Autores

Rodrigues, N.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL) ; Correia, D. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL)

Resumo

O presente estudo busca analisar as pesquisas sobre a Sala de Aula Invertida (SAI) no Ensino de Química. Para tanto, a metodologia utilizada compreende a revisão sistemática de literatura. A busca pelos materiais restringiu-se ao período de cinco anos, de 2016 a 2021. As bases de dados escolhidas foram o Portal CAPES, Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES e Google Acadêmico. A partir da busca realizada foram localizados 17 trabalhos abordando a temática. Com base nos resultados, conclui-se que SAI é uma interessante alternativa de ensino. Todavia, ainda há poucas evidências experimentais publicadas para a compreensão das reais potencialidades da SAI no Ensino de Química, mostrando a necessidade de novas pesquisas na área.

Palavras chaves

Metodologias Ativas; Sala de Aula Invertida; Ensino de Química

Introdução

A metodologia de ensino tradicional, baseada em aulas expositivas, em que o professor é o detentor do conhecimento e o transmite para ao estudante, ainda é muito presente nas salas de aula. Na abordagem de ensino tradicional, as aulas são pautadas em memorização, pouca contextualização, com didática maçante e cansativa (RODRIGUES et al, 2021). O papel do discente é assistir a aula, entendendo ou não o que está sendo abordado. Esse modo de ensino tende a desmotivar o aluno, afinal, eles precisam sentar, ouvir e copiar. Portanto, frente as demandas atuais são necessárias alternativas metodológicas para um ensino que desperte motivação, interesse e favoreça a aprendizagem ativa dos estudantes. Um fator que põe em xeque a educação tradicional, é o rápido avanço tecnológico. Atualmente, percebemos que os estudantes obtêm informações principalmente através de seus smartphones e computadores. Os alunos de hoje não se sentem confortáveis com o modelo tradicional de ensino porque nasceram em uma geração habituada à dinamicidade proporcionada pela tecnologia (CAMPEIZ et al, 2017). Muitos alunos enfrentam dificuldades na disciplina de Química. A natureza abstrata de muitos conceitos e o método de ensino abordado em sala de aula, causam desmotivação aos estudantes. Atualmente, um dos principais desafios para o ensino de química é o desenvolvimento de abordagens pedagógicas para facilitar a aprendizagem ativa dos alunos. A Sala de Aula Invertida surge como uma alternativa para superar estes desafios, visando despertar no estudante o protagonismo no processo de aprendizagem, perpassa pela adoção das metodologias ativas. No ambiente de ensino, as metodologias ativas proporcionam ao estudante a liberdade de expressar o que sabem, expor suas dúvidas, trabalhar em conjunto e partilhar experiências e conhecimentos com seus pares. Sendo assim, as metodologias ativas surgem do pensamento social- construtivista, que define que os alunos desenvolvem a sua aprendizagem principalmente por meio da interação social e assimilado novos conhecimentos a partir de conhecimentos prévios (LACERDA; SANTOS, 2018). A Sala de Aula Invertida (SAI), do inglês Flipped Classroom, é uma metodologia ativa oposta ao modelo de ensino tradicional. Assim, se no modelo tradicional o professor em uma aula expositiva explica o conteúdo no quadro para que depois os alunos façam, sozinhos, a tarefa de casa, a sala de aula invertida significa a inversão desta lógica: primeiro o aluno faz a internalização dos conceitos essenciais antes de aula e depois, junto à turma, discute os conhecimentos adquiridos e tira possíveis dúvidas de conteúdo com a ajuda e orientação do professor. Na SAI, o foco principal é a aprendizagem ativa do estudante. Sendo assim, na SAI é possível propor que os estudantes estudem, previamente à distância, materiais digitais disponibilizados em Ambientes Virtuais de Aprendizagem, como: videoaulas, games, podcasts, pesquisas, textos, fóruns etc. Dessa forma, o tempo em sala de aula pode ser utilizado para esclarecimento de dúvidas, debate do assunto e resolução de exercícios. Provavelmente, o primeiro pensamento dos educadores que ainda desconhecem e/ou nunca trabalharam com SAI seja: por que inverter a sala de aula? Podemos citar alguns motivos a serem considerados, como por exemplo, o conteúdo digital fica disponível para acesso dos estudantes para além do horário habitual de aula. Caso seja disponibilizado em formato de vídeo, o estudante terá a possibilidade de interromper, pausar, reproduzir, etc., conforme a sua necessidade. Em casa, os alunos podem anotar suas dúvidas sobre o conteúdo e quando forem para sala de aula, já estarão preparados para perguntá-las ao professor e terão embasamento para debater o assunto. Inverter a Sala de Aula traz mudanças para os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Logo, a inversão da sala de aula otimiza o tempo dos professores, permitindo que eles atendam as necessidades de cada aluno, personalizando o atendimento. Há que se destacar que a SAI possibilita que os estudantes se tornem confiantes e questionadores. Outro benefício, é que ao elaborar e disponibilizar o seu material, os professores não precisam fazer a mesma aula repetidamente. Novamente, eles ganham mais tempo para se concentrarem nas necessidades de suas turmas (BERGMAN; SAMS, 2012). Este trabalho tem como objetivo analisar as pesquisas nacionais sobre a metodologia Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. Para tanto, serão apresentados resultados preliminares destas análises realizadas até o momento por meio de revisão sistemática e mapeamento das pesquisas.

