Autores

Ribeiro, D.C.A. (UFRGS) ; Passos, C.G. (UFRGS) ; Salgado, T.D.M. (UFRGS)

Resumo

O objetivo deste trabalho é relacionar o assunto da seletividade dos agrotóxicos com o ensino de Química, considerando as contribuições as pesquisas revisadas no nosso estudo exploratório sobre a temática ambiental agrotóxicos. A seleção do tema agrotóxicos deve-se ao fato de que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Nesse sentido, é necessário que a educação ambiental seja vista como um instrumento que guie para uma conscientização dos cidadãos. Para a revisão bibliográfica, foi realizada consulta no sítio do Scielo, usando “agrotóxicos” como palavra de busca, associada à metodologia da análise de conteúdo. A análise dos artigos indicou a importância da seletividade dos agrotóxicos para que possam ser minimizados os impactos ambientais causados por eles.

Palavras chaves

Ensino de Química; Educação Ambiental; Agrotóxicos

Introdução

O presente trabalho faz parte de uma revisão bibliográfica sobre agrotóxicos relacionada com o ensino de Química. Diante da complexidade desse tema ambiental, essa extensa revisão da literatura sobre o assunto já abordou diversos tópicos relacionados com agrotóxicos com publicações de trabalhos em congressos locais e internacionais (RIBEIRO et al., 2014, RIBEIRO et al., 2016), artigos em revistas (RIBEIRO et al., 2018a, RIBEIRO et al., 2019) e publicação de livro (RIBEIRO et al., 2018b). Neste estudo, falaremos sobre a importância da seletividade dos agrotóxicos na agricultura para a minimização dos impactos ambientais que essas substâncias químicas podem causar no ambiente. Pela sua natureza tóxica, os agrotóxicos podem contaminar as diferentes matrizes ambientais, prejudicando a flora e a fauna e ocasionando desequilíbrio ambiental. Dessa maneira, é indispensável a realização de testes de seletividade, a fim de se classificarem os compostos quanto ao efeito sobre as pragas nas lavouras e assim facilitar a tomada de decisão sobre qual produto utilizar em determinadas culturas agrícolas. A seletividade dos agrotóxicos está diretamente relacionada ao controle químico e ao controle biológico nas lavouras. Para aprimorarmos o Manejo Integrado de Pragas (MIP), é necessário determinar a seletividade dessas pragas a alguns inseticidas, herbicidas e fungicidas utilizados em determinadas culturas. Considerando que no manejo fitossanitário em algumas lavouras, atualmente, preconiza-se a utilização de agrotóxicos, a avaliação da seletividade a agentes de controle biológico precisa ser considerada, mesmo porque o uso abusivo do controle químico pode acarretar a perda da eficiência sobre o alvo de controle, afetando agentes de controle biológico presentes no ambiente (LOUREIRO et al., 2002). Nesse contexto, Pereira (2012) fala sobre a importância do conhecimento químico tanto na produção dos agrotóxicos como também na utilização adequada dessas substâncias químicas no combate a pragas na plantação de alimentos, pois o uso indiscriminado de pesticidas na produção agrícola pode causar profundos impactos sociais e ambientais. Tendo em vista os conhecimentos de Educação Ambiental, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) instruem que estes sejam contemplados nos componentes curriculares das três grandes áreas, uma vez que a complexidade das questões ambientais supera as barreiras das disciplinas. Nas orientações para a Química, um dos componentes da área Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, o destaque da temática de interesse deste trabalho (agrotóxicos) está incorporado à discussão acerca das propriedades da matéria e às interações do homem com a atmosfera (BRASIL, 1999). Em 2006, foram difundidas pela Secretaria da Educação Básica do MEC as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, com a finalidade de expor um conjunto de reflexões sobre alternativas didático-pedagógicas para a organização do trabalho em sala de aula, objetivando atender às necessidades e às expectativas das escolas e dos docentes na organização do currículo para o ensino médio (BRASIL, 2006). Em relação ao estudo dos agrotóxicos, o documento recomenda a discussão sobre o seu uso e sua ação como poluente (BRASIL, 2006). Em convergência às normatizações citadas anteriormente, existe um crescimento na proporção de aparição desse tema em relação aos livros didáticos de Química indicados pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) nos últimos anos. Fernandes e Stuani (2015) afirmam que apenas uma coleção das cinco coleções de livros didáticos aprovadas na avaliação do PNLD de 2012 aborda a questão dos agrotóxicos. Em nossa análise dos livros do PNLD de 2015, essa temática é abordada com uma frequência maior, pois das quatro coleções identificamos em três delas a aparição desse assunto (RIBEIRO et al., 2017). Acreditamos que apenas o livro didático, por si só, não possa desenvolver a consciência ambiental dos educandos, tornando-os críticos, éticos e responsáveis em relação à problemática ambiental que aflige o nosso planeta. Dessa maneira, faz-se necessária a produção de materiais didáticos alternativos e variadas fontes de informação. Além disso, no ambiente escolar o professor exerce papel essencial nesse processo de desenvolvimento de consciência acerca da importância da sustentabilidade ambiental e socioambiental, relacionando ao estudo dos conteúdos escolares, necessitando de diferentes recursos didáticos e orientação constante para desenvolver ações com essas finalidades. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é relacionar o assunto da seletividade dos agrotóxicos com o ensino de Química, considerando as contribuições das pesquisas revisadas no nosso estudo exploratório sobre a temática ambiental agrotóxicos.

