Autores

Trindade Souza, J.R. (UFPA) ; Silva Franco, M.W. (UFPA) ; Cristiano Figueredo, W. (UFPA) ; Glins Santos, H. (UFPA) ; Corrêa Maciel, C.B. (UFPA) ; Moraes da Silva, R. (UFPA) ; Haroldo de Carvalho, R. (UFPA)

Resumo

O objetivo do estudo foi o de analisar a frequência de tendências metodológicas educacionais em livros de Química e de Ciências da educação básica mais frequentemente utilizados por professores e alunos, nas seções que requisitam o estudo de conceitos e fenômenos químicos, tomando como referência a concepção de alunos de Licenciatura em Química e de ex-alunos de Licenciatura em Ciências Naturais. Esta pesquisa qualitativa utilizou como material empírico os registros das respostas de um questionário eletrônico de 28 licenciandos de Química e 32 egressos de Ciências Naturais. Como ferramenta metodológica de análise foi utilizada a Analise Textual Discursiva (ATD). Os resultados apontam para uma frequência ainda inadequada sobre as novas tendências metodológicas nos livros analisados.

Palavras chaves

Ensino de Química; Livros didáticos; Tendências metodológicas

Introdução

Nas últimas décadas tem se observado a implementação de algumas alterações metodológicas no ensino de Química como resultado da própria evolução da concepção de Ciência e de fatores socioculturais, econômicos e políticos. Desse modo, compreender as tendências e perspectivas que auxiliam no ensino de Ciências é aprofundar-se no conhecimento desta área, a fim de proporcionar aulas com mais sentido, valorizando os saberes do educando e ainda introduzindo conceitos a partir de uma realidade contextualizada, levando em consideração os instrumentos, técnicas, métodos e recursos tecnológicos disponíveis para contribuir na aprendizagem (RAMOS; NEGRÃO, 2017). Em um desafio para contemplar o atual ensino de Ciências, alguns cursos oferecem aos alunos disciplinas que fazem uma abordagem de tendências no ensino, como elementos reforçadores de conteúdo, que podem auxiliar o professor em formação, tanto no planejamento de sua aula, quanto na execução deste planejamento, tendo como objetivo proporcionar aos alunos um ensino mais dinâmico, inclusive com a inserção de atividades lúdicas. Em geral, as tendências apresentadas não são excludentes entre si e cada tendência pode ser associada a habilidades ou atitudes que o docente deseja atingir com os alunos. As práticas docentes interdisciplinares que abordam as tendências metodológicas fazem referências a estratégias de ensino, metodologias e perspectivas educacionais, tais como: contextualização, construtivismo, interdisciplinaridade, aprendizagem significativa, Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS), experimentação, analogias, jogos didáticos, professor-pesquisador reflexivo, educação ambiental, informática educacional e tecnologias de informação e comunicação, história da Ciência, alfabetização científica, etnociência, mapas conceituais, abordagens cognitiva, espaços não formais de educação, ensino de Ciências por investigação, entre outros, com reflexões norteadas pelos objetivos e desafios no ensino de Ciências da Natureza, como os obstáculos didáticos e obstáculos epistemológicos que estão onipresentes no processo educacional. “As tendências que foram sendo propostas para o ensino da área têm origem tanto no campo científico como no educacional, a partir de demandas que surgem da própria escola, muitas vezes influenciadas por contextos sociais mais amplos. Na medida em que concepções de sociedade e de ciência mudam, perspectivas de ensinar e aprender ciências também se alteram tendo como finalidade a formação de novos cidadãos” (MARANDINO, 2002). Neste estudo procurou-se investigar a presença de tendências educacionais em livros didáticos de Química e de Ciências, identificando algumas tendências com o objetivo de reconhecer aspectos que hoje se espera do ensino de ciências, vivenciadas no decorrer de trajetórias acadêmicas. O livro didático que deveria ser utilizado como um instrumento auxiliar na prática docente, se torna muitas das vezes apenas mais um produto comercial que tem, portanto, uma intenção de lucro na sua elaboração e confecção, que antes de chegar ao estudante é validado e escolhido por outras instâncias, inclusive pelo corpo docente das escolas (FREITAS FILHO et al., 2017, p. 282), daí a importância de professores em formação conhecerem alguns critérios de seleção de livros didáticos na ótica de uma educação integral como prescrito pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL 2018). Frison et al. (2009) também destaca a importância da qualificação dos docentes no sentido de escolherem de forma adequada o livro didático a ser utilizado em suas aulas. As escolas brasileiras geralmente não oferecem muitos recursos a serem utilizados pelo professor tornando o livro didático imprescindível. “Uma vez que o livro didático tenha esse papel, deve ser usado pelo professor de maneira criteriosa, após avaliação e preparação. O papel docente é, portanto, fundamental na utilização do livro didático, pois, a partir de sua realidade escolar, deve ser capaz de selecionar, excluir ou complementar as atividades e os textos do livro, exercendo a sua autonomia” (FREITAS FILHO et al., 2017, p. 284). Para que um livro didático seja considerado um instrumento de ensino adequado para atividade docente e para o aprendizado alguns critérios precisam ser estabelecidos e analisados criteriosamente, como a observação de tendências metodológicas com um tratamento conceitual adequado da linguagem utilizada na explicação de fenômenos com a utilização correta de analogias (BRASIL, 2008). Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi o de verificar e analisar a presença de tendências educacionais metodológicas em livros de Química do ensino médio e em livros de Ciências do ensino fundamental, que são mais frequentemente utilizados por professores e alunos, em especial, nas seções que requisitam o estudo de conceitos e fenômenos químicos, tomando como referência a concepção de alunos de Licenciatura em Química e de ex-alunos de Licenciatura em Ciências Naturais.

