canal oficial, o qual é constantemente atualizado com as informações necessárias
para que as escolas possam compreender todas as etapas do processo olímpico. A
aplicação das provas da Etapa I ocorrem nas escolas dos alunos inscritos e, as
provas da Etapa II ocorrem nos polos definidos pela comissão organizadora, nas
quais são auxiliadas por alunos voluntários da Unisul, delegados do CRQ/13ª Região
e professores voluntários das escolas participantes do certame. A correção dos
gabaritos das provas é realizada de forma manual e conta com a colaboração dos
estudantes voluntários da Unisul.
Em decorrência da Pandemia da COVID-19, a coordenação nacional do PNOQ juntamente
das coordenações estaduais, realizaram as provas das Olimpíadas de forma on-line,
onde os estudantes foram divididos nas modalidades Modalidade A (alunos
regularmente matriculados no 9o ano do Ensino Fundamental e 1ª ano/série do Ensino
Médio) e Modalidade B (alunos do 2ª ano/série e 3ª ano/série do Ensino Médio e
estudantes na 4ª série do Ensino Técnico), envolvendo 79 instituições de ensino,
tendo a inscrição de 5.961 estudantes.
Para este estudo foi realizada uma análise bibliográfica dos resultados da XVII
Olimpíada Catarinense de Química, disponibilizados em seu banco de dados, através
de instrumento de coleta os exames da Modalidade A e B da edição realizada no ano
de 2021, assim como efetuamos a comparação com os indicadores da Secretaria de
Estado da Educação de Santa Catarina, que visam contribuir para os processos de
planejamento e gestão da educação catarinense.
Resultado e discussão
Segundo o Regulamento da XVII Olimpíada Catarinense de Química, não existe número
mínimo ou máximo de inscrições de estudantes nas modalidades, considerando que o
exame foi realizado de forma on-line. Em 2021 tivemos 5.961 estudantes inscritos,
sendo 2.489 na Modalidade A o qual foi destinada a alunos regularmente
matriculados nos 9o ano do Ensino Fundamental e 1ª ano/série do Ensino Médio e,
3.472 na Modalidade B dedicada a alunos matriculados no 2ª ano/série e 3ª
ano/série do Ensino Médio e estudantes na 4ª série do Ensino Técnico, conforme
mostra a Figura 1.
De acordo com os indicadores da Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina
havia 266.537 estudantes matriculados no Ensino Médio em 2021, sendo que neste
quantitativo inclui matrículas no ensino médio propedêutico, Normal/Magistério e
Curso Técnico Integrado (Ensino Médio Integrado) de Ensino Regular e/ou Especial.
Se compararmos o quantitativo de estudantes participantes da OCQ/20221 com o
número de estudantes matriculados no Ensino Médio no Estado de Santa Catarina,
percebemos o baixo índice de participação dos estudantes interessados neste
certame, o qual requer um plano de ação visando elevar o número de participação.
Em relação ao número de escolas participantes, tivemos o quantitativo de 79
instituições de ensino, onde podemos perceber através da Figura 2 que a maior
parte das escolas constituintes são privadas, seguida das escolas estaduais e na
sequência as escolas federais. Através destes números verificamos que
majoritariamente (68%) da participação dos estudantes são de escolas privadas,
sendo necessária a motivação visando elevar o número de escolas estaduais,
sobretudo, quando analisamos estes números com os indicadores da Secretaria de
Estado da Educação de Santa Catarina, onde em 2021 o maior quantitativo de
matrículas por dependência administrativa se deu na rede estadual (219.876),
seguida da rede privada (33.695), da rede federal (12.600) e da rede municipal
(366).
Deixamos de realizar uma análise comparativa com a XVI Olimpíada Catarinense de
Química Edição 2019, pois a mesma ocorreu em formato distinto, sendo este exame
realizado de forma presencial, e que contou com 11.761 estudantes inscritos, além
da vinculação dos estudantes as modalidades serem divindades em três modalidades,
sendo, Modalidade A (estudantes do 1° ano/série), Modalidade B (estudantes do 2°
ano/série) e Modalidade C (estudantes do 3° ano/série).
A OCQ tem como objetivo despertar nos estudantes o interesse pelas ciências, além
de, descobrir talentos precoces e estimular a busca pelo conhecimento através das
premiações. Conforme Rezende e Ostermann (2012) a participação de jovens
representando o Brasil em olimpíadas científicas permite nivelamentos de
conhecimento específicos de cada área e comparações de modelos educacionais entre
instituições, no nível nacional e internacional. Nas olimpíadas de química
observamos que enquanto a OBQ oportuniza comparações do rendimento educacional em
nível nacional, a OCQ oportuniza comparações a nível estadual, sobre os conteúdos
de Química.
O Regulamento da XVII Olimpíada Catarinense de Química previu a distribuição da
premiação, tanto para Modalidade A quanto Modalidade B: Certificado de Honra ao
Mérito Categoria Ouro (1º colocado), Certificado de Honra ao Mérito Categoria
Prata (2º colocado) e Certificado de Honra ao Mérito Categoria Bronze (3º
colocado). Os estudantes que obtiveram notas (escores) igual ou superior a 50
(cinquenta) pontos receberam Certificado de Menção Honrosa; Certificado de Menção
Honrosa para o aluno destaque de escola pública; Certificado de Menção Honrosa
para a estudante mulher destaque.
