Autores

Santana, G.F.R. (INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.) ; Ribeiro, J.S. (INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.) ; Rosa, M.G.O. (INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO.)

Resumo

Este trabalho relata a aplicação de um projeto interdisciplinar para o Ensino de Ciências, realizada no segundo período do Curso Técnico em Química do Ifes Campus Vila Velha. Esta foi problematizada nas disciplinas experimentais, durante um semestre, com a temática “Produção e Análise de Cerveja Artesanal”. Para tal, criou-se uma apostila contendo as atividades interdisciplinares contextualizadas com a temática, na forma de roteiros experimentais. Os resultados obtidos demonstram que a atividade atraiu o interesse dos estudantes, facilitando o processo de aprendizagem, conforme narrativas dos mesmos. Acredita-se que a atividade possibilitou que a aprendizagem se tornasse mais significativa ao problematizar o processo de ensino aprendizagem da formação profissional com uma temática atual.

Palavras chaves

Interdisciplinaridade; Ensino de Ciências; Profissionalizante

Introdução

Atualmente, observa-se o constante avanço da globalização no mundo contemporâneo e as mudanças trazidas com esta. Uma delas é o aumento na demanda de profissionais capacitados em resolver com eficácia e rapidez os desafios da sociedade. Com isso em mente, os cursos de formação de nível técnico devem valorizar a integração do conhecimento como forma de capacitação dos profissionais a fim de prepará-los para a inserção no mundo do trabalho ao qual está sujeito a atender as demandas da globalização. Uma forma de alcançar este objetivo é a utilização de projetos interdisciplinares durante a formação profissionalizante dos discentes, visto que a nova forma de organização do conhecimento trazida pelo mundo contemporâneo torna o ensino fragmentado menos eficiente, uma vez que este dificulta a reflexão e o entendimento sobre a totalidade dos fatos. Para tanto, recorremos ao ensino interdisciplinar, que auxilia na compreensão da totalidade através da integração contextualizada do conhecimento (SANTOS et. al, 2015). Uma das principais instituições públicas que oferecem o ensino profissionalizante são os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). Estes são uma autarquia vinculada ao Ministério do Poder Executivo que oferece ensino médio integrado a cursos técnicos, cursos técnicos concomitantes ou subsequentes ao ensino médio, cursos superiores, entre outros. Um dos cursos ofertados pelo Ifes (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo) é o curso Técnico em Química, que foi criado devido a demanda do mercado da época que era formado por grandes indústrias de aço, alimentos, celulose, fertilizantes, petróleo e gás, que necessitam de técnicos em química durante o processo de produção (PPC, 2012). Nos últimos dois anos, de acordo com dados cedidos pelo setor pedagógico do referido campus, observou-se que no segundo período do Curso Técnico em Química os estudantes apresentaram dificuldades durante o processo de ensino aprendizagem. Os dados demonstram que para os semestres 2017/1, 2018/1, 2018/2 e 2019/1, as taxas de aprovação são, respectivamente, 46,16%, 65,79%, 69,21% e 48,58%. Como visto, a interdisciplinaridade torna-se uma forma de superar as dificuldades no processo de aprendizagem, sendo a mesma abordada no próprio Projeto Pedagógico do Curso Técnico juntamente com a contextualização como uma forma de ensino que “favoreça o processo de ensino aprendizagem, conferindo dinâmica ao conhecimento e a formação do educando” (PPC, 2009, p. 17). Uma das principais autoras brasileiras que discorre sobre a interdisciplinaridade no ensino é Ivani Fazenda (1979; 1994; 2002; 2008). A autora descreve a interdisciplinaridade como uma ação e não como uma categoria de conhecimento, sendo o sujeito o responsável pela transformação do conhecimento. Assim, a interdisciplinaridade no ensino somente acontecerá por meio de atitudes conjuntas que visem a superação do ensino fragmentado, a fim de alcançar a unidade do ser humano, sendo essas atitudes movidas por um objeto em comum entre as disciplinas (FAZENDA, 1979, p. 56; FAZENDA 2008, p.22). Desta forma, a interdisciplinaridade irá buscar a compreensão do todo por meio da unificação dos conhecimentos de diferentes disciplinas e conteúdos, e irá se concretizar quando as estas se reunirem em torno de um objetivo em comum, garantido a construção do conhecimento por meio da transferência de métodos entre essas, sem romper o sistema de divisão do conhecimento existente (ROSA, 2007). À vista disso, a temática de Produção de Cerveja Artesanal torna-se uma possibilidade de contextualização e de integração das disciplinas do segundo período do curso técnico em química, sendo este um mercado crescente na região do Espírito Santo, locus deste trabalho. De acordo com o MAPA (2020), mais de 80% das cervejarias artesanais registadas encontram-se localizadas nas regiões Sul e Sudeste do país. Entre estes, o estado do Espírito Santo encontra-se em 7º lugar no ranking de Estados com maior número de microcervejarias no Brasil. Este fator contribui para o crescimento de microempreendedores, gerando trabalho e renda para toda cadeia envolvida nessa produção, incluindo os profissionais de química de nível técnico, uma vez que o processo de produção abrange várias áreas de conhecimento da química. Ao compreender que a atitude interdisciplinar no ensino de ciências deve estar associada à contextualização, de maneira que ocorra uma formação profissional e também social do estudante, o uso da temática sobre o processo de produção e análise de cerveja artesanal se faz adequado. Este tema, associado ao projeto interdisciplinar, possibilita que os estudantes desenvolvessem um olhar científico, enxergando algo comum em seu cotidiano como um processo químico que demanda conhecimentos específicos que eles possuem, ou podem vir a possuir, auxiliando para a compreensão das coisas para além do acabado por meio de uma análise científica e crítica.

