11º Simpósio Brasileiro de Educação Química
Realizado em Teresina/PI, de 28 a 30 de Julho de 2013.
ISBN: 978-85-85905-05-7

TÍTULO: Olimpíada Interescolar de Química (PIBID de Química 2011)

AUTORES: Rodrigues da Silva, J. (UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ) ; Sheldon Lins Andre, A. (UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ) ; Lima de Menezes, F. (UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ) ; da Silva Rocha, M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ) ; Sales da Silva, D. (UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ) ; Lopes, J.M. ()

RESUMO: As olimpíadas cientificas têm se proliferado bastante nos últimos anos no Brasil, como método para incentivar os alunos a aprender e divulgar a ciência junto à comunidade, demostrando assim a importância e impacto no ensino de química. A aplicação de olimpíadas interescolares de química tem contribuído para a divulgação desse conhecimento cientifico, gerando incentivo ao estudo. O presente trabalho foi realizado numa escola parceira do subprojeto de química (PIBID), Escola de E.E.F.M Camosina Ferreira Gomes, com 646 alunos em Sobral – Ceará, nos 2 turnos, somando o total de 646 alunos participantes.

PALAVRAS CHAVES: Olimpíada; Química; Aprender

INTRODUÇÃO: Ensinar e aprender química, não é uma coisa muito fácil, durante muito tempo, isto vem preocupando professores de ensino básico. Algumas pesquisas desenvolvidas (SCHNETZLER, 2002; CARDOSO e COLINVAUX, 2000) mostram a dificuldade que alguns professores têm em ensinar química e, também, a pouca aprendizagem dos estudantes em relação a esta ciência. Tema este abordado na revista química nova, publicando inúmeras destas pesquisas. A partir desta preocupação bolsistas do subprojeto de química aplicaram a olimpíada interescolar de química, na escola parceira do projeto PIBID, recurso utilizado para despertar interesse no aluno, gerando cooperativismo e interesse em aprender ciência. Pois e fácil perceber que os alunos não se sentem satisfeitos com a química aplicada na escola, com algumas boas exceções, estudam muito mais para cumprir uma obrigação escolar do que pelo prazer de compreender a química. A escola deve estimular o crescimento coletivo e individual para a inserção de cada indivíduo no mundo das relações sociais. É de fundamental importância, a preocupação com a qualificação do estudante brasileiro e a pequena quantidade de estudantes com capacidade para desenvolver atividades profissionais, tecnológicas, pós-graduação e de pesquisa científica. O conhecimento gerado nessa área do saber é visto como fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

MATERIAL E MÉTODOS: A olimpíada interescolar foi aplicada nos 2 turnos da escola parceira do subprojeto de química, nas turmas do 9º ao 3º ano do ensino médio dando o total de 646 alunos. As provas foram divididas em 4 níveis, nível 1 (9º ano), nível 2 (1º ano), nível 3 (2º ano), nível 4ª (3º ano). Cada prova continha de 20 questões de múltipla escolha, todas as questões eram voltadas para o conteúdo visto em sala de aula que os professores titulares do colégio parceiro já tinham repassado aos alunos; usou- se uma pequena entrevista com os professores, coordenadores e alunos para coleta de dados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com a aplicação da prova pode-se perceber que houve um interesse maior dos alunos em aprender ciência, os professores entenderam ser uma boa ideia a aplicação das provas, pois isso ocasionou uma motivação entre os estudantes, outra coisa alegada pela própria coordenação da escola é que este tipo de prova, é um preparo para os alunos, para as diferentes provas de seleção que eles iriam fazer no decorrer da sua vida, como: Enem, concursos, vestibulares e etc. Ao perceberem que os estudantes motivaram-se ao estudo do conteúdo da disciplina de Química e que passaram a participar mais das aulas ou demonstrar maior interesse, os professores afirmaram que a olimpíada interescolar serviu como um instrumento de incentivo ao estudo. Alguns alunos, quando perguntados sobre a realização da olimpíada, disseram que as provas ajudam na divulgação da ciência e no preparo para a prova de seleções. Um questão presente, coletadas na pesquisar na qual fez com que a escola participasse da olimpíada era o incentivo ao estudo. Esse tipo de atividade que estimula o conhecimento e o estudo, propondo aos participantes um desafio construtivo.

CONCLUSÕES: A partir do trabalho realizado pode-se perceber que a olimpíada interescolar foi bem vista pelos professores, alunos e a gestão da escola, esse tipo de prova tem o objetivo de preparar o aluno para a vida e o mercado de trabalho. Espera-se que a partir desse projeto os alunos fiquem estimulados a entender e a aprender a ciência. Assim, gerou cooperatividade na escola, pois os alunos que se saíram melhor ajudaram os que sentiam dificuldade na prova, gerando bons resultados para todos. As olimpíadas são uma oportunidade de mapear o ensino das disciplinas no país, podendo, inclusive, gerar material que pode ser utilizado em pesquisas acadêmicas, tanto nas áreas específicas, em educação ou mesmo por entidades governamentais.

AGRADECIMENTOS: O presente trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do Governo Brasileiro voltado para a formação de recursos humanos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: AMES, C.; AMES, R. Competitive versus individualisticgoalstructures: thesalienceofpast performance information for causal attributionsandaffect. JournalofEducationalPsychology. v.73, n. 3, p. 411-418, 1981.

BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. Aprendizagem escolar em contextos competitivos. In: BORUCHOVITCHI, E.; BZUNECK, J. A. Aprendizagem: processos psicológicos e o contexto social na escola. Petrópolis: Vozes, 2004.

CARDOSO, S. P.; COLINVAUX, D. Explorando a motivação para estudar Química. Quím. Nova. v. 23, n.3, p. 201-204, 2000.

CASTILHO, D. L.; SILVEIRA, K. P.; MACHADO, A. H. As Aulas de Química como Espaço de Investigação e Reflexão. Química Nova na Escola. n. 9, p. 14-17, 1999.