TÍTULO: Química complementando a biologia

AUTORES: SOUZA, M.N.P. (UFC) ; ARAÚJO, P.S. (UFC) ; CAVALCANTE, R. (UFC) ; LOIOLA, B.G. (UFC) ; SILVA, M.V.S. (UFC)

RESUMO: Este trabalho consiste na construção de uma coleção de insetos e outros materiais para melhor orientação em atividades desenvolvidas na Seara da Ciência que é o espaço de divulgação cientifica da Universidade Federal do Ceará. Uma resina que reage quimicamente para resultar em produtos que podem ser aplicados no ensino da biologia facilitando o entendimento dos alunos, pois podem manipular e observar em diversos ângulos e, assim, estimular possíveis curiosidades.

PALAVRAS CHAVES: incrustação em resina, insetos

INTRODUÇÃO: A concepção geral de uma resina é um corpo não cristalino, insolúvel em água, na maior parte solúvel no álcool, éter, reage quimicamente, endurece em alguns minutos (tornando sólida) não capaz de sublimação. Uma resina típica é um líquido viscoso de massa transparente ou translúcida com uma fratura vidrosa. Este material permite a inscrustação de materiais, inclusive animais, insetos, etc., para melhor visualização em diferentes ângulos sem prejuízo do material pela manipulação do observador.

MATERIAL E MÉTODOS: Todo o material biológico a ser incrustado deve estar devidamente seco. Pode-se secar em estufa para prevenir o embaçamento e manchas na resina para garantir sua boa visualização. Em casos de espécies animais, deve-se estender as pernas, arrumando as antenas, as asas e apoiar todas as partes que podem voltar a se fechar. Além disso, deve-se ter o cuidado para não coletar espécies em via de extinção. No caso de insetos como besouros que possuem muitos pêlos e um corpo onde pode conter ar, é preciso dar um banho de resina. Para cada 20 mL de resina, adiciona-se 4 mL de monômero de estireno e mais quatro gotas do catalisador. Utiliza-se uma fôrma que não reaja com a resina e maleável bastante para facilitar a remoção do bloco. Depois de colocada a primeira camada de resina, que deverá ter um tempo de espera de duas horas, põe-se o material (inseto devidamente seco) tomando-se o cuidado para que fique na posição desejada. Mais uma camada deverá ser posta a fim de cobrir o material. Quanto estiver totalmente seco, lixamos e polimos para uma melhor visualização. Ao final, utilizamos este material para auxiliar em aulas teóricas de biologia.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com o método (incrustação em resina), foi possível fazer uma melhor demonstração das espécies para aqueles que visitam a Seara da Ciência. As amostras incrustadas possuem uma boa visualização podendo auxiliar em qualquer atividade oferecida pela a mesma (como cursos e visitas). Dessa forma, ajudando a aprimorar o conhecimento biológico e químico. Além disso, a incrustação em resina permite manipular a peça e observar o material resinado em diversos ângulos. O material não se decompõe nem há problemas de manutenção como ocorre quando se usa formol ou álcool.

CONCLUSÕES: Assim, vamos construindo uma coleção de insetos e pequenos animais incrustados em resina (com exceção das espécies em extinção) para uma melhor aprendizagem do aluno, pois facilita o entendimento do mesmo e completa as apresentações dos monitores da Seara da Ciência. Dessa forma, tornando-se uma apresentação mais dinâmica e cheia de curiosidades. Além disso, o inseto não se decompõe, resulta em um produto de durabilidade incomparável em que os alunos podem manusear a vontade.

AGRADECIMENTOS: Agradeço a Seara da Ciência e a UFC pela a oportunidade de desenvolvermos o trabalho apresentado

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: http://aquabiotech2.tripod.com/id9.html acessado no dia 01/04/2010 às 10:00 horas