Material e métodos

Neste trabalho usou-se da pesquisa descritiva de natureza qualitativa visando descrever as características do processo de ensino e estabelecer relações entre o fenômeno e o público alvo, possibilitando a geração de conhecimento para aplicações práticas com intuito de resolver problemas específicos. Para tal, o levantamento de dados foi feito por meio da observação sistemática e do registro das aulas em forma de áudio, fotografias e vídeos, além de entrevistas com os estudantes e aplicação de questionários (KAUARK, 2010). O projeto foi realizado no segundo semestre do ano de 2019, no Instituto Federal do Espírito Santo localizado na cidade de Vila Velha, com 22 estudantes do segundo período do curso noturno de técnico em química. Este ocorreu durante todo o período letivo (quatro meses) englobando todas as disciplinas experimentais, sendo estas: Análise Instrumental, Análise Microbiológica, Análise Quantitativa, Análise Orgânica e Metrologia Química. Ao total, o projeto demandou de foram 36 aulas experimentais, assim como realização de atividades complementares, tais como palestra e visita técnica e produção de cervejas artesanais. Também estava previsto no projeto a criação de uma marca para a cerveja produzida, a ser apresentada em um Trabalho Final ao fim do período, o que marcava o encerramento do projeto. As atividades e aulas experimentais foram organizadas em um material didático elaborado no formato de uma apostila experimental contendo os roteiros experimentais separados por disciplinas, questionários, receita das cervejas artesanais produzidas durante o projeto, orientações sobre o trabalho final do projeto, além de materiais de apoio como fórmulas e tabelas. As aulas foram lecionadas pelos professores das disciplinas, sendo um professor para cada, com exceção do professor de Análise Quantitativa que também lecionava as aulas da disciplina de Análise Instrumental. Também participou das aulas a autora deste trabalho, realizando o registro das narrativas dos estudantes, assim como auxiliando os professores quando necessário. A transcrição das entrevistas e interpretação dos dados foram executadas de acordo com Bardin (2009, p. 44), que apresenta a análise de conteúdo em formato de categorias, a fim de contemplar o problema da pesquisa, que delimita-se em identificar o desenvolvimento do pensar e do fazer científico dos estudantes ao longo do projeto. Assim, três categorias foram delimitadas: “aulas práticas no formato interdisciplinar”; “aprendizagem de Química aplicada”; e “conhecimentos químicos e mundo do trabalho", iniciando o processo de análise dos dados que também foram efetivados na teoria de Bardin (2009).

