Autores

Pinto Ribeiro, M.A. (UESB) ; Menezes Lima, A.C. (UESB) ; Trindade da Silva, L. (UESB) ; Veiga Tenório de Albuquerque, R. (UESB) ; Alves de Araujo, S. (UESB)

Resumo

Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma prática colaborativa e interdisciplinar no Colégio Estadual, buscando superar a visão fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento, possibilitando aos discentes um olhar multidimensional a respeito do mundo e da sociedade O percurso metodológico passou pelas etapas: estudo bibliográfico; sensibilização/formação para os docentes; escolha do tema; atividade de sondagem; planejamento; implementação; produção de vídeo pelos estudantes e socialização. O momento de sensibilização/formação ocorreu a adesão das diversas áreas do conhecimento. Segundo relato dos estudantes o ensino interdisciplinar permite ampliar seus conhecimentos com perspectivas diferentes, tornando a aprendizagem significativa e prazerosa.

Palavras chaves

Interdisciplinar; Prática colaborativa; Ensino fragmentado

Introdução

As dificuldades do ensino/aprendizagem ainda constituem um grande desafio para todos os educadores compromissados com a educação do País. Um problema partilhado pela comunidade de professores é que ao estudar as disciplinas de forma fragmentada os estudantes não adquirem um pensamento abrangente, multidimensional capaz de compreender a realidade e os problemas que os cercam. Segundo Rocha (2016), o ensino de química, bem como das Ciências Exatas, tem ocasionado algumas dificuldades de aprendizagem aos estudantes e que tais dificuldades são geradas devido ao ensino tradicional, fragmentado e descontextualizado. Esse autor ainda afirma a necessidade de priorizar o processo ensino/aprendizagem de forma que ocorra a superação da visão fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento pelos discentes a fim de que estimule o raciocínio e os mesmos possam perceber a importância socioeconômica da química, numa sociedade tecnológica. Para Chassot (2003), há um consenso de que quando fazemos educação objetivamos fazer transformações, e para tanto usamos a linguagem como um instrumento privilegiado de nossas ações, e que as inferências feitas para a aula de química podem e devem ser aplicáveis em outros componentes curriculares. A interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e colaboração são temas defendidos unanimemente em vários documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº 9.394/1996) e outros. Vários autores como: Pombo (2004), Thiesen (2008), Nicolescu (1999), Fazenda (1998), Valério (2016), Habermas (1990), Pinto (1996), Hall e Wallace (1993), dentre outros, apostam nessa prática e sugerem alguns meios de desenvolvê-la. Destarte, diante de tais pontuações surgiram os seguintes questionamentos: i) O que se entende por proposta colaborativa e interdisciplinar? ii) Onde, como e quais avaliações existem de propostas colaborativas e interdisciplinares? iii) Como aplicar proposta colaborativa e interdisciplinar, de maneira a possibilitar a interação entre os professores de ciências visando à autonomia, a diálogicidade e a construção dos conhecimentos pelos diversos autores? iv) Como trabalhar os conteúdos, a fim de que eles os tornem significativos e prazerosos para os estudantes? Diante destas inquietações nos propusemos a desenvolver uma prática colaborativa e interdisciplinar no Colégio Estadual de Jequié, buscando superar a visão fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento com os componentes curriculares das diversas áreas, possibilitando aos discentes um olhar multidimensional a respeito do mundo e da sociedade. Nosso trabalho pretende assim, elaborar uma sequencia didática colaborativa e interdisciplinar com os docentes das diversas áreas do conhecimento; aplicar a sequência didática elaborada em uma turma do ensino médio; avaliar se a proposta colaborativa e interdisciplinar promoveu a visão multidimensional dos discentes em relação à ciência e as diversas áreas. Na busca por intervenções que proporcionassem a aplicabilidade de um trabalho com a perspectiva interdisciplinar de maneira mais amadurecida, sólida, consistente, evitando, assim, possíveis entraves, procuramos realizar uma análise acerca de autores que trabalham nessa perspectiva e fornecessem suporte para sua melhor efetivação. Ao logo dessa análise, os elementos que consideramos mais relevantes foram: a Pesquisa Colaborativa, Johnston e Kirschner (1996), Hall e Wallace (1993) - por entender a real necessidade de trabalhar em equipe de forma coesa e amadurecida; interdisciplinaridade, Fazenda (2011), Pombo (2004), Nicolescu (1999) – por compreender a urgência de um trabalho de busque a unidade dos saberes; a Teoria da Ação Comunicativa, Habermas (1989), Pinto, (1996) - por se tratar de uma metodologia que busca a autonomia dos autores que se envolvem inteiramente no processo, renunciando a posição de status, entendendo que o conhecimento deve ser construído de forma igualitária; Currículo Vivo, Jakimiu (2014), Veiga - Neto (1994) - por acreditar que a educação não pode ser vista apenas no campo epistemológico, mas em todo seu contexto estrutural, humano e organizacional. Portanto, este trabalho está organizado em quatro partes. Na primeira parte realizamos reflexões sobre os discursos necessários a ação pedagógica no que tange a colaboração, a interdisciplinaridade, a teoria da ação comunicativa e o currículo vivo. Na segunda parte abordamos praticas pedagógicas interdisciplinar e colaborativa na literatura. Na terceira parte trata do percurso metodológico da pesquisa, sendo as análises dos dados e resultados apresentado na quarta parte. Ao final, trazemos nossas considerações e inferências com base na analise dos dados.