Material e métodos

Neste estudo, foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica sistemática, realizando a análise documental sobre a Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. Segundo Rosa (2010) “a análise documental é utilizada para que o pesquisador tenha noção do estado da arte no seu campo de pesquisa: o que já foi realizado? Quais os principais resultados que já foram obtidos por outros pesquisadores? Etc.” Por meio de uma revisão bibliográfica, é possível analisar na literatura os aspectos coincidentes e as lacunas existentes nas pesquisas (CUNHA; FERREIRA, 2020) Nesta revisão, foi investigado os principais aspectos qualitativos dos trabalhos sobre Sala de Aula Invertida no Ensino de Química publicados entre os últimos 5 anos, ou seja, entre o período de 2016 a 2021. Para a seleção do corpus de pesquisa, seguiu-se alguns critérios de inclusão: (a) abordar a SAI no contexto do ensino e aprendizado especificamente para o Ensino de Química; (b) ser especificamente artigo, dissertação ou tese; (c) textos deveriam estar completos e com livre acesso; (d) a pesquisa ter sido realizada no contexto educacional brasileiro e (e) a pesquisa ter sido aplicada em sala de aula. O levantamento das pesquisas foi realizado no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no Catálogo de Teses e Dissertações da Capes e, como o objetivo da pesquisa foi analisar a maior quantidade de pesquisas abordando a temática, também foi realizada buscas no banco de dados bibliográficos do Google Acadêmico. A pesquisa focou nas publicações sobre a Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. Para tanto, nos campos de busca foram usadas as combinações das seguintes palavras-chave: “Sala de Aula Invertida” e “Química”. A busca realizada no Periódicos da Capes apresentou 13 resultados, dos quais apenas 1 atendeu aos critérios de inclusão. Já Catálogo de Teses e Dissertações da Capes, 11 resultados foram apresentados e 3 atenderam aos critérios. Na busca realizada no google acadêmico foram encontrados 13 trabalhos que atendiam a estes critérios. Portanto, 17 publicações formam o escopo desta pesquisa. Após definida a seleção, os trabalhos encontrados foram mapeados conforme dados qualitativos gerais: tipo de pesquisa (artigo, dissertação ou tese); ano de publicação; periódico da publicação; região em que a pesquisa foi realizada; número da amostra e nível de ensino para o qual o trabalho estava voltado e conteúdo contemplado.