Em 2021 emitimos o primeiro certificado para a estudante mulher destaque, pois
pretendemos sensibilizar a comunidade acadêmica sobre o papel da mulher na
sociedade, contribuindo e incentivando o interesse de meninas do Ensino Médio em
ingressar nos cursos de ciências exatas e engenharias.
Entendemos que a parceria com o CRQ/13ª Região, tem contribuído no Estado de Santa
Catarina com um evento científico que visa descobrir jovens talentos e aptidões
para o estudo da química. Além disso, em 2021 a Unisul através da concessão das
bolsas de estudos, demonstrou o apoio, a valorização e o investimento em
estudantes que se dedicam a esta área de conhecimento.
Segundo o Regulamento da OCQ, a Unisul concedeu a seguinte premiação: 1 bolsa de
100% para o aluno destaque de escola pública para qualquer curso (exceto para o
Curso de Medicina); 1 bolsa de 50% para o segundo mais bem colocado das escolas
públicas para qualquer curso (exceto para o Curso de Medicina); 1 bolsa de 50%
para o mais bem colocado na Modalidade B para qualquer curso (exceto para o Curso
de Medicina) e; 1 bolsa de 50% para o segundo mais bem colocado na Modalidade B
para qualquer (exceto para o Curso de Medicina).
Além disso, os 70 alunos mais bem classificados na Modalidade A e os 50 mais bem
classificados na Modalidade B da OCQ/2021, representaram o Estado de Santa
Catarina na OBQ (Fase III) que aconteceu em agosto de 2022. Os medalhistas da Fase
III da OBQ da Modalidade A, poderão passar para as próximas etapas, sendo que, uma
vez classificados na Fase IV, terão um período de preparação especial através de
um curso oficial (Fase V), podendo classificar-se para participar da OIAQ e, na
sequência, da IChO.
Acreditamos que a OCQ contribuiu para a divulgação da química na sociedade,
revelando novas possibilidades para o ensino médio, assim como incentivou a busca
pelo aprimoramento do ensino de química nas escolas, por parte dos alunos e
professores. Nosso objetivo é despertar novos talentos na área de química,
destacando sua importância no dia a dia, para a humanidade e para a manutenção da
qualidade de vida, motivando alunos e professores das escolas no Estado de Santa
Catarina, através de um evento que visa estimular a participação e a formação de
jovens do ensino médio a ingressarem tanto para a indústria quanto para a
academia.
Figura 1: Número de estudantes inscritos na XVII Olimpíada Catarinense de Química.
Figura 2: Número de escolas participantes.
Conclusões
Através da análise dos dados da XVII Olimpíada Catarinense de Química realizada em
2021, é possível observar a participação dos estudantes do ensino médio no Estado
de Santa Catarina, onde é necessário motivar os estudantes matriculados na rede
estadual de ensino, visando a maior participação destes jovens.
As Olimpíadas científicas vinculadas ao PNOQ, assim como a OCQ tem motivado os
estudantes a participar e colaborar com um grande movimento educacional em Santa
Catarina e no Brasil. Entendemos que as Olimpíadas descobrem jovens talentos em
Química e permite que sejam conhecidos, regional e nacionalmente, visando que
conquistem um lugar na comunidade da ciência e da tecnologia, contribuindo
concretamente para o desenvolvimento social.
Além disso, o projeto incentiva os participantes, visando a formação de jovens
tanto para a indústria quanto para a academia, atuando como instrumento de
divulgação da química, revelando novas possibilidades para o ensino médio e
incentivando a busca pelo aprimoramento do ensino de química nas escolas.
Agradecimentos
Agradecemos a Unisul e ao CRQ/13ª Região, por acreditarem que as olimpíadas
promovem o engajamento das escolas, dos professores e dos alunos na área da
química, permitindo mudanças na vida daqueles que participam.
Referências
AGUIAR, Wanda Maria J.; OZELLA, Sergio. Núcleos de significação como instrumento para a apreensão da constituição dos sentidos. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 26, n. 2, p. 222-245, jun. 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDBN. Brasília: MEC, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 10 ago. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 ago. 2022.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em: 12 ago. 2022.
CUNHA, M.B. Jogos no ensino de química: considerações teóricas para sua utilização em sala de aula. Química Nova na Escola, n. 2, p. 92-98, 2012.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
REZENDE, F.; OSTERMANN, F. As Olimpíadas de Ciência: uma prática em questão.
Ciência e Educação, v. 18, n.1, p. 245-256, 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v18n1/15.pdf>. Acesso em: 17 ago. 2022.
SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica. [s.i.] : [s.n., 2014, 192 p. Disponível em: http://www.propostacurricular.sed.sc.gov.br/site/Proposta_Curricular_final.pdf. Acesso em: 12 ago. 2022.
SILVA, Renato Cândido da. O estado da arte das publicações sobre as Olimpíadas
de Ciências no Brasil. 2016. 82 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em
Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
Disponívelem:<https://mestrado.prpg.ufg.br/up/97/o/DISSERTAÇÃO_COMPLETA_R
enato_Candido_da_Silva.pdf>. Acesso em: 14 ago. 2022.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
