Autores
Macedo, M.C.S. (UEMA)  ; Campos, D.A.P.C. (IFMA)  ; Ferreira, T.Y.F. (UEMA)  ; Costa, P.S. (IFMA)  ; Martins, J.T.O. (UEMA)  ; Khan, A. (UEMA)  ; Fernandes, R.M.T. (UEMA)
Resumo
Ao longo dos anos as pesquisas químicas e 
farmacêuticas tem mostrado resultados 
bastante positivos nos estudos de materiais 
vegetais para uso medicinal, buscando 
e inovando novas fontes de conhecimento para 
formas alternativas de tratamento. 
Este trabalho teve como objetivo relatar a 
quantificação do teor de fenólicos 
totais presente nos extratos vegetais das 
cascas do tronco da espécie Mangífera 
indica Linnaeus. Obteve-se o resultado de 
447,4 ± 111,5 mg EAG / g extrato bruto 
da casca de Mangífera indica Linnaeus. 
Conclui-se que o estudo na quantificação do 
teor de fenóis totais após todo o processo 
teve seu objetivo alcançado.
Palavras chaves
Fenóis Totais ; Material Vegetal ; Mangífera indica Linnaeus
Introdução
Ao longo dos anos as pesquisas químicas e 
farmacêuticas tem mostrado resultados 
bastante positivos nos estudos de materiais 
vegetais para uso medicinal, 
buscando e inovando novas fontes de 
conhecimento para formas alternativas de 
tratamento, e além de ampliar o conhecimento 
na constituição química dos 
vegetais que possibilitam a utilização 
medicinal. O nome apto para essa prática 
é fitoterapia, é considerado o termo correto 
para a utilização de plantas em 
tratamento de doenças. Muito tempo foi 
necessário para que as plantas medicinais 
do território brasileiro fossem usadas pelos 
estrangeiros para tratamento das 
mais diversas patologias, conhecidas 
mundialmente. Muitos extratos já eram 
utilizados em território nacional, desde os 
primeiros séculos de colonização, 
para o tratamento de nosologias locais, e, em 
sua maioria, os medicamentos, 
utilizados eram fitoterápicos (BRUNING,2012). 
Este trabalho teve como objetivo 
relatar a quantificação do teor de fenólicos 
totais nos extratos vegetais das 
cascas do tronco da espécie Mangífera indica 
Linnaeus. 
Material e métodos
Os extratos foram pesados e preparados por 
maceração com solução etanoica (70 %) à 
temperatura ambiente por 10 dias. Após a 
maceração, o extrato foi filtrado. O 
extrato hidroalcóolico bruto foi concentrado a 
um terço do volume inicial. Em 
seguida o rendimento dos extratos foi 
calculado pela expressão: Rendimento (%) = 
(massa do extrato/massa do material vegetal) x 
100. Para determinar a 
quantificação do teor de fenóis totais 
presentes nas amostras de extrato etanoico, 
foi realizada uma análise por meio de 
espectroscopia na região do visível, as 
amostras foram inseridas em cubetas de vidro e 
teve sua leitura a 760nm utilizando 
o método de Folin–Ciocalteu com modificações. 
Todas as análises foram realizadas 
em triplicata. 
Resultado e discussão
O material vegetal (cascas do tronco da 
Mangífera indica Linnaeus) da variante 
popularmente conhecida como “manga rosa” foi 
coletado no mês de novembro de 2021. 
Após o processo de pesagem, maceração e 
filtração obteve-se uma concentração de 
264 mL de extrato bruto; Em seguida foi feito 
o processo de rendimento do extrato 
em triplicata no qual apresentou um teor 
extrativo de 16,07 %. A quantificação de 
fenólicos totais, foi determinado em relação a 
curva de calibração com ácido 
gálico, calculado o teor de fenóis totais 
presente na amostra, obteve-se o 
resultado de 447,4 ± 111,5 mg EAG / g extrato 
bruto da casca de Mangífera indica 
Linnaeus. 
Conclusões
O estudo proporcionou o conhecimento da 
utilização do extrato vegetal da casca da 
Mangífera indica Linnaeus pra fins medicinais, 
podendo proporcionar muitos 
benefícios. Conclui-se que o estudo na 
quantificação do teor de fenóis totais após 
todo o processo teve seu objetivo alcançado.
Agradecimentos
À UEMA pela concessão da bolsa de pesquisa. Ao 
programa de Iniciação Científica - 
PIBIC/UEMA. Ao meu grupo de colaboradores. E a 
minha orientadora Prof. Dra.Raquel 
Fernandes. 
Referências
BRUNING, M.C.R.; MOSEGUI, G.B.G.; VIANA, C.M.M. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu-Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Ciência e Saúde coletiva, v. 17, n. 10, p. 2.675-2.685, 2012.
CAMARGO FILHO, W. P. de; CAMARGO, F. D.; CAMARGO, A. D.; ALVES, H. Algumas considerações sobre a construção da cadeia de produtos orgânicos. Informações Econômicas, v. 39, n. 2, p. 55-94, 2004.
HEIM, K.E.; TAGLIAFERRO, A.R.; BOBILYA, D.J.. Flavonoid antioxidants: chemistry, metabolism and structure-activity relationships. J Nutr Biochem, v.13, p.572-584, 2002.	
RICE-EVANS, C.; MILLER, N. J.; PAPANGA, G. Structure-antioxidant activity relationships of flavonoids and phenolics acids. Free Radical Biology and Medicine, v. 20, p. 933-956, 1996.