Material e métodos

Para realizarmos a nossa revisão bibliográfica, de forma a obtermos um quadro geral das pesquisas científicas sobre nossa temática de interesse, foi realizada uma identificação de artigos no sítio do SciELO – Scientific Electronic Library Online (revisão bibliográfica em todo banco de dados: http://www.scielo.org. Acesso em out. 2015), considerando que o mesmo permite o acesso a uma vasta e qualificada coleção dos principais periódicos científicos brasileiros. Para isso, realizamos a Análise Documental (MOREIRA, 2005) dos artigos localizados com a palavra-chave: agrotóxicos. A partir desses pressupostos metodológicos, foram encontrados 270 artigos que, após refinamento durante a análise do título, palavras-chaves, resumo e em alguns casos a leitura integral do documento, totalizaram 233 trabalhos obtidos no banco de dados do SciELO. Para um melhor tratamento das informações, organizamos os dados de acordo com o contexto de cada artigo. Franco (2008) explica que, a partir de critérios de homogeneidade sobre o tema investigado, podemos nortear as ações da nossa pesquisa para obtermos entendimento mais significativo dos conteúdos analisados. Nossa pesquisa mostrou que havia certas regularidades nos artigos científicos analisados no que tange aos assuntos tratados, o que permitiu categorizar os artigos e agrupá-los em oito categorias relacionadas com a temática ambiental agrotóxicos (RIBEIRO et al., 2016): Riscos à saúde; Contaminação e qualidade dos alimentos; Monitoramento de solos, águas e sedimentos; Tecnologia de aplicação dos agrotóxicos; Minimização dos impactos ambientais; Seletividade dos agrotóxicos; Ecotoxicidade dos agrotóxicos e Legislação. Esse procedimento possibilitou uma leitura mais clara da forma como o tema agrotóxicos estava sendo abordado nos artigos considerados. Uma dessas categorias, a saber: Seletividade dos agrotóxicos, totalizou 13 trabalhos científicos (RIBEIRO et al., 2016) relacionados a esse tema, o que possibilitou a construção da revisão bibliográfica apresentada neste trabalho relacionada à importância da seletividade dos agrotóxicos na produção agrícola para a diminuição dos impactos ambientais que essas substâncias químicas podem causar no ambiente.