Material e métodos

A metodológica apresentou caráter qualitativo, envolvendo 40 estudantes do 2º ano do ensino médio. A 1ª etapa ocorreu à formação sobre a interdisciplinaridade e colaboração com o intuito de sensibilizar a comunidade escolar a participarem do projeto. O 1º momento iniciou na Jornada Pedagógica 2018 com profissionais da área de educação tais como: Pedagoga, pela professora Mestra da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), e a mestranda, onde foi abordo os seguintes temas respectivamente: “Aprendizagens e Territórios – Novos Rumos a Educação”; “Tecendo um novo horizonte para a escola que desejamos e precisamos construir” e “A Interdisciplinaridade na educação e exemplos de práticas exitosas na área”. Nessa oportunidade foram definidos os componentes curriculares que aderiram ao desafio de trabalhar na Unidade Escolar, sendo elas: Biologia, História, e Química. O 2º momento aconteceu na I unidade onde foi trabalhado o tema “Entendendo melhor os conceitos Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade”. Na 2ª etapa ocorreu as sugestões dos possíveis temas que poderiam ser trabalhado de forma interdisciplinar, envolvendo docentes, discentes, gestores e toda comunidade escolar. Sendo o mais cogitado o tema Drogas, ficando assim definido, “O posicionamento e ou experiências do consumo de substâncias ilícita/ilegais, por estudantes do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual de Jequié.” O planejamento ocorreu na 3ª etapa com a contribuição das áreas envolvidas a fim de idealizar algumas ações a serem executadas. A primeira ação foi à atividade de sondagem que aconteceu em dois momentos distintos: 1º Verificando o grau de auto-estima; Descobrindo Sentimentos; Identificando seus conhecimentos. 2º “Sei ou não sei? Eis a questão”! Dando sequência foi ministrada uma aula envolvendo as áreas que aderiram ao projeto, trabalhado com o tema central “Substâncias psicoativas: 5 mil anos de História”. Dando sequência aos trabalhos a professora de química trabalhou os seguintes temas: 1º “O que são drogas e medicamentos? 2º “Química medicinal e os produtos naturais”, 3º “A representação das moléculas e as funções orgânicas”. A “Roda de Conversa” foi ministrada pelo psicólogo, que trabalhou o tema “Diálogo sobre as possíveis motivações que os levam ao uso de substâncias psicoativas”. A professora de Biologia abordou sobre “Conhecendo um pouco mais sobre os efeitos das drogas no organismo. A “Mesa Redonda”, contou com a participação e o apoio de alguns profissionais, como: Psicólogo, Psicanalista, CB PM da Cidade de Jequié, o Ex-usuário, sendo desenvolvido o tema “Diálogo sobre o consumo de substâncias psicoativas! Vamos Conversar? Precisamos Conhecer!”. Finalizando nossos trabalhos a professora de Historia realizou um debate sobre a legalização da maconha. Após esse momento foi compartilhado aos estudantes a produção do vídeo final.

