Autores

Souza, D.O. (IFPE) ; Santos, V.A. (IFPE) ; Perdigão, C.H.A. (IFPE) ; Souza, D.O. (UFPE) ; Nascimento, A.M.S. (IFPE) ; Ferreira, C.C.S. (IFPE) ; Silva, G.O. (IFPE)

Resumo

A aplicação de jogos didáticos no Ensino Médio pode ser um instrumento bastante avultado para tornar aulas de Química mais atrativa e interessantes. Nessa perspectiva de facilitar a disciplina e fornecer outro veículo de aprendizagem, foi proposta pela intervenção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID) na escola Jose Joaquim da silva filho (EREM) nos 3° anos a execução de jogos didáticos com os conceitos da componente curricular de química. Por esse motivo, pretendemos que o jogo se torna uma peça de importância quando se quer atrair a atenção dos discentes para determinado conteúdo em que ele oferece resistência contribuindo para maior desempenho do estudante na matéria.

Palavras chaves

Ensino de química; Jogos didáticos; discentes

Introdução

Esse presente trabalho refere-se ao projeto de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID), oferecido pela Instituição Federal de Pernambuco - Campus Vitória. Por meio da intervenção na Escola José Joaquim da silva filho (EREM) por nos PIBIDianos. Correndo a aproximação ao nosso campo de trabalho e contribuição para o melhor desempenho da componente curricular de química para os estudantes do 3° ano da escola. Ao analisarmos aulas de química no EREM buscando obter o melhor recurso didático, onde surgiu uma Inquietação: será que o meio escolar vem sendo um ambiente de construção de jogos Didáticos no Ensino de Química, como detentor de sua aprendizagem? Perguntarmos ao professor se ocorre à falta de utilização desse método didático, e obtivemos a seguinte resposta “Com muitas turmas ocorre à falta de tempo para preparar jogos didáticos”. Diversos temas em Química podem ser explorados com o auxílio de jogos didáticos segundo (KISHIMOTO, 1994) no momento em que o discente encara o jogo como uma brincadeira, aprende o conteúdo sem perceber. Com a finalidade de contemplar o conteúdo estudado pelos estudantes e romper com a ideia de que as aulas de Química são chatas e monótonas, foi elaborado um jogo, chamado de jogos das ramificações aplicado no primeiro semestre do ano. Segundo (Arroyo, 2006) verifica-se a necessidade de utilizar as formas alternativas relacionadas ao ensino de química, com o intuito de despertar o interesse e a importância dos conceitos químicos presentes nos currículos escolares. Por esse motivo, o jogo se torna uma peça de importância quando se quer atrair a atenção do aluno para determinado conteúdo em que ele oferece resistência.

Material e métodos

A pesquisa refere-se a uma abordagem Quali-qualitativa fundamentada em observação do 3° ano do ensino médio da escola José Joaquim da Silva Filho (EREM), para promover o melhor campo didático para abordagem através (PIBID) na escola. Dessa forma, O procedimento da coleta dos dados foram desenvolvidas: (1) participando das aulas da disciplina de química pela observação para a escolha do método didático; (2) aplicamos do primeiro questionário com o Termo de Compromisso Livre Esclarecido TCLE para investigamos como os estudantes da escola avaliando a pergunta “jogos didáticos na Componente curricular de química na escola?” realizado nas quatro salas do 3° ano do EREM; (3) a criação do jogo das ramificações que favoreçam os estudantes interligando aos assuntos abordados em sala de aula (4) a intervenção com aplicação do jogo didático (5) aplicação do segundo questionário para obtermos informações se o jogo contribuiu para aprendizagem, questionando a pergunta “A oficina de química jogo das ramificações apresentou uma melhora na sua aprendizagem?”(6) apresentado um balanço das respostas dos questionário através de dois gráficos.

Resultado e discussão

O ensino de Ciências no Brasil tem enfrentado dificuldades no que se refere ao desenvolvimento da prática pedagógica dos professores dessa área e isso decorre do pouco tempo em que o Ensino de Ciências foi incorporado no sistema educacional brasileiro. (PIMENTA, 1999). É dificultoso, em um meio escolar, constatarmos discentes com dificuldade analógica com os conteúdos da disciplina de Química, esse fato pode ser atribuído estratégias para a melhoria do estudante facilitando conteúdos estudados. Em vista disso, Com a avaliação na escola (EREM), para a intervenção realizada através de o (PIBID) buscando contribuir no conteúdo químico para o discente na escola, parti do pressuposto que a utilidade do uso de jogos didáticos que envolvem as motivações desenvolvidas pelo desafio, acarretando o acréscimo de estratégias de resolução de duvidas e a falta da utilização do jogo didático pelo professor possibilitando o interesse do discente ao novo método de obsorção do conteúdo. Dessa forma, acreditarmos que ao se propor a atividades lúdicas, possibilita uma forma de divertimento junto com a aprendizagem. Com a ajuda de dois gráficos possibilita a melhor compreensão por que foi atribuído o jogo didático como método didático e se obteve a aprendizagem com a sua aplicação. O primeiro questionário aplicado acorreu antes do jogo, observando (figura 1) cerca de 40,2% da turma do 3° A,a turma do 3° B cerca de 48,7%, a turma do 3° C cerca de 60% e a turma 3° D cerca 35,2 não conhecem jogos didáticos.No segundo questionário aplicado depois da realização do jogo (figura 2) Notamos que pelas respostas identificadas no gráfico que aplicação foi eficaz para o discente ocorrendo aprendizagem.

Figura 1

jogos didáticos na Componente curricular de química na escola?

Fugura 2

A oficina de química jogo das ramificações apresentou uma melhora na sua aprendizagem?

Conclusões

Os jogos lúdicos proporcionaram aos discentes do EREM uma forma prazerosa e divertida de estudar, além de oferecer ao professor uma maneira diferente de avaliar a assimilação do alunado em relação aos conteúdos estudados, de revisar conteúdos ou como meio dinâmico de fixar o conhecimento, permitindo a identificação de erros de aprendizagem (ZANON, ET al., 2008). No entanto, o jogo não deve ser utilizado ao acaso, mas visto como uma das atividades dentro de uma sequência definida de aprendizagens e um meio a serem usados para se alcançar determinados objetivos educacionais.

Agradecimentos

Nos Agradecemos Primeiramente a Deus, ao PIBID IFPE/CAPES, aos discentes do EREM, ao meu orientador e supervisor pela confiança.

Referências

1. ARROYO, Miguel G. “Os educandos, seus direitos e o currículo”. In: MOREIRA, Antonio Flávio e ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo. Brasília: Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, nov. 2006.
2. KISHIMOTO, T. M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1996. 183p.1994
ZANON, D. A. V.; GUERREIRO, M. A. S.; OLIVEIRA, R. C. Jogo didático Ludo Químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciências & Cognição, v. 13, n. 1, p. 72-81, 2008.


3. PIMENTA, Selma G. (Ed). Saberes pedagógicos e atividade docente. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. 248p.

4. ZANON, D. A. V.; GUERREIRO, M. A. S.; OLIVEIRA, R. C. Jogo didático Ludo Químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciências & Cognição, v. 13, n. 1, p. 72-81, 2008.