Resultado e discussão

De acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos, foram selecionadas 17 pesquisas, sendo 9 artigos, 7 dissertações e 1 tese. A Figura 1, sintetiza os resultados qualitativos gerais dessas pesquisas: tipo de pesquisa (artigo, dissertação ou tese); distribuição das pesquisas ao longo dos anos; região brasileira em que foi realizada a pesquisa e nível de ensino para qual o trabalho estava voltado. Analisando a Figura 1a, constatamos que a maior parte da produção cientíca sobre SAI são artigos, 53% do total. Os periódicos de publicação desses artigos foram: Revista Novas Tecnologias na Educação (BARIN et al, 2019); Research, Society and Development (CAPELLATO et al, 2019); Brazilian Jounal of Development (FABBRO; SANTOS, 2021; NASCIMENTO; ROSA, 2020); Educación Quimica (FREITAS; CAMPOS, 2018); Revista Debates em Ensino de Química (LIMA- JUNIOR et al, 2017); Revista Thema (ROCKEMBACH; GARRÉ, 2018); Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar (SILVA; MOURA, 2020); The Journal of Engineering and Exact Sciences (DUMONT et al, 2016). As dissertações compõem 41% das pesquisas, sendo desenvolvidas pelas instituições: Universidade do Estado de Santa Catarina (DRAMBRÓS, 2019; MARTINS, 2018); Universidade Federal de São Carlos (FERREIRA, 2020); Universidade Federal do Paraná (MOTA, 2019); Universidade Federal do Triângulo Mineiro (OLIVEIRA, 2019); Universidade Regional de Blumenau (SILVA, 2017) e Universidade Estadual de Londrina (VEZÚ, 2017). A tese que compõe 6% dos resultados foi desenvolvida na Universidade Federal Rural do Pernambuco (FREITAS, 2018). A Figura 1b apresenta o gráfico das pesquisas no decorrer dos últimos 5 anos. sendo que a ascenção das pesquisas ocorre entre os anos de 2016 a 2019, tendo o ano de 2019 o maior número de publicações. Estes resultados corroboram com a pesquisa desenvolvida por Tavares et al (2020), que analisa a Sala de Aula Invertida e Tecnologias Digitais da Informação e Cominicação (TDIC) na educação básica, com o período de ascenção entre os anos de 2015 a 2018. Acontece um decaimento dos estudos nos anos de 2020 e 2021. O baixo número de pesquisas em 2021, provavelmente, deve-se ao fato das buscas terem sido realizadas ainda no início deste mesmo ano. Cabe ressaltar que 17 pesquisas é um quantitivo pequeno para que se faça projeções futuras de tendência de ascensão ou queda dessas pesquisas no contexto educacional brasileiro e, por esse mesmo motivo, é importante a continuação de pesquisas para a divulgação das potencialidade e limitações da Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. As regiões brasileiras em que as pesquisas foram realizadas estão apresentadas no gráfico da figura 1c. A região sul apresenta o maior quantitativo de pesquisas (41%): Rio Grande do Sul (BARIN et al, 2019; ROCKEMBACH; GARRÉ, 2018); Santa Catarina (DAMBRÓS, 2019; MARTINS, 2018; SILVA, 2017) e Paraná (MOTA, 2019; VEZÚ, 2017). A região nordeste apresenta 29% das pesquisas: Paraíba (FREITAS; CAMPOS 2018; LIMA-JUNIO et al, 2017); Ceará (SILVA; MOURA, 2020). A região sudeste apresenta 24% das pesquisas: Minas Gerais (CAPELLATO et al, 2019; DUMONT et al, 2016; OLIVEIRA, 2019); São Paulo (FERREIRA, 2020); A região norte apresenta 6% com uma pesquisa no estado do Acre (NASCIMENTO; ROSA, 2020). A região centro-oeste não contemplou nenhuma pesquisa sobre a SAI no Ensino de Química que atendesse aos critérios de inclusão, o que mostra que são necessários estudos sobre este tema na região. A Figura 1d mostra a proporção das pesquisas por nível de ensino para qual o trabalho estava voltado. Observamos que 35% das pesquisas estão voltadas para o público do Ensino Superior e grande proporção das pesquisas (65%) são voltadas para o Ensino Médio. Uma possível justificativa a este percentual é que a grande maioria dos professores de química estão atuando no Ensino Médio e também existem muitos programas de pós-graduação voltados a formação continuada destes professores. É interessante notar que os professores do Ensino Médio estão, de certa forma, renovando as suas práticas em sala de aula e experimentando novas possibilidades. A partir da análise dos trabalhos, constamos que muitos conteúdos de Química foram trabalhados na perspectiva da sala de aula invertida. Os pesquisadores utilizaram distintos materiais digitais para estudo prévio dos estudantes, destaca-se o uso de videoaulas, textos e exercícios, que foram disponibilizados em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) tais como: a rede social Facebook, o Moodle, o Google Classroom e o Whatsapp. Estes resultados estão de acordo com o apresentado por Neto e Lima (2017) em uma revisão sistemática sobre a Sala de Aula Invertida, em que são destacadas as ferramentas Facebook e Moodle como principais AVAs utilizados para postagem de materiais digitais. Observando as conclusões dos resultados das pesquisas, nota-se que a grande maioria apresentou resultados positivos para a Sala de Aula Invertida no Ensino de Química (DUMONT et al, 2016). Os pesquisadores mencionam que a SAI possibilita a ampliação do espaço da sala de aula, que proporciona aos estudantes o desenvolvimento de novas habilidades como comunicação, autonomia, criticidade e oratória (BARIN et al, 2019; DRAMBRÓS, 2019; FERREIRA, 2020; MARTINS, 2018; MOTA, 2019; FREITAS, 2018). A SAI confere uma maior dinamicidade no momento da aula, o que promove impactos positivos no processo de ensino-aprendizagem (CAPELLATO et al, 2019; SILVA, 2017). A possibilidade do uso de recursos variados (vídeos, textos, aplicativos, entre outros) faz com que os alunos se sintam mais atraídos pela disciplina (NASCIMENTO; ROSA, 2020; ROCKEMBACH; GARRÉ, 2018; VEZÚ, 2017). A metodologia SAI visa ir além do conteúdo básico a ser transmitido. Dessa forma, há um notório ganho no aprendizado dos alunos (SILVA; MOURA, 2020). Ao comparar duas turmas, uma com a abordagem tradicional e outra com a SAI, Lima-Junior (2017) percebeu que o desempenho da turma da que utilizou a metodologia SAI foi maior. Embora as pesquisas no geral apresentem resultados positivos da SAI, alguns autores apresentaram suas dificuldades a serem enfrentadas, Dumont (2016) ressalta que é importante conhecer bem o método antes de aplicá-lo. Um aspecto a ser considerado, é que a SAI está diretamente relacionada à tecnologia, o acesso restrito à internet ou smathphones e computadores pode prejudicar alguns estudantes (DRAMBRÓS, 2019; NASCIMENTO; ROSA, 2020). Além disso, alguns alunos podem apresentar resistência à metodologia, pois estão habituados ao professor explicador e o desenvolvimento da autonomia para alguns é um difícil processo.

