• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

ÓLEO DE GERGELIM INCORPORADO COM EXTRATO DE FOLHAS DE OLIVEIRA PELO PROCESSO SIMULTÂNEO DE EXTRAÇÃO CONVENCIONAL E PRESSURIZADO

Autores

Jaski, J.M. (UEM) ; Sete da Cruz, R.M. (UEM) ; Barão, C.E. (UEM / IFPR) ; da Silva, C. (UEM) ; Cardozo-filho, L. (UEM)

Resumo

O gergelim é uma cultura que produz óleo, enquanto que as folhas de oliveira são ricas em compostos ativos. A extração simultânea de matérias-primas é um método alternativo de extração que pode incorporar compostos quimicamente ativos no produto final. O objetivo desse trabalho foi o aumento da resistência à oxidação do óleo de gergelim pelo processo de extração simultânea de óleo de gergelim e extrato de folhas de oliveira utilizando extração convencional e pressurizada. concluindo-se que compostos como α–tocoferol, 1–octacosanol e 1– triacontanol provenientes das folhas de oliveira são incorporados ao óleo pelas técnicas de extração convencional e pressurizada, sendo que o rendimento de óleo foi superior a 40% pela extração convencional.

Palavras chaves

Sesamum indicum; Olea europaea; Fitosteróis

Introdução

O gergelim (Sesamum indicum L.) é uma espécie da família botânica Pedaliaceae. Planta herbácea anual que apresenta flores brancas em forma de sino. A produção de sementes é o objetivo principal de seu cultivo comercial, sendo muito utilizadas na alimentação humana, além de apresentar cerca de 50% de óleo. (BAHKALI; HUSSAIN; BASAHY, 1998; CHAKRABORTHY, G.S., P.M. GHORPADE, 2008; CORSO et al., 2010). O óleo de gergelim é muito apreciado, pois possui cerca de 46% de sua composição em ácidos graxos composta por ácidos graxos poli-insaturados (AGPI), 39% monoinsaturados (AGMI) e somente 14% saturados (AGS). Os AGs oleico (n-9) e o linoleico (n-6) são os principais constituintes (ANILAKUMAR et al., 2010; BAHKALI; HUSSAIN; BASAHY, 1998; NAMIKI, 1995). Ademais, o óleo apresenta propriedades medicinais e terapêuticas bem documentadas na literatura (ANILAKUMAR et al., 2010). O óleo de gergelim, como todos os óleos vegetais são produtos naturais sujeitos ao processo de degradação natural, que pode variar de acordo com disponibilidade de ar, temperatura e a presença de compostos insaturados nos óleos (DA SILVA; JORGE, 2012; YANG et al., 2016). Para superar o processo de degradação, são utilizados compostos químicos antioxidantes sintéticos, no entanto, sabe-se que esses podem ser tóxicos e carcinogênicos (BOTTERWECK et al., 2000; LANIGAN; YAMARIK, 2002; SAITO; SAKAGAMI; FUJISAWA, 2003). Dessa forma, aumenta a busca por antioxidantes naturais (AHMAD-QASEM et al., 2013; TAGHVAEI; JAFARI, 2015). As folhas de oliveira (Olea europaea L.) são provenientes da olivicultura, muitas vezes são descartadas durante a poda e a pós-colheita. O extrato das folhas de oliveira (EFO) apresenta divesos compostos valiosos que podem ser utilizados como fontes potenciais de compostos ativos, inclusive para aumentar a vida útil de óleos vegetais (JASKI et al., 2019a; LOZANO-SÁNCHEZ; CASTRO-PUYANA; MENDIOLA, 2014; TALHAOUI et al., 2015). A extração convencional de óleos vegetais é a mais utilizada pela indústria para obtenção de óleos. Mesmo sendo eficiente para extrair o óleo dos grãos, essa técnica apresenta desvantagens como, o uso de solventes orgânicos tóxicos que podem persistir no produto final e causar problemas de saúde ao consumidor. Dessa forma, os métodos de extração verde surgem como alternativas emergentes para substituir as extrações convencionais. As vantagens dessas técnicas são inúmeras, como: maior eficiência, zero resíduos no produto final e menor poluição do ambiente. Dentre essas técnicas, as extrações em condições pressurizadas são consideradas altamente eficientes e recomendadas. Dentre os fluidos pressurizados o gás n-propano se destaca na extração de óleos por possuir alta afinidade com os lipídios e extrair rapidamente o óleo dos grãos (CORREA et al., 2016; CUCO; CARDOZO-FILHO; SILVA, 2019; DA SILVA et al., 2018). Uma recente abordagem do grupo de pesquisa local, mostrou que a extração simultânea de diferentes matérias-primas no mesmo recipiente de extração utilizando o propano como solvente pode ser eficiente para obtenção de produtos melhorados e altamente resistentes a degradação. Nesse processo de extração simultânea, o produto final é enriquecido pela incorporação de compostos ativos. Assim, o óleo das sementes pode atuar como um cossolvente no processo de extração de compostos ativos das folhas de oliveira (CUCO; CARDOZO-FILHO; SILVA, 2019; JASKI et al., 2022). O objetivo desse trabalho foi o aumento da resistência à oxidação do óleo de gergelim pelo processo de extração simultânea de óleo de gergelim e extrato de folhas de oliveira utilizando extração convencional e pressurizada.