Resultado e discussão

Frente aos riscos à saúde e ao ambiente causados pelo uso excessivo de agrotóxicos, é relevante que os livros didáticos e/ou materiais didáticos alternativos como trabalhos científicos apresentados em congressos e artigos em revistas da área das Ciências apresentem as soluções existentes para o tratamento das consequências advindas do uso de agrotóxicos no meio ambiente (RIBEIRO et al., 2017). Há estudos que têm a finalidade de planejar estratégias eficazes que permitam recuperar a biodiversidade de diferentes ecossistemas, produzindo dados confiáveis que possibilitarão a implementação de medidas adequadas para sua proteção e/ou recuperação (ARIAS et al., 2007). Dessa maneira, faz-se necessário avaliar o impacto de diferentes agrotóxicos sobre os principais agentes de controle biológico visando classificar a sua seletividade (BUENO et al., 2013). Os mesmos autores explicam que existe uma grande variabilidade na seletividade dos agrotóxicos, dependendo do produto, espécie, dose e estágio de desenvolvimento do inimigo natural das plantações que está sendo avaliado (BUENO et al., 2013). Os conhecimentos químicos são fundamentais para o estudo e a padronização da classificação de um produto como seletivo ou não, considerando a importância relativa das diferentes espécies de inimigos naturais presentes em cada sistema produtivo, na tentativa de fazer com que a característica da seletividade dos agrotóxicos seja mais considerada no momento da escolha do melhor produto para utilização na lavoura (BUENO et al., 2013). Atualmente, na agricultura, os agrotóxicos são utilizados de maneira bastante intensa, objetivando equacionar os problemas advindos de pragas. Sabemos que esses produtos são de fácil aplicabilidade e apresentam resultados rápidos, contudo o seu emprego constante e, muitas vezes de maneira errônea, tem causado consequências negativas para o homem, animais e meio ambiente. Acreditamos que o controle biológico no agrossistema é imprescindível para que o MIP seja bem-sucedido. Mesmo assim, ainda se faz necessário o controle químico de pragas em diversas culturas. Dessa maneira, a seletividade de agrotóxicos aos elementos naturais nocivos a essas culturas precisa ser analisada na eleição do melhor produto a ser utilizado, pois quando se utilizam agrotóxicos seletivos recomendados são preconizadas ações que têm como objetivo conservar os inimigos naturais que controlam eficazmente as pragas. De acordo com Kovaleski et al., (2000), é possível que, após algumas safras com menor volume de aplicações de agrotóxicos, as áreas de Produção Integrada da Maçã (PIM) possam exibir populações maiores de organismos benéficos, auxiliando o controle biológico. Estudos têm sido realizados com o intuito de mostrar que a seletividade de agrotóxicos é benéfica às culturas plantadas. Um desses estudos, realizado por Manzoni et al., (2006), afirma que a safra da maçã, cujas principais áreas de cultivo encontram-se nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e detêm aproximadamente 96% da produção nacional (IBGE, 2005), aponta que a produção tem sido prejudicada a cada colheita pela ação de insetos- praga, com evidência para os tortricídeos Bonagota cranaodes e Grapholita molesta (BOTTON, NAKANO e KOVALESKI, 2000). Segundo os estudiosos, o manejo para o monitoramento desses insetos é muito dificultado, pelo fato de seus hábitos e comportamento serem diversificados. Por exemplo, as lagartas de B. cranaodes refugiam-se em cartuchos formados por folhas ou no cálice de frutos, ao passo que as lagartas de G. molesta alojam-se dentro dos ponteiros ou frutos. O controle geralmente é realizado por intermédio de inúmeras aplicações de inseticidas de amplo espectro, com predominância dos organofosforados (BOTTON et al., 2005). Além do mais, de acordo com os pesquisadores, são realizadas aplicações de outros agrotóxicos, basicamente fungicidas, acaricidas e herbicidas, os quais podem interferir de maneira negativa sobre os agentes de controle biológico desses insetos-praga. Outro estudo feito por Castilhos et al., (2011) está relacionado à seletividade de agrotóxicos utilizados em pomares de pêssego. De acordo com os pesquisadores, a cultura do pessegueiro tem grande importância para o Estado do Rio Grande do Sul, que produz por ano 129.000 toneladas de pêssego, cerca de 54% da produção nacional. No entanto, a ocorrência de insetos-praga, basicamente mosca-das-frutas Anastrepha fraterculus e mariposa oriental Grapholita molesta, restringem a geração de pêssegos (BOTTON et al., 2005). Isso faz com que o Rio Grande do Sul tenha rendimentos médios inferiores quando se comparam a outros estados. Embora haja avanços com o sistema de Produção Integrada de Pêssego (PIP), o qual privilegia o emprego de técnicas de controle prescritas no MIP, como o uso de métodos naturais e realização de monitoramento (NTEPIP, 2009), a pulverização por calendário de inseticidas de amplo espectro de ação ainda se constitui na medida de controle mais utilizada pelos produtores de pêssego. Esse tipo de ação ocasiona, entre outros problemas, o aparecimento de pragas secundárias, tais como pulgões, ácaros e cochonilhas, em função da eliminação dos inimigos naturais, acarretando desequilíbrio ecológico (BOTTON et al., 2005). Outra pesquisa que evidencia a relevância da adoção da seletividade de inseticidas é o estudo realizado por Rocha et al. (2011). Esses pesquisadores afirmam que, no Brasil, a cultura cafeeira tem sido atingida por diferentes espécies de cochonilhas. As cochinilhas-brancas Planococus citri e Planococcus minor e a cochonilha-branca-de-cauda-longa Pseudococcus longispinus são as cochonilhas-farinhentas mais comuns no que diz respeito à parte aérea dos cafeeiros. Suas ninfas ou fêmeas adultas absorvem a seiva nas rosetas, o que ocasiona o chochamento e a queda de botões florais e frutos que ainda estão em desenvolvimento. (SANTA-CECÌLIA et al., 2007). Segundo esses estudiosos, o controle das pragas citadas vem sendo feito de diferentes maneiras e, nos últimos anos, técnicas de controle preconizadas no MIP têm sido bastante utilizadas nessa cultura, com ênfase em sistemas de Produção Integrada de Café (PIC), que se encontra em fase de implantação no território nacional (ANDRIGUETO e KOSOSKI, 2002; RAIJ, 2003; BOLLER et al., 2004). Dessa maneira, acredita-se que, entre outras práticas de proteção ao meio ambiente, a diminuição no uso de produtos fitossanitários e o aumento do emprego de outras técnicas para o controle de pragas devem ser utilizados, tendo em vista a obtenção de produtos de melhor qualidade. Assim, incentiva-se a utilização de inimigos naturais, como predadores e ou parasitoides. Já que a utilização de agrotóxicos ainda é o método de controle de pragas mais utilizado em diversas culturas, é imprescindível o uso de produtos que sejam seletivos aos insetos benéficos, dentre os quais se incluem os inimigos naturais das pragas. Para que isso ocorra, é primordial a realização de testes de seletividade, com o objetivo de serem classificados os compostos quanto ao efeito sobre esses insetos e, dessa maneira, facilitar a tomada de decisão a respeito de qual produto utilizar. Percebemos a complexidade que existe para entender como os agrotóxicos podem agir e poluir o meio ambiente, mas é fundamental que os alunos da Educação Básica, especialmente os estudantes do ensino médio, compreendam e percebam o grande potencial de contaminação das diferentes matrizes ambientais que os agrotóxicos possuem. Os PCN+, denominados como Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem, quanto aos agrotóxicos, que o trabalho esteja associado à competência: representação e comunicação, como a leitura e interpretação de textos científicos, de jornais e de outros meios de comunicação sobre a utilização de agrotóxicos e outros tipos de poluentes (BRASIL, 2002).