Resultado e discussão

Como visto, para a organização dos dados obtidos, foi utilizado o sistema de categorias proposto pelo autor Bardin (2009, p.147). Estas categorias foram elaboradas a partir da reflexão sobre o material obtido e o objetivo deste projeto, e abaixo encontram-se as discussões realizadas a partir destas. Para a categoria A (aulas práticas no formato interdisciplinar), consideou-se os dados que melhor descrevessem a experiência dos estudantes com as aulas práticas interdisciplinares, sua interação com o projeto, e como a interdisciplinaridade refletiu sobre o processo de aprendizagem dos mesmos. Em uma das entrevistas realizadas, ao perguntar sobre a interação das disciplinas com o projeto, muitos estudantes demonstraram em suas narrativas perceber quando uma disciplina estava mais integrada ao projeto que outra, acarretando em lacunas no processo de aprendizagem. Em relação às matérias, pra mim a matéria que tá realmente colocando em prática esse negócio de interdisciplinar é microbiologia, que quando é da cerveja ela chega e fala “Oh, é da cerveja, isso aqui ta incluido por causa disso, disso e disso... (Estudante 1, 2019). Eu vejo muito em metrologia porque sempre...todo final das práticas da apostila tem aquela observaçãozinha para fazer na planilha do excel, então o professor ele vai avaliar isso no final, então eu vejo é...eu concordo com ela [estudante 1] de microbiologia e metrologia também. São as únicas matérias que eu vejo a interdisciplinaridade (Estudante 2, 2019) Em orgânica eu não vejo nada...em orgânica a gente fez uma prática que foi do lúpulo… que foi tipo assim… um negócio aleatório (Estudante 3, 2019). Como visto em Fazenda (2008, p. 22), um projeto interdisciplinar ocorrerá quando diferentes disciplinas se reunirem a partir de um mesmo objeto, atribuindo ações para que o conhecimento seja construído. Para isso, o professor possui um papel primordial, visto que é por meio do processo de ensino que os estudantes irão se inserir dentro de um projeto interdisciplinar, assumindo-o. Quando um dos agentes educacionais não assume este papel o processo de aprendizagem fica comprometido. Apesar disto, os estudantes relataram mais facilidade para aprender com o projeto interdisciplinar, visto o maior interesse que surgia durante as aulas que faziam parte do projeto, como visto na narrativa a seguir. Sim. Foi até bem divertido pra gente, porque a gente não ficava com aquilo né... com aquela pressão, mas sim uma coisa interdisciplinar que faz bem para a gente, porque é muito interessante a gente colocar química em coisas que a gente vê no dia a dia que é a cerveja. Eu achei bastante interessante essa proposta por causa disso também (Estudante 12, 2019). Essa fala confirma a ideia da contextualização como base norteadora do ensino de ciências que, por sua vez, não pode ser compreendida como apenas uma exemplificação do cotidiano, mas deve ser problematizada de forma que os estudantes se sintam encorajados a buscar os conhecimentos de ciências necessários para resolver o problema, tornando-se protagonistas do processo de aprendizagem (SANTOS, 2008). Para a categoria B (aprendizagem de química aplicada) buscou-se reconhecer dados nos quais o processo de ensino aprendizagem obteve êxito em conteúdos de química. Ao longo do projeto percebeu-se que os estudantes adquiriram mais autonomia, de forma que o professor era consultado poucas vezes. Na narrativa a seguir, de um estudante já retido no mesmo período anteriormente, pode-se ver um exemplo deste fato, no qual este relatou mais facilidade de aprender no período em questão. Na primeira vez eu não tinha entendido, mas agora nesse período ta melhor, juntando com a aula de laboratório dela eu entendi (Estudante 5, 2019). Durante a apresentação final, o domínio dos estudantes sobre o conteúdo ficou ainda mais evidente. Estes demonstravam segurança ao falar, conseguindo associar o conteúdo da química aplicada ao tema do projeto. A gente tem o nosso mosto e a gente tem uma quantidade de açúcar e durante o processo de fervura, onde o amido é transformado em açúcar, essa densidade vai aumentar, o açúcar vai aumentar a nossa densidade. Só que na fermentação as leveduras vão consumir o açúcar por isso a nossa densidade vai diminuir então a gente tem que tá medindo as densidade todos os dias e no final a gente vai usar a densidade para calcular o teor alcoólico, então também faz parte do processo [...] (Estudante 5, 2019). Os dados analisados indicam que o processo de ensino e aprendizagem, respeitando os saberes e experiências vivenciados pelos estudantes, possibilitou a formação baseada na autonomia, partindo de uma prática reflexiva, comprometida e interdisciplinar (FREIRE, 1997). Outra circunstância a ser mencionada é a porcentagem de aprovação da turma: ao fim do período a turma obteve 80,65% de aprovação. Comparando esse valor com os apresentados anteriormente podemos observar que ocorreu uma mudança significativa nestes, sendo este outro indicador da eficácia do projeto interdisciplinar no processo aprendizagem dos estudantes. Os dados apresentados, somados às falas transcritas dos estudantes, demonstram que o processo de aprendizagem no ensino de química foi melhorado ao inserir neste o projeto proposto. Observou-se que aprendizagem se tornou mais significativa ao utilizar de uma temática presente na realidade social e nas experiências vividas pelos estudantes para engajar o processo educacional, por meio da contextualização do conteúdo, associada à relação entre sujeito e objeto. Por fim, na categoria C (conhecimentos químicos e mundo do trabalho), buscou-se reunir os dados que apresentem a associação do processo de aprendizagem durante o projeto interdisciplinar ao mundo do trabalho. Um dos fatos de maior destaque foi de uma estudante que, a partir do projeto realizado, ingressou em um cervejaria artesanal localizada em sua cidade natal como estagiária durante um período de tempo, podendo assim aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do projeto dentro deste mercado. Acompanhei cada parte do processo desde a análise da água até o engarrafamento, com a ajuda do cervejeiro fiz a moagem do malte.. Participei da análise da água, do controle da temperatura etc [...]. O projeto proporcionado no começo do semestre pela Giovana abriu uma oportunidade maravilhosa pra mim entrar nesse mundo da cerveja... Despertou em mim a curiosidade e a vontade de descobrir e aprender ainda mais (Estudante 8, 2020). Por se tratar de um curso profissionalizante, é de suma importância que o processo de ensino aprendizagem desperte no estudante o perfil profissional, a partir dos conhecimentos adquiridos e das experiências vividas durante a formação. Além deste, nos dados obtidos e separados nesta categoria observamos que os estudantes não somente construíram este perfil empreendedor ao longo do período, mas como também criaram um interesse pela temática voltada para pesquisa e extensão. Então, eu tava conversando com o pessoal sobre uma ideia que a gente teve de utilização do lúpulo para fazer tipo uma fibra. Só que aí a gente...é muito ruim, porque agora a gente não tem bolsa pra isso e como que a gente vai fazer as coisas sem apoio? Assim... entende? Aí a gente tá pensando sobre... (Estudante 6, 2019). Considerando que a prática docente deve ser realizada objetivando que o estudante realize reflexões críticas do processo e seus sujeitos, desenvolvendo o seu cognitivo a partir da valorização da relação teórico-prática (LIMA, 2012, p. 99), observa-se que o projeto alcançou tal objetivo. Os dados organizados demonstram que o projeto despertou nos estudantes a atitude científica, autonomia, proatividade e o perfil empreendedor e inovador, auxiliando no processo de adaptação ao mundo do trabalho.

