TÍTULO:QUEM TEM MEDO DA QUÍMICA? DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA APATIA EXISTENTE ENTRE ALUNOS E A DISCIPLINA.

AUTORES:M.F.S JUNIOR1; O.G.S. JUNIOR2; R.P.M. MARIA3.
1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (MILFEJU@YAHOO.COM.BR); 2UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE; 3UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE.


RESUMO:A priori averiguar a razão da apatia existente entre os alunos do ensino médio, as principais dificuldades encontradas pelos alunos no aprendizado e analisar a ação do professor em envolver os alunos para a possível interação, foram os objetivos essenciais do trabalho desenvolvido. Para tanto o projeto foi realizado em escola pública do interior do estado do RN onde a realidade educacional é mais preocupante.Primeiramente foram realizados questionários entre os alunos do primeiro ano do ensino médio e posteriormente análise que submeteremos ao longo do presente trabalho. Dentre os principais fatos apontados pelos alunos e vistos nas respostas, pudemos constatar que na 8ª série do ensino médio pouco houve um dimensionamento do aluno com relação à disciplina.

PALAVRAS CHAVES:química – alunos – apatia

INTRODUÇÃO:A introdução do estudo da ciência química foi tardio, o que naturalmente freou o desenvolvimento e disseminação dos conhecimentos nas escolas, o fato tornou-se então um dos fatores que desencadeou as enormes barreiras enfrentadas pela dura realidade da educação, sobretudo a pública.
Associado a diversos fatores que diminuem a superfície de contanto entre os alunos e a química, é expressivo o distanciamento entre esta ciência e a realidade (cotidiano) do aluno, exigindo, portanto uma imensa capacidade de abstração do aluno para o possível entendimento.
Buscando sempre equalizar essa situação e por oportuno trazer soluções para todos esses pontos que servem de entrave ao ensino de química no Brasil, é que se faz de extrema necessidade esse estudo e posterior análise.
Avaliar qual o melhor caminho a seguir requer um estudo mais minucioso, haja vista a diversidade existente em cada região do país, portanto podem ser adotados métodos de diagnóstico e propostas que sejam ligados ao dia-a-dia do aluno.
O diagnóstico e a posterior análise servem com base para o estudo de melhoria da educação brasileira em especial as disciplinas exatas, entre elas a Química.


MATERIAL E MÉTODOS:O preparo dos alunos para o prosseguimento da pesquisa é de extrema importância, assim criar um vínculo, mesmo temporário, é imprescindível, plantar a confiança deixa-los à vontade para declarar, sugerir e analisar as próprias necessidades e as principais causas dos problemas.
Uma elaboração minuciosa e atenta do questionário usado neste trabalho, buscando sempre avaliar a linguagem utilizada, para que esta não esteja distante da utilizada pelos alunos, neste sentido ser claro nas perguntas e estimulá-los a responder de forma clara e objetiva são pontos chaves para um bom diagnóstico e uma análise mais próxima da realidade.
Foi lançado aos alunos do 1º ano do ensino médio um questionário referente à disciplina; as experiências vividas, o primeiro contato na 8ª série do ensino fundamental, entre outras definições.


RESULTADOS E DISCUSSÃO:Os 40 alunos entrevistados estão numa faixa etária de 14 a 24 anos, sendo predominantemente, 15 anos. Do total de alunos 80% do sexo feminino. Conforme a tabela demonstrativa (VERIFICAR TABELA EM ANEXO), podemos verificar que:
1. A grande maioria gosta da disciplina, o que nos faz refletir sobre o que atravanca a boa relação ensino e aprendizagem;
2. Dos assuntos de Química listados é notável a presença marcante do conteúdo programático da 8ª Série do ensino fundamental, o que nos faz pensar sobre a superficial abordagem nessa série;
3. Quando abordado o que para eles modificaria o estudo de Química na escola para melhor, foram sugeridos aspectos que vão de encontro à precariedade das estruturas das escolas publicas, como por exemplo: o laboratório.




CONCLUSÕES:Um diagnóstico importante e muito expressivo foi o receio mediante a relação íntima entre a química e a matemática que gerou e gera ainda o freio no processo ensino-aprendizagem.
O que se pode concluir em médio prazo e sob um posto de vista superficial, em virtude do trabalho, é que existe primeiro uma lacuna enorme entre a ciência e a realidade do aluno – o que não pode existir, pois historicamente a ciência surgiu para explicar a realidade do mundo, portanto não pode ser vista separadamente, seguida do pouco crédito dado à introdução da disciplina da 8ª série do ensino fundamental.


AGRADECIMENTOS:A Deus pela vida proporcionada, ao Professor Luiz Seixas das Neves - orientador, a escola pelo acolhimento e aos alunos, atores principais desta aventura.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:1FARIAS, R. F.; NEVES, L. S.; SILVA, D. D. 2004. História da Química no Brasil. 5: 59-75.