Conclusões

O objetivo do presente trabalho foi relacionar o assunto da seletividade dos agrotóxicos com o ensino de Química, considerando as contribuições das pesquisas revisadas no nosso estudo exploratório sobre a temática ambiental agrotóxicos. O que se pôde perceber nos artigos considerados nessa revisão bibliográfica, foi que a Química está diretamente relacionada com o uso correto dos agrotóxicos na agricultura. O uso dessas substâncias químicas sem a consciência de sua ação sobre os inimigos naturais pode gerar graves problemas em diversas culturas. A escolha de produtos seletivos é primordial com o intuito de minimizar os efeitos prejudiciais no que tange à fauna e a manter o equilíbrio biológico no agrossistema. Devido a essa problemática ambiental, causada pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, é que a escola tem um papel fundamental na divulgação e conscientização dos perigos ocasionados por essas substâncias químicas nas lavouras, desenvolvendo no educando um pensamento crítico e reflexivo sobre essa temática. Nesse contexto, um dos maiores objetivos do ensino de Química na educação básica, principalmente no ensino médio, é aproximar essa disciplina escolar à realidade dos educandos. Como já vimos neste trabalho, cada vez mais, há livros didáticos que abordam a questão dos agrotóxicos, constatação que pode levar os docentes de Química a trabalharem essa problemática, levando o aluno a refletir sobre as graves consequências dessas substâncias químicas para o meio ambiente. Além disso, por intermédio da criação de materiais didáticos e fontes variadas de informação, o professor deve fazer com que o aluno perceba a importância da seletividade dos agrotóxicos com o objetivo de minimizar os impactos ambientais que esses produtos químicos podem gerar ao meio ambiente e à saúde humana. Outrossim, mostrar aos aprendizes que existem outras formas menos agressivas de cultivo, tais como MIP, técnicas alternativas para a diminuição do uso dos agrotóxicos.

Agradecimentos

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