Conclusões

Através das análises dos dados coletados durante o projeto, observou-se que o objetivo deste trabalho foi alcançado. Durante o período, os estudantes demonstravam maior interesse pelas aulas que faziam parte do projeto, de forma que estes interagiam mais entre si e com os professores, o que contribuiu para o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Com a análise dos dados, também confirmou-se a importância do papel do professor. Recordando Fazenda (2008, p. 22), um projeto interdisciplinar necessita que as disciplinas se unam a partir de um mesmo objeto, realizando ações para que o objetivo seja alcançado. Quando o professor não assume este papel dentro do projeto, ocorre uma falha no processo de aprendizagem dos estudantes, e a interdisciplinaridade não irá ocorrer. Isto se tornou um diferencial entre as disciplinas, visto que nas disciplinas nas quais a ação interdisciplinar não foi assumida, notou-se a menor participação e interesse da turma, acarretando na desintegração destas disciplinas ao projeto interdisciplinar. O processo de trabalho interdisciplinar necessita de mudanças na rotina docente, e por isso torna-se árduo. Para que ocorra de maneira atingir seu objetivo, o trabalho interdisciplinar necessita de uma atitude baseada em humildade, respeito e confiança, assim como na vontade de conhecer outras áreas do conhecimento. Quando isso não ocorre, a totalidade do processo de ensino aprendizagem fica comprometida. Apesar deste fato, conclui-se que a contextualização associada ao projeto interdisciplinar, garantiu uma aprendizagem mais significativa a partir da problematização e validação de experiências e saberes desenvolvidos. Ao propor uma experiência próxima ao que o estudante vivenciará no mercado, a partir da inclusão das demandas durante o processo de ensino, o projeto ajudou os estudantes a adquirirem autonomia, assumindo o papel de pesquisadores: buscaram, analisaram, compreenderam os processos e propuseram soluções.

Agradecimentos

Aos meus orientadores, ao Ifes Vila Velha pelo auxílio prestado e ao 18° SIMPEQUI pela oportunidade de compartilhar desta experiência.

Referências

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DOS SANTOS, Juliano Ciebre; ARANA, Luciana Inês de Oliveira Biazus; DE ALBUQUERQUE CASTILHO, Aline. A Prática Pedagógica e a Efetividade da Interdisciplinaridade no Ensino Médio Técnico Profissionalizante. Nativa–Revista de Ciências Sociais do Norte de Mato Grosso, v. 4, n. 2, 2015.
FAZENDA, Ivani (org). O Que é interdisciplinaridade? São Paulo:Cortez, 2008.
FAZENDA, Ivani C. A. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. 10. ed. São Paulo: Papirus, 2002b.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997
Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Curso Técnico em Química do Campus Vila Velha: projeto do curso. Denise Rocco de Sena (pres.); Cristiane Pereira Zdradek, Ana Brígida Soares, Luz Carlos Tedesco. Vitória, 2012.
KAURK, Fabiana da Silva; MANHÃES, Fernanda Castro; MEDEIROS, Carlos Henrique. Metodologia da Pesquisa: um guia prático. Itabuna: Via Litterarum, 2010, 88p.
LIMA, J. O. G.. Perspectivas de novas metodologias no Ensino de Química. Revista Espaço Acadêmico (UEM), n. 136, p. 95-101, 2012.
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