• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

AVALICAÇÃO DO POTENCIAL ANTIFÚNGICO DO ÓLEO ESSENCIAL DE SALSA SOBRE ASPERGILLUS OCHRACEUS

Autores

Fernandes, A.I. (UFLA) ; Cardoso, M.G. (UFLA) ; Oliveira, C.D. (UFLA) ; Alves, M.V.P. (UFLA) ; Carvalho, G.C.P. (UFLA) ; Jesus, L.R.M. (UFLA) ; Freire, C.S. (UFLA) ; Campolina, G.A. (UFLA) ; Ferreira, V.R.F. (UFLA) ; Batista, L.R. (UFLA)

Resumo

O trabalho visou avaliar a atividade biológica do óleo essencial de salsa sobre Aspergillus ochraceus, produtor de micotoxinas prejudiciais à saúde humana. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado e a atividade antifúngica analisada pelo cultivo do fungo em meio com três concentrações do óleo. Nas concentrações propostas, os componentes do óleo essencial inibiram o crescimento fúngico em 67,81%, 72,77% e 77,21% para as concentrações 1,235, 2,47 e 4,95 µL mL-1, respectivamente. Assim, o óleo de salsa mostra-se como alternativa promissora para a substituição de conservantes industriais, promovendo maior tempo de prateleira sem que haja danos à saúde do consumidor e agregando características sensoriais ao mesmo.

Palavras chaves

Petroselinum crispum; Micotoxinas; Aspergillus

Introdução

A busca da segurança alimentar e a promoção da agricultura sustentável consiste em um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) desejáveis de serem alcançados até 2030. Entretanto, a disseminação de pragas e a contaminação microbiana pós-colheita em alimentos são fatores desfavoráveis para que seja alcançado este objetivo (TIWARI; DUBEY, 2022). Segundo dados apresentados por Groot, Abee e Veen (2019), é estimada uma perca de 25% da produção mundial de alimentos por contaminação microbiana; destes, estima-se que entre 5-10%, são resultados do crescimento e metabolismo fúngico de espécies como Fusarium, Penicillium e Aspergillus. Para Chang et al. (2022), os fungos do gênero Aspergillus são microrganismos saprofíticos presentes em todos os ambientes. Tortora, Funke e Case (2017) explicam que esses indivíduos podem apresentar aplicações tanto benéficas quanto nocivas. Algumas espécies de Aspergillus podem ser utilizadas para a fermentação de arroz, gerando produtos como o saquê pelo Aspergillus oryzae e na produção de ácido cítrico pelo Aspergillus niger. Em contrapartida, algumas espécies desse mesmo gênero são capazes de induzir problemas de saúde, como a aspergilose, doença invasiva resultante da colonização do Aspergillus fumigatus em pessoas imunocomprometidos, principalmente. Além deste, durante seu crescimento, fungos do gênero Aspergillus são capazes de produzir micotoxinas carcinogênicas, como as aflatoxinas e ocratoxinas, produzidas pelo Aspergillus ochraceus ao colonizarem grãos de milho, arroz, cevada e amendoim, por exemplo. No que diz respeito ao controle do crescimento de patógenos e da produção de micotoxinas, a utilização de conservantes químicos e técnicas como a pasteurização e esterilização de alimentos são utilizadas de forma eficaz. No entanto, podem modificar o valor nutricional e sensorial dos alimentos ou ocasionar efeitos adversos à saúde. Para fins fungicidas, é desejável um produto que apresente eficiência microbicida e preservando o teor nutricional, características e atributos sensoriais. Com isso, a utilização de produtos naturais, como óleos essenciais, é vista como promissora na conservação de alimentos (ALIZADEH et al., 2021; TIWARA; DUBEY, 2022). Os óleos essenciais (OE) podem ser definidos como uma mistura de compostos voláteis formados a partir do metabolismo secundário das plantas que, por sua constituição química vasta e complexa, possuem diversas atividades biológicas comprovadas (LUNGUINHO et al., 2021). Baseando na ideia do consumismo verde, quando atrelada aos benefícios proporcionados pelo consumo, os óleos essenciais vêm ganhando maiores espaços e aplicações, podendo ser utilizado para fins medicinais, alimentícios, industriais e agroquímicos. Por apresentarem atividades microbicidas e atributos sensoriais característicos, os óleos essenciais de condimentos e especiarias podem ser vias alternativas para a conservação de alimentos, agregando valor e prolongando a vida útil destes (MILLEZI et al., 2012; SOUSA et al., 2021). A salsa (Petroselinum crispum Mill.), é um condimento pertencente à família Apiaceae, de grande consumo mundial e de diversos benefícios à saúde humana, sendo fonte de vitaminas, minerais, imunidade e diversos compostos bioativos. Por ser uma planta facilmente encontrada, é possível que o consumo desta seja frequente e acessível por diversas classes. Graças a sua composição química, além do uso culinário, a utilização de diversos tipos de salsa para fins medicinais já foi comprovada, sendo eficazes microbicidas, antissépticos, antiinflamatórios, digestivos, antifúngicos, diuréticos e anticoagulantes, por exemplo (FARZAEI et al., 2013; SANY; SAID-ALAHL; ASTATKIE, 2022). O presente trabalho objetivou a obtenção do óleo essencial de salsa e avaliar seu potencial fungicida sobre Aspergillus ochraceus