Material e métodos

Em virtude da pandemia provocada pelo coronavírus, esta pesquisa qualitativa utilizou como material empírico os registros das respostas de questionários eletrônicos, de 28 alunos de Licenciatura em Química e 32 egressos de Licenciatura em Ciências Naturais. Como ferramenta metodológica de análise foi utilizada a Analise Textual Discursiva (ATD). Nos questionários, com perguntas abertas, fechadas e mistas os respondentes poderiam apontar e inserir comentários sobre as tendências educacionais presentes nos livros indicados pelos autores desta pesquisa que são os mais utilizados pelos professores da educação básica brasileira, e também registrar os reflexos da presença destas metodologias para os processos de ensino e de aprendizagem. Quanto aos objetos de estudos (conteúdos) de Química os sujeitos da pesquisa tiveram autonomia para proceder suas análises. Também puderam, livremente, expressar sobre conjunturas presentes nos livros às quais atribuem significados, entre os quais, o tratamento dedicado ao ensino de Química no nível fundamental. Os sujeitos participantes da pesquisa foram identificados por An, onde A representa aluno e n significa o número atribuído para sua identificação. Como ferramenta metodológica de análise foi utilizada a Analise Textual Discursiva (ATD), apoiada em Moraes e Galiazi (2013). Esses autores nomeiam os seguintes passos metodológicos da ferramenta: (a) Desmontagem dos textos: também denominado de processo de unitarização, implica examinar os materiais em seus detalhes; (b) Estabelecimento de relações: implicando em construir relações entre as unidades de base; e (c) Captando o novo emergente: possibilita a emergência de uma compreensão do material empírico. Nesse sentido foram estabelecidas categorias de respostas onde cada categoria representa uma tendência educacional metodológica registrada. Nos questionários que foram utilizados como instrumento de coleta de dados, e com o objetivo de mobilizar a criticidade do futuro educador, foram sugeridos alguns critérios para realizar o estudo e que podem ajudar o professor em formação no processo de análise e seleção dos livros de Química, utilizados como recursos didáticos no exercício da sua prática pedagógica. Os questionamentos culminavam com a revelação das tendências metodológicas observadas nas seções dos livros didáticos. Os critérios, extraídos de Trindade Souza (2011), são apresentados na próxima seção de resultados e discussão. Após esta análise foram sugeridas aos professores em formação o preenchimento de três tipos de quadros de descritores: descritores de estrutura; descritores de concepção; e descritores de atividades. Estes descritores tinham o objetivo de verificar a concepção dos sujeitos sobre o tratamento que as tendências educacionais metodológicas recebem por parte de autores e editoras no sentido de valorização de forma e de conteúdo.

