TÍTULO: NOVAS PRÁTICAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE QUÍMICA: A INFORMÁTICA EDUCACIONAL.

AUTORES: NASCIMENTO, A. B. (IFPA) ; DUARTE, F. P (UEPA) ; DURÃES, M. R. N. A. (IFPA) ; COSTA, W. S. (IFPA)

RESUMO: O mundo atual esta mudando constantemente e as tecnologias estão se tornando cada vez mais avançadas, as informações se alterando a cada minuto, mas isso não se reflete na sala de aula onde esta evolução é lenta, e acaba por não acompanhar o ritmo. Na tentativa de avançar, uma das tendências atuais é mesclar ambientes presenciais com virtuais, um complementando o outro, promovendo o desenvolvimento de metodologias de trabalho e recursos mediadores. Os professores devem se inserir neste novo cenário educacional, a fim de poder propiciar uma maior interação com seus educandos. O mercado disponibiliza ferramentas computacionais, softwares de simulações os quais estão presentes cada vez mais no ambiente educacional. São múltiplas as funcionalidades deste recurso, por isso propõem-se sua inserção no ambiente escolar para auxiliar o professor no processo de construção do conhecimento.

PALAVRAS CHAVES: software de simulações, conhecimento.

INTRODUÇÃO: De início, deve-se compreender que um software não funciona automaticamente como desencadeador do processo de aprendizagem. Em outras palavras, o sucesso de um software em promover aprendizagem depende de sua integração ao currículo e às atividades da sala de aula EICHLER e PINO (2000). O professor deve inserir em seu material de ensino o uso de recursos midiáticos para dinamizar as aulas, o PCN (1998) para o ensino de química nos revela uma visão já direcionada para este recurso. A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes meios e por muitos anos os professores desta disciplina apenas direcionavam seus alunos a imaginar as moléculas, as interações; com a inserção dos laboratórios multidisciplinar nas escolas públicas, estes ganharam uma ferramenta didática muito significativa, o uso de materiais alternativos para realizar práticas de ensino tornou o cotidiano do aluno algo mais interessante. Estamos na era da informática, KENSKI (2007) revela que na atualidade, as tecnologias invadem o nosso cotidiano e alteram a forma de observar o mundo. Em decorrência desse momento o professor passou a necessitar de uma reformulação em seu pensar pedagógico. Este precisa encontrar novas metodologias para suas aulas com uso da informática. Os softwares educativos deveriam ser construídos sob os aportes de uma teoria sobre a maneira com que os sujeitos aprendem ZACHARIAS (2007). Portanto, o educador de química que se encontra disponível a novos olhares educacionais, pode lançar mão nesta nova ferramenta e direcionar o aluno a criar conhecimento. Softwares como o CHEMSKETCH, CROCODILE, disponibilizam plataforma de criação molecular em duas ou até três dimensões além de simular práticas laboratoriais para localidades em que falta um laboratório.

MATERIAL E MÉTODOS: O recurso de mídia recebeu destaque nesta pesquisa, visou-se com os softwares introduzir a questão visual, com o intuito de auxiliar o processo ensino aprendizagem. Diversos assuntos poderam ser abordados com este recurso, como, por exemplo, a química do carbono com moléculas de substância orgânicas. A proposta do conteúdo é algo fundamental, para que o software possa ser bem aproveitado, o professor deve estar atento, pois senão os programas serão apenas ilustradores e não auxiliadores do conhecimento. O conteúdo proposto foi isomeria por necessitar observar cadeia moleculares e suas diferenciações, a turma de terceiro nivel do ensino médio foi selecionada por fazer parte de sua prática escolar, porém pode se estender ao segundo. entrevistas com alunos enriqueceram a analise da eficiencia dos recursos de informática educativa, o qual foi aplicado na escola Sistema de Ensino Incentivo no município de São Miguel do Guamá no Pará.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: O uso de softwares contribui de forma bastante significativa, o conteúdo passa a ser mais dinâmico e consequentemente contribui para o desenvolvimento cognitivo do aluno. A escolha do programa adequo-se ao nível de conhecimento daqueles que estão sendo educados, por isso deve-se interagir com o programa antes de direcioná-los. Percebeu-se com a inclusão de ferramentas computacionais um interesse dos alunos para observação daquilo os quais estão criando. quando questionados sobre o conteúdo, alunosrelataram ter facilitado a compreensão a apartir da visualização do que está no caderno; "ainda lembro das bolas que foram colocadas no lugar dos átomos" relatou uma aluna L., quando vai ser a proxima aula" indagou S., por isso, foi distribuido ao fim da aula para os interessados e professores copias dos softwares e propostas de inclusão de outros.

CONCLUSÕES: o computador por si só não será capaz de resolver os problemas existentes na educação, mas tem a capacidade de tornar o processo ensino-aprendizagem algo mais atraente, conjuntamente com outros meios já existentes no ensino de química, como o laboratório, entre outros utilizados por professores disciplina. O conhecimento de química precisa superar a barreira do abstrato e tornar o cotidiano algo mais questionador para aqueles o qual decidem obter conhecimento cientifico. O mundo em um todo está sofrendo mudanças em seu paradigma e os softwares são instrumentos que aos poucos ganham espaço no meio educacional, o professor deve estar preparado para este metodologia para não ser surpreendido

AGRADECIMENTOS: Para minha família, a qual sempre me forneceu força nos diversos momentos de meu projeto de vida, aos meus amigos que contribuiram para a execução deste projeto

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: EICHLER, M.; PINO, J. C. D. COMPUTADORES EM EDUCAÇÃO QUÍMICA: ESTRUTURA ATÔMICA E TABELA PERIÓDICA. Instituto de Química - UFRGS - Porto Alegre – RS, 2000.
INEP/MEC. Pcn: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Nº 3, 1998.
KENSKI, V. M. Educação e Tecnologia; O novo ritmo da informação. Campinas – SP: Papirus, 2007. 141 f.
ZACHARIAS, V. L. C.. Avaliação de software educacional. Centro de Referência Educacional, 2007.