Material e métodos

A salsa desidratada em flocos foi obtida no Mercado Municipal de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais. A extração do óleo essencial (OE), foi realizada no Laboratório de Química Orgânica do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras (DQI-UFLA) por hidrodestilação, utilizando um aparelho Clevenger modificado. Em um balão com capacidade para 5 litros, foram colocados 250g de material vegetal seco e 2,5L de água. Após acoplado ao condensador, o sistema foi aquecido por 2 horas. O hidrolato obtido foi centrifugado (Fanem Baby I – Modelo 2006BL) a 965XG por 15 minutos e o óleo obtido foi separado, armazenado sob refrigeração e abrigo de luz. Paralelamente, foi realizada a mensuração de água no material vegetal, seguindo a metodologia de Pimentel et al. (2006). O rendimento do produto obtido foi expresso como em base de peso seco em relação ao peso do material vegetal. O potencial antifúngico foi analisado pelo método de contato, descrito por Brandão et al, (2020) sobre Aspergillus ochraceus. A espécie fúngica foi adquirida da Coleção de Culturas de Microrganismos do Laboratório de Micotoxinas e Micologia de Alimentos da UFLA. O óleo essencial foi diluído em dimetilsulfóxido (DMSO) nas seguintes concentrações: 4,95, 2,47 e 1,235 µL mL-1 e adicionadas ao meio Malt Agar (MA). Em placas estéreis, foram adicionados 20mL de meio MA e, sucessivamente, inoculadas com um volume de 10µL de solução de esporos (106 esporos mL-1), preparada com 10mL de Solução de Tween 80 a 1%. Como Grupos-Controle, foram cultivados fungos na ausência de óleo essencial e na presença de DMSO. As placas foram incubadas em BOD a 25ºC por sete dias. Decorrido este período, o crescimento dos fungos foi avaliado pelo diâmetro micelial obtido em cada tratamento. O porcentual de inibição fúngica foi calculado pela equação: I=[(dc- dt)/dc] x 100, onde dc e dt representam, respectivamente, o crescimento micelial do controle fúngico e o crescimento micelial do fungo nos tratamentos contendo óleo essencial. A Concentração Fungicida Mínima (CFM) foi determinada como a menor concentração de OE capaz de inibir o crescimento micelial das espécies utilizadas. Os dados de inibição fúngica foram submetidos à análise de variância e comparados pelo Teste de Tukey a 5% de significância utilizando o programa estatístico Sisvar (FERREIRA, 2011).