Resultado e discussão

Como instrumento de coleta de dados, no sentido de realizar a discussão dos resultados, foi aplicado um questionário com a sugestão de alguns critérios para realização da análise de livros didáticos que tinham a intenção de verificar tendências educacionais metodologias presentes nos principais livros de ensino de Química e de Ciências utilizados na educação básica, por exemplo: O livro, de modo geral, busca reforçar exclusivamente a memorização de informações? O livro, de modo geral, favorece o desenvolvimento de outras capacidades, como interpretação, reflexão e desenvolvimento da criatividade do aluno? O livro apresenta a teoria aliada à prática ou enfatiza a importância deste procedimento? O livro apresenta a ciência Química como uma disciplina de caráter experimental em todos os seus aspectos? O livro apresenta o conteúdo de forma contextualizada? O livro apresenta nos textos, nas ilustrações e nas atividades a presença de situações do cotidiano de forma genérica? O livro apresenta exercícios utilizando exemplos do cotidiano do aluno, realizando associações entre conceitos e fatos do dia-a-dia? O livro trata do cotidiano nos aspectos socioeconômico-culturais? O livro trata do cotidiano apenas nos aspectos científicos e técnicos? O livro apresenta concepções de Ciência e Tecnologia como atividade humana? O livro faz uso da interdisciplinaridade? O livro incentiva uma postura de respeito ao meio ambiente quanto à sua conservação? O livro faz a relação do conhecimento científico com temas sociais, ambientais, econômicos e culturais? O livro faz uso da experimentação? O livro apresenta sugestão de experimentos utilizando material alternativo, de fácil obtenção e economicamente viável? Entre outros. Embora este estudo não tenha preocupações quantitativas, no Quadro 1 pode-se observar os grupos das tendências com maiores ocorrências nos livros didáticos analisados em ordem decrescente, do Grupo 1 ao Grupo 4, na concepção dos professores em formação que participaram da pesquisa. Percebe-se no Quadro 1 que a utilização de analogias foi a tendência mais citadas na pesquisa com os professores em formação. Isto é compressível, uma vez que esta tendência tem potencial considerado como instrumento de ensino de Química, que faz uso de conceitos e fenômenos de difícil visualização pelos alunos em aulas teóricas. Porém, as analogias citadas não orientam sobre a problemas que podem derivar do uso incorreto desta tendência e outras analogias apresentam uma complexidade superior à do próprio alvo objeto de estudo. Este resultado vai ao encontro do que afirmam Trindade et. al. (2018) em um estudo sobre o uso de analogias no ensino de Química. Os autores afirmam que: “Pode-se inferir que quanto maior o nível de abstração do conceito alvo maior é a importância, dada pelos autores, na forma como se apresentam os conceitos análogos. A complexidade de conceitos abstratos leva alguns autores a utilizar analogias nos livros-texto, reconhecendo que as analogias despertam a atenção do estudante para que este constitua as devidas correspondências. Para estabelecer um maior nível de compreensão de determinados assuntos os autores lançaram mão de análogos concretos e familiares ao estudante, porém sem o devido reconhecimento de suas limitações.” Quanto a contextualização, que aparece no primeiro grupo de ocorrências, são raros os contextos que contemplam os pressupostos que dão suporte para esta tendência educacional. O que se observa na maioria dos casos são apenas exemplificações de conteúdo, caracterizando, assim, apenas uma “textualização”. Esta pretensa contextualização contraria o pensamento de Pinheiro, Silveira e Bazzo (2007, p. 80) que advertem que, para a concretização das propostas para o ensino da formação cidadã, torna-se necessário valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, por meio da contextualização dos temas sociais. Em relação a perspectiva da Educação em Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS), muito embora esteja no segundo grupo de maior ocorrência, percebe-se pelas análises dos quadros de descritores de concepções que na maioria dos casos trata-se apenas de uma alusão a esta tendência. Nestes casos, Aikenhead (1994) classifica como conteúdos de CTS como elemento de motivação, ou seja, é apenas o ensino tradicional de ciências acrescido da menção ao conteúdo de CTS com a função de tornar as aulas mais interessantes, ou, incorporação eventual do conteúdo de CTS ao conteúdo programático, onde o ensino tradicional de ciências é acrescido de pequenos estudos de conteúdo de CTS incorporados como apêndices aos tópicos de ciência. Portanto, o conteúdo de CTS não é resultado do uso de temas unificadores. No excerto do Aluno A1 é possível observar esta tentativa de utilização da educação CTS com a ausência dos pressupostos que caracterizam esta tendência: "o que eu observei foi apenas incorporação de textos que tratam da educação CTS, mas tanto no conteúdo, quanto nos exercícios, o que está presente é um ensino tradicional sem nenhum tema unificador ou a exploração de tomada de decisões, por exemplo" (A1). A experimentação está no grupo de tendências mais citadas nos questionários aplicados neste estudo, até pelo fato de a natureza da ciência Química ser experimental. O excerto da análise do estudante A2 revela alguns obstáculos para a utilização desta metodologia: "Em vários momentos os livros sugerem e possibilitam a realização de alguns experimentos com materiais alternativos, porém muitos desses experimentos exigem material tradicional de laboratório, como uma balança, por exemplo, o que dificulta sua aplicação, inviabilizando a sua execução em um espaço não formal" (A2). Outro excerto de um aluno A3 também revela obstáculos: "Alguns experimentos propostos podem ser perigosos de realizar na ausência de um professor, além disso alguns materiais são de difícil aquisição" (A3). Mesmo com alguns obstáculos, os participantes da pesquisa entendem que a experimentação é uma tendência metodológica essencial para exemplificar conteúdos abstratos de ciências, em particular de Química, assim como pode despertar maior interesse na aprendizagem de conceitos desta disciplina. Como afirma Giani (2010, p. 29). Atividades experimentais proporcionam aos alunos a possibilidade de participarem ativamente de uma investigação científica, “desde o planejamento, passando pelo levantamento de hipóteses e pela execução, incluindo a discussão, contribuindo para a construção do seu conhecimento.”