Resultado e discussão

A etapa sensibilização/formação foi essencial para que os docentes que se propuseram a aplicar o projeto na unidade escolar tivessem a clareza do que é, e como poderíamos trabalhar com a prática interdisciplinar. Na escolha do tema foram citados, tela de amianto 15%, aborto 10%, família 10%, droga 60% e outros 5%. O corpo docente acredita que a grande percentagem de estudantes que optaram por trabalhar com este tema deve-se ao fato de que os jovens precisam conhecer e dialogar sobre o uso de substâncias ilícitas e licitas, reconhecendo que o diálogo é fácil, mas nem sempre é facilitado. O papel dos educadores e de toda comunidade escolar é estabelecer diálogo que promova aos estudantes conhecer seus conflitos, exercitar a dinâmica do ouvir, desenvolver opinião consciente, tornando-se críticos e capazes de discernir sobre a realidade de seus problemas. O planejamento ocorreu em um ambiente de estremo diálogo, unidade e respeito possibilitando-nos idealizar algumas ações. Na 1ª “Atividades de Sondagem”, foram realizadas três dinâmicas: Auto- estima, Descobrindo sentimentos e Identificando seus conhecimentos. Ao trabalhar com os vários tipos de Auto-estima, verificamos que eles se detiveram mais no momento do registro das qualidades que eles gostariam de ter o que, segundo o psicanalista, é um forte indicio de “Baixo estima”. No entanto, buscamos ser sutil nessa análise, deixando claro o que a dinâmica surge e não determinava. Esse momento nos motivou a avançar nesse trabalho. Na 2ª dinâmica “Descobrindo sentimentos”, foi projetada na lousa a palavra “Droga”, em que deveriam escrever os sentimentos que essa palavra despertava neles. Posteriormente foi construído uma “Nuvem de Palavras” (Figura 1), segundo o critério de maior número de indicações. Esse momento possibilitou diagnosticar quais eram as percepções dos estudantes em relação ao tema e nos levou a perceber a necessidade de ultrapassar os muros da escola e estender esse projeto a outros profissionais. A 3ª dinâmica “Identificando seus conhecimentos” bem como a 2ª etapa da atividade de sondagem em que foi trabalhado o tema, “Sei ou não sei? Eis a questão! Tiveram a intenção de verificar se realmente o conhecimento que o jovem tem a respeito das substâncias ilícita/ilegais condiz com a realidade como também, permitir analisarem seus conhecimentos de modo a reverem suas informações e fazerem auto-análise a cerca de suas informações. Essas dinâmicas nos possibilitaram averiguar que as fontes de informações que os nossos estudantes estão buscando não são confiáveis necessitando então, de intervenções e do suporte de pessoas que tenham experiências no assunto. Na aula em que envolveu as três áreas de conhecimento como o tema “Substâncias psicoativas: “Cinco mil anos de História” ocorreu de maneira bastante diferenciada, possibilitando a socialização do conhecimento compartilhado. Segundo relato dos estudantes E1 “A aula foi bastante interessante, pois tivemos oportunidade de ter uma visão das três disciplinas e conhecer a história do homem com os psicotrópicos”, outro, E2 “... nos permitiu conhecer mais a respeito do tema com perspectivas diferentes, entendendo o efeito das drogas no nosso corpo”. Embora o termo interdisciplinaridade não tenha sido citado nas falas dos estudantes, fica evidenciado o entendimento deles quando a unidade do trabalho. Esses comentários nos levam a crer o quanto o ensino-aprendizado pode favorecer o crescimento do estudante tornando crítico e reflexivo. No tema “O que são drogas e medicamentos”? As falas dos estudantes evidenciaram a compreensão deles em relação à importância do conhecimento químico na vida humana e conseqüentemente no desenvolvimento da humanidade, segundo o E3 “Não tinha idéia da importância dos produtos naturais na vida das pessoas desde muito tempo”, E4 “não tinha noção que essas substâncias ilícitas tinham outras finalidades e que apresentassem relação com a química”. Na aula “O papel dos produtos naturais na descoberta de fármacos”, o estudante E5 relata que “é admirável a sabedoria dos nossos antepassados que utilizam as plantas para fazer chá e melhorar algumas doenças sem terem o conhecimento científico”. Na aula “Conhecendo um pouco mais sobre os efeitos das drogas no organismo”, os estudantes discorriam sobre o assunto exposto, socializando suas experiências com pessoas próximas e ou familiares que fizeram uso dessas substâncias e que ainda hoje convivem com algumas seqüelas, E6 “O meu tio é ex-usuário de cocaína e ele conseguiu se livrar das drogas através do apoio dos familiares e dedicando-se ao esporte”. Alguns desses depoimentos se encontram no vídeo produzido por eles. Na aula “A representação das moléculas e as funções orgânicas”, ao solicitar que representassem através das peças do jogo ali exposto algumas das funções mencionadas anteriormente ficou evidenciado o interesse e a desenvolturas de alguns. As falas registradas em seus relatos nos permitem afirmar o interesse, o empenho, o comprometimento e o envolvimento de cada um deles, E8 “À medida que foi explanando, interagia conosco e, dessa forma, observamos que não é difícil identificar os grupos funcionais presentes nas substâncias, visto que algumas delas já nos eram familiares”. Alguns apresentaram dificuldades e adquiriam auxílio dos colegas o que torna evidente que a utilização de material lúdico pode auxiliar no ensino- aprendizagem. No debate sobre a legalização da maconha no Brasil, a professora fez uso dos textos motivacionais: “10 coisas que acontecem quando a maconha é legalizada” e “10 razões para legalizar as drogas”, que possibilitou uma intensa discussão dos prós e contra na perspectiva da sua legalização. Segundo relato da professora confirma a preocupação deles a esse respeito, mas evidencia que alguns cogitam a sua possibilidade. Na “Roda de Conversa sobre Substâncias psicoativas” o psicólogo, nos convidou a refletir sobre a necessidade que temos uns dos outros. Levando- nos a entender que somos usuários de algum tipo de substância psicoativa e que nem por isso é fácil nos libertarmos. A mesa redonda trouxe o tema central “Diálogo sobre substâncias psicoativas. Vamos conversar? Precisamos conhecer!” O Psicoterateupa nos fez refletir sobre a importância do autoconhecimento na busca de elevarmos nossa auto- estima, pois segundo ele geralmente às pessoas que têm a estima baixa são mais propícias a mergulharem no mundo das drogas. O Psicólogo fomentou sobre a importância da solidariedade, do sentimento de igualdade e abertura a entender os limites e fraquezas do outro, a partir das nossas próprias dificuldades. O depoimento do ex-usuário impressionou os estudantes como mostra o relato: E 10 “O depoimento que mais nos chamou atenção foi o do ex-usuário, pois ele nos alertou sobre os principias meios que favorecem a entrada no mundo das drogas e nos mostrou com seu testemunho, como é estar nele, as dificuldades de se libertar, as de se manter fora e as conseqüências sofridas na saúde física e mental dos usuários e ex- usuário de drogas inclusive as suas dificuldades”. O Cabo da PM os levaram a refletirem o quanto é difícil, porém necessário a realização de sua tarefa. Nessa oportunidade testemunhou a respeito de sua missão em ter que deter alguém conhecida, como foi o caso de ex-usuário seu amigo de infância. Os relatos dos estudantes mostraram a extensão de todo esse trabalho na perspectiva interdisciplinar, E11 “Esse projeto interdisciplinar foi preciso, maravilhoso e recheado de descobertas”, E12 “ao lidarmos com essas situações saberemos discutir com êxito, pois este tema foi muito bem abordado por todos que fizeram parte”. Um dos processos idealizados na busca da participação ativa dos discentes foi a produção do vídeo em que narram suas experiências vivenciadas no dia a dia. Tudo isso nos levam a compreender o quanto podemos e devemos buscar metodologias novas se quisermos resultados novos e que todo trabalho e empenho sempre valem à pena.