Resultado e discussão

O rendimento do óleo essencial de salsa foi de 0,42% em base de peso seco, convergindo com dados de rendimentos já relatados na literatura. Estudando óleos essenciais de salsa fresca obtidos pela mesma metodologia aplicada neste trabalho, Linde et al, (2016) obtiveram 0,2% para rendimento do mesmo, enquanto Kurowska e Gałązka (2006) conseguiram rendimento entre 1,5 e 2,2% para distintos tipos de salsa fresca. Semelhante ao presente estudo, Corrêa Filho et al. (2018) obtiveram valor de rendimento médio de 0,33% a partir da hidrodestilação de salsa seca. O resultado obtido para o rendimento neste trabalho foi ligeiramente inferior, o que pode ser explicado por fatores internos e externos. Além das práticas agronômicas, fatores como parâmetros fisiológicos e fotossintéticos e o ambiente externo, como temperatura, umidade e intensidade da luz, são capazes de influenciar na constituição química e nos produtos do metabolismo vegetal (GOBBO-NETO; LOPES, 2007; SANY; SAID-ALAHL; ASTATKIE, 2022). A utilização de espécies diferentes ou da mesma espécie coletada em locais diferentes podem apresentar efeitos significativos em relação a compostos químicos, mas o rendimento a partir de plantas secas ou frescas não diferem significativamente (CORRÊA FILHO et al.,2018). A Figura 1 e a Tabela 1 apresentam os resultados de inibição fúngica obtida nas concentrações utilizada sobre A. ochraceus , respectivamente. Os volumes de óleo foram capazes de alterar significativamente o crescimento fúngico. Estudos posteriores com concentrações maiores devem ser realizados. O estudo do uso do óleo essencial de salsa para fins microbicidas ou microbioestáticos ainda são escassos na literatura, principalmente para o fungo estudado nesse trabalho. Ao analisar o poder microbicida do óleo essencial de salsa sobre Aspergillus niger e Aspergillus flavus , Mahmoud, Rahma e Osheba (2020) obtiveram diâmetros de inibição equivalentes a 43mm e 40mm, respectivamente, enquanto Linde e colaboradores (2016) obtiveram resultados fungicida utilizando concentrações mínimas 10, 12.3 e 12.4 mg mL-1 para A. fumigatus, A. niger e A. ochraceus , respectivamente. O potencial microbicida da salsa também pode ser visto na utilização de outros produtos, como extratos. O uso de extratos microbicidas de salsa foi estudado por Pineda e colaboradores (2018), que analisaram o poder inibitório de óleo e extratos de salsa para Collectotrichum acutatum e obtiveram resultados satisfatórios utilizando concentrações superiores a 100 μg mL-1, sendo o óleo mais efetivo que os extratos. Além da atividade biológica sobre variadas espécies de fungos, o óleo essencial de salsa também possui atividade bactericida já relatada na literatura para diversas bactérias contaminantes de alimentos, como as do gênero Vibrio ssp., Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus e Salmonella enteritidis (BADEE et al., 2020; LINDE et al.¸2016; SNOUSSI et al., 2016). O potencial microbicida dos óleos essenciais pode ser explicado pela ação em diversos mecanismos de ação. Brandão et al. (2022) explica que a atividade biológica dos óleos essenciais pode este relacionada ao caráter lipofílico de seus constituintes, que são capazes de penetrar a membrana celular, ocasionando perturbação aos componentes celulares e interferindo na fluidez e permeabilidade. Além da ação sobre a membrana plasmática, a ação antifúngica de óleos essenciais também pode ser vista no comprometimento metabólico das células, ocasionando a acidificação da matriz extracelular, inibição de enzimas desidrogenases e ATPases ou até mesmo na influência direta do ciclo de Krebs (CHAUDHARI et al., 2019). Todos esses fatores, quando de forma individual ou conjunta, são capazes de promover a morte celular fúngica.

Figura 1: Atividade de inibição fúngica frente a A. ochraceus utiliza

Inibição fúngica sobre A. ochraceus utilizando OE de salsa nas concentrações 0; 1,235; 2,47 e 4,95 µL mL- 1, respectivamente. Fonte: Os Autores.

Tabela 1: Inibição do crescimento fúngico obtida pelo óleo essencial d

Médias seguidas da mesma letra minúscula nas colunas, não diferem entre si pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade. Fonte: os autores.

Conclusões

O rendimento final do óleo essencial esteve em consonância com outros estudos realizados utilizando a mesma planta. Com base nas concentrações testadas e nos resultados obtidos neste trabalho, o óleo essencial de salsa apresentou controle eficaz do crescimento fúngico sobre A. ochraceus . Estudos futuros relacionados a caracterização química, às atividades antioxidantes e microbicidas com concentrações superiores às concentrações utilizadas neste trabalho, bem como a melhor forma de utilização deste são desejáveis, a fim de confirmar seu uso alternativo para a conservação de alimentos e a minimização de contaminação alimentícia por microrganismos.

Agradecimentos

À Universidade Federal de Lavras (UFLA), à FAPEMIG – projeto CAG/APQ 02390/2018), CAPES (001), CNPq (projeto nº 309733/2017-0) e a EMBRAPA pela concessão de bolsas e apoio financeiro.

Referências

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