Quadro 1 – Grupos de tendências com maiores ocorrências.

Grupos de tendências com maiores ocorrências nos livros didáticos analisados em ordem decrescente, do Grupo 1 ao Grupo 4, na concepção dos professores

Conclusões

As tendências metodológicas abordadas nesta pesquisa não contemplam todas as possibilidades metodológicas que ocorrem nas escolas ou que são objetos de estudos e pesquisas. São apenas parte das temáticas mais citadas neste campo educacional e que reúne potencialidades para os processos de ensino e de aprendizagem de ciências dependendo das habilidades dos professores ao fazer uso destas estratégias de ensino. Observa-se tentativas de mudanças nas metodologias educacionais no ensino de Química, porém este estudo revelou que nos livros didáticos este tema ainda é uma questão que precisa ser atualizada, para que os professores em formação possam utilizar este recurso como um instrumento de apoio para a sua ação didática. Este ainda é desafio para o ensino de Química uma vez que, de modo geral, se observou uma baixa ocorrência de várias tendências nos conteúdos que utilizam conhecimentos de Química nos livros analisados. Mesmo as tendências com razoáveis ocorrências requerem um tratamento mais adequado sobre a sua utilização. Esta necessidade é justificada pelo fato destas tendências metodológicas já terem se mostradas essenciais para a aprendizagem dos conceitos associados aos fenômenos químicos, em contextos onde são necessárias estratégias de resolução de problemas de interesse dos alunos como cidadãos e não apenas de interesses escolares de pouco significado e com resoluções de forma mecânica, de pouco acréscimo cognitivo. As tendências metodológicas educacionais podem contribuir para a construção de conhecimentos pois favorecem a interpretação de contextos de interesses coletivos, onde o aluno compreende o sentido dos conteúdos ensinados, permitindo interpretações lógicas, sistematizadas e significativas. Isto exige uma mudança de postura na aplicação das práticas docentes no ensino de Química, gerando resistências que precisam ser superadas por docentes e discentes, e esta mudança precisa ser acompanhada também nos livros didáticos de Química e de Ciências.

Agradecimentos

Aos alunos de Licenciatura em Química e ex-alunos de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará que, mesmo no meio de uma pandemia, forneceram os dados para esta pesquisa.

Referências

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