Material e métodos

Preparação da matéria-prima: As sementes de gergelim escuro foram adquiridas em loja especializada de produtos naturais na região de Maringá, Paraná, Brasil e trituradas em moinho manual de café. As folhas de oliveira foram coletadas no estado de São Paulo de oliveiras de três variedades (Arbequina, Koroneiki e Arbosana). As folhas foram secas em estufa de ventilação forçada a 35 ºC por 36 h. As folhas secas foram trituradas com um moinho de facas. Extração de óleo via propano pressurizado: As extrações foram realizadas em um aparato experimental previamente já descrito na literatura (TRENTINI et al., 2017). O recipiente de extração era carregado com aproximadamente ∼60 g de amostra (folhas de oliveira/sementes de gergelim), sempre na proporção 3:1(folhas:sementes). O solvente, n-propano, era bombeado usando uma bomba de seringa (Teledyne ISCO 500 D) a um fluxo constante de 1,5 mL min – 1 durante 60 minutos. O óleo era então coletado em frasco de vidro âmbar e a massa do frasco+amostra era terminada a cada 5 minutos de extração. O rendimento de óleo e do extrato foram obtidos pela razão entre a massa de óleo extraído e a massa de amostra utilizada. A pressão utilizada nos experimentos foi de 12 MPa e a temperatura foi de 60ºC, condições mais favoráveis para maior rendimento de óleo de gergelim (CORSO et al., 2010). Extração via Soxhelt: A extração simultânea de óleo de gergelim e extrato de folhas de oliveira foi realizada colocando-se as sementes na parte basal e as folhas na parte superior do envelope de papel filtro, na proporção 1:3 (p/p), totalizando 10 g ao todo. Esse método foi realizado de acordo com as normas padrão de extração (AOAC, 2004). Determinação dos compostos ativos: Os compostos ativos (fitosteróis e tocoferóis) presentes nos óleos foram analisadas em cromatógrafo gasoso acoplado a um espectrômetro de massas (Shimadzu, GC-MS QP2010 SE) equipado com um injetor automático (AOC-20i). A identificação do composto foi realizada a partir dos bancos de dados da biblioteca NIST14.lb e NIST14.lbs. Atividade Antioxidante: As análises da atividade antioxidante foram realizadas utilizando duplicatas de cada amostra, totalizando quatro repetições de cada óleo. Os métodos DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazina) foram realizados segundo BOROSKI et al., 2015; GYAMFI; YONAMINE; ANIYA, 1999 e inibição do radical ABTS•+ [2,2-azino-bis -(ácido 3-etilbenztiazolina-6-sulfônico)] segundo metodologia de BOROSKI et al., 2015. Estabilidade oxidativa: A estabilidade oxidativa das amostras de óleo de gergelim (com e sem EFO) foi determinada usando um 873 Biodiesel Rancimat Oxidation Stability Analyzer (Metrohm) (DAMANIK; (DAMANIK; MURKOVIC, 2018; FARHOOSH; HOSEINI-YAZDI, 2014). O tempo de indução (TI) então é determinado automaticamente a partir da segunda derivada da curva de condutividade usando o software StabNet (METROHM, 2019).

