TÍTULO: SEPARAÇÃO DE MISTURAS – DA TEORIA À PRÁTICA

AUTORES: Souza, J. (IF-SERTÃO PERNAMBUCANO) ; Santos, J.C. (IF-SERTÃO PERNAMBUCANO) ; Lial, D. (IF-SERTÃO PERNAMBUCANO) ; Silva, J.S. (IF-SERTÃO PERNAMBUCANO) ; Teixeira, D. V. B. (IF-SERTÃO PERNAMBUCANO)

RESUMO: O Projeto Separação de Misturas - da Teoria à prática foi elaborado por alunos do 6º Período de Licenciatura em Química do IF Sertão Pernambucano – Campus Floresta e vivenciado nas turmas de 1º Ensino Médio da Escola de Referência Capitão Nestor Valgueiro de Carvalho, objetivando oferecer aos discentes situações didáticas dinâmicas no estudo de separações de misturas que contribuíssem para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. A metodologia contemplou o trabalho em equipe, pesquisas, seminários, estudos teóricos e práticas laboratoriais de separação de misturas e, oficinas pedagógicas, possibilitando que os alunos ampliassem conhecimentos químicos e produzissem jogos educativos, proporcionando a formação crítica do educando e o desenvolvimento protagonismo juvenil.

PALAVRAS CHAVES: ENSINO-APRENDIZAGEM; MISTURAS; EXPERIMENTOS

INTRODUÇÃO: A simples transmissão de informações não é suficiente para que os alunos elaborem suas ideias de forma significativa. Sendo assim, é imprescindível que o processo de ensino – aprendizagem decorra de atividades que contribuam para que o aluno possa construir e utilizar o conhecimento (BRASIL, 2002). Nesse sentido, é essencial que as atividades práticas, em vez de se restringir aos procedimentos experimentais, permitam ricos momentos de estudo e discussão teórico/prática transcendendo os conhecimentos de nível fenomenológico e os saberes pelos educando, ajudando-os na compreensão teórico - conceitual da situação real, mediante o uso de linguagens e modelos explicativos específicos. O Projeto Separação e misturas – da teoria à prática objetivou proporcionar aos educandos situações didáticas que conduzissem a seleção e manuseio de materiais e equipamentos, para a realização de práticas laboratoriais de separação de misturas, bem como a formação crítica do educando.

MATERIAL E MÉTODOS: O projeto foi vivenciado com cerca de 190 alunos das turmas do primeiro Ensino Médio Integral. Inicialmente formaram-se dez grupos para a realização de experimentos envolvendo misturas Homogêneas e Heterogêneas, utilizando-se para isso substâncias presentes no seu dia–a-dia, tais como, água, areia, sal de cozinha, açúcar, limalha de ferro, óleo, pó de madeira, entre outros. Os alunos pesquisaram e/ou produziram vídeos sobre os principais métodos de separação de misturas que utilizaram nas atividades e socializaram em sala de aula. Confeccionaram cartazes, paródias, slides e jogos pedagógicos. Teve como proposta: a divisão dos alunos em grupos para iniciar os trabalhos; a realização de seminários; estudo teórico dos Principais Métodos de Separação de Misturas; pesquisa em diversas fontes midiáticas dos Processos de Separação de Misturas: Decantação, Filtração, Catação, Separação Magnética, Sublimação, Ventilação, Floculação, Dissolução Fracionada, Peneiração, Destilação Simples; a socialização das pesquisas realizadas; oficinas de produção de jogos educativos sobre os Principais Processos de Separação de Misturas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A vivência do projeto vem contribuído positivamente, na compreensão dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, na utilização de técnicas laboratoriais como ferramentas para uma aprendizagem significativa, na compreensão da separação dos componentes constituintes de uma mistura e na realização de processos de separação. O projeto em questão ainda está sendo desenvolvido, com previsão de término para o mês de junho de 2012 onde haverá a realização da culminância através da I Mostra de Química da referida escola.

AUTORES DO PROJETO

GRUPO QUE ELABOROU E VIVENCIOU O PROJETO

ALUNOS PROTAGONISTAS

ALUNOS EM ATIVIDADE PRÁTICA DE EXPERIMENTAÇÃO

CONCLUSÕES: Através da realização das atividades do projeto pode-se perceber a superação da visão linear da química na medida em que os estudantes se envolviam nas discussões teóricas relativas a situações reais, sobre as quais eles tiveram o que falar, na direção da produção de novas interpretações e explicações, dinâmicas, plurais e sistemáticas, pela intermediação essencial de novas linguagens, teorias e saberes. Cooperando com isso para a formação autônoma do educando.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). PCN + Ensino médio: orientações educacionais complementares aos parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/ Semtec, 2002.