Conclusões

Após percorrer um caminho novo no contexto escolar, fica evidente que não podemos almejar resultados diferentes enquanto o nosso caminhar pedagógico permanecer o mesmo. Para que essas mudanças ocorram se faz necessário a construção de um coletivo, ou seja, o apoio das políticas educacionais e dos sujeitos que fazem parte do contexto escolar a partir da percepção de um currículo pautado no diálogo na busca de uma escola mais comunicativa e democrática que tenha autonomia de exprimir seus próprios interesses e de nortear seus atos por iniciativa própria. Nesse trabalho buscamos estar atentos ao que nos sugere a proposta colaborativa e a interdisciplinaridade quando possibilitamos o diálogo, a autonomia dos sujeitos envolvidos, a quebra de paradigmas proporcionando a abertura e o desprendimento dos conteúdos pertinentes à série em que estávamos aplicando esse projeto. Assim sendo, entendemos que não é o conteúdo que determina a escolha do tema, mas o tema que determina a necessidade do conteúdo, tornando desta forma o ensino aprendizado significativo e prazeroso para os estudantes. A proposta colaborativa interdisciplinar deve acontecer de maneira voluntária e para tanto, é imprescindível momentos de formação, a fim de possibilitar a adesão das disciplinas. Assim, podemos assegurar a importância da integração dos diversos saberes em torno de um mesmo propósito possibilitando uma visão multidimensional aos estudantes. Essa experiência nos proporcionou um novo olhar no que se refere a pratica pedagógica escolar, numa perspectiva que beneficia a abertura para uma vivência participativa, mediada pela interação entre os diversos saberes tendo como elemento central a autonomia dos sujeitos envolvidos, a dialogicidade e o protagonismo dos estudantes. A efetivação da prática interdisciplinar foi construída de forma participativa oportunizando o diálogo entre o coletivo, dessa forma podemos afirmar que é possível romper com o padrão da escola tradicional e fragmentada.

Agradecimentos

Agradeço a Deus digno de toda honra e glória; ao meu orientador, Prof. Dr. Marcos Antônio Pinto Ribeiro, pela sua dedicação e incentivo. A minha família pelo carinho e compreensão.

Referências

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