Resultado e discussão

Rendimento de extração, atividade antioxidante e estabilidade oxidativa: Observando a Figura 1 percebe-se que a extração convencional apresentou maior rendimento tanto de OGL (40,1%) quanto de OGL+EFO (43,0%), quando comparada à extração pressurizada. A extração via Soxhlet é conhecida por promover a extração total de lipídios e compostos apolares de amostras de origem vegetal por exaustão, assim esse resultado era esperado. A extração convencional seguiu por 8 horas de extração, enquanto a extração pressurizada foi de apenas 1 hora. O OGL + EFO apresentou rendimentos inferiores ao OGL na extração pressurizada, esse mesmo efeito foi relatado por Cuco, Cardozo-Filho, et al. (2019) para a casca de abóbora em conjunto com sementes de abóbora usando propano como solvente. O impedimento físico das folhas trituradas e a baixa solubilidade dos componentes da folha no solvente propano e podem ter sido os fatores responsáveis pelo baixo rendimento da extração nesse caso. Além disso, o teor de óleo nas folhas de oliveira é inerentemente baixo (JASKI et al., 2019b). A atividade antioxidante foi maior para o OGL+EFO em relação ao OGL pelo método ABTS, mostrando que houve aumento do teor de antioxidantes responsáveis por inibir o radical ABTS no óleo de gergelim incorporado com extrato de folhas de oliveira (Fig. 1). Pelo método DPPH não foram observadas diferenças significativas entre os pares de óleos (OGL e OGL+EFO). Quando comparados os métodos de extração (CONV E PRES), representados pelas letras maiúsculas na Figura 1 (p ≤ 0,05) observa-se que os óleos obtidos via propano pressurizado são óleos com maior atividade antioxidante. A extração pressurizada é conhecida por utilizar menores temperaturas e menor tempo de extração, o que auxilia na preservação dos compostos ativos do óleo (CORREA et al., 2016; CUCO; CARDOZO- FILHO; SILVA, 2019). Óleos vegetais geralmente não apresentam elevada atividade antioxidante (CUCO et al., 2019; ZILIC et al., 2010), portanto, o aumento desse conteúdo é desejado pelas indústrias. Além disso, a eficácia dos antioxidantes está relacionada com a sua solubilidade no óleo, os antioxidantes lipofílicos protegem melhor os óleos contra a oxidação (ABDALLA; ROOZEN, 1999; FRANKEL; OLEATE; LINOLEATE, 1982), sendo assim, o óleo atuando como cossolvente pode extrair compostos com maior solubilidade no presente processo. A estabilidade oxidativa foi maior nos óleos incorporados com extrato para as duas técnicas de extração (Fig. 1). Dessa forma, é possível notar que os compostos ativos incorporados ao óleo de gergelim proporcionam maior resistência a oxidação do óleo. O aumento no período de indução foi de 4,5 h para a extração convencional e 2,3 h para extração pressurizada, ou seja, houve um aumento de 204% no TI na extração convencional e 174% na extração pressurizada. Portanto, a extração convencional foi mais efetiva na incorporação de compostos ativos que auxiliam no aumento da vida útil do óleo, como o α–tocoferol (Fig. 2). Esse aumento é maior do que as 2,5 h, relatado na literatura para incorporação de antioxidantes naturais do óleo essencial de limão em óleo de girassol logo após a extração (FARAHMANDFAR et al., 2018). A extração convencional de OGL+EFO também pode aumentar de forma superior o TI comparado à antioxidantes sintéticos adicionados a óleo vegetais (3,5 h) (UPADHYAY; MISHRA, 2015). Dessa forma, esta tecnologia pode ser viável para substituir os antioxidantes sintéticos comumente adicionados em óleos vegetais comerciais. Teor de compostos ativos e ácidos graxos: Na Figura 2 estão os dados de compostos ativos no óleo de gergelim, bem como no óleo incorporado com extrato de folhas de oliveira. Observa-se que o Fagarol, γ–tocoferol e β–sitosterol são os compostos mais encontrados tanto no OGL, quanto no OGL+EFO. São compostos ativos já presentes no óleo de gergelim que lhe conferem alta resistência à oxidação (ANILAKUMAR et al., 2010; CORSO et al., 2010). No entanto, compostos como o α–tocoferol, 1–octacosanol e 1–triacontanol são provenientes das folhas de oliveira que agora estão incorporados ao OGL+EFO, sendo relacionados ao aumento da estabilidae oxidative obtida nesses óleos (Fig. 1). De maneira geral a incorporação dos compostos ao OGL+EFO foi semelhante para as duas técnicas de extração, apenas o 1-octacosanol que foi incorporado de forma mais eficiente pela extração pressurizada (letras maiúsculas indicando diferença significativa entre as técnicas de extração, p ≤ 0,05). O Fagarol foi menos extraído na presença das folhas no caso da extração pressurizada, provavelmente devido ao impedimento físico das folhas e ao período curto de extração (1h). A incorporação de compostos ativos no mesmo processo de extração é vantajosa, principalmente devido às perspectivas de aumento da valorização desses compostos que poderão ser utilizados em alimentos no futuro (MOREAU et al., 2018). O α- tocoferol, por exemplo é um potente antioxidante que neutraliza radicais livres ou espécies reativas de oxigênio (AGGARWAL et al., 2010), sendo inclusive estudado para combater o câncer e proteger contra doenças ósseas, cardiovasculares, oculares e neurológicas (AGGARWAL et al., 2010; PEH et al., 2016).

Figura 2: Compostos ativos (mg.100g-1) em óleos de gergelim

óleos de gergelim obtidos por extração simultânea de sementes de gergelim e folhas de oliveira por extração convencional e pressurizada

Figura 1: Rendimento de extração, atividade antioxidante e estabilidad

óleos de gergelim obtidos por extração simultânea de sementes de gergelim e folhas de oliveira por extração convencional e pressurizada

Conclusões

Diante dos resultados expostos, é possível concluir que os métodos de extração utilizados são eficientes para extrair óleo de gergelim incorporado com compostos ativos de folhas de oliveira, apresentando aumento no período de indução de 4,5 h para a extração convencional e 2,3 h para extração pressurizada, totalizando mais de 170% de aumento na estabilidade oxidativa do óleo. Os compostos α–tocoferol, 1– octacosanol e 1–triacontanol foram incorpoados das folhas de oliveira no OGL+EFO tanto pela extração convencional quanto pela extração pressurizada. O rendimento de óleo variou de 24,8% a 43% de acordo com o método de extração e matetial utilizado (folhas e sementes), sendo maior na extração convencional.

Agradecimentos

Os autores agradecem a UEM a CAPES e ao CNPq pela concessão de bolsa de pesquisa.

Referências

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