Figura 1

Distribuição dos trabalhos selecionados sobre a SAI no Ensino de Química

Conclusões

Diante do presente estudo, pode-se concluir que a Sala de Aula Invertida é uma interessante alternativa de ensino. No ensino de química, a partir de 2016 as pesquisas sobre a SAI começaram a surgir no Brasil. No entanto, no contexto da química, poucas pesquisas foram aplicadas em sala de aula com o uso dessa metodologia, apenas 17 contemplaram os critérios desta revisão. Este baixo número, indica que existe uma real carência de estudos que contemplem diferentes perfis de alunos. Portanto, mais pesquisas precisam ser desenvolvidas para que se possa compreender as reais potencialidades da SAI em diferentes contextos educacionais. Por um lado, os autores da região Sul aparecem como detentores do maior número de publicações sobre a temática e por outro, nenhuma pesquisa foi desenvolvida na região centro-oeste. Este dado indica, mais uma vez, que é necessário pesquisas que contemplem esta região. No geral, as pesquisas indicam resultados positivos da SAI, como habilidades desenvolvidas nos alunos, maior dinamicidade no momento da aula e maior ganho de aprendizagem. Entretanto, parte dos autores compartilham também as dificuldades encontradas ao aderirem à metodologia. Falta de recursos tecnológicos e resistência dos alunos, são problemas relatados. A transição do modelo tradicional para o modelo ativo exige que professores e alunos saiam da zona de conforto. É preciso, portanto, que metodologias ativas continuem sendo estudadas e experiencias compartilhadas, a fim de melhores encontrar caminhos para levar o aluno a construir a sua aprendizagem. Dessa forma, metodologias inovadoras de ensino precisam ser estudadas e ampliadas para que alcance o maior numero possível de estudantes, visto os benefícios apresentados na literatura.

Agradecimentos

Referências

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